Em assembleia geral, realizada na manhã desta quarta-feira, 27, os servidores municipais da saúde de Natal decretaram greve geral a partir da segunda-feira (02).
Com fechamento de serviços da atenção básica e o funcionamento apenas parcial dos serviços de unidades 24h. Todas as unidades de saúde do município de Natal, (Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Hospitais e Maternidades) aderiram ao movimento grevista.
O SindSaúde-RN, em nota, diz que “motivo os servidores têm de sobra”. Informa que a prefeitura do Natal se nega a receber os representantes sindicais, a aplicar a Lei da Data-Base e até mesmo a implementar direitos como os quinqüênios, mudanças de nível, adicionais, gratificações e decisões judiciais que beneficiam os trabalhadores.
“Além das perdas econômicas, os servidores são obrigados a trabalhar em condições precárias e até improvisadas, sem medicações básicas, sob assédio moral e ameaçados pela violência urbana que adentra as unidades cotidianamente”, resumiu o sindicato.
A primeira atividade está marcada para segunda-feira, 02, a partir das 9h da manhã, na UPA de cidade da Esperança, onde será realizada uma grande mobilização dos servidores públicos municipais.
Sindicatos que aderiram a greve: Sindsaúde, Sinsenat, Soern, Sindern e Sinfarn.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte acaba de nomear 53 novos candidatos aprovados em concurso público para provimento de cargos efetivos a serem ocupados na Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). A lista de nomeados foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado desta terça-feira (19).
Entre os profissionais convocados estão 25 ortopedistas, nove neurologistas, 11 farmacêuticos e oito bioquímicos. Os nomeados devem estar atentos à documentação exigida, aos exames necessários e ao prazo para assinatura do termo de posse que deve ser feita até o dia 18 de dezembro.
A Sesap reforça que vem construindo um Termo Interno de Governança para que, com responsabilidade fiscal e de maneira organizada e planejada, possa continuar nomeando os aprovados no concurso realizado no ano de 2018.
Para conferir a relação dos novos servidores, bem como a documentação necessária, basta conferir o documento anexo ou acessar o site da Sesap (www.saude.rn.gov.br) e buscar pela aba “serviços”.
O Centro de Controle de Zoonoses, da Secretaria Municipal de Saúde, disponibiliza novos locais para a vacinação antirrábica de cães e gatos em Natal. A nova semana segue de 4 a 8 de novembro de 2019, no horário das 8h às 12h.
A Campanha segue com a estratégia porta a porta, pontos fixos e agendamentos pelo telefone 3232 8235, para pessoas que têm mais de cinco animais e condomínios. A vacinação, que iniciou em 19 de agosto, segue até 8 de novembro de 2019 na modalidade porta a porta e pontos fixos.
O objetivo da Campanha é controlar a circulação do vírus da raiva canina e felina e, assim evitar casos de raiva nesses animais e a sua transmissão para humanos, para isso é preciso imunizar o maior números de animais.
Confira os locais de vacinação antirrábica
Distrito Sanitário Leste
Bairro: Petrópolis (Esquema vacinal porta a porta)
Distrito Sanitário Oeste
Bairro: Quintas (Esquema vacinal porta a porta)
Bairro: Bom Pastor (Esquema vacinal porta a porta)
Distrito Sanitário Norte I
Bairro: Pajuçara/Loteamento Nova República e Alvorada (Esquema vacinal porta a porta)
Posto fixo: UBS Pajuçara (4 a 7/11, no horário de 7h às 11h e 13h às 15h)
Distrito Sanitário Norte II
Bairro: Potengi/Conjunto Panorama e Conjunto Potengi (Esquema vacinal porta a porta)
Distrito Sanitário Sul
Bairro: Capim Macio (Esquema vacinal porta a porta)nas Ruas Francisco Simplício, Antônio Nana, Rio grande do Norte, Pompeo, Jácome, São Geraldo, Afonso Magalhães e Da Lagosta.
Bairro: Neópolis (Esquema vacinal porta a porta) nas Ruas Governador Valadares, Martelândi, Muriau, Montes Claros, Monte Carmelo, Sabinópolis, Morjiana Mineira, Pão de Açúcar, José ribeiro de Andrade, Antônio J de Medeiros, Dr Manoel C da Costa, Viginópolis, Alto do Monte Belo, Pantanal e adjacências.
Bairro: Pitimbu (Esquema vacinal porta a porta) nas Ruas Paul Vachet, Dr José Pedro Bezerra, Comandante Monteiro, Rio Gramame, Paranapanema e Avenida Tropical.
Posto Fixo: UBS Satélite (Rua das Carnaúbas, 7789, de 4 a 8/11)
A Prefeitura do Natal publicou, no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (20/09), a chamada de aprovados no concurso público da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A convocação acontece depois que os candidatos nomeados anteriormente não se apresentaram no prazo determinado ou não quiseram assumir as funções e pediram exoneração.
Os cargos contemplados foram: auxiliar de farmácia (3); técnico em enfermagem (15); técnico em enfermagem do trabalho (1); técnico em segurança do trabalho (1); técnico em saneamento (1); técnico em patologia clínica (1); assistente social (2); enfermeiro (5); enfermeiro obstetra (2); farmacêutico (3); farmacêutico bioquímico (1); médico anestesiologista (2); médico cardiologista (1); médico cínico geral (10); médico da estratégia de saúde da família (3); médico gastroenterologista (1); médico geriatra (1); médico ginecologista (2); médico obstetra (6); médico pediatra (9); médico psiquiatra (1); e médico urgencista (2).
Os candidatos nomeados deverão, no prazo máximo, de 30 dias, a partir desta segunda (23/09), comparecer ao auditório da Secretaria Municipal de Saúde, localizada a Rua Fabrício Pedroza, 915, Areia Preta, Natal/RN, CEP: 59014-030, das 8h às 13h, de segunda à quinta-feira, a fim de receberem instruções sobre a documentação necessária para a posse. Sob pena de não assim o fazendo perderem o direito a exercício do cargo.
Os aprovados precisarão apresentar os seguintes exames: hemograma – tipo sanguíneo; glicemia – VDRL – EAS – EPF – TSH – colesterol – triglicerídeos; eletrocardiograma (laudo e parecer do cardiologista); eletroencefalograma (laudo/parecer do neurologista); laudo de sanidade mental com parecer do psiquiatra; audiometria com parecer do otorrinolaringologista; e Raio X do tórax com parecer do radiologista.
