Saúde

Antiviral é anunciado pelo governo russo como promissor no combate à Covid-19; vírus foi tratado com sucesso na maioria dos casos, em quatro dias

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

A Rússia vai começar a ministrar seu primeiro medicamento aprovado para o tratamento da Covid-19 na próxima semana (8), Uma medida que espera facilitar as tensões no sistema de saúde e acelerar o retorno à vida economica.

Os hospitais russos podem começar a dar a pacientes o medicamento antiviral, registrado sob o nome Avifavir,a partir de 11 de junho, diz o chefe da RDIF [Fundo Direto de Investimento] na Rússia. Ele falou que a empresa por trás do medicamento fabricaria o suficiente para tratar cerca de 60.000 pessoas por mês.

Atualmente, não existe vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e os testes em humanos de vários medicamentos antivirais que já existentes ainda não demonstraram eficácia.

Um novo remédio antiviral da Gilead chamado Remdesivir mostrou alguma promessa em pequenos testes contra a Covid-19 e está sendo oferecido a pacientes por alguns países sob regras de uso compassivo ou emergencial.

O Avifavir, conhecido genericamente como Favipiravir, foi desenvolvido pela primeira vez no final dos anos 90 por uma empresa japonesa comprada mais tarde pela Fujifilm ao entrar na área da saúde.

O chefe do RDIF, Kirill Dmitriev, disse que os cientistas russos modificaram o medicamento para aprimorá-lo e afirmou que Moscou estará pronta para compartilhar os detalhes dessas modificações em duas semanas.

O Japão está testando a mesma droga, conhecida como Avigan. Ele ganhou prestígio do primeiro-ministro Shinzo Abe e US $ 128 milhões em financiamento do governo, mas ainda não foi aprovada para uso.

O avifavir apareceu no sábado (30) na lista do governo russo de medicamentos aprovados.

Processo acelerado

Dmitriev disse que os ensaios clínicos do medicamento foram realizados com 330 pessoas e mostraram que o vírus foi tratado com sucesso na maioria dos casos, em quatro dias.

Os testes devem ser concluídos em cerca de uma semana, disse ele, mas o Ministério da Saúde aprovou o uso do medicamento em um processo acelerado especial e a fabricação começou em março.

Os ensaios clínicos para testar medicamentos de eficácia geralmente levam muitos meses, mesmo quando acelerados, e envolvem um grande número de pacientes designados aleatoriamente que recebem o remédio que está sendo testado – ou um controle ou placebo.

O sucesso em ensaios de pequena escala e em estágio inicial não é garantia de sucesso em estudos posteriores e mais abrangentes.

Um estudo publicado em maio, por exemplo, vinculou a droga hidroxicloroquina antimalárica, que o presidente dos EUA, Donald Trump, diz que está tomando e incentivando seu uso, a um risco aumentado de morte em pacientes com a Covid-19 hospitalizados.

Dmitriev disse que a Rússia conseguiu reduzir os prazos dos testes porque o medicamento genérico japonês, no qual o Avifavir se baseia, foi registrado pela primeira vez em 2014 e passou por testes significativos antes que os especialistas russos o modificassem.

“Acreditamos que isso é um divisor de águas. Isso reduzirá a tensão no sistema de saúde, teremos menos pessoas entrando em uma condição crítica”, disse Dmitriev. “Acreditamos que a droga é a chave para retomar a atividade econômica completa na Rússia”.

Com 414.878 casos, a Rússia tem o terceiro maior número de infecções no mundo depois do Brasil e dos Estados Unidos, mas tem um número oficial de mortes relativamente baixo de 4.855 – algo que tem sido o foco do debate.

O RDIF, que detém uma participação de 50% no fabricante do medicamento ChemRar, financiou os testes e outros trabalhos com seus parceiros, no valor de cerca de 300 milhões de rublos (R$ 23 milhões), disse Dmitriev, que explicou que os custos para a Rússia eram muito mais baixos por causa do trabalho de desenvolvimento anterior realizado no Japão.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. O Ministério da Saúde deveria desenvolver um plano de emergência, ou de aquisição emergencial desses antivirais para os hospitais públicos.. Não se pode combater o vírus apenas com Cloroquina. Estamos enfrentando uma guerra contra um vírus

    1. E você é tão idiota que prefere morrer do que tomar um remédio que não mata e ajuda a combater a replicação viral, tão mal informado que fala fake news dos torcedores do vírus

    2. Se pegar o vírus não tome a hidroxicloroquina precocemente, espere piorar e vá ser entubado e colocado numa UTI e reze pra não morrer

    3. Primeiro que é uma empresa privada… Segundo, é uma droga sendo testada na Russia, país que nao tem muita transparencia nos estudos cientificos pela retorica passada… nao parece ser tambem muito confiavel e la se sabe as questoes eticas envolvidas. Quando nao ha armas, se usa ate pedras. Seja Cloroquina (remedio sem patente), ou medicacao russa (REMEDIO COM PATENTE), ou vit D cubana (engana povo)… Tem que perguntar aos chineses, ja que la ate hoje, segundo eles so tiveram 3 mil mortes…. caso de milagre comunista um país onde as pessoas vivem aglomeradas!!!!

