Esporte

América vence o ABC e fica a um empate do título Estadual

a primeira partida após a traumática eliminação da Copa do Brasil, o ABC voltou a encontrar o América em mais um jogo decisivo no Nazarenão. Vindo de derrota no último encontro, a equipe de Leandro Campos largou na frente com um gol de Raul, aos 19 minutos do primeiro tempo, mas voltou a levar uma virada e ficou numa condição mais difícil para conquistar o título estadual. Com gols de sua dupla de atacantes: Isac e Lúcio, ambos no segundo tempo, o alvirrubro está a um empate da conquista de seu primeiro campeonato após oito anos de jejum. Caso vença por um gol de diferença, os abecedistas vão levar a decisão para os pênaltis.

Como era de se esperar num clássico decisivo, sobraram determinação e aplicação tática e faltou espetáculo. As duas equipes disposta a promover uma verdadeira batalha disputaram cada palmo dentro do campo de jogo, mas o América manteve a maior posse de bola durante toda etapa. As surpresas na escalação das equipes que vinham sendo guardadas a sete chaves pelos dois treinadores simplesmente não existiram e o gol do ABC não saiu de nenhuma jogada ensaiada, mas sim de uma falha coletiva da zaga americana.

Aos 19 minutos, quando tentava aprontar um contra ataque, Norberto vacilou, perdeu a bola para Jérson que lançou Berg pela esquerda. Esse foi a linha de fundo, cruzou, Fabiano tentou cortar, não conseguiu e a bola sobrou no pé de Raul, que de puxeta colocou no fundo da rede. A partir desse momento o jogo se transformou num confronto de ataque contra defesa.

Disposto a empatar o placar a qualquer custo, o América foi dono absoluto da situação, mas seu maior pecado foi insistir nos cruzamentos para área, que a defesa alvinegra buscava aliviar o perigo como podia. Para não dizer que as jogadas foram improdutiva, Wanderson quase marcou um gol olímpico e depois surpreendeu o goleiro Camilo com um chutaço da entrada da área, obrigando o goleiro abecedista a realizar uma excelente defesa. Bileu ainda salvou uma bola em cima da linha do gol, tocada por Isac, após uma confusão na área alvinegra. O predomínio americano foi tão grande, que o placar de 1 a 0 para o ABC não traduziu o que se viu em campo.

No segundo tempo o panorama da partida continuou exatamente o mesmo, o América centralizava sua jogadas todas pelo lado direito de seu ataque, em busca de explorar a deficiência de marcação do ABC pelo setor. Encurralado em seu próprio campo e sem uma saída eficiente da defesa para o ataque, os alvinegros não levavam perigo ao gol adversário e com isso o alvirrubro era o senhor absoluto da situação.

Como o gol era questão de tempo diante da pressão exercida, o empate surgiu aos 17, numa jogada individual de Isac, que voltou ter uma boa apresentação e aliviou a expectativa americana quando acertou uma pencada na bola de fora da área, sem chance de defesa para Camilo, que nem viu por onde a bola passou. Depois disso o time continuou forçando as jogadas pela direita e foi numa escapada pelo setor, aos 30 minutos, que Pingo apareceu novamente de forma decisiva. Ele ganhou na velocidade do seu marcador e cruzou alto, na cabeça de Lúcio que decretou a virada no marcador.

Sem alternativa ofensiva e sofrendo pressão, Leandro Campos colocou Adriano Pardal no lugar de Washington, figura decorativa em campo. Ai o ABC ganhou sua jogada de escape, mas só chegou com perigo com Edson, que arriscou um chute de longa distância e obrigou Fabiano a realizar sua primeira defesa difícil em todo jogo. Marcando muito forte, o América aproveitou o fato do alvinegro ficar reduzido a dez homens, com saída de Edson contundido, e continuou pressionando atrás de aumentar a vantagem para fazer o confronto de volta, no dia 6 de maio, de forma mais tranquila no Frasqueirão, mas não deu. Ainda assim a torcida fez a festa por mais uma virada em cima do rival.

Tribuna do Norte

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Jornalismo

Governo Federal libera R$ 26 milhões para RN enfrentar estiagem

Convênios assinados entre a governadora Rosalba Ciarlini e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, dentro do programa “Água para Todos” vão dar condições para a adoção de medidas estruturantes significativas para o enfrentamento de períodos de seca. Serão investidos recursos no valor de cerca de R$ 26 milhões para obras de infraestrutura hídrica, com recursos do Ministério da Integração e do governo do Estado.

Pelos convênios, R$ 23 milhoes serão destinados à implantação de sistemas simplificados de abastecimento d’água em comunidades e aglomerados rurais e R$  3 milhoes para a construção de barreiros. “Dessa forma serão atendidas duzentas comunidades nos municípios do semi-árido”, adiantou o secretário de Recursos Hídricos, Gilberto Jales.

Segundo o secretário, serão recuperados e perfurados poços e construídos chafarizes e pequenas redes de distribuição de água, conforme a característica de cada comunidade, viabilizando o acesso à água para as famílias rurais ao mesmo tempo, em que os barreiros vão permitir água para o rebanho dos produtores familiares. As comunidades beneficiadas serão indicadas pelas comissões municipais e referendadas pelo comitê gestor estadual.

O decreto da governadora Rosalba Ciarlini criando o comitê estadual do programa “Água para Todos foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado( DOE), edição desta sexta-feira, 27. O colegiado será formado por representantes do governo, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETARN) e Federacao dos Municipios (FEMURN).

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Jornalismo

RN tem quase metade dos municípios em estado de emergência

A rapidez nas providencias tomadas pelo governo do Estado para dar assistência aos municípios que passam pelo flagelo da seca, levou o Rio Grande do Norte a ter uma posição diferenciada na reunião da SUDENE, em Recife, nesta sexta-feira, 27. Dos 293 municípios que tiveram o estado de emergência reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Social, 139 são do RN.

A informação foi dada pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, recomendando celeridade aos Estados nordestinos castigados pela estiagem. O desempenho do Estado informado pelo ministro não surpreendeu a governadora Rosalba Ciarlini. Pouco antes do início da reunião, Rosalba havia sido procurada pelo secretario Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana. “Governadora, todos os municípios do RN foram reconhecidos em estado de emergência, como o Governo do Estado havia decretado”, adiantou o secretario, que disse ser importante os Estados agilizarem a decretação da emergência, obedecendo os critérios determinados pelo Governo Federal.

O secretario da Defesa Civil comunicou à Governadora que na próxima semana vai ser instalado em Natal, o Comitê Regional Gestor da Estiagem. Funcionários do Governo Federal vão ficar no RN – e nos outros Estados do semiárido – trabalhando até o fim da seca. As ações serão desenvolvidas em sintonia com o Comitê Estadual.