Além disso, é necessário apresentar estes documentos: laudo médico (emitido pela comissão competente/CPMSHT/Semad); 01 foto ¾ recente; carteira de identidade e CPF; título de eleitor; certidão eleitoral de antecedentes criminais; certificado de reservista (sexo masculino); diploma de habilitação para o cargo; registro no conselho (quando exigido); certidão de antecedentes criminais (estadual e federal); certidão de nascimento ou de casamento; cartão do PIS ou do Pasep (caso seja inscrito); comprovante de residência; carteira de trabalho (incluindo folha do contrato assinado ou não); cartão de conta corrente do Banco do Brasil (caso tenha); e ato de exoneração ou cópia do requerimento no ato da posse (se servidor público).
Os vereadores da Comissão de Saúde da Câmara se reuniram na tarde dessa segunda-feira (02) e debateram em uma audiência pública, na presença do secretário municipal de Saúde, Dr. George Antunes, e representantes do Conselho Municipal de Saúde e outras entidades, a construção de um novo hospital na capital, com o objetivo de atender e suprir a demanda dos leitos de regulação de pacientes oriundos do sistema de urgência de Natal.
De acordo com o presidente da Comissão, vereador Fernando Lucena (PT), é preciso se pensar uma nova estrutura para evitar que novas mortes ocorram no sistema de saúde.
“Você tem as UPAS lotadas, mortalidade alta, porque as UPAS são unidades de pronto-atendimento, a pessoa sofre um infarto, fica internada 30 e até 60 dias, que era para ficar até 48 horas, porque não existe um hospital de retaguarda para receber esse paciente. A pessoa fica na UPA e acaba inclusive tomando o lugar de outro paciente. É preciso ter um hospital de retaguarda com no mínimo 400 leitos para suprir a demanda do estado. É necessária uma mobilização geral para construção desse hospital para evitar um colapso, colapso que pode acontecer a qualquer hora”, afirmou Fernando Lucena.
O secretário municipal de Saúde, George Antunes, esteve na reunião e destacou a necessidade da construção de um novo hospital. Ele relembrou projetos antigos que já previam a implantação de uma nova estrutura. “Eu fui secretário de estado por duas vezes e duas vezes tentei construir esse hospital. Pela primeira vez em 2009 e agora recentemente, mas não avançou. É preciso que o governo coloque em andamento e entenda a necessidade, pois é um projeto urgente e necessário”, acrescentou George Antunes.
Para o vereador Franklin Capistrano (PSB), é preciso urgência na execução desse projeto. “É preciso construir um novo hospital para desafogar o SUS, as UPAs, principalmente, que estão sem condições de trabalhar por conta da quantidade de pacientes. UPA não é hospital. Urgentemente é preciso construir esse hospital, já existe o local e a Comissão de Saúde da Câmara irá visitar esse local e vamos entrar em entendimento com a Assembleia Legislativa, senadores, deputados e ministério da saúde para que esse hospital venha rapidamente. Não podemos ficar com a saúde estrangulada por conta da falta de leitos de retaguarda”, ressaltou Franklin.
Vereadores discutem Projeto de Lei
Os parlamentares aproveitaram a visita do secretário municipal de Saúde para debater a apreciação do Projeto de Lei N° 36/2019, de autoria do vereador Luiz Almir (sem partido), que trata da garantia de atendimento à população em qualquer unidade de saúde, independente de ser na área de domicílio ou não. Segundo o secretário George Antunes, o município pode ser prejudicado caso o Projeto seja aprovado.
“Recebemos com muita preocupação, pois é um projeto que fere totalmente a lógica do sistema SUS, inclusive com a perda de recursos financeiros da área da saúde pelo município. A lógica que o Ministério da Saúde impõe é a da regionalização, principalmente quando a gente monta as estratégias de saúde da família (USF) para uma determinada população abrangente e também porque temos unidades de saúde estruturadas para atender uma demanda x de habitantes. No momento em que você propõe uma demanda espontânea, essa capacidade de receber esses pacientes fica comprometida. É um risco de não termos qualidade e os profissionais não suportarem a demanda”, enfatizou George Antunes.
O vereador Preto Aquino (PATRIOTA) relatou a necessidade do diálogo quanto ao Projeto de Lei. “É importante que esse projeto venha ser aprovado para o usuário que está fora de área. Mas a gente tem que votar com responsabilidade até porque tem um repasse que o município não poderá mais receber. Agora estamos no bom sentido, numa banca de negociações para encontrar uma forma como o horário estendido de atendimento até 19 horas em cerca de 12 unidades de saúde atendendo a população”, destacou Preto Aquino.
Relatório Anual de Gestão
A Comissão de Saúde também apreciou o relatório anual de gestão referente ao ano 2017. A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Dalva, destacou a necessidade de se avaliar o relatório. “O relatório já passou pelo conselho municipal e foi aprovado com ressalvas, porque ele tanto tinha coisas importantes mostrando o que melhorou no município, como também os problemas ainda existentes. O relatório serve para avaliar e dar base para o planejamento do exercício seguinte”, explicou Maria Dalva.
Por volta das 17h50 do último dia 26, o desaparecido mais famoso do Brasil passou, sem chamar atenção de ninguém, pela porta e se encaminhou para a recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ali são oferecidos consultas e serviços como quimioterapia e radioterapia. De boné preto e óculos de grau, o paciente chegou sem seguranças nem familiares o acompanhando — e ficou sozinho por lá. Antes do compromisso agendado, fez hora na lanchonete e tomou café tranquilamente, sem ser importunado por ninguém. Cerca de uma hora depois, Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, sumido desde janeiro, deixou o local. Ao longo dos últimos três meses, VEJA seguiu pistas e entrevistou dezenas de pessoas para identificar seu paradeiro.
Queiroz hoje reside no Morumbi, o mesmo bairro da Zona Sul de São Paulo onde se encontra o Einstein. A proximidade facilita os deslocamentos até o hospital, normalmente feitos de táxi ou Uber. Queiroz, que raramente sai de casa, luta contra o mesmo câncer no intestino que o levou para a mesa de cirurgia no fim do ano passado, pouco antes do estouro do escândalo da movimentação suspeita de 1,2 milhão de reais (600 000 entrando e 600 000 saindo) em sua conta na época em que trabalhava para Flávio Bolsonaro. Sua última aparição pública foi justamente no Einstein. Em 12 de janeiro, ele postou um vídeo na internet em que surgia dançando no hospital durante a recuperação de uma cirurgia. Segundo uma pessoa próxima, a operação não resolveu o problema do tumor. Um possível agravante é o de que Queiroz teria se descuidado por um tempo, para dar prioridade nos últimos meses ao esforço de se manter longe dos holofotes. As “férias” forçadas do tratamento cobraram um preço: há sinais de que a doença continua ameaçando perigosamente seu organismo. Um de seus amigos, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), trocou mensagens com Queiroz há alguns meses. “Ele escreveu que ainda estava baqueado”, conta. No aspecto físico, Queiroz não aparenta seu delicado estado de saúde. Está apenas ligeiramente mais magro do que no ano passado.
