O prazo para o saque emergencial de até R$ 1.045 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) termina amanhã. O valor da retirada depende da soma dos saldos de todas as contas ativas e inativas no FGTS. Os trabalhadores que decidirem não retirar o dinheiro terão o valor restituído à conta vinculada do fundo, com correção, e só poderão ter acesso aos recursos se obedecerem aos critérios previstos em lei como aposentadoria, demissão sem justa causa, compra da casa própria, doença grave, entre outros.
Segundo a Caixa, cerca de R$ 7,9 bilhões do saque emergencial, creditados nas contas poupança social digital e que não foram movimentados, retornaram no dia 30 de novembro para as contas vinculadas dos trabalhadores, com correção dos valores. Entretanto, caso o trabalhador ainda queira ter acesso aos recursos deve fazer pedido pelo aplicativo do FGTS até o dia 31, para que a Caixa transfira novamente o valor para a conta digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. A outra opção é comparecer a uma agência do banco com os documentos pessoais e carteira de trabalho.
A Caixa informou que, para fazer a transação, é preciso estar com os dados cadastrais atualizados para receber o saque emergencial FGTS. Por isso, é preciso acessar o aplicativo FGTS, complementar os dados cadastrais e solicitar o saque dos valores, que serão creditados na poupança social.
O saque emergencial do FGTS foi criado pela Medida Provisória 946/20 para auxiliar os brasileiros no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O calendário de pagamentos foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador, com crédito na poupança social a partir do final de junho deste ano e posterior saque dos recursos pelo trabalhador.
Reclamações sobre fraudes
O saque emergencial do FGTS foi marcado por denúncias de fraude e golpes contra os trabalhadores que tinham direito ao benefício. A Caixa não informou o número de reclamações e quantos saques foram devolvidos, mas nas redes sociais se multiplicaram os relatos de pessoas que tentavam acessar o dinheiro através do aplicativo Caixa Tem e a conta já estava sendo movimentada por estelionatários.
A Polícia Federal fez operações contra quadrilhas especializadas nas fraudes e chegou a prender sete pessoas e recuperar cerca de R$ 2 milhões de recursos desviados.
O governo Jair Bolsonaro (sem partido) prepara uma nova rodada do programa de saque emergencial do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em 2021. A medida integra um plano de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
A ação em estudo pode ser adotada com outras iniciativas. A meta é injetar dinheiro na economia.
Embora Bolsonaro fale em “finalzinho de pandemia” e o governo não reconheça a chegada de um novo surto de Covid-19, o Ministério da Economia está elaborando um cardápio de medidas que poderão ser acionadas a depender da intensidade das crises sanitária e econômica no país.
Nos estudos do plano de contingência, a pasta está fazendo desenhos para os mais diversos cenários.
Entre as possibilidades, está prevista a hipótese mais grave, com chance de piora da pandemia e nova decretação de estado de calamidade. A ideia é rejeitada oficialmente, mas já tem apoio de técnicos, como mostrou a Folha.
Para todos os cenários avaliados, o plano prevê que as ações iniciais não terão impacto nas contas públicas.
As primeiras a serem acionadas devem ser as antecipações do 13º benefício de aposentados e do abono salarial —espécie de 14º salário pago a trabalhadores formais que recebem até dois salários mínimos.
O anúncio das medidas não será feito de imediato. A equipe econômica avalia que ações implementadas neste ano ainda terão efeito no início de 2021. Isso daria uma cobertura para a economia até meados de fevereiro.
No auxílio emergencial, por exemplo, parte dos beneficiários ainda receberá parcelas residuais. Os programas de crédito também seguem com efeito no próximo ano.
A ideia, segundo um dos formuladores do plano, é avaliar o cenário após a virada do ano, com possibilidade de anúncio de medidas a partir do final de janeiro.
Um membro da equipe econômica afirmou à Folha que há margem de recursos no FGTS para permitir uma nova rodada de retiradas. A medida não comprometeria a sustentabilidade do fundo.
Nesse caso, a ação seria voltada, principalmente, à classe média. No programa de saques deste ano, os mais pobres resgataram boa parte dos valores disponíveis nas contas e não conseguiram acumular saldo relevante.
O último saque desse tipo foi liberado em abril deste ano. Cada trabalhador teve o direito de retirar até R$ 1.045 (um salário mínimo). O objetivo era injetar até R$ 38 bilhões na economia.
