Saúde

Câncer renal pode ser tratado com cirurgia minimamente invasiva

Um procedimento inovador na área da urologia garante o tratamento do câncer renal através de cirurgia minimamente invasiva. A Laparoscopia, ou Videolaparoscopia, é realizada através de lentes potentes, microcâmeras e monitores de vídeo e acarreta apenas em pequenas incisões ao paciente. Em Natal, alguns urologistas já realizam o procedimento, inclusive, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Conforme explica o urologista Edson Jovino, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia – Seccional Rio Grande do Norte, o procedimento apresenta inúmeras vantagens sobre outras formas de cirurgia. A maior é a mínima invasão cirúrgica no organismo, já que são feitas apenas incisões 0,5 e 1 cm para observações do interior da cavidade abdominal. “Através dessa técnica na maioria dos casos, é possível retirar o tumor e preservar o rim”, explica o médico. A rápida recuperação do paciente e menor índice de dor pós-operatório também são alguns benefícios.

Por se tratar de um procedimento delicado e de complexidade mediana, é necessário alto nível de formação do urologista responsável, por isso a Laparoscopia ainda é realizada por um número restrito de profissionais em Natal. Alguns planos de saúde na cidade, por exemplo, não oferecem em seu quadro clínico médicos habilitados para a realização da cirurgia.

“Por isso é importante que os pacientes tenham conhecimento da existência do método e procurem profissionais que possam realizar para evitar serem submetidos a cirurgias complexas e invasivas sem necessidade. Para os usuários do SUS, por exemplo, o Hospital Onofre Lopes dispõe de médicos capacitados para realizar a Laparoscopia”, completa o urologista Edson.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

AMEs não serão reabertos e rombo na Saúde de Natal é de até R$ 200 mi

O novo secretário de Saúde de Natal, Cipriano Maia, confirmou que os Ambulatórios Médicos-Especializados (AMEs), implementados e fechados pela ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa, não serão reabertos nesta gestão. A informação foi dada em entrevista dada ao Portal G1, na qual ele informou também a existência de um rombo em torno de 200 milhões na pasta.

“Os restos a pagar poderão variar entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões de um orçamento que poderá chegar aos R$ 550 milhões este ano, cuja maior parte corresponde às transferências do SUS. Não temos como detalhar, ainda, o tamanho do rombo. Visto que, conseguimos as informações somente através dos empenhos dos restos a pagar”, declarou Cipriano Maia ao repórter Ricardo Araújo.

Sobre as AMEs ele informou ainda que o modelo não é adequado ao SUS e que a Rede Municipal de Saúde passará por um processo de reestruturação.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Chefes sofrem menos stress que subordinados, aponta pesquisa

Para autores, há duas formas de interpretar o resultado: ou os cargos de chefia proporcionam menos stress, ou pessoas que sabem controlar as emoções são mais propensas a se tornar líderes. Confira :

Uma pesquisa americana realizada com militares chegou à conclusão de que, no ambiente de trabalho, são os subordinados, e não os chefes, que apresentam os maiores níveis de stress. Segundo o estudo, desenvolvido por uma equipe formada por especialistas das universidades Stanford e de Harvard, ambas nos Estados Unidos, isso ocorre, entre outros motivos, porque os indivíduos que ocupam os cargos de liderança em uma empresa se sentem mais confortáveis no trabalho e controlam melhor suas emoções do que outros profissionais.

Os resultados foram publicados nesta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). A pesquisa usou como base um grupo de militares oficiais que participaram de um programa de liderança executiva em Harvard. Foram medidos os níveis de cortisol — hormônio relacionado ao stress — de cada um, bem como analisados os relatos dos voluntários sobre episódios de ansiedade. De acordo os resultados, quanto maior o cargo ocupado pelo voluntário, menor os nível tanto do hormônio como de ansiedade.

Controle emocional — No artigo, os autores afirmam que, de maneira geral, o controle é uma das principais características que um profissional que ocupa um cargo de liderança precisa apresentar. Ou seja, para o pesquisador, saber controlar as emoções e mostrar tranquilidade, além de garantir um bom desempenho no trabalho, reduz os níveis de stress. Por isso, há duas formas de interpretar os resultados do estudo: os cargos ocupados pelos chefes proporcionam menos situações de stress ou, então, pessoas que sabem controlar suas emoções são mais propensas a se tornar líderes.