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Segurança

PARA COMPLETAR: Rússia ameaça EUA com ataque nuclear por causa de nova arma de Trump

Foto: Ronald Gutridge – 5.abr.2018/Marinha dos EUA/Reuters

A Rússia ameaçou diretamente os Estados Unidos com um ataque nuclear maciço caso algum submarino americano faça um lançamento de míssil, independentemente de ele carregar ou não ogivas atômicas.

O recado inusual foi dado pelo Ministério das Relações Exteriores e, se pode ser lido como uma afirmação de força em meio à pandemia do novo coronavírus, é resposta a uma escalada promovida pelo governo de Donald Trump.

No começo do ano, os EUA anunciaram ter equipado um primeiro submarino lançador de mísseis balísticos Trident com uma nova ogiva de potência reduzida —5 kilotons, ou 1/3 da força da bomba que arrasou Hiroshima em 1945.

Segundo a nova doutrina nuclear americana, implantada por Trump em 2018, o uso dessas armas táticas, que visam anular alvos militares restritos, seria aceitável em algumas circunstâncias. A alegação é que os russos já tinham tal arma, embora não admitissem.

A porta-voz do ministério russo, Maria Zakharova, disse que o movimento “aumenta o risco de um conflito nuclear”. “Eu gostaria de enfatizar que qualquer ataque de um submarino americano de mísseis balísticos, independentemente de suas caracaterísticas, será percebido como um ataque com armas nucleares.”

“De acordo com a nossa doutrina militar, uma ação dessas será considerada motivo para o uso retaliatório de armas nucleares pela Rússia”, completou, em entrevista na quarta (29).

A decisão de Trump de colocar em uso a ogiva W76-2 no submarino USS Tennessee já havia provocado críticas de parlamentares russos, mas agora a discussão subiu um degrau importante.

O presidente Vladimir Putin tem criticado sistematicamente os movimentos de Trump, dizendo que ele aumenta o risco de uma guerra nuclear.

Por outro lado, o russo está na vanguarda do desenvolvimento de novas armas estratégicas, como mísseis hipersônicos e novos ICBMs (mísseis intercontinentais pesados).

Os dois países são as potências indiscutíveis no campo, herança da Guerra Fria: têm 92% das ogivas no mundo, mais do que suficiente para inviabilizar a civilização.

Moscou tem, segundo a Federação dos Cientistas Americanos, 1.600 dessas armas prontas para uso. Washington, 1.750. As lançadas por submarinos americanos usualmente têm 455 kilotons, enquanto mísseis intercontinentais disparados de silos ou lançadores podem chegar a mais de 1 megaton.

Como lembram observadores dessa realidade, como o diplomata brasileiro Sérgio Duarte, se o mundo está sofrendo com a Covid-19 e suas até aqui mais de 200 mil mortes, um embate nuclear seria impossível de lidar com eficácia.

Obviamente ninguém espera que as duas potências entrem em conflito, mas especialistas alertam que as ações americanas de fato tornam o risco de algum acidente acontecer maior.

Isso porque há certo consenso de que Trump considera, de fato, o uso de armas de baixa potência no caso de conflito com outros adversários: a Coreia do Norte e o Irã. Mas a fala de Zakharova sugere que qualquer ataque poderia merecer uma reação, e os dois países rivais dos EUA têm laços com a Rússia.

Em fevereiro, o Pentágono inclusive fez uma rara divulgação de um exercício de guerra nuclear no qual os russos atacavam primeiro, com uma bomba de baixa potência, um alvo da Otan (aliança militar ocidental) na Europa.

A crise da Covid-19 também aumentou a tensão entre americanos e seus rivais. Norte-coreanos testaram mísseis de cruzeiro, e a China tem feito exercícios navais no momento em que os EUA estão com os dois porta-aviões na região do Pacífico desabilitados devido a infecções entre as tripulações.

Na semana passada, num movimento ainda não explicado, os EUA retiraram a sua força de bombardeiros estratégicos de Guam, território que possuem no Pacífico e que é central para quaisquer operações na região.

Lá se alternavam modelos B-52, B-1B e eventualmente os furtivos B-2. Todos voltaram para bases nos EUA, levando à especulação de que Washington já não considera a região segura ante eventuais ataques balísticos de chineses ou até norte-coreanos.

Além de carregar eventualmente armas nucleares, esses aviões seriam a linha de frente a qualquer ataque contra Pyongyang, por exemplo. O Pentágono afirma que a mudança visa dar flexibilidade a seu uso, uma explicação pouco convincente.

A questão que fica é: os EUA irão desguarnecer Guam? Além da base aérea de Anderson, na ilha, há uma grande base naval —onde, aliás, está o porta-aviões USS Theodore Roosevelt, evacuado devido à Covid-19.

Há questões subsidiárias. Se Guam está vulnerável, o que dizer do Japão, ao lado da China e da Coreia do Norte, onde está o maior contigente de forças americanas no exterior, 55,6 mil militares?

A Rússia, por sua vez, segue com a rotina inalterada de exercícios militares, com ações semanais em diversas regiões. Patrulhas aéreas também continuam sendo feitas.

Caças de Finlândia, Suécia, Polônia e Dinamarca tiveram de interceptar dois bombardeiros com capacidade de ataque nuclear Tu-160 que fizeram uma patrulha nesta semana sobre o mar Báltico.

Cada um desses enormes aviões pode levar até 12 mísseis de curto alcance com armas nucleares ou 6 versões de cruzeiro.