Em novembro, a Caixa Econômica Federal, que opera o programa, informou que R$ 7,9 bilhões não foram sacados. O dinheiro voltará ao fundo se os correntistas não regatarem suas cotas até o fim deste ano.
Ainda não há definição sobre o formato do programa e valores que seriam liberados para os trabalhadores em 2021.
Os cálculos do governo levam em conta a sustentabilidade do fundo, que cumpre papel no financiamento habitacional, como no programa Minha Casa Minha Vida, rebatizado de Casa Verde e Amarela.
O total de ativos do FGTS somou R$ 536 bilhões no encerramento de 2019. A maior parte, no entanto, está comprometida com operações de crédito.
Em 2019, as retiradas do fundo superaram a arrecadação em R$ 34 bilhões, segundo o Ministério da Economia. Neste ano, até outubro, o saldo foi negativo em R$ 7 bilhões.
Assim como foi feito em 2020, a equipe econômica não pretende anunciar um grande pacote unificado de medidas no próximo ano. As iniciativas devem ser apresentadas em fases, enquanto o governo avalia a necessidade de adotar novas ações.
De acordo com um membro do Ministério da Economia, o diagnóstico da pasta não considera especificamente o número de casos da doença, e sim a taxa de isolamento social.
Segundo essa fonte, se o índice de distanciamento em 2021 ficar perto do patamar observado agora, a tendência é que sejam acionadas apenas as medidas sem efeito fiscal. Entre elas, estariam antecipações de benefícios, citadas por Paulo Guedes em videoconferência na semana passada, e o saque do FGTS.
Caso o isolamento social volte a um patamar semelhante ao de maio, período com o índice mais alto, deve ser necessário implementar medidas com custo aos cofres públicos. Esse cenário é considerado improvável na pasta.
Entre as ações colocadas em prática neste ano que tiveram impacto fiscal, a principal foi o auxílio emergencial a trabalhadores informais, com custo de R$ 320 bilhões.
Os beneficiários receberam inicialmente R$ 600 e depois o auxílio foi reduzido a R$ 300.
O governo é contra novas concessões do programa em 2021. Guedes afirmou a interlocutores que o país poderá entrar em uma espécie de caos econômico se os agentes de mercado acharem que o governo vai aumentar gastos e não está comprometido com o controle da dívida pública.
Para ele, uma nova abertura dos cofres do Tesouro deve derrubar a confiança dos investidores no Brasil. Isso levaria a uma elevação dos juros e da inflação, além de uma ampliação do desemprego.
Apesar de não ter custo imediato ao governo, o adiamento da cobrança de impostos, adotado neste ano, ainda está no fim da fila de medidas estudadas pela equipe econômica para 2021.
Membros da pasta afirmam que a atividade econômica e a arrecadação tributária estão em processo de recuperação. Por isso, não faria sentido promover um novo diferimento de impostos no início de 2021, avaliam.
O programa que permitiu o corte de jornadas e salários de trabalhadores, com o pagamento de uma compensação parcial pelo governo, não deve ser prorrogado.
A extensão da medida, celebrada por Guedes, só seria possível se fosse renovado o decreto de calamidade, o que não está no plano inicial do governo.
Sem esse artifício, para reduzir o custo do trabalho e estimular contratações, Guedes insiste na ideia de desonerar encargos salariais após a criação de um imposto sobre transações financeiras, ideia que foi interditada por Bolsonaro e líderes partidários.
A proposta deve voltar à mesa de negociação depois que a presidência da Câmara for desocupada pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos maiores opositores da proposta.