As conclusões desse estudo vão ao encontro de outros trabalhos que verificaram a relação entre stress e trabalho. Uma pesquisa britânica, por exemplo, concluiu que, quanto maior o cargo ocupado por profissionais do serviço público da Grã-Bretanha, menores as taxas de mortalidade.

Fonte: Veja Online

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Ponto eletrônico pode contribuir ou não para o reajuste salarial da classe médica?

Diferente do posicionamento da classe médica, o coordenador do Samu Metropolitano, Luiz Roberto Fonseca, enxerga a situação de maneira diferente. Segundo Luiz Roberto, os médicos estão enxergando a questão do ponto eletrônico a partir de uma ótica equivocada. O também médico defende que essa exigência do estado possa ser o pontapé inicial para o reajuste salarial da categoria, tão defendido pelos médicos.

O sistema de controle de presença eletrônico na secretaria está sendo implantado, em obediência a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Sesap e MP, em 2010.

Roberto ressalta o que hoje há a necessidade absoluta de traçar um perfil do quadro de médicos. Ele lembra que são cerca de 2 mil em todo o Estado e o Walfredo Gurgel, a maior unidade estadual, tem ¼ deste quantitativo (488).

Mesmo assim, está sendo necessária a contratação de cooperados para complementar as atividades. Na visão do profissional,  com o fim desta necessidade a partir do cumprimento integral do trabalho dos médicos, fica mais fácil que o Estado cumpra as reivindicações da categoria. “Como pode o estado aumentar a remuneração se ele gasta para complementar o trabalho?”, questionou.

Luiz exemplifica o caso do Samu, independente do ponto eletrônico, os cinco plantonistas não abandonam o plantão enquanto o seu substituto não chegar. E essa é uma das especificidades da profissão, que devem ser respeitadas tanto pelos médicos quanto pelo estado. Deste modo, explicou, com o ponto eletrônico, é mais fácil fazer o controle das horas extras.

Existe uma falha de comunicação do estado. O ponto eletrônico como um benefício para os próprios médicos devem ser mostrados a todos os médicos em uma grande assembleia. A utilização do ponto eletrônico  poderá ajudar na identificação de plantões fantasmas e falta de pessoal resultam em atendimentos precários à população.

Para o Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed/RN), o atual momento não é o adequado para implantar o procedimento, alegando outras prioridades.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

O que há por trás da resistência da classe médica à implantação do ponto eletrônico ?

Seja numa empresa pública ou privada, os funcionários têm que prestar conta da quantidade de horas trabalhadas. É comum o famoso ato de bater o ponto, hoje feito através de sistema eletrônico utilizando a digital do funcionário. Quem trabalha além do horário, entra para o banco de horas e recebe uma remuneração especial como hora extra ou folga para compensar as horas trabalhadas.  Para grande maioria dos trabalhadores, o ato de bater ponto e ter ali registrada as horas trabalhadas é considerado um verdadeiro beneficio, um meio isento que pode dirimir qualquer dúvida entre empregado e empregador.

Avaliando essa situação  surge a pergunta: Por que os médicos locados na Secretaria Estadual de Saúde colocam tanta resistência na implantação do ponto eletrônico nas Unidades de Saúde do Estado? Especialmente o Sindicato? Se eles trabalham a mais do que está no contrato, essa não seria uma maneira de garantirem que seus direitos fossem cumpridos? Não seria uma forma de mostrar que mesmo cumprindo a carga horária estabelecida não há profissionais suficientes para atender a população?

O problema da saúde no Rio Grande do Norte vai além da instalação de pontos eletrônicos. O que há por trás desse posicionamento dos médicos? Apesar da remuneração média de mais de R$ 8 mil mensais (valor que nem de longe é um dos mais sofríveis), é do conhecimento de todos os arrumadinhos que acontecem dentro dos hospitais. Em comum acordo, médicos colocam companheiros para ‘cobrir’ seus plantões enquanto viajam.  Em comum acordo, montam escalas absurdas em que cada um trabalha no máximo duas horas. Ainda há aqueles que trabalham na capital, e complementam a renda no interior dos estados, recebendo por plantões que cumprem pela metade (quando cumprem).