Na movimentada seara de escândalos nacionais, Queiroz surgiu como um cometa e sumiu do espaço sem deixar vestígios. A aparição espetacular, como se sabe, ocorreu no fim de 2018, a partir do momento em que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou em sua conta a dinheirama suspeita. A tese do Ministério Público é a de que ela é fruto de um sistema de coleta e de repasse de dinheiro de funcionários do gabinete do senador Flávio Bolsonaro, quando o Zero Um era deputado estadual no Rio de Janeiro. O órgão identificou também emissão de cheques de Queiroz no total de 24 000 reais para a conta da então futura primeira-dama Michelle Bolsonaro. O enrolado Queiroz enrolou-se ainda mais nas explicações. Mencionou em um primeiro momento lucros de vendas de carros usados e, depois, disse que recolhia parte dos salários dos funcionários do gabinete a fim de contratar mais gente para a equipe do chefe, sem conhecimento do próprio. No caso de Michelle, os depósitos seriam para quitar um empréstimo pessoal concedido a ele por Jair Bolsonaro. Em público, o clã Bolsonaro procurou se distanciar do ex-policial, incluindo o presidente, amigão de Queiroz desde o início dos anos 80, quando se conheceram no serviço militar da Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio. Tal distanciamento, no entanto, está mais no terreno da retórica. Foi do entorno de Bolsonaro a ideia de levar Queiroz para uma entrevista no SBT, no dia 26 de dezembro, para falar sobre o relatório do Coaf e tentar explicar a origem do dinheiro. Não convenceu ninguém, e o presidente, em sintonia com essa percepção, chamou de “roleiro”, em manifestação pública, o velho amigo de pescarias, churrascos e serviços prestados à família. As perguntas foram inevitáveis: Queiroz fazia as transações com ou sem a anuência do filho do presidente? Quais os nomes desses contratados? Não houve respostas. Pressionado, o ex-assessor decidiu sumir do mapa.
O desaparecimento nos últimos meses fez da pergunta “Cadê o Queiroz?” um bordão popular nas redes sociais e entre políticos da oposição sempre que querem cutucar o presidente. “Cabe a ele explicar. Eu também quero saber onde está o Queiroz”, diz Flávio Bolsonaro, ao ser perguntado sobre o tema. Bolsonaro, o pai, sempre entoou a mesma cantilena, terceirizando a responsabilidade dos problemas ao parceiro de longa data. Segundo um dos boatos surgidos para explicar o desaparecimento, Queiroz estaria escondido, fugindo de ameaças de morte para não abrir a boca. Em outra hipótese, neste caso, na direção contrária, teria sumido para escapar do assédio de pessoas interessadas em depoimentos capazes de incriminar os Bolsonaro. Ganharia em troca o fim das encrencas que enfrenta na Justiça e segurança para sua família.
Teorias conspiratórias à parte, o desaparecimento do ex-assessor durante tanto tempo deixou para uma parcela da opinião pública a impressão equivocada de que ele estaria fugindo da Justiça. O fato é que não há nenhuma ordem de prisão contra ele nem mesmo uma determinação para que deponha. Queiroz, sua mulher, suas filhas e Flávio Bolsonaro alegaram diferentes razões para não comparecer ao MP, mas nenhum deles foi denunciado à Justiça por isso. Os promotores também não chegaram a pedir a prisão temporária ou preventiva dos investigados.
Além de Queiroz, outros funcionários do gabinete de Flávio na Assembleia do Rio saíram de cena diante da repercussão do caso. Com os tribunais do Rio sempre contrários à tese de inocência de Flávio Bolsonaro, a defesa apostou suas fichas nas cortes de Brasília. Foram impetrados recursos judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Frederick Wassef, advogado do filho do presidente, alegou a existência de um vício de origem que teria contaminado todo o processo — no caso, o fato de o Ministério Público ter pedido detalhes da movimentação financeira do senador por meio do Coaf antes mesmo de ele figurar oficialmente no rol de investigados.
Essa alegação sofreu sucessivas derrotas até que, em julho passado, o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, suspendeu todas as investigações criminais que usam, sem autorização judicial, dados detalhados de órgãos como a Receita Federal, o Banco Central e o Coaf. O processo sobre o uso desses dados estava à espera de deliberação do STF desde junho de 2017. Toffoli, no entanto, deu sua decisão oito horas depois de a defesa ajuizar o pedido de suspensão da investigação. Imediatamente, outra suspeita de conspiração ganhou a Praça dos Três Poderes: se no Rio haveria um conluio para fulminar a primeira-família da República, em Brasília haveria um acordo, envolvendo até o Supremo, para blindá-la. Toffoli, obviamente, nega a acusação. O ministro promete levar sua decisão ao plenário do STF até novembro.
De natureza delicada, o caso Queiroz passou a ser prioridade para Jair Bolsonaro antes mesmo de ele tomar posse no Palácio do Planalto. O presidente eleito avaliava que, enquanto a investigação continuasse, ela pairaria como uma sombra sobre o seu mandato, pondo em xeque o discurso de combate à corrupção e atrapalhando a tramitação de projetos considerados prioritários, como a reforma da Previdência. Por isso, o plano de Bolsonaro sempre foi vencer a batalha em duas frentes. No campo jurídico, impedir a condenação do senador Flávio Bolsonaro, acusado de reter e embolsar parte dos salários dos funcionários de seu gabinete quando era deputado estadual no Rio. Na seara política, evitar que a apuração da chamada “rachadinha” seja usada para desgastar o governo e dificultar a sua reeleição. Conhecido por enxergar conspirações por todos os lados, Bolsonaro acredita que setores do Ministério Público e do Judiciário fluminense estão mancomunados para fulminar o seu mandato, em conluio com o governador Wilson Witzel, que tem anunciado aos quatro ventos a intenção de disputar a Presidência em 2022.