O plano de contingência elaborado pelo Ministério da Economia para 2021 traz cenários que variam do controle da pandemia até uma segunda onda com aumento na taxa de distanciamento social. Medidas adotadas dependerão do cenário que se concretizar
PRIMEIRAS MEDIDAS QUE PODEM SER ADOTADAS, SEM IMPACTO FISCAL:
Antecipação dos pagamentos de 13º de aposentados
Antecipação do abono salarial
Saque emergencial do FGTS
AÇÕES QUE ESTÃO FORA DOS PLANOS DO GOVERNO, NO MOMENTO:
Adiamento da cobrança de tributos
Programa que permite suspensão de contrato e corte de jornada e salário de trabalhadores, com compensação financeira parcial pelo governo
MEDIDAS QUE PODEM SER ADOTADAS NO PIOR CENÁRIO, CONSIDERADO IMPROVÁVEL PELO GOVERNO:
Plano prevê ações que geram custo fiscal se pandemia se agravar
Esse cenário pode incluir nova decretação de calamidade pública
Nesse caso, o programa que autoriza corte de jornada e salário poderia ser retomado
Haveria necessidade de novos aportes para linhas emergenciais de crédito
Governo considera improvável o cenário mais crítico e evita falar em possibilidade de pagar novas parcelas do auxílio emergencial
Página do link malicioso oferece FGTS — Foto: Reprodução/PSafe
Um golpe que promete o Saque Emergencial do FGTS foi descoberto pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, e já fez cerca de 100 mil vítimas até esta quarta-feira (1). Segundo relatório divulgado, novos links maliciosos que circulam pelo WhatsApp e prometem o saque de R$ 1.045 foram identificados, utilizando o benefício emergencial como forma de atrair vítimas e roubar dados pessoais. O FGTS passou a ser disponibilizado nesta segunda-feira (29/6), o que torna a medida ainda mais propensa de ser aproveitada por golpistas.
O golpe já havia sido alertado pelo dfndr lab no mês passado, e a mecânica utilizada pelos cibercriminosos para roubar dados de usuários segue o mesmo esquema de outros já identificados, como o golpe do Auxílio Emergencial, que fez mais de 7 milhões de vítimas e o golpe do Super Almanaque da Mônica grátis, que fez mais de 91 mil vítimas em menos de 24h.
Ao acessar o link malicioso enviado na mensagem sobre o suposto saque, a vítima é direcionada a uma página em que deve informar seus dados pessoais. O site simula a interface do Facebook, com comentários que usam o nome da Caixa para orientações de como obter o benefício.
O diretor da PSafe Emilio Simoni faz um alerta quanto aos prejuízos possíveis deste tipo de golpe, principalmente porque a vítima fornece informações pessoais aos criminosos, ficando “vulnerável ao vazamento dessas informações pessoais, que podem ser usadas pelo cibercriminoso para realizar a assinatura de serviços online e até para abrir contas em bancos com os dados roubados.”
Golpe do FGTS que promete Saque Emergencial de R$ 1.045,00 já fez 100 mil vítimas — Foto: Reprodução/PSafe
“Consulte de você tem direito ao saque do FGTS no valor de R$ 1.045,00. Os saques poderão ser efetuados a partir do dia 04/05/2020. Consulte: [link malicioso]”
Este tipo de golpe tem grande proporção nas redes sociais, principalmente no WhatsApp, pois, para finalizar o cadastro no site falso é necessário compartilhar o link malicioso com outros contatos. Desta forma, os cibercriminosos atingem grande número de vítimas, que se tornam os “vetores de disseminação do golpe”, conforme afirma Simoni.
A diferença do golpe do FGTS para os anteriores se dá por uma permissão que pode ser concedida pela vítima, que permite que cibercriminosos lhe enviem notificações, o que pode ser potencialmente perigoso. Simoni também faz um alerta quanto a este tipo de permissão: “quando a vítima concede permissão para o envio das notificações, os criminosos podem utilizar dessa permissão para enviar propagandas, com as quais lucram, e até mesmo enviar novos golpes.”
Saque Emergencial do FGTS
O Saque Emergencial de R$ 1.045 do FGTS foi instituído por meio da Medida Provisória número 946/2020, que foi a forma encontrada pelo Governo Federal de diminuir os impactos causados pela crise do coronavírus no país. O benefício pode ser solicitado por trabalhadores com contas ativas ou inativas, desde que tenha saldo em conta no FGTS.
FGTS de R$ 1.045 está disponível para o trabalhador titular com saldo em conta no fundo de garantia, incluindo tanto contas ativas como inativas. O dinheiro passou a ser liberado na segunda-feira por meio da conta Poupança Social Digital da Caixa, e pode ser movimentado com o aplicativo Caixa Tem.
Lá é possível realizar pagamento em lojas físicas com a maquininha, ou em compras online com o cartão virtual de débito. O saque em espécie e transferência, entretanto, acontecem em data diferente à do crédito em conta. A disponibilização do benefício é definida pelo mês de nascimento do trabalhador.