O caos na saúde então, é culpa dos médicos? Não. Longe disso. Porém, se os médicos atendessem a esse chamamento será que o governo não passaria a focar em problemas reais como a falta de equipamentos, medicamentos, leitos. Além disso, existe um déficit deixado pelo abandono da saúde pelos municípios, o que só contribui para a superlotação das unidades estaduais.

De acordo com dados do  Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) existem algumas jornadas que  extrapolam 120 horas semanais, o equivalente a atender pacientes de segunda a sexta-feira, sem parar, 24 horas por dia. As cargas horárias variam de 88 a até 144 horas semanais.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Fazer nove refeições por dia emagrece

Comer nove refeições por dia ajuda a perder peso e diminuir a taxa de colesterol. É o que diz estudo do Colégio Imperial de Londres, que comparou as dietas de 2 mil pessoas do Reino Unido, dos Estados Unidos, do Japão e da China.

Todos consumiam a mesma quantidade de caloria por dia, mas metade comia menos de seis vezes, enquanto a outra ingeria mais refeições. Os resultados mostraram que o primeiro grupo apresentou uma pressão arterial sistólica, a pressão que o sangue exerce sobre os vasos enquanto o coração bate, bem maior que o segundo. Os que comiam com menos frequência também se apresentaram significantemente mais gordos.

Os pesquisadores agora planejam um teste maior com 50 pacientes com alta pressão sanguínea, que passarão a comer três ou nove refeições por dia. Os níveis de insulina, glicose e ácidos graxos também serão medidos. Desta maneira, será possível descobrir os efeitos dos dois tipos de regime.

Com informações de O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Orientações sobre hábitos saudáveis marcam o Dia Mundial do Coração

No Dia Mundial do Coração, comemorado neste sábado (29), várias ações estão programadas em todo o país para chamar a atenção quanto às doenças cardiovasculares e orientar a população sobre a importância de adquirir hábitos mais saudáveis. Em Brasília, Campo Grande e Natal, por exemplo, estão sendo realizados exames gratuitos para verificação da pressão arterial e da glicemia, além do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), palestras, caminhadas, corridas, concertos e eventos desportivos.

Em Natal, cardiologistas e profissionais de enfermagem estiveram  atendendo a população gratuitamente em pontos localizados nos supermercados Nordestão Santa Catarina, na Zona Norte, e no Hiper Bompreço da Prudente de Morais.

Segundo a Federação Mundial do Coração, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 17,3 milhões de mortes anualmente, das quais 8,6 milhões são de mulheres. Os números continuam a subir e a estimativa é que, até 2030, as mortes cheguem a 23 milhões.

No Brasil, cerca de 320 mil brasileiros morrem anualmente devido às doenças cardiovasculares. O cardiologista Fausto Stauffer, da Associação Médica Brasileira (AMB), explica que a prevenção é o melhor tratamento para as doenças do coração. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e parar de fumar são pequenas mudanças nos hábitos de vida que podem reduzir o risco de doenças cardíacas e de acidentes vasculares cerebrais.

“Estes hábitos devem ser adquiridos desde a infância, porque as crianças também são vulneráveis a estas enfermidades”, disse Stauffer. Dieta balanceada e exercícios físicos são capazes de prevenir quatro dos dez principais fatores de risco: a hipertensão, o diabetes, a dislipidemia (colesterol alto) e a obesidade. No Brasil, as doenças cardíacas que mais levam à morte são o infarto e a insuficiência cardíaca.

Com informações da Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Governo do Estado convoca 51 profissionais da área da Saúde aprovados em concurso

Considerando a necessidade de profissionais para atender a abertura de 40 novos leitos na rede pública da Saúde, o Governo do Rio Grande do Norte está nomeando 51 candidatos aprovados em concurso público, realizado em 2010, para provimento dos cargos de Enfermeiro e Técnico de Enfermagem, integrantes do Quadro Geral de Pessoal do Estado, na Secretaria da Saúde Pública (Sesap).