O entorno de Bolsonaro se refere à cúpula dos poderes no Rio com termos como “organização criminosa” e “quadrilha”. Desde que o caso eclodiu, bolsonaristas estão em campo para reunir informações desabonadoras sobre promotores e juízes envolvidos na investigação. Em conversas reservadas, Flávio costuma lembrar que, mesmo contra a vontade do pai, carregou Witzel nas costas durante a campanha eleitoral. Graças a sua ajuda, Witzel foi eleito e, uma vez empossado, retribuiu com traição. Tranquilo em relação a seu sigilo bancário, o senador diz que a investigação frustrou seus planos de trabalhar como um articulador do governo no Senado, deixando-o numa posição defensiva. Apesar disso, ele não se coloca como o alvo preferencial da suposta conspirata. “Querem atingir meu pai” é um dos mantras prediletos do primogênito. Flávio jura inocência e diz que não sabia da movimentação financeira milionária de Queiroz. Ele acrescenta que ignorava que o então assessor segurava parte dos salários dos colegas e que não tinha ciência nem mesmo dos nomes de alguns dos funcionários de seu gabinete. A organização dos trabalhos seria tarefa de Queiroz.
Se inúmeras informações desse caso parecem nebulosas, um dado é verdadeiro: a doença do ex-assessor. O alarme de saúde para Queiroz soou com o diagnóstico de câncer no fim do ano passado. Trata-se de uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os tumores de intestino. Acomete uma a cada dezesseis pessoas até os 90 anos de idade. Ele está localizado no intestino grosso, próximo da saída do reto. Manifesta-se, em geral, por sangramentos. A gravidade é definida não tanto pelo tamanho do tumor, mas se (e quanto) ele atingiu os gânglios linfáticos — há gânglios linfáticos próximo ao reto. Nesse caso, o risco de metástase é alto.
Para cuidar do problema, Queiroz ficou internado de 30 de dezembro de 2018 a 8 de janeiro de 2019 no Einstein. Nesse período, submeteu-se à cirurgia conduzida pelo gastroenterologista Pedro Mello Borges, o mesmo especialista que o atende até hoje. Quando recebeu alta do hospital, o jornal O Globo divulgou a informação de que o tratamento de 133 580 reais havia sido pago em espécie. Metade do valor quitou a conta do hospital e o restante do desembolso foi para a equipe médica. Os dados acabaram sendo confirmado pelo advogado dele, Paulo Klein. Na época, o defensor afirmou que não havia nada de ilegal com a transação em dinheiro vivo e que os gastos eram compatíveis com a renda da família de Queiroz, estimada por ele em aproximadamente meio milhão de reais por ano.
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro continua tendo acesso ao que há de melhor em termos de medicina para esse tipo de tratamento no Brasil. Tome-se como exemplo a unidade visitada por ele na segunda-feira 26. Inaugurado em 2013, o Centro de Oncologia e Hematologia do Einstein consumiu investimento de 32 milhões de reais em equipamentos. São quatro andares distribuídos por 6 500 metros quadrados. Oferece consultas e serviços na área oncológica, como quimioterapia e radioterapia. De acordo com uma pessoa próxima, Queiroz tem sofrido com novos sangramentos. Na hipótese mais benigna, pode ser culpa de alguma lesão no local, causada por tratamentos anteriores. Outra possibilidade, bem mais preocupante, é a de que seja um sinal da volta do câncer. Procurado por VEJA, Queiroz não quis se pronunciar. Por enquanto, permanece calado. Um silêncio que só traz mais suspeitas sobre ele — e a família do presidente.
Vamos esquecer tudo isso, pois todos fazem isso, ou será que pagam suas milionárias campanhas com dinheiro do próprio bolso??? ora acordem e deixem de babar esse povo que nem do nosso estado é e nem gosta de nós nordestinos!!!!
É de se estranhar o fato dele estar morando num dos bairros mais nobres de São Paulo e continuar se tratando num dos hospitais mais caros do país. Com certeza aí tem coisa! Quem será que está comprando seu silêncio pagando por isso?
Quem disso usa, disso cuida, n]ao é mesmo Rômulo?
Quanta suposições, está mal acostumado, passou muito tempo vendo esse tipo de situação e agora, sem qualquer prova, acusa os outros de usar o mesmo "modus operandi" tão praticado até metade de 2016? Queiroz não tem plano de saúde? Como você sabe que ele não pode bancar o tratamento? Só quem tem cacife alto assim são seus líderes partidário, o resto não? Vá se tratar, seu ódio está comendo seu cérebro
Rinaldo acho que ódio aqui quem tem é você! Veio vociferando defender este sujeito! Queiroz era um simples assessor, morador de uma viela num local de classe média baixa do Rio de Janeiro (a casa dele já foi objeto de reportagem, procure)! Como ele movimentou milhões de reais? Como agora consegue pagar por todos esses tratamentos? Você acha que planos de saúde meia boca pagam Albert Einstein?! Você tem noção de quanto custa um tratamento como o dele pagando particular? Acorda! Ele só não come capim pela raiz hoje porque seria quase uma confissão de culpa do clã BolsoNero! Melhor para quem tem o rabo preso custear o tratamento em troca de silêncio, mesmo "torcendo" para que ele passe logo para o outro plano! Questão de lógica!
Alexandre, de queima de arquivo vcs entendem bem, vj o caso Celso Daniel de Diadema sp
Desejo que você não precise passar pelo tratamento de um câncer, ou um familiar seu próximo. Tenha bom senso.
Sim vamos levar do hospital pra uma audiência depois da quimioterapia. Deixa de idiotice.
Como assim? Queima de arquivo passando por tratamento de câncer? Se for para dar fim a ele não seira melhor evitar o tratamento? Dificultar o acesso dele a hospitais? O cara está sendo tratado no Albert Einisten e não em hospital do SUS.
Como a esquerdalha desesperada distorce tudo!
Podemos concluir que o compromisso com a corrupção e a dependência dos recursos públicos é pior que um câncer nesse país.
Ter um cachorro – ou outro animal de estimação – faz um bem danado para o coração. É o que aponta um estudo recém-publicado na revista científica MayoClinic. A pesquisa foi desenvolvida pela equipe do Kardiozive Brno 2030, um projeto estudo sobre saúde cardiovascular realizado no leste europeu.
“Em geral, as pessoas que possuíam qualquer animal de estimação tinham maior probabilidade de realizar atividades físicas, ter uma dieta melhor e o nível ideal de açúcar no sangue”, disse Andrea Maugeri, coautor da pesquisa, em comunicado. “Mas os maiores benefícios de se ter um pet foram notados em quem possuía um cachorro, independentemente de idade, sexo e nível de educação.”