Os trabalhadores que não desejam fazer o saque emergencial do FGTS, no valor de R$ 1.045, autorizado pelo governo devem avisar à Caixa Econômica Federal. O comunicado precisa ser feito até dez dias antes do início do seu calendário de crédito.
De acordo com o cronograma abaixo estabelecido pela Caixa, os cotistas nascidos em fevereiro vão receber o crédito automaticamente no dia 6 de julho.
Portanto, os que não tiverem interesse nesse resgate devem fazer a solicitação até esta sexta-feira para manter os recursos na conta do FGTS.
O resgate é uma das ações do governo para combater os efeitos econômicos da pandemia, que fez disparar o desemprego.
A liberação de até R$ 1.045 estará disponível para todos os trabalhadores com saldos em contas do FGTS, e se estenderá até novembro conforme o calendário abaixo.
O dinheiro será creditado em contas poupanças digitais, abertas pela Caixa em nome dos titulares.
Saiba mais sobre o que fazer para manter os recursos no FGTS
Posso optar por não receber o saque emergencial de R$ 1.045 do FGTS?
Sim. O trabalhador tem direito a não realizar o saque e deixar o dinheiro guardado na sua conta do FGTS, que poderá ser sacada em casos específicos, como o de demissão sem justa causa ou compra do primeiro imóvel.
Para evitar o saque, basta acessar o site do FGTS ou usar o aplicativo App FGTS. Informe o CPF ou NIS, coloque a senha (ou cadastre uma, caso não tenha). Depois de visualizar o valor disponível, clique no botão “Não quero receber”.
Quais são os prazos?
Hoje se encerra o prazo para os nascidos em fevereiro. Os nascidos em março, que vão receber o crédito no dia 13 de julho, precisarão informar que não querem até o dia 03 de julho. Para saber até quando você deve informar à Caixa, basta descontar dez dias da data do crédito no Caixa Tem, conforme o calendário.
E se eu perder o prazo?
Se você perdeu o prazo para informar à Caixa que não quer realizar o saque, não se desespere. Caso o crédito seja feito na poupança digital e não haja movimentação até 30 de novembro de 2020, o valor vai retornar à conta do FGTS, com a devida correção. Mas fique atento ao prazo, pois o valor dessa correção pode ser inferior aos rendimentos que você teria com o dinheiro no FGTS.
Como fazer para usar o dinheiro?
O pagamento de até R$ 1.045, inicialmente, só poderá ser usado por meio da poupança social digital em titularidade de cada beneficiário, que será aberta pela Caixa com o aplicativo Caixa Tem. Será pelo aplicativo que os cotistas vão poder começar a movimentar, caso queiram, o dinheiro.
Pelo Caixa Tem, será possível fazer pagamentos de contas, compras on-line e comprar em lojas físicas. Os pagamentos de contas e boletos serão liberados a partir do momento que o saldo esteja disponível na poupança digital.
Os pagamentos são feitos dentro do próprio aplicativo, por meio de um chat, no qual o beneficiário com saldo disponível pode digitar o código de barras e concluir o pagamento de um boleto.
Através do aplicativo também é possível fazer compras por meio do cartão de débito virtual e do QR Code. Basta que os estabelecimentos comerciais possuam maquininhas adaptadas para o recebimento de débito/QR Code.
Saques e transferências para outros bancos só poderão ser feitas a partir do dia 25 de julho, para os nascidos em janeiro. As demais datas seguem o calendário acima.
A consulta ao valor e ao calendário de pagamento do Saque Emergencial do FGTS foi liberada pela Caixa Econômica Federal na última segunda-feira (15). O benefício foi criado para ajudar os trabalhadores durante a pandemia da Covid-19. Poderão receber o dinheiro todos os titulares de contas do Fundo de Garantia com saldo disponível, sejam contas ativas ou inativas. Cada cidadão poderá receber até um salário mínimo (R$ 1.045). Os pagamentos serão realizados entre 29 de junho e 21 de setembro, de acordo com o mês de nascimento do beneficiado.