O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (29). Os profissionais convocados serão encaminhados para as unidades de saúde da Região Metropolitana de Natal.

O local para Inspeção Médica Adminissional deverá ser feita na Comissão Permanente de Inspeção Médica Oficial, situada na sede da Emater/RN, no Centro Administrativo do Estado, e a documentação exigida deverá ser entregue na sede da SESAP, localizada na Av. Deodoro da Fonseca, 730, 9º andar.

O setor de recebimento poderá solicitar dos candidatos documentos complementares. Os exames necessários bem como a documentação exigida estão disponíveis no Diário Oficial.

 

Confira a lista dos convocados:

 

ENFERMEIRO

LANA ROSE CORTEZ DE FARIAS

CECILIA OLIVIA PARAGUAI DE OLIVEIRA

FRANCISCO ROGERLANDIO MARTINS DE MELO

CAMILA MARQUES SILVA

FÁBIO CARVALHO SANTANA

JEREMIAS ADELINO ALVES

FERNANDA ELIZABETH MATOS DE QUEIROZ

FERNANDA XAVIER DE MEDEIROS BARROS

CLÁUDIA PATRÍCIA NASCIMENTO DE OLIVEIRA

 

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

RITA DE CASSIA ALVES DA SILVA

MARCIA MARIA DO NASCIMENTO

DJEANE DA SILVA BILRO

VANUZA MARIA DA SILVA GOMES

POLIANA PEREIRA OLIVEIRA

LUCIANA CORREIA DA SILVA

KARLANNA CHRISTHIANNA SANTOS RIBEIRO ALVES

DEBORA SAARA FERREIRA DE ANDRADE

ADRIANO HERCULANO DE OLIVEIRA

MARIELE MOREIRA DA SILVA

RAFAELA LETICIA DE LIMA

PATRÍCIA DE OLIVEIRA CAVALCANTI

THIAGO BRUNO VIEIRA DA SILVA

SANDRO AUGUSTO FERREORA DA SILVA

DEMETRIUS E SILVA CAVALCANTI

INGRID ANGÉLICA DE LIMA DEODATO

JOÃO MARIA GONÇALVES DA SILVA

MARIA DE FATIMA MOURA

ANA LÚCIA ESTEVAM DE LIMA

ERLANE MACENA DE MORAIS SENA

JANAINA KELLY ALVES BARBOSA

FRANCISCA LÍVIA ARAÚJO DE LIMA

NATHÁLIA PRISCYLLA DE SOUZA JATOBÁ

SERGILENE FONSÊCA TEIXEIRA SANTOS

KELLI CRISTINA TAVARES SILVA

MOISES GOMES DE LIMA

ROBERTO KENNEDY LUCAS BARBOSA

ELAINE CRISTINA ANDRADE DE ARAUJO

LUCY ANDRADE DA COSTA

MARIA EVA OLIVEIRA DE MORAIS

JULIANA DE SOUZA FERREIRA

ANDRE ALVES CAVALCANTI

ANA KARLA GALVÃO

SANDRA DE MELO MENDONÇA

JOÃO PAULO MENEZES QUEIROZ

CLÉRISTON ARAUJO MENDES

RUBIANO MAIA DA NOBREGA

FRANCISCO JAIROM MORAIS DA SILVA

KELLY FRANCY DE SOUZA RIBEIRO SILVA

MARIA MICLECIA DA SILVA

ALEXANDRE DA SILVA FONSECA

VANESSA ANDRADE PINHEIRO

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Grávidas que roncam podem ter pressão alta

Mulheres que roncam durante a gravidez correm o risco de desenvolverem complicações sérias, alertam pesquisadores da Universidade de Michigan. Entre elas, pressão sanguínea alta, que pode levar à eclampsia, que consiste em acessos repetidos de convulsões, caso não seja tratada. A doença pode causar a morte.

Em estudo realizado com mais de 1.700 mulheres grávidas, mais de um quarto roncava. Estas apresentaram o dobro de risco de pressão sanguínea alta. O problema estava associado à gravidez em 19% dos casos. Em 11%, a pré-eclâmpsia poderia ser tratada através do controle do ronco.