Folha de São Paulo

 

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Política

Putin diz que Rússia não legalizará casamento gay enquanto for presidente: ‘Haverá pai e mãe’

Foto: LIONEL BONAVENTURE / AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que a Rússia não legalizará o casamento gay enquanto o Kremlin estiver sob seu comando. O líder russo deixou claro que não deixará a ideia daquilo que chama de família tradicional ser substituída por um “pai um” e um “pai dois”.

— Sobre o “pai um” e o “pai dois”, eu já falei publicamente sobre isso e repetirei de novo: enquanto eu for presidente, isso não vai acontecer. Haverá pai e mãe — disse Putin.

Durante suas duas décadas no poder, Putin se alinhou aos valores da Igreja Ortodoxa e buscou distanciar a Rússia das conquistas em direitos civis comuns em países ocidentais, como a legalização do casamento homoafetivo.

Leia mais:’Putin sabe que o sistema não pode depender de apenas uma pessoa’, afirma historiador

Por mais que a homossexualidade tenha sido descriminalizada em 1993, a sociedade russa é bastante conservadora, e casais do mesmo sexo não têm direito às proteções legais estendidas a casais heteronormativos. A “lei da propaganda gay”, de 2013, proíbe quaisquer demonstrações de afeto entre pessoas do mesmo sexo, aprovada como uma “proteção” contra informações sobre “relações sexuais não-tradicionais”.

A violência contra a comunidade LGBTI no país também é grande, segundo a ONG Human Rights Watch. Na semana passada, por exemplo, um homem foi inocentado pela Justiça após ser filmado esfaqueando um casal gay — uma das vítimas morreu e a outra ficou gravemente ferida.

Reforma constitucional

Os comentários do presidente russo foram feitos durante o encontro com uma comissão governamental para discutir mudanças na Constituição do país, que solicitou sua opinião sobre uma cláusula para limitar o casamento a uma “união entre homem e mulher”. Segundo Putin, o ponto será incluído na Carta, bastando apenas definir em que lugar e com qual fraseamento.

A comissão governamental foi montada no final do mês passado, após Putin anunciar amplas reformas constitucionais que foram vistas como uma tentativa de manter seu poder após sua saída da Presidência, em 2024. Em outro ponto da reunião, o líder russo disse que apoia a ideia de proibir constitucionalmente que a Rússia ceda parte de seus territórios.

A medida provavelmente será malvista pelo Japão e pela Ucrânia, com quem Moscou tem desavenças. A Rússia anexou a Crimeia em 2014 e, desde então, está em confronto com Kiev. O conflito com Tóquio, por sua vez, se prolonga há décadas: ambos os países disputam um arquipélago no Pacífico que Moscou reivindicou ao fim da Segunda Guerra Mundial. Os países realizam negociações para solucionar a questão, que impediu a assinatura de um cessar-fogo formal após 1945.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E agora esquerdopatas?
    O que vcs vão dizer Colíder mundial comunista que já está a 20 anos no poder e que não aceita de forma alguma o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Logo a Rússia o país que foi o centro da União soviética, onde tudo começou. Será que esquerdalha brasileira vai chama-lo de homofobico? E tem mais lá em Cuba o casamento gay é proibido e ainda a pessoa que quiser fazer protesto vai pra cadeia.

  2. Dito por um General raiz, Comunista até a medula. O que os imbecis da esquerda brasileira vão falar, ou melhor não querem ir morar em Cuba, na Rússia, na Coréia do Norte, lá eles da esquerdopatia doentia vão sentir as Leis duras e pesadas do Estado da esquerda.

  3. Estou ansioso pelo pronunciamento dos esquerdopatas, maiores defensores do mi mi mi, trans, lgbt, viadagem, etc

  4. CORRETÍSSIMO !!
    HOMEM, NASCE E MORRE HOMEM !
    MULHER, NASCE E MORRE MULHER !
    SÓ GERA FILHOS, HOMEM COM MULHER.
    O restante é invenção e ces´t finni !!

  5. Todo machista PRECONCEITUOSO pensa que uma rola é tudo…
    Da uma em dois minutos, E acha que a mulher ficou satisfeita..kkkkkkkķ aceita que foi menos….

  6. Uma vez vi uma resposta dele “democracia é respeitar o desejo da maioria”. O povo russo é contra então lá essa é uma medida populista.

  7. É uma misuta de homofobia resultado de homosexualidade recalcada e reprimida nos comentários criminosos, em toda alma homofobia adormece um bichona louca reprimida. Tem homosexual na natueza inteira, no passado, presente e futuro, a doença se chama preconceito e tem solução.

    1. Ninguém obriga nada, casa se quiser…cada um vive o que gosta, não o que querem…aceita que doi menos….o mundo é gay

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Esporte

Por doping, Rússia é excluída da Olimpíada e da Copa do Mundo

Foto: Christinne Muschi/Reuters

A Agência Mundial Antidoping (Wada) decidiu excluir a Rússia de grandes competições esportivas durante quatro anos por falsificação de dados dos controles entregues à entidade. Assim, o país não poderá ser representado nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e de Inverno de Pequim 2022, além de Mundiais de todas as modalidades, o que inclui a Copa do Catar 2022.

A Rússia também não poderá organizar disputas desse nível em seu território. A Eurocopa 2020 não corre perigo de perder São Petersburgo como uma das 12 sedes, pois não está categorizada no grupo de competições restringidas.