É possível consultar o valor do Saque Emergencial do FGTS pelo site do FGTS (fgts.caixa.gov.br) ou pelo telefone 111, escolhendo a opção 2. O dinheiro será depositado em uma Conta Poupança Social Digital aberta gratuitamente para cada trabalhador, que poderá movimentá-la pelo aplicativo Caixa Tem, disponível para celulares Android e iPhone (iOS). Não é possível receber o benefício em outra conta bancária, seja da Caixa ou de outras instituições.
No app Caixa Tem, o trabalhador poderá usar o dinheiro para fazer o pagamento de contas e boletos ou utilizar o cartão de débito virtual para fazer compras online em supermercado, farmácias e outros estabelecimentos. Saques em espécie e transferências para outros bancos serão disponibilizados posteriormente, a partir do dia 25 de julho, seguindo outro cronograma mensal. Confira o calendário de pagamentos.
Vale ressaltar que o Saque Emergencial é diferente da modalidade Saque-Aniversário, em que os trabalhadores podem retirar parte do saldo do FGTS anualmente, no mês de aniversário. Para receber o benefício, é preciso fazer uma solicitação junto à Caixa. Já o Saque Emergencial será concedido automaticamente para todos os trabalhadores elegíveis.
Caso o trabalhador não movimente o dinheiro recebido na Conta Poupança Social Digital até o dia 30 de novembro, os valores retornarão à conta do FGTS. A seguir, veja o passo a passo para consultar o seu FGTS emergencial no site do Fundo de Garantia.
Veja passo a passo aqui em matéria na íntegra via Globo e Techtudo
Saque emergencial estará disponível em 15 de junho — Foto: Caroline Doms/TechTudo
Um novo saque do FGTS foi aprovado pelo governo federal, para diminuir os impactos econômicos causados pela Covid-19. A Medida Provisória (MP) 946/2020, prevê que os trabalhadores com saldo disponível nas contas do FGTS façam saques emergenciais de até R$ 1.045. Os saques poderão ser efetuados a partir do dia 15 de junho até 31 de dezembro e deverão seguir o calendário que ainda será divulgado pela Caixa Econômica. (Veja passo a passo aqui.)
A MP define que haverá uma ordem de saque para trabalhos com mais de uma conta do FGTS ativa. Os primeiros saques serão das contas vinculadas a trabalhos extintos e que possuem o menor saldo. Em seguida, os trabalhadores com as contas ativas com os menores valores, poderão sacar o benefício. Entretanto, quem preferir não realizar o saque emergencial deve informar a Caixa até o dia 30 agosto. Se a decisão não for notificada, o valor será depositado automaticamente na conta poupança do trabalhador.
Além de garantir o saque emergencial, a MP 946 também extingue o fundo PIS-Pasep, que foi criado em 1975. O saldo do fundo será transferido para o FGTS, mas o abono salarial não sofrerá mudanças. Segundo o governo, o dinheiro remanescente do PIS-Pasep que não for movimentado até 1º de junho de 2025 será considerado abandonado e passará a ser propriedade da União.
Outro ponto importante é que o saque emergencial do FGTS é diferente do saque aniversário. Quem aderiu ao benefício de aniversário pode sacar uma porcentagem referente ao valor do salário, que varia de acordo com as determinações do Ministério da Economia sobre o saldo disponível nas contas. O calendário para o saque aniversário desse ano já foi divulgado pela Caixa e o prazo limite depende do mês de nascimento de cada trabalhador.
Calendário de saque aniversário já está disponível no site da Caixa — Foto: Reprodução/Caixa Econômica Federal
A liberação dos saques em dinheiro do auxílio emergencial começa hoje para os trabalhadores nascidos entre janeiro e março que que receberam o depósito na conta-poupança social digital da Caixa, aberta especificamente para este programa.
Sem a possibilidade de sacar até esta semana, esses beneficiários tinha a limitação de só poder fazer transferências e pagamentos pelo aplicativo Caixa Tem.
A Caixa informou que a conta-poupança social, que restringe saques ao calendário abaixo, foi aberta para os que não indicaram dados bancários no ato da inscrição ou que estavam desbancarizados.
Correntistas da Caixa, Banco do Brasil ou de outros bancos podem realizar saques normalmente nos caixas eletrônicos, qualquer hora depois de receber o auxílio. Não há necessidade de seguir o calendário.