— Descobrimos que o ronco frequente exercia um papel importante no problema, mesmo quando levávamos em conta outros fatores. A novidade se soma às informações já conhecidas de que a pressão alta está associada a bebês menores e com maiores riscos de nascerem prematuramente ou irem direto para UTI — conta Louise O’Brien, autora do estudo.

Um método adequado para controlar o ronco é a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Consiste em uma máquina, usada durante o sono, que usa pressão de ar suave para manter as vias respiratórias abertas. A hipóterese de que este tratamento ajude a diminuir a alta pressão é estudada no momento pela equipe da Universidade de Michigan.

Da Agência O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Com apenas uma sala do centro cirúrgico em funcionamento, caos no HWG continua

Nada detém o caos em que se transformou a saúde pública no RN.  O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN) encaminhou ofício, nesta segunda-feira (24), à governadora Rosalba Ciarlini, à Secretaria Estadual de Saúde, ao Conselho Regional de Medicina e à direção do Hospital Walfredo Gurgel  informando e solicitando providências quanto a situação de absoluto caos e violação de direitos humanos no maior hospital público do estado.

Neste momento, das sete salas do centro cirúrgico do HWG, apenas uma está em condição de funcionamento para atender os três milhões de cidadãos do Rio Grande do Norte. As outras salas estão ocupadas, por falta de vaga em UTI, com cinco pacientes em situação gravíssima nos respiradores e aparelhos de anestesia, e sem médico acompanhante. Os anestesiologistas estão dando cobertura a estes pacientes quando sua função  é a execução dos procedimentos anestésicos para cirurgias, que não tem condições de serem realizadas pela falta de salas. Há risco de morte tanto para os pacientes que estão em sala aguardando vaga em UTI, quanto aos os que estão aguardando sala para cirurgia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STF decide que município não pode ter terceirizados na saúde

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, um recurso do município do Rio de Janeiro contra ação movida pelo Sindicato dos Médicos que exige o fim da terceirização na saúde. A decisão servirá para alertar outros prefeitos no país. A decisão reforça o que sindicatos dos médicos clamam em todas as regiões,a administração municipal precisa contratar médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, ao invés de preferir fazer contratos temporários.

Veja na reportagem

Os 9.500 profissionais da área de saúde terceirizados e que trabalham em clínicas da família, UPAs e hospitais municipais, poderão ter que deixar seus postos em breve. Na última quarta-feira, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade, um recurso do município contra ação movida pelo Sindicato dos Médicos que exige o fim da terceirização na saúde. A prefeitura já havia sido derrotada outras duas vezes.

A Segunda Turma acompanhou o voto de Cezar Peluso, dado em agosto, antes de o ministro se aposentar. Ele concordou com decisão anterior, que dizia que os cargos inerentes aos serviços de saúde, prestados dentro de órgãos públicos, por ter a característica de permanência e de caráter previsível, devem ser atribuídos a servidores admitidos por concurso público.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, comemorou a decisão. Segundo ele, é um absurdo que a administração municipal, em vez de contratar médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, prefira fazer contratos temporários.

A prefeitura vai ter que repensar toda a sua lógica de contratações. A decisão do STF não impede que as Organizações Sociais continuem gerindo clínicas de família e UPAs. Mas elas terão que ter nos locais médicos e outros profissionais aprovados através de concurso público. Não poderão ter funcionários terceirizados diz Darze.

Segundo ele, o município tem atualmente 25 mil profissionais da área de saúde concursados e cerca de 9.500 terceirizados.

É urgente que a Secretaria municipal de Saúde faça logo um concurso público. Os médicos terceirizados devem poder permanecer por mais seis meses, até que a situação toda seja regularizada estimou Darze.