A Governadora foi à reunião da SUDENE acompanhada dos secretários Gilberto Jales (Recursos Hídricos); Betinho Rosado (Agricultura), e Benito Gama (Desenvolvimento Econômico).

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Judiciário

Estado quer cancelar precatório bilionário de auditores fiscais

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) pretende suspender o precatório bilionário do Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro do Estado (Sindifern). Para isto, os procuradores estaduais aguardam o julgamento dos embargos à execução apresentados ao Tribunal de Justiça que, se deferidos, resultarão na redução de 96,42% do valor original da dívida reclamada pelo Sindifern. No processo aberto pelos servidores estaduais no final da década de 90, estão sendo cobrados o pagamento de adicional de hora extra, noturna, atividade penosa e periculosidade de aproximadamente 600 auditores estaduais. O cálculo do débito do Governo para com os servidores, segundo documentação apresentada pelo Sindifern à Justiça, é de R$ 1,21 bilhão. Em contrapartida, a Comissão da PGE que analisou a documentação e refez os cálculos, apresentou o valor de R$ 43,4 milhões, que equivale a 3,57% da monta defendida pelo Sindicato.

Adriano AbreuSegundo o advogado Fábio Hollanda, o adicional de serviço extraordinário é pago em cima da remuneração e não do salário-base

De acordo com o procurador do Estado, João Carlos Coque, que compõe a comissão instituída pela PGE para analisar o processo, houve uma linearização do cálculo das dívidas acumuladas pelo Estado com os auditores que refletiu na estipulação do valor bilionário. “O Sindicato olhou pela ótica do trabalhador e não se ateve aos detalhes que a PGE se ateve ao analisar os documentos que embasaram o cálculo”, afirmou Coque. Ele disse que foram gastos mais de seis meses na análise individual de folhas de pagamento, contracheques, instituições de gratificações, transferências entre setores e secretarias estaduais e aposentadorias compreendidas entre os anos de 1994 e 2008.

O total judicializado pelo Sindicato foi mensurado através de planilhas de cálculo que, conforme explicações do procurador, estendiam os mesmos direitos a todos os auditores fiscais, o que foi rechaçado pela Procuradoria. O órgão estadual argumentou, no embargo entregue à Justiça, que os auditores que trabalhavam na área administrativa da Secretaria Estadual de Tributação, por exemplo, não tinham direito ao adicional de periculosidade por desempenharem função em área insegura. “Nós analisamos todos os documentos que conseguimos para conferirmos quem tinha direito, quem não tinha, quem ganhava gratificação”, relembrou o procurador.

Após esta análise, a PGE apresentou um novo valor ao Juízo que foi reconhecido pelo Sindifern, como consta no processo 0033244-70.2009.8.20.2001, disponível no portal do TJRN. “(…) nos autos das ações reunidas por continência – Processo nº 001.99.013562.5 e 001.96.003612-2 -, para as quais foi apresentado memória de cálculos referentes às verbas salariais (adicional de hora extra, noturna, atividade penosa e periculosidade) que sustenta serem devidas a cada um dos seus substituídos processuais, no caso, auditores do Tesouro Nacional. Ao ofertar impugnação, o substituto processual Sindifern, ora embargado, sustenta que deve haver o prosseguimento da execução com a inscrição em precatório o valor de R$ 37.785.664,69, uma vez que apresentado pelo próprio embargante como “valor reconhecido”, constante da memória de cálculos trazida aos autos no momento da oposição dos embargos à execução”, subscreveu o juiz Cícero Macedo no dia 29 de novembro de 2010.

A cifra resultante foi colhida através de uma memória de cálculos confeccionada pelos contadores da PGE. “(…) é expressamente declarada como “valor reconhecido”, conforme ressaltado pelo embargado em sua impugnação, decorrendo daí a sua natureza incontroversa, inobstante tenha utilizado o embargante o artifício de visualizar a redução de tal montante em razão de “argumentos jurídicos substanciosos que, se acolhidos pela Autoridade Judiciária, farão reduzir o valor ora apresentado (R$ 37,7 milhões), drasticamente”, destacou o juiz na mesma sentença. Além deste valor, há ainda os R$ 5,6 milhões referentes aos honorários advocatícios sucumbenciais que deverão ser pagos ao escritório do advogado Fábio Hollanda.

Entretanto, ele determinou a contratação de um perito contábil para dirimir as dúvidas em relação ao real valor do precatório. A análise pericial que subsidiará a decisão da Justiça acerca do real valor devido pelo Estado ao Sindifern, porém, ainda não foi apresentada ao juiz.

“O processo está hoje pendente de julgamento dos embargos à execução para reconhecer qual cálculo está correto”, comentou o procurador João Carlos Coque. No dia 7 de março passado, o Ministério Público Estadual pediu vistas ao processo e o devolveu no dia 30 do mesmo mês com uma petição. O conteúdo do peticionamento, porém, ainda é desconhecido. O juiz substituto da 4ª Vara da Fazenda Pública, Ibanez Monteiro, não liberou o processo físico para vistas da  reportagem da TRIBUNA DO NORTE alegando que somente o juiz titular, Cícero Macedo, poderia liberar o material.

Advogado afirma que cálculo da Procuradoria está errado

O advogado Fábio Luiz Monte de Hollanda, defensor titular do Sindicato dos Auditores Fiscais do  Tesouro do Estado do Rio Grande do Norte (Sindifern), desde o ano de 1995, afirmou que o valor do precatório do Sindicato apresentando pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) à Justiça, está errado. Ele explicou que o cálculo do Sindifern foi baseado na remuneração final dos auditores, por isso o valor bilionários. Ele alegou que os valores utilizados pela PGE condizem apenas com os vencimentos básicos. Como um valor é menor do que outro, refletiu na redução do valor reclamado pelos auditores.

“Eles aplicaram todos os cálculos no vencimento base e não na remuneração. O adicional de serviço extraordinário é pago em cima da remuneração. Nós fizemos o cálculo em cima da remuneração e o Estado no vencimento base”, afirmou Fábio Hollanda. Ele comentou, ainda, que a Procuradoria aplicou a questão do teto salarial máximo para calcular os valores devidos aos auditores. Além disso, ele criticou o Estado por nunca ter pago os direitos trabalhistas do auditores, como as horas extras que excediam a carga horária semanal, as horas noturnas, os adicionais de periculosidade e penosidade cobrados na Justiça.

Sobre o valor apresentado pela PGE à Justiça em novembro de 2010 e acatado pelo Sindifern – R$ 43,4 milhões – Fábio Hollanda destacou que este é um valor incontestável e reconhecido por ambas as partes. Não significa, entretanto, que será o valor final do precatório. “Nós não concordamos com os R$ 43 milhões de jeito nenhum. Até porque o cálculo está errado. Por isso que o juiz solicitou uma perícia contábil. Aquele valor foi inscrito enquanto o perito conclui a análise pericial”, ressaltou o advogado que defende o Sindifern há 17 anos.