A Rússia ainda pode – e deve – recorrer da decisão no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte, na sigla em francês) e tem 21 dias para apresentar o recurso. Os atletas do país que passarem por testes antidoping poderão competir sob bandeira neutra.

– Por muito tempo o doping russo prejudicou o esporte limpo. A violação flagrante pelas autoridades russas das condições de restabelecimento da Rusada (Agência Antidoping da Rússia), aprovadas pelo Comitê Executivo em setembro de 2018, exigiu uma resposta robusta. É exatamente isso que foi entregue hoje. A Rússia teve a oportunidade de colocar sua casa em ordem e voltar a se juntar à comunidade internacional antidoping para o bem de seus atletas e a integridade do esporte, mas optou por continuar na sua posição de fraude e negação. Como resultado, o Comitê Executivo da Wada respondeu nos termos mais fortes possíveis, protegendo o direito dos atletas russos, que podem provar que eles não estavam envolvidos e não se beneficiaram desses atos fraudulentos – afirmou em nota Craig Reedie, presidente da Wada.

O anúncio foi feito por um porta-voz da agência depois de uma reunião do comitê executivo nesta segunda-feira, em Lausanne, em que a votação unânime decidiu pela suspensão dos russos.

– A lista completa de recomendações (de sanções por parte do Comitê de Revisão de Conformidade, CRC) foi aprovada por unanimidade pelos 12 membros do comitê executivo – disse o porta-voz.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) chegou a excluir a Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e de Inverno de Pyeongchang 2018, mas deixou nas mãos das federações nacionais a decisão de executar a suspensão. O COI ainda não se pronunciou sobre a decisão da Wada desta segunda-feira, mas já indicou que deve seguir o estipulado pela entidade.

Os russos já competiram como atletas neutros no Mundial de atletismo deste ano e conquistaram dois títulos, com Mariya Lasitskene (salto em altura) e Anzhelika Sidorova (salto com vara). No Mundial de natação foram mais foram mais três ouros de atletas russos: Yuliya Yefimova (200m peito), Anton Chupkov (200m peito) e Evgeny Ryov (200m costas). A Rússia ainda conquistou três títulos no Mundial de ginástica artística, com a equipe masculina e dois com Nikita Nagornyy (individual geral e salto).

Todos esses atletas agora precisam provar que estão limpos e foram submetidos a testes rigorosos antidopagem para serem elegíveis a competir como atletas neutros na Olimpíada. Caso o COI siga o posicionamento que teve nos Jogos de Inverno de PyeongChang, equipes russas de esportes coletivos devem passar pelo mesmo processo.

Apesar de forte, a punição estipulada pela Wada nesta segunda-feira ainda abriu uma brecha para a participação dos atletas russos sob bandeira neutra, contrariando o pedido da Comissão de Atletas da entidade. No domingo, véspera da reunião decisiva, nove dos 17 membros dessa comissão divulgaram uma nota em que pediam o banimento total da Rússia, sem a prerrogativa de os russos competirem como neutros.

A suspensão também é estendida a membros do Governo da Rússia e dirigentes esportivos do país em todas as modalidades. Eles não podem ser credenciados para nenhuma grande competição internacional.

Globo Esporte

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Esporte

Parnamirim é destaque internacional em evento na Rússia

Foto: Reprodução

O atleta de MMA Wendres Godzila, de Parnamirim, ganhou na manhã desta sexta (4) (à noite no horário local) uma etapa do evento ACA 100, da Rússia. Godzila é um dos vários atletas que recebem o apoio do Prefeito Taveira em nível nacional e internacional, o que vem fazendo Parnamirim se destacar em diversas competições.

“Ver um atleta levantar a bandeira de Parnamirim num evento internacional importante demonstra que nossa política de apoio e incentivo ao esporte, nas mais diversas modalidades, está no caminho certo” disse o Prefeito Taveira.

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Diversos

FOTOS: Piloto faz ‘pouso milagroso’ em plantação de milho depois de bater num bando de pássaros na Rússia; 23 pessoas feridas

Foto 1: BBC NEWS BRASIL/EPA; foto: 2 – BBC NEWS BRASIL/Reuters

Um avião de passageiros de uma companhia russa fez um voo de emergência em um milharal próximo a Moscou, depois de ter sido atingido por um bando de pássaros.

Vinte e três pessoas ficaram feridas no incidente, algumas delas em estado grave. O Ministério da Saúde disse que cinco crianças estavam entre as pessoas hospitalizadas após o acidente.

O Airbus 321 da Ural Airlines seguia para Simferopol, na Crimeia, com 233 passageiros e a tripulação a bordo, quando se chocou com um bando de gaivotas pouco após a decolagem, avariando os motores.

Os pássaros foram sugados pelas turbinas; e a tripulação se viu obrigada a fazer o pouso forçado.

O avião aterrissou com motores desligados e o trem de pouso recolhido numa plantação de milho, segundo disseram autoridades russas.

‘Milagre’

A imprensa estatal russa está chamando a aterrissagem de “milagre de Ramensk”, nome do local onde o avião pousou, a cerca de 50 quilômetros de Moscou.

A companhia aérea disse que o avião ficou tão danificado que não vai voar novamente. Uma investigação oficial já está em andamento.

Um passageiro disse à TV estatal que o avião começou a tremer violentamente após a decolagem. “Cinco segundos depois, as luzes do lado direito do avião começaram a piscar e havia um cheiro de queimado. Depois pousamos e todos correram”, relatou.