O estudo registrou informações de 2 mil voluntários que vivem na cidade de Brno, na República Tcheca. Tempos depois, os pesquisadores fizeram uma nova avaliação dessas pessoas, analisando o que havia mudado em termos de índice de massa corporal (o famoso IMC), dieta, atividade física, tabagismo, pressão arterial, glicemia e colesterol.
Ao comparar os resultados, os especialistas concluíram que existe, sim, um elo entre ter um companheiro animal (em especial se for um cão) e apresentar melhor saúde cardiovascular. “Os achados do estudo apoiam a ideia de que as pessoas podem adotar, resgatar ou comprar um animal de estimação como uma potencial estratégia para melhorar sua saúde cardiovascular”, comenta Maugeri.
Mas, para que o peludo realmente dê um up no seu bem-estar, é preciso garantir que tanto a sua rotina quanto a dele sejam ativas. Ah, vai: fazer uma caminhada ou dar aquela corrida no parque vai ficar muito mais gostoso, né?
Peritos criminais Leonardo Rego e Lucas Nobre alertam sobre riscos de medicamentos falsificados – Foto – Júlio Rocha
O uso de medicamentos para o estilo de vida em busca de melhorias estéticas para o corpo têm aumentado significadamente nos dias atuais, seja para incremento de massa muscular, emagrecimento, disfunção erétil, entre outros. Porém, os consumidores precisam ficar atentos para não terem prejuízos para a saúde. Pesquisa desenvolvida no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN) mostra que 98,6% dos medicamentos apreendidos, nos anos de 2017 e 2018 em operações da Delegacia Especializada em Narcóticos, eram falsificados seja por não terem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou não apresentar as substâncias descritas nos rótulos.
O trabalho desenvolvido no Núcleo de Laboratório Central de Perícias Forenses pelos peritos criminais Leonardo Rêgo e Lucas Nobre analisou 144 itens, dos quais apenas 6,3% apresentavam registro da Anvisa na embalagem.
“Na maior parte dos medicamentos analisados, foram identificadas a presença de esteroides anabolizantes (74,3%), seguidos de 22,9% de itens que não continham nenhuma substância ativa. Em 33,3% dos itens analisados, a substância detectada não era condizente com a descrita no rótulo do produto e 10,4% não apresentavam rótulo algum”, enfatizou o perito criminal Leonardo Rêgo.
Não foi detectada nenhuma substância ativa em 46,6% dos produtos que não apresentavam rótulo, sendo o restante (53,4%) apresentando esteroides anabolizantes na sua formulação.
“Esse estudo permitiu traçar um perfil dos medicamentos analisados, no qual foi observado que quase a totalidade era formada por substâncias anabolizantes esteroides”, concluiu o perito criminal Lucas Nobre.
Riscos à saúde
Os medicamentos falsificados podem gerar danos graves a saúde, que pode ir desde a não ação terapêutica pretendida (efeito placebo) a problemas relacionados a reações adversas. A população deve estar atenta ao adquirir produtos farmacêuticos para fugir das falsificações. Portanto, o perito criminal Leonardo Rêgo, que também é farmacêutico, dá algumas dicas do que ser observado na aquisição de um medicamento:
1- Compre sempre em estabelecimentos que contenham alvará para comercialização de medicamentos, como farmácias e drogarias;
2 – Verifique na embalagem a presença do registro do medicamento junto à ANVISA. É um número formado por 13 dígitos.
3 – Verifique se na embalagem do produto há a descrição do farmacêutico responsável, bem como o seu número de inscrição no conselho (CRF);
4 – Só adquira medicamentos que apresentem embalagens em bom estado de conservação e lacrados;
5- Verifique se há alteração no tipo de letra e no texto da embalagem ou da bula.
6 – Se possível, verifique as características físicas do medicamento, quanto ao formato e cor do comprimido, gosto do líquido e embalagem. Em muitos casos, o falsificador não consegue copiar todos os detalhes.
7 – Em caso de dúvida, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante do produto.
Exmº Sr. jornalista/Comunicador BG, nota 10 ( digno de comparaçao confiável com qualquer jornalista do S e Se do Brasil ) Vc. ou sua equipe PODERIAM ajudar MAIS a população SE desse o nome de medicamentos pesquisado pelo Itep/RN e nos deixassem MENOS FRAGILIZADOS ( c/risco de contssminsção..). Sou Carioca dsa MB, e me orgulho de estar morando aqui em Natal/RN ( ter escolhido aqui por ter 2 compadres daqui desde os anos 80 ) onde meus 2 filhos se formaram na Cefet e UFRN e derm-me 2 netos. Já a alguns anos acompanho seus blog CONFIO e fico surpreso com os meios de comunicação dos últimos anos que DÃO A NOTICIA ( as vezes como esta profunda e alarmante..) MAS QUASE SEMPRE não vem completa como um texto que deve ter início-meio e fim. Desculpe me alongar MAS acho precioso que NÓS´possamos saber PELO MENOS alguns medicamentos de maaior uso que esta nesta lista condenável aos seus empresários/produtores, Se Nós iremos poder nos precaver ? ?.
A receita para uma vida saudável todo mundo sabe de cor: praticar exercícios regularmente, comer bem, dormir o suficiente e evitar o estresse. Seguir essas recomendações, no entanto, não é tão fácil quanto parece – para começar, as interpretações sobre cada uma delas são muitas. Há ainda os fatores individuais, como idade, condição física e relógio biológico. Como saber, então, se estamos no caminho certo?
A medicina pode ajudar na busca do equilíbrio na rotina de cada um, dentro de suas circunstâncias específicas. As horas de sono recomendadas, por exemplo, variam conforme a fase da vida. No início, o corpo tem mais necessidade de descanso; depois passa a exigir cada vez menos enquanto envelhecemos — de 14 horas na primeira infância, diminui para cerca de sete ou oito na terceira idade.
— Não é verdade que existem pessoas que ficam recuperadas dormindo pouco. Dez dias dormindo seis horas por noite já causam um efeito na cognição equivalente a uma noite acordado — explica o ortopedista Lucas Furtado da Fonseca, especialista em Medicina do Esporte e credenciado à rede do plano de saúde premium Amil One .
Noites bem dormidas estão entre os principais ingredientes de uma vida saudável. Ajudam a manter o peso, a regular os hormônios e a prevenir doenças como o diabetes e a depressão. Entre as recomendações dos médicos para manter uma rotina de sono está evitar cafeína, nicotina, álcool e telas de TV e celular perto da hora de dormir. Também é bom não deixar para fazer atividade física no período da noite. Expor o corpo à luz logo cedo ajuda a normalizar o ritmo circadiano, ou seja, o ciclo de atividade biológica.