Após a apresentação do relatório final da análise contábil, que apresentará o valor correto da dívida Estadual baseada no histórico de perdas dos auditores conforme informações dos documentos oficiais como contracheques e folhas de pagamento, por exemplo, o Sindifern e a PGE terão dez dias para apresentarem um laudo contábil suplementar. É de posse deste documento que as partes poderão reivindicar correções de valores. A decisão do juiz é passível de recursos que poderão ser levados aos Tribunais Superiores.

Sobre o tempo em que o processo tramita na Justiça Estadual, o advogado disse que “a Justiça não tem prazo para nada e só julga quando quer. Nós, advogados, é que temos prazos e dívidas a honrar”. Além disso, ele destacou que o “único país do mundo que tem este instrumento de precatório requisitório é o Brasil. O Governo é condenado e não paga”, frisou.

Fábio Hollanda questiona informações do TJRN

O advogado Fábio Hollanda questionou informações publicadas pela TRIBUNA DO NORTE na edição da quarta-feira passada na reportagem sob o título: “Precatório bilionário é analisado por comissão no TJRN”. Ele disse que a matéria contém informações equivocadas, pois existem diversos processos do Sindifern em tramitação na Justiça. Apesar disso, o material foi escrito com base em documentos do Tribunal de Justiça e o defensor do Sindifern admitiu que irá interpelar a Corte potiguar.

Hollanda fez referência a uma informação que consta nos próprios processos que envolvem o Sindicato – Processo 0013562-81.1999.8.20.0001 na movimentação do dia 04/09/2011 e Processo 0003612-53.1996.8.20.0001 – disponíveis no portal do TJ.

Ele disse que nenhum dos outros advogados citados na reportagem defenderam o Sindicato e, por isso, não tinham nenhuma relação com o caso. Hollanda confirmou, entretanto, que irá questionar o TJ sobre os motivos pelos quais os nomes de Felipe Cortez e Anderson Miguel, por exemplo, aparecem em processos ligados ao Sindifern.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Juiz chama Governo de irresponsável no sistema prisional

Através do Twitter, o juiz de Execuções Penais do Rio Grande do Norte, Henrique Baltazar, que já levantou a possibilidade de interdição de Alcaçuz agora está chamando o Governo do Estado de irresponsável dentro do sistema prisional.

O comentário foi direto e todo mundo sabe que o sistema prisional realmente não anda bem das pernas. Sequer um titular a pasta tem. Quem está respondendo interinamente pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) é o secretário Aldair da Rocha, titular da Secretaria de Segurança (Sesed).

O magistrado não parou por aí e ainda mandou uma indireta para alguns profissionais que estão criando situações que favorecem rebeliões.

 

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Cultura

[VÍDEO] Ator potiguar ganha prêmio, mas agradece criticando a falta de estrutura da cultura no RN

A falta de estrutura da cultura do Rio Grande do Norte já é conhecida e não é de hoje. Mas da forma mais irônica e crítica o possível, o ator potiguar Henrique Fontes, ao receber o Troféu Cultura do RN , agradeceu soltando o verbo.

Vai dar o que falar. confira o vídeo:

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Jornalismo

Médicos do Estado entram em greve no domingo

https://mail-attachment.googleusercontent.com/attachment/u/0/?ui=2&ik=b63530dcbe&view=att&th=136ec6bbd983327a&attid=0.1&disp=inline&realattid=f_h1h6a7mw0&safe=1&zw&saduie=AG9B_P_e7Veuvjr_HCJ5jNcHrCSO&sadet=1335430934642&sads=sqC_BAYjw4YYpVmbZbZhmEq9tigMédicos do Estado iniciam greve no próximo domingo a partir das 7h da manhã. O movimento grevista definido, agora à noite, em assembleia no Sindicato foi motivado pela falta de negociação do governo às reivindicações da classe.

Dentro do regime de greve serão paralisadas todas as atividades eletivas, como consultas, exames e cirurgias, além de se reduzir em 30% os atendimentos de urgência de toda a rede de saúde do estado.

“Infelizmente esgotamos todas as possibilidades de negociação com o Governo. Não podemos continuar trabalhando com uma série de direitos sendo negados aos médicos”, justificou o presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira.

Entre as reivindicações dos médicos do Estado estão: incorporação da gratificação de alta complexidade para todos os médicos, o Piso Fenam; a criação de uma gratificação de plantão para unidades de saúde de 24 horas; condições de trabalho nas unidades da SESAP,  e posição contrária à terceirização proposta nas unidades estaduais.

Outro ponto bastante apontado pelos profissionais é a falta de abastecimento dos hospitais e unidades de saúde e a que tem impossibilitado o atendimento dos pacientes.

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Política

Criado conselho político do governo Rosalba. Agora vai…

https://mail-attachment.googleusercontent.com/attachment/u/0/?ui=2&ik=b63530dcbe&view=att&th=136eb7f9046cf1b9&attid=0.1&disp=inline&realattid=8dd36ea422e1a050_0.1&safe=1&zw&saduie=AG9B_P_e7Veuvjr_HCJ5jNcHrCSO&sadet=1335430311755&sads=OAChpuKH-XUJSZ4vV2MIoatJQwA&sadssc=1Em reunião realizada no escritório de Representação, em Brasília, foi instalado nesta quarta-feira, 25, o Conselho político do governo Rosalba. O colegiado vai ser composto pela governadora Rosalba Ciarlini, os ex-governadores Jose Agripino e Garibaldi Filho, os deputados João Maia e Henrique Alves, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, e o ex-deputado Carlos Augusto.

A primeira reunião deliberativa vai acontecer na próxima semana, já que não puderam comparecer os deputados Henrique Alves- por conta da votação do Código Florestal- e Ricardo Motta, que estava em Natal.  “A primeira decisão do Conselho será sobre as eleições municipais de Mossoró”, adiantou a governadora Rosalba Ciarlini, acrescentando que DEM/PMDB/PMN/PR vão definir a composição que ira disputar o pleito para a Prefeitura de Mossoró e as eleições proporcionais. Depois do anuncio da chapa de Mossoró serão fechadas novas alianças.

Além do processo político, o Conselho vai se reunir periodicamente para discutir liberação de emendas parlamentares, indicações para o próximo Orçamento Geral da União (OGU), projetos e ações que promovam o desenvolvimento do Estado.