A agência de transporte aéreo Rosaviatsia disse que o avião pousou em um milharal a cerca de um quilômetro da pista do Aeroporto Internacional de Zhukovsky.

Os passageiros foram retirados do avião. Os feridos, alguns deles em estado grave, foram levados ao hospital para tratamento.

A maioria dos passageiros foi levada de volta ao aeroporto. O diretor-geral da Ural Airlines, Kirill Skuratov, disse à agência de notícias russa Tass que os passageiros que desejassem continuar com a viagem seriam colocados em voos alternativos após exames médicos.

A mídia russa comparou o acidente ao voo da companhia americana US Airways que, em 2009, realizou um pouso de emergência no rio Hudson, em Nova York, pouco depois da decolagem.

Colisões entre pássaros e aviões são uma ocorrência comum na aviação, com milhares de registros reportados todos os anos apenas nos EUA. No entanto, raramente resultam em acidentes ou causam danos à aeronave.

BBC Brasil

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Segurança

Rússia diz que abriu centro de treinamento de helicópteros militares na Venezuela

Foto: VITALIY TIMKIV / AFP 28-3-19

A Rússia abriu um centro de treinamento na Venezuela para ajudar os pilotos do país a conduzir helicópteros militares de fabricação russa, disse a empresa estatal russa Rostec na segunda-feira. Se confirmado, este é o mais recente sinal de apoio de Moscou ao presidente Nicolás Maduro.

A Rostec disse que o centro foi inaugurado na quinta-feira da semana passada, no mesmo dia em que a Casa Branca emitiu um alerta para Moscou e outros países, prevenindo-os contra o envio de tropas e equipamentos militares para apoiar Maduro. No comunicado, os EUA diziam que encarariam tais ações como uma “ameaça direta” à segurança da região.

Washington, que apoia o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, fez a advertência depois que dois aviões da Força Aérea russa transportando cerca de cem militares desembarcaram no principal aeroporto da Venezuela.

A Rostec disse que novo centro de treinamento, cuja localização não foi divulgada, foi montado com a ajuda de especialistas russos e foi projetado para ensinar condutores venezuelanos a pilotar helicópteros de guerra russos Mi-35M, assim como helicópteros de transporte militar russos.

A instalação foi aberta sob contrato com a produtora estatal de armas venezuelana Cavim. A Rostec disse que, se possível, desejar aprofundar a cooperação militar e técnica com o Ministério da Defesa da Venezuela,.

A Rússia, que também forneceu caças, tanques e sistemas de defesa aérea para a Venezuela, rejeitou as críticas dos EUA à cooperação militar com Caracas, dizendo que isso não interfere nos assuntos internos do país latino-americano e não representa uma ameaça à estabilidade regional. A China também emitiu um alerta em apoio a Maduro, dizendo que os especialistas russos em solo venezuelano são uma questão de política interna, que não diz respeito a outros países.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que “a Rússia precisa sair” da Venezuela e que “todas as opções” estão abertas para forçá-la a reduzir sua ajuda para Maduro, aumentando a perspectiva de novas sanções dos EUA contra Moscou.

O Globo

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Política

Putin suspende adesão da Rússia a tratado de desarmamento nuclear

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou nesta segunda-feira (4) um decreto suspendendo a participação do país no tratado de desarmamento nuclear INF, assinado durante a Guerra Fria, informou o serviço de imprensa do Kremlin em nota oficial.

“Dada a necessidade de tomar medidas urgentes seguindo a violação das obrigações dos Estados Unidos sob o tratado, assinado pela União Soviética e pelos Estados Unidos em 8 de dezembro de 1987. O compromisso da Rússia com o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário [INF, na sigla em inglês] está, de agora em diante, suspenso até que os Estados Unidos se manifestem sobre a violação das obrigações sob o tratado ou até o tratado ser revogado”, diz o decreto.

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia foi instruído a mandar um comunicado da suspensão aos Estados Unidos. Segundo o Kremlin, o decreto entrou em vigor imediatamente após a assinatura.

Tratado

O tratado INF entrou em vigor em 1º de junho de 1988. Ele se aplica a mísseis baseados em terra de médio alcance (1 mil a 5 mil quilômetros) e de curto alcance (500 a 1 mil quilômetros). Ao longo das últimas três décadas, os Estados Unidos acusaram a Rússia de violar o acordo diversas vezes, com o governo de Moscou desmentindo as acusações.

Em 1º de fevereiro, o presidente norte-americano, Donald Trump, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Michael Pompeo, anunciaram a suspensão das obrigações de Washington sob o tratado INF a partir do dia seguinte. O governo norte-americano prometeu retirar-se definitivamente do acordo em seis meses a menos que a Rússia cumpra o acordo de forma “real e verificável”.

Em 2 de fevereiro, Putin anunciou que o governo de Moscou também estava suspendendo a participação no acordo. Ele deu instruções para interromper conversas iniciais com Washington sobre o assunto e enfatizou que os Estados Unidos precisariam mostrar disposição para um diálogo igual e substantivo.

Em 20 de fevereiro, Putin disse em discurso ao parlamento russo que o país “terá de desenvolver e instalar armas que podem ser usadas não apenas contra áreas das quais uma ameaça direta virá, mas também contra territórios onde estão localizados centros de decisão”. Ele também destacou que os Estados Unidos têm insistentemente ignorado o tratado INF ao instalar lançadores de mísseis na Romênia e na Polônia.