Exercícios também influem em amplos aspectos da saúde. Além de melhorarem força, sistema cardiorrespiratório e imunidade, reduzem a chance de depressão e aumentam a longevidade. Segundo Furtado, o ideal é fazer 30 minutos de atividade aeróbica cinco vezes por semana e 75 minutos semanais de atividade resistida, com pesos. Um médico do esporte pode ajudar a encontrar os esportes mais adequados ao perfil de cada um.
— É importante começar com metas realistas, tais como dar uma volta no quarteirão ou subir de escada em vez de elevador. Encontrar algo prazeroso dá aderência, faz não desistir. Chamar amigos ou parentes para participar também ajuda — recomenda.
O obstetra Iago Frazão Nogueira, cliente do plano de saúde premium Amil One, conhece bem os benefícios do esporte. Quando entrou na faculdade de Medicina, a vida corrida o afastou da equitação, que praticava desde quando era criança. Há cerca de oito anos, voltou a praticá-la com o mesmo empenho da juventude. Como resultado ganhou resistência e saúde mental para encarar o trabalho.
— Minha especialidade é bastante desgastante e imprevisível. Voltar para a atividade física regular diminuiu muito minha ansiedade e o estresse no dia a dia — afirma o médico, com exames equilibrados aos 49 anos.
Quem faz exercícios de manhã, defende Furtado, pode até pular o café da manhã. Se tiver feito uma refeição à noite com carboidratos complexos, como aipim e batata doce, ainda estará com estoque de glicogênio (a reserva energética do corpo) para gastar. Mas, de novo, vale aqui a regra da adequação. Quem sentir fraqueza deve consumir uma fruta de absorção rápida, como banana ou maçã. E procurar um nutricionista se tiver demandas específicas, como perda de peso ou ter energia para esportes de alto desempenho.
Os hábitos alimentares de hoje contam com carboidratos em demasia, que podem elevar o colesterol e o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Estudos têm apontado que a fórmula da longevidade passa por um consumo reduzido desse grupo alimentar. Nesse sentido, o especialista em medicina do esporte indica a adoção de dietas balanceadas, que reduzam bastante a ingestão de carboidratos, e alerta que é fundamental consultar um médico ou nutricionista antes de pensar em alterar o cardápio.
Falando em hábitos, vale reforçar a importância de beber água. Furtado recomenda a ingestão de, ao menos, dois litros diários – por volta de 6 a 8 copos. No entanto, é preciso considerar que a quantidade varia de acordo com fatores como temperatura do ambiente, peso, idade e atividades. Praticantes regulares de esportes, por exemplo, precisam de mais hidratação por causa da atividade física.
A recomendação final, mas não menos importante, prega que momentos de lazer tenham destaque na rotina. De acordo com a OMS, cerca de 90% da população sofre com algum nível de estresse. Escutar música, passear na natureza, sair com amigos e família, meditar e até fazer trabalho voluntário já se provaram bons métodos de preservar a saúde.
— A monotonia das tarefas diárias tem efeitos nefastos sobre a personalidade. Nesse sentido, o lazer funciona como um reparador dos desgastes físicos, mentais e emocionais — conclui Furtado.
Hábitos de uma rotina que promove o bem-estar:
Busque sempre dormir bem, tendo, pelo menos, oito horas de sono. Isso ajuda a manter o peso, a regular os hormônios e a prevenir doenças como o diabetes e a depressão;
Evite cafeína, nicotina, álcool e telas de TV e celular perto da hora de dormir;
Pratique exercícios regularmente. O hábito ajuda a melhorar a força, o sistema cardiorrespiratório e a imunidade, reduz a chance de depressão e aumenta a longevidade;
O ideal é fazer 30 minutos de atividade aeróbica cinco vezes por semana e 75 minutos semanais de atividade resistida, com pesos;
Tenha uma rotina alimentar em que os carboidratos não são protagonistas, evitando assim os riscos de elevar o colesterol e de ter doenças neurodegenerativas;
Dê preferência a alimentos frescos e naturais e reduza ao máximo o consumo de alimentos processados;
Beba pelo menos dois litros (de 6 a 8 copos) de água por dia;
Coloque o lazer como prioridade em sua vida, ajudando, assim, a reparar desgastes físicos, mentais e emocionais.
A Prefeitura do Natal publicou, no Diário Oficial do Município (DOM) desta segunda-feira (22), a chamada de aprovados no concurso público da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A convocação acontece depois que os candidatos nomeados anteriormente não se apresentaram ou não quiseram assumir as funções e pediram exoneração. Ao todo, foram 141 candidatos convocados.
Os cargos selecionados foram: auxiliar de farmácia (5); auxiliar de saúde bucal (2); técnico em enfermagem (44); técnico em patologia clínica (10); assistente social (1); biomédico (1); educador social (1); enfermeiro (7); farmacêutico (4); farmacêutico bioquímico (4); fisioterapeuta (1); médico anestesiologista (4); médico clínico geral (6); médico da estratégia de saúde da família (30); médico do trabalho (1); médico obstetra (8); médico urgencista (4); nutricionista (2); odontólogo (3); psicólogo (2); sanitarista (1).
Os candidatos nomeados deverão, no prazo máximo, de 30 dias, a partir desta segunda, comparecer ao auditório da Secretaria Municipal de Saúde, localizada a Rua Fabrício Pedroza, 915, Areia Preta, Natal/RN, CEP: 59014-030, das 8h às 13h, de segunda à quinta-feira, a fim de receberem instruções sobre a documentação necessária para a posse. Sob pena de não assim o fazendo perderem o direito a exercício do cargo.
Os aprovados deverão apresentar os seguintes exames: hemograma – tipo sanguíneo; glicemia – VDRL – EAS – EPF – TSH – colesterol – triglicerídeos; eletrocardiograma (laudo e parecer do cardiologista); eletroencefalograma (laudo/parecer do neurologista); laudo de sanidade mental com parecer do psiquiatra; audiometria com parecer do otorrinolaringologista; e Raio X do tórax com parecer do radiologista.