Opinião dos leitores

  1. Será que Bibica di Barreira vai aceitar participar desse conselho também? Deu no Blog do bar de ferrerinha que ele foi convidado

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Judiciário

Justiça Federal promoverá amanhã leilão com mais de 50 lotes

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte promoverá amanhã um leilão com mais de 50 lotes. Pela manhã, às 9h, irão a leilão dois lotes de bens referentes a processos da 5ª Vara Federal.  Nessa quinta-feira a tarde, às 14h, acontecerá o leilão da 6ª Vara Federal com 51 lotes. Ambos os leilões acontecerão no prédio anexo da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, em Lagoa Nova.

            Entre os bens que serão leiloados estão um prédio com três pavimentos próprio para instalação de colégio, avaliado em R$ 2,5 milhões.     

            Também será ofertado um apartamento, no bairro de Lagoa Nova, pelo valor de R$ 480 mil. No leilão da 6ª Vara serão negociados terrenos em Nísia Floresta, São Gonçalo do Amarante e Extremoz.

            Além de imóveis, o leilão da Justiça Federal do Rio Grande do Norte ofertará veículos, barco pesqueiro avaliado em R$ 523.200. Entre os lotes que estarão negociando há equipamentos como classificador de camarão com esteira, motobomba centrífuga e também um compressor.

            Ainda há um lote com 200 pares de sapatos de equipamento de proteção, que está avaliado em R$ 2.400.

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Judiciário

Precatório dos Auditores vai para o pente fino

Da abertura do processo à fixação do valor da dívida a ser paga pelo Estado, passaram-se quase 10 anos. Distribuído por sorteio em novembro de 1999, o processo de precatórios favorável ao Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro Estadual (Sindifern) envolve quase 600 pessoas e um débito judicializado cuja monta ultrapassa qualquer valor pago nos 120 anos de história do Tribunal de Justiça – R$ 1.216.216.395,06. Atualmente, a Comissão de Sindicância instaurada pela presidência do TJRN para investigar irregularidades na Divisão de Precatórios, analisa o processo e os cálculos que envolvem seu valor bilionário.
O nascedouro da causa, deferida pela Justiça no início dos anos 2000, condenava o Estado a pagar aos auditores fiscais as horas extras que excediam o teto horário semanal de 40 horas, além das noturnas. Há ainda, a inclusão dos adicionais de penosidade dos auditores lotados em postos fronteiriços e os percentuais relacionados à periculosidade da função.

Desde que foi formalizado, o  precatório do Sindifern foi juridicamente representado por advogados como Felipe Cortez, Miguel Josino (atual Procurador-geral do Estado), Anderson Miguel  (delator da Operação Hígia e assassinado em junho de 2011) e do que até hoje se mantem, Fábio Hollanda. No início, o processo  seguiu o lento caminho dos demais precatórios pagos pelo TJRN. Entre os anos de 2001 e 2006 não foi registrado nenhum peticionamento das partes envolvidas.

Somente em 2008, o então Procurador-geral do Estado peticionou à Justiça solicitando o embargo à execução da sentença movida contra o Sindifern. O valor do precatório – cerca de R$ 1,2 bilhão – é pela primeira vez mencionado. À época, a PGE pediu que a Justiça desmembrasse o número total de reclamantes em grupos de 10, além de uma minuciosa análise da planilha de custos que originou o valor bilionário.

Em novembro do mesmo ano, o Sindifern e a PGE firmam um acordo extrajudicial. Não se informou, contudo, possíveis índices de redução da dívida no termo apresentado ao juiz Cícero Macedo, titular da 4ª Vara da Fazenda. O acordo, porém, foi homologado pelo magistrado.

Um mês depois, o MPE ofereceu embargos à declaração em relação à decisão foi favorável ao acordo. O juiz Cícero Macedo reconheceu que “laborou em equívoco quando da homologação do acordo entre as partes” e suspendeu os efeitos da sentença. Entre recursos e agravos interpostos pela PGE, MPE e Fábio Hollanda, o magistrado reconheceu que um “embate” foi travado entre o Estado e o Sindicato no que dizia respeito ao pedido de suspensão da homologação.

Em março de 2009, o juiz citou como “muito estranha” o pedido  de não-homologação. Visto que, o instrumento estava  “firmado pela própria governadora” (à época, Wilma de Faria). O imbróglio continuou com novos pedidos do Estado para não desmembrar mais o processo em grupos menores e solicitou que fosse contratado um perito contábil para calcular o real valor da dívida.

Ao custo de R$ 29.580,00, o contador foi contratado pelo Sindifern, que arcou com as custas sozinho. Em março deste ano, quando o processo estava concluso para despacho e à espera de novos documentos técnico/contábeis, o Procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, pediu vistas e, em resposta, peticionou. O conteúdo da petição, porém, ainda é desconhecido. Visto que, o juiz titular da 4ª Vara Criminal, Cícero Macedo, está de férias. O processo segue sem data para ser pago.

Delação retoma caso do Sindifern

Em depoimento prestado aos promotores de Defesa do Patrimônio Público durante a assinatura do acordo da delação premiada, Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal explicou, por quase 45 minutos, o tratamento dispensado ao precatório do Sindifern. De acordo com a ex-chefe da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça, foram abertos dois processos relacionados aos precatórios do Sindicato dos Auditores Fiscais, um em 1999 e o outro em 2003. Ela não detalhou, entretanto, o valor de cada um deles. Afirmou, em contrapartida, que o processo do Sindifern foi o primeiro que identificou como sendo o responsável pela quebra da ordem cronológica.

“Inclusive em 2008 ou 2009, quando o CNJ esteve aqui, eu passei para eles essa informação e o processo foi, são 17 volumes, foi todo escaneado e o CNJ levou esse processo. Nunca deram retorno sobre ele. Mas foi informado que existia essa quebra de ordem”, afirmou Carla Ubarana ao Ministério Público. Ela citou, ainda a participação do advogado do Sindicato, Fábio Hollanda, como comercializador de cessões de crédito que envolviam seus honorários sucumbenciais. Carla  relatou que o defensor do Sindifern vendeu sua parte no processo a duas empresas diferentes e que estas não recebiam os vencimentos.

Fábio Hollanda, porém, rebateu a argumentação de Carla Ubarana informando que após um breve período da negociação, renegociou com as empresas e reviu seus percentuais no processo na totalidade. “O Rio Grande do Norte passou sete anos sem pagar um precatório. Eu estava num momento financeiro difícil e vendi parte dos créditos, com deságio inclusive, para manter meu escritório e minha família. Não houve nada mais do que isso. Para poder me manter, eu vendi parte dos meus créditos”, afirmou Hollanda.

As citações em relação ao advogado, entretanto, prosseguiram. Carla Ubarana disse que Fábio Hollanda ia ao Tribunal de Justiça à procura dos seus honorários contratuais quando estes, segundo delatou aos promotores, não estavam disponíveis. “Eu questionei até com ele: “Olhe não é contratual porque o TJ tá pagando. E o TJ não tem autorização de nenhum parte para fazer retenção contratual e repassar”. Resultado: esse processo continua aberto até hoje”, advertiu Carla Ubarana.