Mas os que dependem da conta-poupança social, devem ficar atentos ao cronograma de retiradas em espécie:
27 de abril – nascidos em janeiro e fevereiro, com poupança digital gratuita da Caixa
28 de abril – nascidos em março e abril, com poupança digital gratuita da Caixa
29 de abril – nascidos em maio e junho, com poupança digital gratuita da Caixa
30 de abril – nascidos julho e agosto, com poupança digital gratuita da Caixa
04 de maio – nascidos em setembro e outubro, com poupança digital gratuita da Caixa
05 de maio – nascidos em novembro e dezembro, com poupança digital gratuita da Caixa
Os saques serão realizados em lotéricas e caixas automáticos e não requerem o uso de cartão físico. Será fornecido um código de acesso para os saques, informa a Caixa.
Pelo aplicativo Caixa Tem, o beneficiário terá a opção “saque” assim que a retirada estiver liberada para ele. O usuário deve escolher a quantidade que deseja sacar. Em seguida, o aplicativo vai gerar um código que deve ser digitado no caixa eletrônico ou apresentado na lotérica.
A Caixa lembra que, mesmo quem não conseguir sacar, poderá fazer até três transferências (TED ou DOC) gratuitas pelo período de 90 dias para qualquer conta de outro banco.
No entanto, há relatos nas redes sociais, de dificuldades de executar essas funções pelo aplicativo. Por isso, muitos estão ansiosos para ter acesso ao dinheiro em espécie.
Segunda parcela
Também está prevista para segunda-feira o início dos pagamentos para a segunda parcela do auxílio emergencial. Embora vários beneficiários tenham se queixado que ainda não receberam a primeira parcela, nem o governo nem a Caixa anunciou mudanças no calendário da segunda mensalidade.
Trabalhadores registrados no Cadastro Único e informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) que se cadastraram pelo site ou aplicativo Auxílio Emergencial nascidos entre janeiro e março devem começar a receber no dia 27.
O presidente da Caixa havia anunciado uma antecipação dos pagamentos. Mas o governo voltou atrás e manteve a agenda de pagamentos abaixo:
Dia 27 será depositado o dinheiro daqueles nascidos em janeiro, fevereiro e março;
Dia 28 é a vez dos nascidos em abril, maio e junho;
Dia 29 recebem os aniversariantes de julho, agosto e setembro.
No dia 30, os pagamentos serão para os nascidos em outubro, novembro e dezembro.
Beneficiários do Bolsa Família ainda estão recebendo a primeira parcela e terão de esperar um pouco mais para receber a segunda.
Os pagamentos são divididos em três grupos de trabalhadores:
Para beneficiários do Bolsa Família
Para quem se cadastrou pelo site ou aplicativo oficial do Auxílio Emergencial
Os que já estavam no Cadastro Único antes de 20 de março (para quem será adiantada a segunda parcela)
Bolsa Família
Os beneficiários do Bolsa Família recebem a primeira parcela até o dia 30 deste mês, conforme calendário oficial do programa que obedece ordem do último dígito do NIS. Até agora já foram pagos aqueles que possuem número final do NIS de 1 a 5. Os próximos pagamentos serão feitos nesta ordem:
Segunda-feira (27): beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 7.
Terça-feira (28): beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 8.
Quarta-feira (29): beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 9.
Quinta-feira (30): beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 0.
A segunda parcela só será recebida nos 10 últimos dias úteis no mês de maio. E a terceira, está programada para os últimos 10 dias últimos dias úteis de junho, também segundo o NIS.
Terceira parcela
A terceira e última parcela de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (para mães chefes de família) será paga em maio para os trabalhadores que estavam no CadÚnico e aqueles que se inscreveram pelo aplicativo ou site.
Dia 26 de maio será depositado o dinheiro daqueles nascidos em janeiro, fevereiro e março.
Dia 27 de maio é a vez dos nascidos em abril, maio e junho.
Dia 28 de maio recebem os aniversariantes de julho, agosto e setembro.
No dia 29 de maio, os pagamentos serão para os nascidos em outubro, novembro e dezembro.
O problema é que o aplicativo CAIXA TEM simplesmente não funciona.
Ele não permite ao menos inserir os dados ao apresentar a mensagem para aguardar a liberação.
Várias notícias desencontradas levando o público mais necessitado a filas na caixa econômica a procura de informações que nem eles sabem fornecer.
Triste realidade.
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