É necessário apresentar estes documentos: laudo médico (emitido pela comissão competente/CPMSHT/SEMAD); 01 foto ¾ recente; carteira de identidade e CPF; título de eleitor; certidão eleitoral de antecedentes criminais; certificado de reservista (sexo masculino); diploma de habilitação para o cargo; registro no conselho (quando exigido); certidão de antecedentes criminais (estadual e federal); certidão de nascimento ou de casamento; cartão do PIS ou do PASEP (caso seja inscrito); comprovante de residência; carteira de trabalho (incluindo folha do contrato assinado ou não); cartão de conta corrente do Banco do Brasil (caso tenha); e ato de exoneração ou cópia do requerimento no ato da posse (se servidor público).
A Venezuela está sob “emergência humanitária complexa”, afirma relatório da ONG norte-americana Human Rights Watch divulgado nesta quinta-feira (4). Observadores da organização e especialistas em saúde pública examinaram o colapso médico venezuelano, com aumento na transmissão de doenças infectocontagiosas no país.
No texto, a Human Rights Watch pede à Organização das Nações Unidas uma “resposta contundente” ao regime de Nicolás Maduro. Segundo o relatório, o governo chavista não só se provou ineficiente para conter a crise como a piorou e “se esforçou para suprimir informações sobre a dimensão e a urgência dos problemas”.
De acordo com a ONG norte-americana, os pesquisadores encontraram problemas como:
Piora nos indicadores de mortalidade materna e infantil;
Disseminação de doenças evitáveis por meio de vacinas, como sarampo e difteria;
Aumento na transmissão de doenças infecciosas como malária e tuberculose;
Segurança alimentar em situação crítica;
Desnutrição infantil.
No relatório, a ONG menciona dados da Organização Pan-Americana de Saúde que indicam apenas um caso de sarampo registrado entre 2008 e 2015 na Venezuela. Desde junho de 2017, o número de casos confirmados da doença ultrapassou 6,2 mil.
A Human Rights Watch também alerta que o colapso na saúde pública na Venezuela se agravou por causa do desabastecimento de comida sofrido pelo país. Um relatório da ONU divulgado na semana passada mostrou que 3,7 milhões de venezuelanos estão desnutridos.
Por isso, a organização diz que vai pedir às Nações Unidas que priorizem ações humanitárias na Venezuela e que exijam das autoridades venezuelanas acessos detalhados e completos sobre saúde e abastecimento.
Além de alimentos, remédios e itens de higiene básica estão incluídos nos pacotes de ajuda humanitária retidos na fronteira entre a Venezuela e os vizinhos Brasil e Colômbia. Na semana passada, a Federação Internacional Cruz Vermelha afirmou que “tem caminho livre” para iniciar a distribuição dos carregamentos, incluindo aqueles bloqueados pelo regime de Maduro.
Trabalhadores da Cruz Vermelha venezuelana em Caracas, na Venezuela — Foto: Ivan Alvarado/Reuters
O governo chavista acusa os Estados Unidos e o autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, de tentarem usar a ajuda humanitária como pretexto para um golpe no país. Por isso, houve confrontos nas fronteiras no chamado “Dia D” da entrega dos carregamentos, em fevereiro.
Desde então, Maduro aceitou a entrada de cargas de Rússia e China – países que ainda reconhecem o chavista como presidente da Venezuela. Os opositores ao regime, no entanto, dizem que os mantimentos são “mercadoria”, e não ajuda propriamente dita.
Impacto no Brasil
O relatório da Human Rights Watch alertou para o impacto do colapso da saúde da Venezuela no Brasil, principalmente em Roraima. Dados coletados até fevereiro de 2019 mostram que 61% dos casos de sarampo confirmados no estado brasileiro ocorreram em venezuelanos.
A ONG norte-americana também apontou para aumento de diagnósticos de HIV entre venezuelanos em Roraima. Entre janeiro e dezembro de 2018, as autoridades estaduais de saúde registraram 56 novos casos – aumento de mais de três vezes em relação ao ano anterior.
Além disso, a ONG apontou que os pacientes venezuelanos, por chegarem debilitados ao Brasil, têm menor chance de sobreviver às doenças do que pacientes brasileiros nas unidades de saúde de Roraima.
Não está morrendo, a esquerda está tentando acabar com aquele país. Infelizmente a Venezuela não tem um Moro, o MP e a PF que o Brasil tem, e que evitaram que eles fizessem o mesmo com esse país.
A decisão foi votada em assembleia da categoria na manhã desta sexta-feira (29)
Após 53 dias em greve, a maioria das servidoras e servidores estaduais da saúde aprovou a suspensão temporária da greve por 30 dias, em assembleia, na manhã desta sexta-feira (29). Junto com a suspensão, foi aprovado encaminhar uma contra proposta ao documento do governo sobre as pautas de reivindicações apresentadas pelo Sindsaúde, com a inclusão no texto do pagamento do 13º de 2018 e do salário de dezembro de 2018.
Foi aprovada ainda uma nota de repúdio ao Governo Fátima (PT), pelo descaso com os usuários do SUS.
“Em meio à luta pelo pagamento dos salários atrasados, a categoria da saúde esteve à frente de importantes vitórias, como o recuo do governo Fátima Bezerra no decreto que suspendia as licença-prêmio dos servidores e a retirada do Projeto de Lei que alterava a Lei Estadual n. 8.428 de 18 de Novembro de 2003, para reduzir em 50%, em 10 (dez) salários mínimos o limite para a expedição de Requisições de Pequeno Valor (RPV) e dá outras providências”, diz a nota do Sindsaúde-RN.
Para a direção do Sindsaúde-RN, suspender a greve não significa que a luta acabou. “Nós vamos continuar lutando em defesa dos nossos direitos, em defesa dos servidores e aposentados que estão com os salários atrasados. Não vamos sossegar até termos nossos salários em dia. A greve foi suspensa por 30 dias, mas a luta permanece”, declarou o Sindsaúde-RN.
QUEM ACHA QUE O R N-É ADEPTO DO SOCIALISMO -DIREITA OU ESQUERDA -ESTA TOTALMENTE ENGANADO-ESTA TOTALMENTE ENGANADO-NO RN O REGIME É O CAPITALISMO DE ESTADO,A DECADÉNCIA DO RN-DO R N-ESTA LIGADO A OPÇAO QUE OS POLITICOS E GESTORES FIZERAM PELO CAPITALISMO DE ESTADO-ONDE IMPERA OS GESTORES E POLITICOS PERDULÁRIO.A HISTÓRIA DO RN PARECE MUITO A LENDA DA "GALINHA DOS OVOS DE OURO"NÁO ADIANTA FAZER REUNIÓES COM MUITOS BLÁ BLÁ-TEMOS QUE TER AÇÁO -E CRIATIVIDADE.O 13 RETROATIVO QUE OS DEPUTADO VÁO RECEBER É UM EXEMPLO.