Em resposta, Hollanda disse que Ubarana cometeu um erro ao fazer tal asserção. Ele definiu-se, ainda, como vítima do próprio Estado. Visto que, não recebeu “nenhum centavo” dos quais tem direito em relação a pelo menos dois precatórios milionários do Sindifern, os quais somados seus honorários, aproximam-se de R$ 20 milhões. Além disso, ele ressaltou que durante a gestão da sua tia, a desembargadora Judite Nunes, como presidenta do TJRN, nenhum dos processos que o envolvem como parte nos precatórios, foi analisado ou deferido. “Eu quero que despachem os processos”, reiterou.

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Jornalismo

Mineiro critica falta de titulares no alto escalão do Governo do Estado

O deputado Fernando Mineiro-PT manifestou nesta terça feira, 24, a sua preocupação com a falta de nomeação de dirigentes para os órgãos do governo do Estado que estão sem os seus titulares, destacando principalmente a secretaria de Turismo.

Segundo o deputado, o turismo é um dos principais setores que impulsionam o desenvolvimento econômico do Estado, mas a Secretaria e a Empresa de Promoção e Desenvolvimento do Turismo – EMPROTUR, estão sem comando há mais de um mês.

“A área do turismo está num completo abandono. A Secretaria que deveria ser a espinha dorsal está acéfala, bem como a Emprotur. Isso é muito grave e é preciso que seja tomada uma providência para a escolha dos seus dirigentes. Quem faz a política pública não é o setor privado, é o governo do Estado”, afirmou.

Mineiro disse que também estava preocupado com a situação do IDIARN e com a secretaria de Reforma Agrária. Esses setores, de acordo com o deputado, sem os seus dirigentes estão gerando conseqüências que prejudicam as áreas sanitária e pecuária do Estado. Ele ainda registrou o caso da secretaria de Justiça e Cidadania que está sendo acumulada pelo secretário de Segurança Pública.

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Economia

RN será beneficiado com investimentos do PAC Mobilidade Grandes Cidades

A governadora Rosalba Ciarlini estará em Brasília nesta terça-feira (24), onde participa da cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Grandes Cidades, que garantirá recursos para execução das obras de acesso ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (ASGA). O evento acontecerá às 11h, no Palácio do Planalto.

O Projeto Executivo para a implantação das vias de acesso do ASGA já está concluído e inclui a extensão de 33,27 quilômetros em pista dupla. A obra completa, no valor de R$ 72.198.549,57, já foi licitada e está contratada. Quando finalizada, vai configurar o Anel Viário Metropolitano e dará acesso – através da ligação com as rodovias BR-406, BR-304 e BR-226 – às regiões de Mossoró (grande exportadora de frutas, sal e cimento e segunda maior cidade do estado), de Macau (maior produtora de sal do país) e Guamaré (Refinaria Potiguar Clara Camarão). Além disso, facilitará o acesso ao Estádio Arena das Dunas, à BR-101, ao Aeroporto Internacional Augusto Severo e a Recife.

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante será o maior terminal aéreo de passageiros e de carga da América Latina e o sétimo maior do mundo, com capacidade de receber aproximadamente 40 milhões de passageiros por ano. Na região Metropolitana de Natal, vai atender aos municípios situados na zona do vetor de crescimento norte, em ritmo acelerado de desenvolvimento urbano e econômico.

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Jornalismo

Rosalba entrega relatório sobre situação do RN à Dilma

Acompanhada dos secretários de Estado Betinho Rosado (SAPE) e Gilberto Jales (SEMARH), a governadora Rosalba Ciarlini participa na tarde desta segunda-feira (23), em Aracaju, da reunião da presidenta Dilma Rousseff com os governadores da região Nordeste. O encontro acontece no Palácio Olímpio Campos – importante espaço cultural de Sergipe. Em pauta, a seca que maltrata a região. A reunião acontece a portas fechadas, na presença exclusivamente dos governadores e da presidenta Dilma Rousseff.

“Queremos o apoio imediato para que a gente possa ampliar o atendimento à população”, falou Rosalba, lembrando que o Estado do RN já está com mais de 70 cidades sendo abastecidas com carros pipa, das 139 que tiveram decretado o estado de emergência. “Precisamos de agilidade para ampliar a oferta de água, precisamos de apoio, que pode ser o Bolsa Família, ou que o Governo Federal crie uma bolsa específica para que as pessoas tenham segurança alimentar. Precisamos de obras que sejam complementares a outras já existem para aumentar a oferta de água. As barragens que estão programadas, por exemplo, que os recursos sejam liberados o mais rápido possível”, expressou a Governadora.

Na oportunidade, Rosalba Ciarlini entregou à presidenta Dilma, um documento que relata a situação do Rio Grande do Norte e sugere várias ações urgentes para amenizar a situação, entre elas a emergência-cartão estiagem dos municípios e estado, as cisternas, os sistemas de abastecimento de água simplificado e aguadas (barreiros), dentro do Programa Água Para Todos; a construção de duas mil barragens subterrâneas, tecnologia milenar aperfeiçoada pela EMBRAPA, capaz de efetivamente diminuir o impacto da seca com custo de R$ 21 milhões.

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Judiciário

Desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro vão prestar depoimento amanhã no STJ

Os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro prestarão esclarecimentos oficiais pela primeira vez acerca das suspeitas de participação no esquema de desvios de precatórios dentro do Tribunal de Justiça do RN nesta terça-feira. Os dois irão prestar depoimento ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, dentro do inquérito judicial aberto para apurar o fato. Afastados de suas funções no Tribunal de Justiça desde a última terça-feira, por determinação do ministro aprovada pela corte especial do STJ, Godeiro e Cruz finalmente terão oportunidade de se explicar.

A última semana foi iniciada com a declaração da ministra Eliane Calmon, corregedora nacional de Justiça, defendendo o afastamento dos dois desembargadores para “preservar o Judicário”. O CNJ irá decidir acerca do afastamento administrativo no próximo dia oito, segundo anunciou Eliane Calmon. Mas não foi preciso esperar tanto. Um dia depois da declaração da ministra o STJ decidiu pelo afastamento. Os dois fatos oficialmente não têm conexão entre si e guardam significados diferentes.

