Área desmatada da Amazônia: documento destaca o problema das queimadas e da extração de madeira Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS
O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) dá grande destaque ao meio ambiente, às pressões que o homem exerce sobre o planeta e cita diversas vezes o Brasil. O documento diz que, embora a Covid-19 tenha absorvido a atenção do mundo, as crises que já existiam continuam em curso, dando como exemplo os incêndios no Pantanal.
O texto, que traz dados sobre a colocação do Brasil no ranking de IDH, afirma que ecossistemas como a Amazônia “enfrentam o risco de mudar de floresta tropical para savana” devido à perda de mata causada por incêndios e mudanças no uso da terra.
“Agricultores e trabalhadores agrícolas às vezes ateiam fogo para preparar a terra para replantio ou para limpar ervas daninhas. Em 2018 e 2019, a Bolívia e o Brasil experimentaram grandes perdas em florestas primárias — no Brasil principalmente por extração de madeira e desmatamento para novos usos da terra e agricultura”, diz o relatório.
Para o Pnud, “as luzes de advertência da natureza e da sociedade estão piscando em vermelho”, diante das mudanças climáticas. Segundo o documento, “nenhum país do mundo alcançou a combinação mágica de alto desenvolvimento humano e baixa pressão planetária — ainda”.
Por conta da floresta e da poluição gerada em outros países, o Brasil ganha dez posições no ranking do IDH quando esse índice é ajustado às pressões sobre o planeta.
Clima extremo
De acordo com o documento, o mundo está desestabilizando os próprios sistemas de que precisa para sobreviver a uma velocidade e escala sem precedentes, citando o aumento da fome e da quantidade de calamidades relacionadas a desastres naturais.
“Já afetados por cada vez mais furacões e incêndios florestais, os países mais pobres podem enfrentar até mais cem dias de clima extremo por ano até 2100. Apesar de serem os maiores responsáveis por causar as mudanças climáticas, os países ricos poderiam reduzir esse número em 18 dias”, afirma o texto.
O documento ressalta ainda que as ações dos povos indígenas, cuja gestão ajuda a proteger grande parte da floresta tropical do mundo, compensa o equivalente a todas as emissões de carbono de 1% das pessoas mais ricas do mundo.
“No entanto, eles continuam a enfrentar dificuldades, perseguição e discriminação em muitas partes do mundo”, assinala.
O Globo
ONU = United Narrative Organization
Não chove porque existe floresta, há floresta porque chove!
À região equatorial é quente e úmido, sempre haverá a floresta a não ser que mudem o eixo da terra
Seria bom que a ONU e os países de 1°mundo se preocupassem com nosso sofrido Nordeste, que a tempos sofre efeitos de uma desertificação.
Mas pelo que vejo o socorro é seletivo, e o povo do nordeste segue calado.
Deixe homi, qdo o planeta ficar inóspito, os milionários irão pra outros planetas e nós ficaremos aqui discutindo entre nós qual dos milionários escolheu o melhor planeta pra viver.
Corre mesmo. Mas o povo amazonense precisa empunhar a a causa. Caso isto não ocorra, fica mais difícil.
Mimimi
Falam isso há décadas e continuamos como o país que mais preserva suas matas, temos 85% da floresta amazônica preservada. O reto é conversa para desgastar o governo, ou alguém ainda acredita que a ONU não é um órgão parcial?
O mar de Aral foi consumido literalmente pela incompetência daquele extinto "regime de sucesso" que adora produtos do capitalismo. Alguém sabe de alguma manifestação dessa ONG contra tamanho crime ambiental?
A política Ambiental do Presidente Jair Bolsonaro é a mais severa dos últimos anos. ONGs que mamavam dinheiro sem prestar contas, estão desesperadas.
Outra, a floresta Amazônica não é só brasileira, a floresta tbm faz z parte de outros países fronteiriços.
De fato que essa ONU é muito confiável. É a mesma que defendia o fique em casa que no final das contas reconheceu seu erro. Isso não passa de uma ideologia esquerdista
Metade leste do Pará já não é?