Sindicato e governo tudo do PT.
Só coloiou. Para tenta ludribiar os servidores. Com atraso de salário. STF. Julgo procedente o recurso para estado pagar os atrasado com juros e correção. Sindicato nem toda no assunto.
Greve com resultado ZERO.
Movimento bem mansinho, só faixada praenganaer bobo, não incomodaram a cumpanheira governadora.
Nota de repúdio kkkkkkkkk.
Conte outra sindicato pelego.
Já imaginou receber, junto da carteirinha do SUS, um cartão que dá desconto na feira? Tudo por um único motivo: fazer você comer de forma mais saudável – e, por tabela, comprar menos remédio e ir menos ao médico.
Essa foi a proposta de pesquisadores dos Estados Unidos em um estudo publicado na revista científica PLOS Medicine. Com o objetivo de identificar estratégias de bom custo-benefício capazes de melhorar a saúde dos americanos, o trabalho simulou o que aconteceria se o sistema de saúde dos EUA cobrisse 30% dos custos da população com alimentos saudáveis.
Para isso, os cientistas consideraram o número atual de pessoas com idades entre 35 e 80 anos e que estão inscritas no Medicare e/ou no Medicaid, os dois principais programas federais de saúde do país.
No estudo, foram criados dois cenários: no primeiro, o benefício subsidiava 30% do gasto com frutas e verduras das pessoas. No outro, essa porcentagem também incluía cereais integrais, óleos vegetais e oleaginosas (nozes e castanhas).
Os resultados apontam que ambas as situações seriam positivas. Considerando o número atual de beneficiários, o primeiro plano (que cobria só frutas e verduras) evitaria, ao longo de toda a vida, 1,93 milhão de casos de doença cardiovascular e 350 mil mortes. Já o segundo, que incluía mais alimentos fontes de fibras e gorduras boas, seria capaz de prevenir 3,28 milhões de episódios de infarto e derrame, além de 120 mil diagnósticos de diabetes e 620 mil mortes.
No quesito econômico, ambos os modelos reduziriam a utilização dos serviços de saúde. A economia anual para o governo seria de US$ 40 bilhões no primeiro caso, e de US$ 100 bilhões no segundo. Nada mal, né?
“Encorajar pessoas a comer de forma saudável, prescrevendo alimentos para isso, poderia compensar tanto ou mais do que outras intervenções, como medicamentos para controlar a pressão alta ou o colesterol”, comentou, em nota, Yujin Lee, uma das autoras do estudo. Segundo ela, a prescrição alimentar está sendo cada vez mais considerada nos Estados Unidos, e já há estudos sendo feitos para implementar a medida.
“Esses achados reiteram o conceito de que comida é remédio: programas inovadores que encorajam a alimentação saudável podem e devem ser integrados ao sistema de saúde”, defende Lee.
Políticas públicas para melhorar o que se põe à mesa simultaneamente às que educam sobre o consumo e desperdício de alimentos, seria um ganho que extrapolaria positivamente os efeitos em diferentes setores do país, além da economia e da saúde. Um sonho que com um pouquinho de vontade e esforço é completamente realizável.
Já está na hora de a Receita Federal acatar a dedução de gastos com academias e esportes na Declaração de Imposto de Renda. Esporte é essencial para saúde, e demanda muito dinheiro!!!
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quarta-feira (27) que a pasta pretende regularizar a situação de cerca de 2 mil médicos cubanos que permaneceram no Brasil após o rompimento do governo de Cuba com o Programa Mais Médicos. “Estão numa condição de exilados”, destacou.
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Mandetta explicou que a ação integra uma proposta, ainda em elaboração, de reformulação do Mais Médicos. A previsão, segundo ele, é que o pacote seja enviado ao Congresso Nacional em abril.
“Devemos ter uma proposta de como essas pessoas podem se reencontrar com a sua profissão, legalizados, e poder exercer sua profissão, já que eles são muito mais vítimas dessa negociação que foi feita entre países do que propriamente atores de algum ato que os colocasse dentro do país em situação irregular.”
“Temos uma série desses profissionais hoje trabalhando em secretarias de saúde, trabalhando como balconistas de farmácia, agentes comunitários. Talvez eles possam, com certeza, legalizar a sua situação profissional e podem ser sim uma opção de trabalho num país livre e democrático”, concluiu.
Com o período chuvoso em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), tem fortalecido as ações de combate as arboviroses, em destaque para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Na capital potiguar, a Secretaria Municipal de Saúde utiliza dois programas de reconhecimento nacional que mapeia toda a cidade semanalmente, identificando os pontos de risco. O Vigiadengue, que já foi apresentado, inclusive, em feiras internacionais; e as Estações Disseminadoras de Larvicidas, técnica desenvolvida pela Fiocruz do Amazonas.
Como exemplo do fortalecimento das ações por parte do CCZ, no último sábado (23), foi feita a coleta de sangue de um grupo de pessoas de uma determinada região do Tirol que têm apresentado sintomas clássicos das arboviroses que já circulam no município (dengue, zika e chikungunya).
“Vamos ter a confirmação da enfermidade ainda esta semana. Mas, mesmo apenas com a suspeita, estamos fazendo um trabalho no local de mobilização da população, visitas de agentes nas residências, além de operações de UBV portátil e carro fumacê”, destacou Alessandre Medeiros, chefe do CCZ Natal.
Em 2019, um total de 653 casos de arboviroses ocorreram na capital potiguar, uma redução de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 761.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, assinou a nomeação de 498 candidatos aprovados em concurso realizado em 2018 para provimento de cargo efetivo do Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em substituição a profissionais temporários aprovados em Processo Seletivo Simplificado.
Os aprovados nomeados vão atuar nas seguintes áreas: Médico anestesista, Médico Cirurgião geral, Médico Neurocirurgia, Médico ortopedista, Médico Clinico geral, Médico Intensivista, Médico nefrologista, Médico Psiquiatra, Médico Pediatra, Médico Ginecologista, Médico Endocopista, Fisioterapia, Enfermeiro, Farmacêutico Bioquímico, Técnico Radiologia, Técnico de Biodiagnóstico e Técnico em Enfermagem.
Quinquênio?? É isso ainda existe? No governo federal isso acabou faz 22 anos.
O que acho muito estranho é os servidores do estado não fazerem o mesmo.
Há lembrei, os sindicatos são parceiros de Fátima