O procedimento no STJ tem características diferentes do que está em curso no Conselho Nacional de Justiça. A ministra Eliane Calmon defendeu na última segunda-feira o afastamento de Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro. Caso o CNJ constate a prática de irregularidades por parte dos dois desembargadores, a máxima punição possível, por se tratar de um órgão administrativo, é a aposentadoria compulsória, com ganhos proporcionais ao tempo de serviço. Já no caso do STJ o inquérito judicial apura a prática de crimes. Caso fique provado que Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro cometeram crime, os dois são demitidos, perdendo o direito à aposentadoria.

júnior santosRafael Godeiro vai prestar esclarecimentos oficiais pela primeira vez no processo dos precatórios

Há novos pedidos no processo que corre no STJ, mas como o processo corre em segredo de justiça, não há confirmação acerca do objeto dos pedidos. Da mesma forma, o Conselho Nacional de Justiça já pediu esclarecimentos aos dois desembargadores, que foram citados para se explicarem, segundo informações passadas à TRIBUNA DO NORTE.

O Superior Tribunal de Justiça não deu detalhes sobre os indícios que pesam contra Osvaldo Cruz e Rafael  e Godeiro. As únicas informações públicas sobre provas coletadas contra os dois desembargadores foram divulgadas pelo Ministério Público Estadual na semana passada. O MPE, segundo declarou o procurador geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, solicitou ao CNJ o afastamento dos acusados, como também sugeriu ao STJ esse afastamento. A decisão que afastou Osvaldo e Rafael foi tomada pelo ministro Cesar Asfor Rocha.

Cheques e ofícios determinando pagamentos foram as provas apresentadas pelo Ministério Público Estadual. Os  cheques nominais estavam em favor de Carla Ubarana, George Leal, Glex Empreendimentos (empresa de George) e dos laranjas do esquema. Na avaliação dos promotores são as determinações  de pagamento assinadas por Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro que dão mais contundência às suspeitas contra os dois ex-presidentes do TJRN.

Os documentos mostrados pelo MPE não são ofícios de fato e não têm numeração. Segundo o MPE, foram instrumentos utilizados pela presidência do TJRN para transferir valores, e supostamente para pagar precatórios, às contas das pessoas que mais tarde seriam identificadas como laranjas do esquema de fraudes. Há transferências para as contas de Carlos Eduardo Palhares e Carlos Alberto Fasanaro, em valores que oscilam entre R$ 70 mil e R$ 80 mil.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Servidores da saúde vão fazer passeata do Midway até o Centro Administrativo após às 08:00h

Os servidores da saúde estadual completarão 21 dias de greve hoje e ainda não foram chamados para negociar. Com o objetivo de forçar o governo a abrir o diálogo com os trabalhadores eles pretendem fazer uma passeata saindo do cruzamento da Salgado Filho com a Bernardo Vieira, onde se concentram às 8h, partindo em direção ao centro administrativo. Eles pretendem tentar uma audiência com o secretário de administração Álber Nóbrega.

A pauta pede o pagamento de plantões trabalhados entre agosto de 2010 e março de 2011 que até hoje não foram pagos, reajuste de 14,92% (referente a inflação dos últimos dois anos), implantação de uma tabela de incentivo à qualificação, incorporação de gratificações, contratação de pessoal e melhores condições de trabalho para diminuir a sobrecarga dos servidores. A pauta também pede a finalização das reformas nos hospitais Santa Catarina, na Zona Norte de Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró. Entre outros pontos.

Na terça-feira os servidores se reúnem em assembleia, às 9h, no Hospital João Machado para avaliar o movimento grevista. A assembleia ocorrerá com ou sem a realização da audiência.

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Esporte

José Dias afirma que o governo tira recursos da saúde para a Copa

Homem culto, religioso e atencioso com as pessoas, mas nem por isso tímido ou receoso na tomada de suas posições no parlamento, o deputado estadual José Dias (PSD), em entrevista ao O Poti, lamentou o comportamento histórico do brasileiro de conviver com as mazelas nos desvios dos recursos públicos. Na entrevista, o deputado foi instigado a falar sobre política nacional – a corrupção desenfreada nos três Poderes da Repúblicas, a impunidade como fator estimulante para os malfeitos – e, claro, da administração estadual, de quem foi aliado no início do governo Rosalba Ciarlini. Segundo José Dias, as pesquisas de opinião mostrando um percentual muito alto de rejeição da administração da governadora Rosalba Ciarlini refletem a realidade,”que acho que é ainda pior do que o que o povo está vendo. O governo, sob o ponto de vista político e administrativo, é um fracasso absoluto, eu confesso que, sob o ponto de vista político, eu nunca vi uma tragédia tão grande”. Dias também disse que os recursos aplicados na construção da Arena das Dunas estão sendo tirados da alimentação destinada aos hospitais, da segurança pública e para o desenvolvimento econômico do RN.

O país vive hoje com denúncias de corrupção atingindo os três poderes da República. Como cidadão e como homem público, como é que o senhor vê esse quadro?

Eu vejo que nós estamos vivendo um momento diferente. Infelizmente, nós temos que constatar que o que está ocorrendo no Brasil, em profundidade, não é uma coisa inédita. Nós temos, infelizmente, um comportamento histórico de convivência com essas mazelas na gestão dos recursos públicos, com a corrupção. O que o momento atual está expondo são as vísceras dessa situação e isso nós devemos, vamos dizer assim, a uma abertura da informação. Há uma fiscalização, hoje permanente, exercida pela imprensa e pela própria cidadania. O que, aí sim, a gente pode ver como um fator positivo. Talvez seja o caminho, o remédio para a cura desse mal que é histórico. O que nós temos, também, um pouco agravado é a exacerbação da “caça às bruxas” que, em certo sentido, também é perigoso, é negativo. O fato de nós sabermos, reconhecermos, de procurar resolver esse problema de corrupção no Brasil não nos dá a liberdade para crucificar previamente as pessoas. Até porque a crucificação não deve ser nem a posteriori e nós estamos tentando fazer previamente, eu acho que esse caminho, esse atalho é a única coisa perigosa que eu vejo nesse episódio. Agora, sei que o Brasil será diferente.

Essa infecção generalizada nos intestinos dos Poderes da República preocupa ao ponto de se temer pela estabilidade da democracia?

Eu acho que não, acho que nós estamos construindo uma nova democracia, uma democracia diferente. Uma democracia que procura ser verdadeira, se vai chegar lá eu não sei. Mas procura ser verdadeira. Porque a democracia verdadeira é aquela democracia que respeita o direito do povo, e não há direito mais sagrado do que o povo saber que seu trabalho, seu esforço, está sendo respeitado. Por que o tributo que quando se estabelece a desonestidade, o roubo é em cima do que? Do trabalho do povo, do tributo. E também, claro, que a gente tem que admitir que não apenas os “agentes públicos”, políticos, são responsáveis pelo que acontece de mal nesse país, a sociedade como um todo está contaminada. Aí é que eu acho que esse esforço tem que ser bem mais profundo, não se mata o mal apenas resolvendo o problema no âmbito da coisa pública, se resolve no âmbito da devida proporção.