Agência Brasil, com informações da agência pública Tass, da Rússia

 

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Diversos

Latam demite funcionário envolvido em vídeo machista na Rússia

Imagem: Reprodução/Twitter

A Latam demitiu nesta quarta-feira o funcionário Felipe Wilson, envolvido em um vídeo machista com russas durante a Copa do Mundo. O UOL Esporte confirmou o desligamento com fontes ligadas à empresa.

Wilson participou de uma gravação na qual pede para três russas repetirem uma frase de baixo calão em português. Nas imagens, os dois homens incentivam as mulheres a falar: “eu quero dar a b… para vocês”.

Consultada pela reportagem desde a última terça, a Latam ficou incomodada com a postura do funcionário, que atuava como supervisor de aeroportos. Nesta manhã, a companhia aérea divulgou um novo comunicado para tratar sobre a saída do funcionário.

“A LATAM Airlines Brasil repudia veementemente qualquer tipo de ofensa ou prática discriminatória e reforça que qualquer opinião que contrarie o respeito não reflete os valores e os princípios da empresa. A partir deste pressuposto, a companhia informa que tomou as medidas cabíveis, conforme seu código de ética e conduta”, escreveu.

São pelo menos três casos de vídeos machistas divulgados desde o início do Mundial. Nesta quarta-feira, uma nova filmagem mostra um brasileiro agindo de maneira semelhante ao pedir para uma russa falar “você vai dar para todo mundo de Montes Claros.”

Os casos podem se tornar um problema jurídico no país-sede da Copa do Mundo. A jurista Alyona Popova entrou com uma denúncia após recolher assinaturas em uma petição que recrimina o ato de alguns brasileiros no país.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Tô aqui de boas esperando deitado a repercussão sobre o assédio sofrido pelo repórter do Sportv, que foi interrompido no meio de uma transmissão ao vivo. O coitado foi cercado por um bando de mulheres (certamente querendo vingança pela história da B** rosa), que o abraçaram e o beijaram. Até quando a sociedade vai tolerar esse tipo de assédio e humilhação aos homens de bem e trabalhadores? Isso não pode passar impune! Exijo um pronunciamento da Fifa, da Associação Brasileira de Imprensa, da OAB…

  2. Não suporto funk tampouco sertanejo. A música tem-se a opção de escutar ou não. O que ocorreu na Rússia foi uma total falta de respeito que, para alguns homens, parece normal, é a única forma de enxergar as mulheres.

  3. Esses vídeos de mal gosto publicados na copa seriam, realmente, piores que a letras de muitas músicas que temos no Brasil? Vamos colocar na balança e acabar com essa hipocrisia provocada pelas mídias sociais. Tem muito letra de música sendo divulgada e colocada nos rádios que são 1000 x pior os vídeos de alguns sem noção.

    1. E? Uma coisa não anula a outra! Uma coisa é você escutar a música e aceitar a ofensa, outra coisa é você expor uma mulher que nem entende o que está se passando, ridicularizando-a. Ninguém tem o direito de fazer esse tipo de coisa por que ver o péssimo exemplo em casa"

    2. As letras são de mau gosto sim Marcos e também acho que estão exasperando o episódio. Contudo, o fato ocorrido na Rússia expõe e ofende as mulheres que aparecem nos vídeos, enquanto as músicas possuem conteúdo que ofende de forma difusa. Se você se esforçar mais um pouco talvez consiga compreender essa diferença.

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Diversos

Na Copa do Mundo, cantor Maluma perde US$ 800 mil após ter quarto de hotel roubado na Rússia

O cantor colombiano Maluma (Foto: Reprodução/Facebook/Maluma)

O cantor colombiano Maluma, que está na Rússia para acompanhar a Copa do Mundo, teve sua suíte de hotel na Rússia invadida nesta terça-feira (19) e perdeu US$ 800 mil em artigos de luxo, incluindo relógios caros e joias.

A informação é da agência de notícias AP, que cita como fonte a imprensa russa.

De acordo com a reportagem, um ladrão aparentemente invadiu o quarto de Maluma após se passar por convidado do artista, que não estava no local.

Ainda não está claro em que momento exatamente aconteceu o crime.

A agência informa que o caso está sendo investigado.

Nesta terça, a Colômbia perdeu para o Japão por 2 a 1, em jogo válido pelo Grupo H.

Horas antes, Maluma havia postado uma foto na cidade de Saransk, onde foi disputada a partida.

G1

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Diversos

Rússia: Dupla explosão deixa vários mortos e feridos no metrô de São Petersburgo

Explosão atinge metrô de São Petesburgo, na Rússia – Reprodução/Twitter

Uma dupla explosão deixou pelo menos dez mortos no metrô de São Petersburgo, na Rússia, nesta segunda-feira, segundo a mídia estatal. As agências locais também dizem que há 20 feridos. Os relatos são de que o incidente provocou graves danos à estação de Sennaya Ploshchad. Oito estações foram fechadas, de acordo com autoridades do metrô. A agenda do presidente russo, Vladimir Putin, incluia um compromisso na cidade hoje, para um encontro com o presidente da Bielorrúsia, Aleksandr Lukashenko. Segundo a rede BBC, ele efetivamente está em São Petersburgo; o presidente já se pronunciou, dizendo que ainda não está claro o que causou a explosão e expressando condolências às famílias das vítimas.