O Sindicato dos Médicos entrou com a ação no governo Cesar Maia, antes de as Organizações Sociais administrarem unidades de saúde. A prefeitura perdeu em 2005, entrou com recurso e foi novamente rejeitado em 2009. Após a decisão do STF, o município ainda tem direito ao recurso de revista, que não julga o mérito da ação. Procurados, assessores de comunicação da Secretaria municipal de Saúde não foram localizados.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Homens com pais divorciados têm mais chances de sofrerem AVC

Estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, sugere que homens que viveram o divórcio dos pais na infância ou antes de completar 18 anos têm significativamente mais chances de sofrerem um derrame do que um homem que não tenha passado pela mesma situação. Para a pesquisa, fatores considerados de alto risco, como idade, raça, renda e educação foram controlados. Após todos os ajustes, a separação mostrou estar associada a um risco três vezes maior nos filhos de algum trauma cardíaco. As mulheres, porém, não apresentaram características parecidas.

— A relação que encontramos entre o divórcio dos pais e o risco de derrame em homens é muito preocupante — afirmou Esme Fuller-Thomson, coordenador do estudo, ao International Journal of Stroke, jornal que publicará a pesquisa com mais detalhes ainda este mês.

A possibilidade de que os homens apresentem problemas no controle de cortisona, hormônio associado ao stress, é alta. Segundo Fuller-Thomson, a elevada taxa de derrames pode estar associada a um processo chamado incorporção biológica.

— É possível que a exposição ao estresse da separação dos pais possa ter implicações biológicas que altera o modo como estes meninos reagem a situações estressantes para o resto de suas vidas — explica.

Fonte: O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN receberá R$ 7,1 milhões do Ministério da Saúde para investir em cirurgias ortopédicas

O Ministério da Saúde vai liberar R$ 7,2 milhões para o Rio Grande do Norte investir em cirurgias ortopédicas pelo Sistema Único de Saúde. O valor faz parte da estratégia da Política Nacional de acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos e representa 243% a mais do que foi liberado para a área em 2011.

Estima-se que neste ano, sejam realizadas 2,8 mil cirurgias no Rio Grande do Norte. Até junho já foram feitas 1.441 intervenções através do SUS. Em 2011 este número foi de 3.833, pouco mais que em 2010, ano que registrou-se 3.736 cirurgias. Os investimentos seguiram o mesmo ritmo, com R$ 2,8 milhões e R$ 2,7 milhões, respectivamente.

Além do valor de R$ 7,2 milhões, o Estado do Rio Grande do Norte receberá a mais R$ 2,9 milhões, 125% a mais que em 2011, quando foram liberados R$ 1,3 milhão para a realização de cirurgias eletivas de catarata. Para reforçar o acesso ao procedimento, do total de recursos, R$ 1,4 milhão destina-se aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portaria nesta sexta-feira (21) que repassa aos estados e municípios R$ 24,5 milhões para manutenção e adaptação de Órteses Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM). O Rio Grande do Norte deve receber R$ 458 mil. O estado tem 77.270 pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 2,4% da população. O fornecimento desses equipamentos faz parte do Sistema Único de Saúde. O objetivo da medida é reforçar as ações do Plano Viver Sem Limite e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Reitora da UFRN assinou a descentralização de custeio dos Hospitais Universitários

A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela Paiva Cruz, esteve em Brasília nesta quarta-feira (19) e participou de reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e teve audiências no Ministério da Educação.

A pauta da reunião da Andifes foi a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Participaram dessa reunião os reitores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), diretores de hospitais universitários e pró-reitores.

A reitora Ângela Paiva assinou também, no Ministério da Educação, a descentralização de custeio dos hospitais universitários Ana Bezerra (Santa Cruz) e Hospital de Pediatria Heriberto Bezerra (HOSPED), em Natal.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Servidores do Pronto Socorro de Cidade Satélite realizam assembleia hoje contra o fechamento da unidade

Preocupados com o fechamento supostamente temporário do Pronto Socorro de Cidade Satélite, servidores e moradores da região estão se mobilizando para que o atendimento seja mantido. Hoje, será realizada uma audiência pública na própria unidade de Saúde, a partir da 17h.

O fechamento do pronto socorro está previsto para o próximo dia 14. Já foram fechadas pela atual gestão, as unidades de Saúde da Cidade da Esperança, Guarapes, Pajuçara e Felipe Camarão.