A impunidade não é um estimulante para a corrupção que está se vendo aí todo dia?

Claro que sim! E eu acho que o caldo de cultura de tudo isso que nós estamos vendo aflorar é exatamente a impunidade. Se o que está se pensando fazer hoje, a sociedade tentando fazer hoje, tivesse acontecido no passado, nós estaríamos vivendo uma situação diferente. Eu não vejo de outra forma, a natureza humana tem tendências, e fortíssimas, a estabelecer privilégios, vantagens, acomodações, benefícios. Isso só pode ser coibido se nós tivermos a consciência de que esse benefício tem que ter um limite, que é o direito dos outros.

Mas o senhor não acha que o legislador brasileiro tem um percentual de culpa nessa impunidade, uma vez que elenão está preocupado em fazer leis que punam efetivamente quem comete os malfeitos?

Eu acho que a legislação brasileira, nesse aspecto, ela não peca em quase nada, falta apenas a pena de morte. A legislação brasileira, nesse aspecto, – vamos dizer assim – é efetiva. Ela tem que se adaptar aos tempos, até porque nós não podemos pensar numa norma eterna. Norma eterna é aquela que foi dada por Deus a Moisés. Fora os Dez Mandamentos, as outras leis são leis fadadas a se atualizar. A norma em si ela não se aplica, quem aplica a norma são os homens. Então o que nós realmente precisamos é ter uma aplicação mais rápida e mais severa, no sentido de ser mais justa, isso sim. É preciso a própria sociedade se convencer que ela é também responsável pela aplicação das normas e dos costumes. Os Tribunais são responsáveis pela aplicação das normas escritas, das normas legais mas, uma sociedade que não tenha uma altoregulação, ela dificilmente terá sucesso.

O Judiciário tem culpa nisso por não dar maior agilidade na aplicação dessas leis?

Olha, ter, tem. Agora a culpa não é só do Judiciário, porque você não pode imaginar uma instituição absolutamente desconectada da sua sociedade. O Judiciário está num processo, que ele próprio é responsável, de modificação. Devo lembrar do grande esforço que o Judiciário está fazendo para melhorar os seus procedimentos, acelerar os julgamentos; existem no Brasil hoje, dentro do Judiciário, metas quantitativas a serem cumpridas exatamente para vencer esse problema da morosidade da implantação da Justiça. Então no sentido de que a coisa não funcionou com a presteza que era necessária, o Judiciário é culpado mas, a grande culpa, é de todos nós.

Por falar em Judiciário, vamos trazer o tema para o nível local. O senhor esperava algum dia ter conhecimento de malfeitos praticados dentro do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, ao ponto do Superior Tribunal de Justiça determinar o afastamento sumário de três desembargadores?

O fato que você está levantando é inusitado, ninguém pode dizer que já viu porque não houve, se não houve a gente não viu, não é? Não viu. Eu não estou aqui entrando no julgamento do mérito até porque é uma questão que eu tenho muito cuidado. Conheço as pessoas e tenho delas um conceito muito bom, mas também não posso prejulgar defendendo nem acusando. Eu apenas me reservo ao meu direito como cidadão e, aqui eu apenas estou trabalhando, laborando como cidadão e, vamos dizer assim, viver a emoção de compreender as dificuldades que os amigos estão passando e sem, que eu também não sou julgador no caso, tomar uma posição dizendo quem está certo e quem está errado.

Nas suas caminhadas, nas suas andanças pelo interior, visitando as bases políticas, qual o sentimento do eleitor diante de tudo isso que está acontecendo no país?

Uma coisa que eu acho é que todo mundo é extremamente crítico, severo, punitivo em relação ao outro. Se você for por todo canto, todo mundo está aí com o chicote na mão mas, na intimidade das pessoas, a maioria hoje condena o outro mas eu não vejo um exercício muito explícito para mudar o seu próprio comportamento. Essa não é nem uma visão política, certo? É mais, vamos dizer assim, uma visão sociológica, certo? E até moral, eu confesso que, honestamente, eu queria ver o processo não apenas como ele está se realizando, com essa nossa capacidade enorme de nos indignarmos com o malfeito dos outros.

As pesquisas que têm sido divulgadas, este ano, para prefeito da capital também fazem uma avaliação da administração estadual. E essa avaliação não tem sido muito boa. Um ano e 4 meses da administração Rosalba Ciarlini, ela está com um índice negativo emtorno de 60%. Como é que o senhor vê isso?

– A pesquisa reflete, na minha visão, a realidade, que acho que é ainda pior do que o que o povo está vendo. O governo, sob o ponto de vista político e administrativo, é um fracasso absoluto, eu confesso que, sob o ponto de vista político, eu nunca vi uma tragédia tão grande. O governo, com um ano de vida, substituiu grande parte daqueles que o apoiaram, por aliados que foram seus adversários. Ficou apenas com o núcleo do DEM. Vamos exemplificar para facilitar a compreensão: expulsou o grupo que hoje está no PSD, por várias razões que acho que ainda não seja o tempo de revelar, razões políticas. O tempo vai revelando cada uma e vai se ver que foi um negócio extremamente imcompreensível. O próprio PMDB que apoiou o governo, e que era o PMDB que merecia administrar com o governo, está sofrendo contrariedades políticas sérias, e não foi só uma vez. Então, houve uma reviravolta. Será que aqueles que apoiaram o governo, que fizeram a campanha, são os que não merecem administrar com o governo?

O senhor acha que o PMDB está prestes a sair do governo?

– Eu confesso que o PMDB que apoiou o governo, pra mim não está no governo, porque para estar no governo ele deveria estar numa posição político-administrativa diferente. Agora o PMDB que combateu, aí eu não sei.

Há poucos dias o líder do governo na Assembleia Legislativa, Getúlio Rego, deu uma entrevista reconhecendo que falta diálogo do governo com o parlamento.

– Eu sou testemunha de quando eu estava na base do governo, nós não tínhamos uma diálogo construtivo, e isso foi demonstrado nas dificuldades que tivemos aqui na Assembleia. Pessoalmente, tenho de dizer o seguinte: tenho uma posição política definida contra o governo, mas o meu relacionamento quando era da base do governo era um relacionamento pessoal muito bom. Eu, mesmo com a minha divergência, espero que seja permanente enquanto durar o governo. A governadora não me levou a considerar o governo como um inimigo pessoal, as pessoas que fazem o governo, mas o relacionamento com a classe política foi sempre autoritário, extremamente autoritário, isso acredito até pelos relatos que tenho, exacerbou.

E no aspecto administrativo?

