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“VIAGEM”: Rússia cria laboratório para simular desembarque em outros planetas

Um laboratório especial, o Centro de Treinamento de Cosmonautas (CTC) está sendo construído em Zvyozdny Gorodok, na Rússia.

A maioria dos trabalhos já foi concluída e o equipamento está montado, devendo tudo ficar pronto até a fim do ano, disse à imprensa o chefe do CTC, Yury Lonchakov.

“Quanto ao hidrolaboratório, hoje nós começamos a instalar a plataforma. Os sistemas de ar condicionado, de ventilação, as cúpulas e os vidros já foram instalados”, acrescentou Lonchakov.

Ele informou que, durante um ano e meio, se reuniu constantemente com os empreiteiros. “Tínhamos certas exigências a fazer, em alguns pontos a interação foi completa, em outros foi um pouco mais difícil. Mas já encontramos um terreno comum e todos os problemas estão resolvidos”. Lonchakov lembrou que o hidrolaboratório é um dos projetos mais ambiciosos do CTC.

“Inicialmente, o hidrolaboratório, desenvolvido nos anos 80, era um projeto único. Naquele tempo foi criado um instituto especial para a sua projeção, que desenvolveu todos os sistemas, incluindo a plataforma móvel”, disse o chefe do CTC, destacando que o trabalho em um projeto de tão grande escala não tolera pressa e negligência.

“Tudo deve ser feito de forma eficiente e segura, porque no novo hidrolaboratório os astronautas vão treinar e apurar a entrada para o espaço aberto nas próximas décadas”, afirmou Lonchakov.

Além disso, a administração do CTC está negociando com as autoridades de vários locais a criação de campos de treinamento para imitar a superfície de outros planetas. Um deles pode ser criado na região de Murmansk.

“Estamos trabalhando estreitamente no desenvolvimento das bases de treinamento, da infraestrutura do CTC. Chegamos a um acordo sobre a cooperação com o governador da região de Murmansk. A região tem um relevo único, que pode simular a superfície lunar. Portanto, estamos considerando a possibilidade de criar um campo de treinamento no norte da área, para aperfeiçoar os últimos detalhes do desembarque na superfície de outro planeta”, comentou Lonchakov.

Agência Brasil

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