Já o “Telegraph” diz que há 30 feridos em duas explosões provocadas por um dispositivo com estilhaços. A mesma informação vem da agência russa RIA, que diz que aparentemente se registraram explosões em duas estações diferentes.

No Twitter, imagens foram publicadas mostrando a porta de um vagão destruída, num ambiente de aparente confusão, e muitas pessoas feridas e com manchas de sangue. Testemunhas temem que a explosão tenha sido causada por uma bomba, e a unidade de combate ao terrorismo da Rússia está participando das investigações. Perto da estação Sennaya Ploshchad estão oito ambulâncias.

Autoridades não emitiram comentários oficiais sobre a história. Além de ser a segunda cidade mais importante do país, São Petersburgo é a cidade natal do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo o Kremlin, o chefe do governo já foi informado sobre o caso.

O Globo

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Diversos

RÚSSIA PREPARA AVIÃO PARA “JUÍZO FINAL”: Postos de controle podem ser usados no caso de uma guerra nuclear destruir toda infraestrutura

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A Força Aérea da Rússia possui quatro Ilyushin Il-80 de controle avançado (Foto – Max Bryansky)

A Rússia está se armando até os dentes. Para quê, no entanto, ninguém ainda sabe ao certo. A preocupação dos russos é tanta que o país decidiu desenvolver uma nova aeronave de controle aéreo avançado, que seria utilizada no caso de toda infraestrutura em solo ser destruída por uma guerra nuclear.

A nova aeronave russa de controle avançado será desenvolvida pela empresa estatal Poliot e será a terceira geração desse tipo de aparelho desenvolvido no país. O fornecedor, porém, ainda não revelou detalhes sobre o projeto, que será iniciado em 2016. A única pista revelada foi que o avião vai melhorar sua capacidade de sobrevivência, o que deve incluir maior tempo de voo e novos equipamentos de comunicação.

Os novos aparelhos devem substituir os quatro Ilyushin Il-80 da Força Aérea da Rússia que atualmente são empregados nessa função, embora nunca tenha acontecido o conflito para o qual foram concebidos.

Nos Estados Unidos, essas aeronaves são chamados de “aviões do juízo final”. Sem uma base em solo segura após um conflito de grandes proporções, o avião poderia ser convertido em base política ou militar, enviando comandos para tropas na superfície.

O avião do juízo final dos EUA é o Boeing E-4B Nightwatch, uma versão militar do 747 com uma série de sensores e equipamentos de comunicação via satélite. O modelo americano pode permanecer no ar por uma semana ao ser reabastecido em voo.

Além disso, a aeronave de controle aéreo norte-americana tem proteções especiais para lidar com os efeitos de uma explosão nuclear.

E-4B_Nightwatch-960x468O Boeing E-4B Nightwatch é o avião do “juízo final” dos EUA (USAF)

Assim como a Rússia, os EUA também anunciaram que vão modernizar a sua frota de aeronaves para o suposto fim do mundo.

Airway – UOL

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Esporte

Fifa rejeita tirar Copa do Mundo de 2018 da Rússia

A Fifa garantiu, nesta sexta-feira, que não há a possibilidade de tirar da Rússia o direito de sediar a próxima edição da Copa do Mundo, em 2018. Nos últimos dias, surgiu na Europa a especulação de que, por conta da crise entre russos e ucranianos a Fifa poderia optar por realizar o Mundial na Alemanha.

“Como um órgão mundial de futebol, a Fifa leva a sério sua responsabilidade em governar o futebol e apoiamos qualquer debate pacífico e democrático. Fifa deplora qualquer forma de violência e vai continuar a usar seus torneios para promover o diálogo, a compreensão e a paz entre os povos”, começa a nota publicada no site da entidade máxima do futebol.

A Fifa argumenta que “a história tem mostrado que boicotar eventos esportivos ou a política de isolamento ou confronto não são as formas mais eficazes para resolver problemas. A realização da Copa do Mundo, com a atenção mundial que atrai, pode ser um poderoso catalisador para um diálogo construtivo entre as pessoas e os governos, ajudando a trazer desenvolvimentos sociais positivos”.

Na nota oficial, a Fifa garante estar convencida de que, através do futebol, especialmente da Copa do Mundo, pode conseguir uma mudança positiva no mundo. “Mas o futebol não pode ser visto como uma solução para todos os problemas, principalmente os relacionados com a política mundial. Vimos que a Copa do Mundo pode ser uma força para o bem e Fifa acredita que esse será o caso para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia.”

fonte: Estadão Conteúdo

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Diversos

Governo comprará sistemas de defesa antiaérea da Rússia

4ibcboc5lh_68oiz40q0b_fileO governo confirmou a compra de sistemas de defesa antiaérea Pantsir-S1, de fabricação russa, informou nesta quinta-feira o embaixador brasileiro em Moscou, Antônio José Valim Guerreiro.

— A decisão sobre a compra desses sistemas antiaéreos da Rússia já foi tomada

A afirmação do diplomata foi feita à agência “Interfax” ao comentar a visita do presidente russo ao Brasil.

Putin chegará ao país no próximo domingo, como parte de uma viagem latino-americana, e aproveitará para assistir a final da Copa do Mundo no Rio de Janeiro. De acordo com o diplomata, “o contrato de provisão dessas armas poderia ser assinado já este ano (…) e é provável que o mesmo saia antes de outubro ou novembro”.

— Ultimamente, foram frequentes as visitas de analistas brasileiros à Rússia para negociar a adaptação de algumas características técnicas desses sistemas aos requisitos da parte brasileira.

As negociações sobre a provisão das baterias Pantsir-S1 de curto e médio alcance, dotadas de canhões automáticos e mísseis antiaéreos terra-ar, e também de outras duas baterias Igla foram iniciadas em fevereiro de 2012. Além disso, dentro de outro contrato, Valim Guerreiro lembrou que a Rússia deve finalizar a provisão de 12 helicópteros Mim-35.

Os helicópteros “são necessários para a defesa de nossas fronteiras e, em particular, para prevenir voos de aeronaves vindas dos países vizinhos e que, geralmente, são usadas por traficantes de drogas”, explicou.

Assinado em 2008, o contrato estipula a compra de 12 helicópteros de combate Mim-35, sendo que nove já teriam sido entregues. Os três restantes, de acordo com a fonte citada, deverão chegar ao país em breve.

EFE

Opinião dos leitores

  1. Poderiam se preocupar com nossa saúde que tá um caos. Investir milhões em caminhões de guerra ao invés de saúde. Esse paiseco está na contra mão das coisas.

  2. É para abater os aviões venezuelanos, que cruzam o espaço aéreo brasileiro para ajudar a Bolívia quando querem??? Não. Melhor seria se tivesse comprado ambulâncias.

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Diversos

"FEDEU": Putin assina lei que proíbe palavrões na Rússia

2014-711618879-20140506071803989afp.jpg_20140506O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou na segunda-feira uma lei que proíbe o uso de obscenidades e grosserias em espaços públicos como meios de comunicação, teatro, filmes, peças, livros, concertos e obras de arte.

Quem usar palavrões ou gestos grosseiros a partir da entrada em vigor da lei no próximo dia 1º de junho poderá ser multado em até R$ 156. Funcionários públicos e pessoas jurídicas também podem ser penalizados com cifras ainda maiores, R$ 280 e R$ 3116, respectivamente. A informação é do jornal espanhol ABC.

De acordo com o jornal, especialistas determinarão o que é ou não um palavrão ou gesto obsceno.

O ABC informa que filmes com palavrões não receberão certificados para serem exibidos nos cinemas russos.

Críticos consideram a lei uma artimanha para fazer pressão na classe artística e intelectual do país.

O Globo

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Diversos

'Rússia que lançar a Terceira Guerra Mundial', alerta premier ucraniano

2014-708947453-20140425062006825rts.jpg_20140425Foto: Reuters

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseny Yatseniuk, acusou a Rússia nesta sexta-feira de querer iniciar a Terceira Guerra Mundial, ocupando a Ucrânia “militarmente e politicamente” e criando um conflito que pode se espalhar para o resto da Europa. As tropas russas, que na quinta-feira se dirigiam para a fronteira com a Ucrânia, se fixaram a apenas um quilômetro do país, de acordo com Mijailo Koval, ministro da Defesa ucraniano. Diante da escalada de tensões, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que consultará líderes europeus sobre a possibilidade de impor mais sanções à Rússia.

— As tentativas de atacar o Exército russo no território da Ucrânia vai causar um conflito no território da Europa. O mundo não se esqueceu da Segunda Guerra Mundial e a Rússia que lançar a Terceira Guerra Mundial — disse Yatseniuk ao gabinete interino em declarações transmitidas ao vivo. — O apoio da Rússia aos terroristas na Ucrânia é um crime internacional e pedimos à comunidade internacional que se una contra a agressão russa — acrescentou.

A Ucrânia seguia nesta sexta-feira determinada a prosseguir sua ofensiva militar contra os separatistas pró-Rússia do Leste, ativamente apoiados, segundo Kiev, por Moscou. O governo ucraniano informou que um helicóptero militar foi atingido por tiros em um campo de pouso nas proximidades Slaviansk, controlada pelos separatistas.

— A operação antiterrorista continua — afirmou o ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov.

Obama, que está na Coreia do Sul, disse que estaria pronto para impor mais sanções se a Rússia aumentar as ações em apoio a rebeldes no Leste da Ucrânia país. Autoridades americanas estão cada vez mais impacientes com o que descreveram como a falha da Rússia em cumprir o acordo alcançado em 17 de abril, em Genebra, para tentar acalmar a crise.

— O que é importante também é preparar o terreno para que, se e quando virmos um aumento ainda maior da tensão, talvez até mesmo uma incursão militar da Rússia na Ucrânia, que estejamos preparados para o tipo de sanções setoriais que teriam consequências ainda maiores — afirmou o presidente.

O governo interino de Kiev, pró-ocidental, qualifica de terroristas os insurgentes pró-russos que ocupam prédios públicos em várias cidades das regiões de Donetsk e Lugansk, as vezes armados e com uniformes sem insígnias.

Na quinta-feira os veículos blindados do Exército ucraniano haviam lançado um ataque contra o bastião rebelde, Slaviansk. Kiev afirma que cinco separatistas foram mortos. Diante da ofensiva ucraniana, a Rússia ameaçou com uma intervenção militar para defender seus interesses e os da população de origem russa na região. Moscou também iniciou manobras militares ao longo da fronteira ucraniana.

O Globo

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