Esse também é extremamente doloroso. Você só tem uma obra que o governo está tocando e que é um perigo, mas um perigo iminente. É presente e iminente, que é o estádio Arena das Dunas. Ele tem um custo presente que é fabuloso, o Estado perdeu capacidade e visão para outras coisas que são permanentes, que são importantes e definitivas para o Estado. O estádio é uma obra que vai onerar por muitos anos o Rio Grande do Norte. Essa obra sairá, no barato, como se diz, acima dos R$ 500 milhões com um custo de manutenção incalculável. E olha que esses R$ 500 milhões serão, na sua grande parte, financiados, e os outros tirados da goela do povo. Aquilo que o governo está investindo, dizendo que é com recursos próprios, não é.

E de onde estão sendo tirados esses recursos?

São recursos dos remédios, é com recursos da alimentação que não vai para os hospitais, é com recursos que são retirados da segurança pública, de investimentos que são extremamente necessários para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. O que o governo faz é sonhar, e sonhar de forma megalomaníaca. Em um ano de governo, a Assembleia já autorizou endividamento de mais de R$ 1 bilhão, é claro que esses investimentos não se concretizaram, até porque são megalomaníacos, mas isso prova exatamente que, não o sonho, mas talvez a quimera, um pesadelo que geralmente é maior do que a realidade.

E como o senhor classifica a capacidade racional do governo?

O governo aprovou aqui na Assembleia, e foi derrotado na primeira vez, uma fórmula que juridicamente era muito discutível, aqueles incentivos para importação sob o fundamento de que o Rio Grande do Norte precisava disso para viabilizar o seu porto. Eu até na época votei a favor com o seguinte argumento que está sendo concretizado: eu não sou advinho, acho que quanto mais a gente votasse no Estado esses benefícios, mais fácil eles cairiam, porqueessa é uma guerra fiscal profundamente danosa, pela própria natureza da guerra fiscal, e danosa porque ela é feita em cima da desindustrialização do Brasil. Você dar incentivo para produtos que são fabricados na China, é uma barbaridade, mas graças a Deus a profecia se concretizou mais rápido do que rapidamente, e a Comissão de Economia do Senado aprovou uma resolução que vai regulamentar, não de forma perfeita, mas pelo menos é menos desmantelada da forma como estava sendo feita.

Quer dizer, então, que o Proimport acabou?

O Proimport acabou, porque a norma passa a ser genérica para todos os estados. Graças a Deus acabou.

Mas o grande discurso do governo para dar emprego e desenvolver a nossa economia era o Proimport.

De qualquer forma, esse Proimport não teria essa relevância que se deu, até porque alguns estados se beneficiaram, saíram na frente, é a história do ovo de Colombo. Aqui no Rio Grande do Norte não teria essa importância que o governo propalava. O que há de negativo é você incentivar a importação de produtos externos, é gravíssimo, não que não devamos abrir o nosso mercado. O grande problema no Brasil, que aumenta a inflação, é essa distorção que vivemos, é exatamente uma política protecionista que não tem racionalidade, é populista, demagógica. Isso é verdade, é tanto verdade que uma das coisas mais esdrúxula que acho é a pessoa sair daqui do Brasil pra comprar produto fabricado aqui, em Miami, e tem gente mais endinheirada que vai comprar em Dubai. Mas em Miami e na Europa você tem pessoas que tiram a diferença das despesas, pelo menos das passagens, com a compra de produtos. A diferença é tão grande que a mesma compra que é permitida pela Receita Federal, já dá pra cobrir as despesas. Isso é um verdadeiro absurdo, você comprar uma coisa em um shopping nos Estados Unidos por 30% ou 40% do que compra aqui.

Um ano e quatro meses já se passaram, e ainda se justifica o governo enfocar a “herança maldita” como forma de se resguardar por não ter feito nada?

– O discurso, num primeiro momento, podiase justificar até para tomar providências, ele podia ser a alavanca para você criar um novo caminho, uma nova realidade. O discurso agora está sendo uma desculpa que não tem nenhuma razão de ser.

Qual é o grande projeto desse governo?

Não existe. A gente está tentando encontrar e não encontra. O único projeto não é a Copa do Mundo? Não tem outra coisa, todo o esforço do governo, do povo, é em cima de uma ilusão. Dois jogos de futebol como se isso fosse salvar a Pátria. Até a melhoria que diziam que viria para cidades da Copa, como Natal, esses efeitos estão sendo muito ineficientes e a gente nem consegue ver.

Mas sempre se disse que os recursos investidos nas obras da Copa iriam transformar Natal e a Grande Natal, com a realização de obras de mobilidade urbana. O senhor também pensa assim?

– Eu não concordo com isso. O próprio governo federal, numa audiência pública na Assembleia, através de um seu representante, disse que não havia nenhuma vinculação de uma coisa com a outra, e estou vendo que não tem. Nós não estamos vendo a coisa caminhar nesse sentido. Uma coisa que é emblemática, que é o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, o governo federal fez alguma coisa a não ser vender? Até a pendência com as desapropriações ainda não foi resolvida, as obrigações que os governos estaduais e municipais têm com relação à infraestrutura, que vai permitir o funcionamento do aeroporto, existem providências reais e projetos? Eu não digo nem obras, digo projetos. Eles não existem. Existe muita conversa, essas coisas têm de ser mostradas, você não pode dizer que existem obras e não mostrar, essas coisas são materiais.

Qual será o seu papel nessas eleições?

– Confesso a você que o papel que todo político que detém um mandato, é corresponder a expectativa daqueles que o ajudaram. Eu estou aqui porque um grupo de pessoas trabalharam para que eu viesse, confiando na minha ação e eu tenho que corresponder. Espero que o meu partido tenha a oportunidade de fazer as opções mais certas e vamos trabalhar em favor dessas opções, eu quero pelo menos ter a consciência de que fui correto e leal com aqueles que foram corretos e leais comigo.

O senhor defende o lançamento de um candidato único das oposições, ao invés de três, como os que estão lançados?

– Natal não tem problema de ter um ou ene candidatos porque tem segundo turno, talvez até o fato de você ter mais de um candidato beneficie para que exista o segundo turno. Agora, quando não há o segundo turno eu acho uma barbaridade. Por exemplo, o problema de Mossoró. Eu acho uma barbaridade o PT ter candidato lá, porque o PT não tem a menor chance de eleger o seu candidato; é candidato pra que? Pra fixar posição política, talvez até pessoal? Isso, pra mim, é trair um projeto político consistente, mais amplo, de você ser governo, de você ter uma ideia, uma ideologia, que não seja apenas um benefício pessoal ou partidário.

Desses pré-candidatos a prefeito de Natal, quem é o mais forte hoje?

Dos que estão aí, acho que os mais fortes são dona Wilma e Carlos Eduardo, não tem a menor discussão. Se eles forem realmente candidatos, a eleição girará em torno desses dois nomes. A não ser os candidatos, acho que penso como quase 99% da população.

Fonte: O Poti

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