Segue um informe encaminhado à imprensa pelos servidores:

Nós, servidores e servidoras do Pronto Socorro de Cidade Satélite Dr. Paulo Bernardino de Medeiros e a população usuária, em especial das regiões oeste e sul fomos surpreendidos, no último dia 14, com a decisão da atual gestão de fechar “temporariamente” essa Unidade.

Considerando que tal prática é recorrente nesta gestão e que o temporário, na verdade, torna-se permanente, como aconteceu com as unidades de Saúde da Cidade da Esperança, Guarapes, Pajuçara e Felipe Camarão, estamos em permanente mobilização.

Em reunião realizada conjuntamente com as entidades representativas dos servidores, as organizações comunitárias de Cidade Satélite, Conselhos Estadual e Municipal de Saúde, decidimos convocar a população em geral para uma Assembléia, e convidar os candidatos ao executivo municipal, os sindicatos e associações dos profissionais de saúde, os representantes das comunidades das regiões já citadas e todas as pessoas que não concordem com essa situação de total abandono que se encontra os serviços públicos de saúde da nossa cidade.

Assim sendo solicitamos o apoio da imprensa para divulgar e se fazer presente na referida Assembléia:

Data: 17/09/2012

Hora: 15 horas

Local: UMS. Dr. Paulo Bernardino de Medeiros

Endereço: Rua das Carnaúbas, s/n 3ª etapa, Cidade Satélite.

 

 

 

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comportamento

Cuidados paliativos para diminuir dor de pacientes terminais deveriam virar política pública, dizem especialistas

Especialistas que lidam no cotidiano com a iminência da morte defendem que o governo desenvolva uma política pública para melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais. De acordo com a diretora da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Dalva Yukie Matsumoto, a dor é sintoma predominante nos pacientes terminais no Brasil e falta formação para amenizá-la.

“A grande maioria dos médicos no Brasil não tem formação para tratar de dor, não sabe prescrever uma morfina, um opióide [substâncias naturais ou sintéticas derivadas do ópio] de forma adequada. Existe um tabu por acharem que morfina é para quem está morrendo. O mito é reforçado pelo mau uso. Esse é um grande desafio para gente [médicos paliativistas]”, disse Dalva, que coordena a Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público de São Paulo.

Pesquisa realizada pela consultoria Economist Intelligence Unit e publicada pela revista inglesa The Economist, em 2010, coloca o Brasil em 38º lugar em um ranking de 40 países quando o assunto é qualidade de morte. O país fica à frente apenas de Uganda e da Índia. Esse dado indica que o brasileiro em estado terminal ainda sofre muito no seu processo de morte.

De acordo com Dalva, essa abordagem, que inclui a melhoria da qualidade de vida para os pacientes, é discutida há 60 anos no Reino Unido, país que o ocupa primeiro lugar no ranking. No Brasil, o tema é discutido há cerca de 12 anos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a área de cuidados paliativos é considerada uma abordagem que serve para promover qualidade de vida para pacientes que tenham alguma doença que o ameace de morte. No Brasil, a área ainda está muito ligada a pacientes terminais, principalmente com câncer. No entanto, para a OMS, essa área não deve se restringir apenas a doentes terminais, mas também a pessoas que recebem diagnóstico de doenças crônicas e, até, para pacientes vítimas de acidentes.

Os cuidados paliativos devem envolver uma equipe multiprofissional formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que tratam das dores físicas do paciente e também das dores emocionais por estarem tão perto da morte. A abordagem também se estende à família do enfermo para que todo o processo seja aceito com a maior naturalidade possível e com o mínimo de sofrimento.

“Tudo isso tem que se estender para a família, entender que quando alguém adoece todo o núcleo familiar adoece junto e, se eu não cuido dessa família, que também adoece não só emocionalmente, mas às vezes fisicamente, eu não estou oferecendo esse atendimento global efetivo e extensivo para todos os componentes para esse núcleo familiar e afetivo”, disse Hélio Bergo, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

“Uma vez que há cuidados paliativos, a qualidade de morte melhora sensivelmente. Morrer, nós vamos morrer de qualquer jeito. Morrer de uma doença crônica em sofrimento é algo triste, inadmissível. Os cuidados paliativo cumprem essa missão de melhorar a qualidade de morte”, disse Bergo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *