Política

Bolsonaro obtém apoio de governadores para impedir reajuste salarial de servidores

Foto: Marcos Correa / Presidência da República

Em uma reunião marcada pelo tom conciliador, o presidente Jair Bolsonaro recebeu apoio de governadores para vetar, no projeto de socorro a estados e municípios, o trecho que autoriza reajustes para servidores públicos. A medida de ajuste foi incluída no texto original sugerido pelo governo, mas desidratada no Congresso. Bolsonaro afirmou que sancionará a lei, com o veto, o mais breve possível. Com isso, o funcionalismo de União, estados e municípios terão os salários congelados até 2021. Bolsonaro afirmou que o congelamento de salários é o remédio menos amargo.

A fala do presidente foi apoiada pelos gestores locais, que participaram por videoconferência. Todos os 27 administradores estavam presentes.

Em nome da maioria, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que os gestores apoiam o veto à possibilidade de aumento para servidores.

— A maioria dos governadores entende importante vetar esse aumento para os servidores. Nós todos também estamos dando uma cota de sacrifício. É um momento ímpar da história do nosso país — disse ele.

Com O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Estou no silêncio, como me foi recomendado…..kkkkk, mais o Sr. Danilo Fagundes foi na moeda, parabéns.

  2. Tapinha nas costas dos servidores da saúde e salários defasados por mais 1 ano e meio. Isso é o que ganha o servidor que esta na linha de frente do covid. #votenulo

    1. Isso é uma perseguição meu Deus. Pois saiba que o meu caiu 40% evtenho amigos donos de pequenos empreendimentos que caiu 90%. E não me venha com a manjada conversa de “faça concurso” que não cola não.

  3. Gostei do Bozo , votei nele e me arrependo . Bolinha baixa , igual a futebol de salão , cordial , educado . O que terá acontecido ? Terá sido chá de camomila? ) não confundi com cloroquina) . O Bozo sentiu o golpe , sabe que na passada que ia estava com os dias contados . O novo modelo será permanente ? Acho precoce é imprevisível determinar . O Bozo é um ser esquisito , em menos de nada ele muda . Mas já foi um primeiro passo . Concordo que ainda pequeno , mas importante .

    1. Ei Ricardo, está cansado não de ficar dando Crtl C e Crtl V nesses seus comentários? Já está ficando feio, feio não, ridículo. Isso se não for um robô de esquerda replicando mensagens repetidas a todo momento!

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Jornalismo

Projeto tenta fixar piso dos jornalistas em mais de R$ 3,2 mil

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2960/11, do deputado Andre Moura (PSC-SE), que fixa em R$ R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas, com jornada de trabalho de 30 horas semanais.

Pela proposta, os proventos serão reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com o autor, a proposta se aproxima da reivindicação histórica da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) de um piso de seis salários mínimos (R$ 3.732, atualmente).

Situação atual

Segundo o deputado, hoje os valores dos pisos desses profissionais variam de um estado para outro. “Dentro de um mesmo estado, há ainda variações no piso de acordo com cada veículo”, explica. Nas capitais predominam os maiores pisos.

“Pesquisas da Fenaj apontam que o piso dos jornalistas alagoanos (R$ 2.114) é o maior do País, seguido pelos dos jornalistas do Paraná (R$ 2.049,11) e de São Paulo (R$ 2.075,78)”, afirma Moura. “Os menores pisos da categoria são os do Rio Grande do Norte (R$ 850,00) e de Sergipe (R$ 954,80)”, complementa.

O deputado acrescenta ainda que estados como Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e os municípios de Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro não têm definidos os salários-base para jornalistas, conforme divulgado pela Fenaj.

Tramitação

O projeto foi apensado ao PL 3981/08, do ex-deputado Celso Russomanno, que cria os conselhos federal e regionais de Jornalismo e abre a possibilidade de pessoas sem diploma de jornalismo exercerem a profissão, desde que tenham pós-graduação na área. As propostas tramitam em caráter conclusivo e serão analisadas pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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