Política

Carlos Bolsonaro assume que faz o twitter do Pai, posta o que não devia, arrega e pede desculpas

Reprodução: Twitter

O vereador Carlos Bolsonaro fez um tuíte se desculpando por uma postagem sobre julgamentos em segunda instância, dizendo que o fez sem autorização do pai. Mais cedo, o perfil de Jair Bolsonaro publicou uma mensagem dizendo que “sempre deixamos clara nossa posição favorável em relação à prisão em segunda instância”.

No começo da tarde de hoje, Carlos tuitou: “Eu escrevi o tweet sobre segunda instância sem autorização do Presidente. Me desculpem a todos! A intenção jamais foi atacar ninguém! Apenas expor o que acontece na Casa Legislativa!”.

Ele ainda postou, em uma resposta a outro seguidor que o criticou por expor o pai: “É verdade! Estou assumindo a culpa! Mas creio que os pontos positivos superam qualquer crítica de quem é mal-intencionado!”.

No texto publicado originalmente no Twitter de Jair Bolsonaro, lia-se: “Aos que questionam, sempre deixamos clara nossa posição favorável em relação à prisão em segunda instância. Proposta de Emenda à Constituição que encontra-se no Congresso Nacional sob a relatoria da Deputada Federal Caroline De Toni”.

Ontem, a parlamentar citada por Bolsonaro apresentou na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania parecer pela admissibilidade da PEC 410/18, que deixa clara a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. A relatora propôs apenas correções de redação do texto. Ela também votou pela admissibilidade da PEC 411/18, que trata do mesmo tema.

“A decisão de executar a pena privativa de liberdade antes do trânsito em julgado é uma escolha política de uma sociedade. É uma questão de política legislativa e está dentro da racionalidade jurídica”, afirmou a deputada.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. É curioso que esse tresloucado já usou a conta do presidente para postar as maiores barbaridades e o pai nunca mandou ele retratar-se, mas agora posta uma coisa certa e o tuíte é apagado?
    Se isso não for acordo com o Toffoli para preservar o Flávio não sei o que é…

  2. Os filhos de Bolsonaro e um monte de merda só não se equivalem porque a merda ainda tem alguma utilidade: pode produzir bioenergia.

  3. Eita ruma de merda, só é essa família. Só tem maluco, ve o olhar deles, tudo com cara de doido. Não falou nada demais, só merda, como sempre que eles abrem a boca, falam.

  4. Cara, não se salva um. O cara recebe pra ser vereador do RJ, mas trabalha operando o twitter do pai.

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Diversos

Vasco repudia e se desculpa por cantos homofóbicos em São Januário: “Preconceito é crime”

Vanderlei Luxemburgo chegou a pedir para torcedores pararem com gritos homofóbicos — Foto: Getty Images

O Vasco divulgou uma nota oficial nesta segunda-feira repudiando e pedindo desculpas pelos cantos homofóbicos ocorridos em São Januário na partida contra o São Paulo, no domingo. O jogo chegou a ser interrompido pelo árbitro Anderson Daronco.

– O Club de Regatas Vasco da Gama lamenta e repudia qualquer canto ou manifestação de caráter homofóbico por parte de alguns de seus torcedores. Da mesma forma, a Diretoria Administrativa do Clube manifesta seu pedido de desculpas a todos que, corretamente, se sentiram ofendidos por este comportamento – diz uma parte da nota.

O clube afirmou ainda que o combate aos gritos não deve acontecer apenas pelo temor de uma punição esportiva, mas “por uma questão de cidadania e respeito ao próximo e cumprimento da lei”.

– Preconceito é crime – complementa a nota.

Os gritos fizeram com que o jogo fosse interrompido pelo árbitro Anderson Daronco. Ele chegou a informar ao quarto árbitro e ao técnico Vanderlei Luxemburgo. Imediatamente, os auto-falantes de São Januário alertaram os torcedores para que não houvesse esse tipo de manifestação.

STJD prometeu punir cantos homofóbicos

Após a Copa América, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva passou a punir com multa ou até perda de pontos clubes cujos torcedores cantarem gritos homofóbicos nos estádios. A Procuradoria, caso identifique a ocorrência de homofobia ou haja o relato em súmula por parte de algum árbitro, então, poderá denunciar o clube dos autores da discriminação. É o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que tratará do caso.

Leia a nota oficial do Vasco:

“Em relação ao episódio registrado na partida deste domingo (25/08) contra o São Paulo, o Club de Regatas Vasco da Gama lamenta e repudia qualquer canto ou manifestação de caráter homofóbico por parte de alguns de seus torcedores. Da mesma forma, a Diretoria Administrativa do Clube manifesta seu pedido de desculpas a todos que, corretamente, se sentiram ofendidos por este comportamento.

O combate a este tipo de postura – iniciado ainda em campo, quando o técnico Vanderlei Luxemburgo, os jogadores, parte da torcida e o próprio Vasco da Gama, através do sistema de som do estádio, clamaram para que os gritos cessassem – não deve ser motivado pelo receio de punição desportiva (perda de pontos), mas, sim, por uma questão de cidadania e respeito ao próximo e cumprimento da lei.

Preconceito é crime. E se existe um Clube no Brasil historicamente habituado a levantar a voz contra qualquer tipo de discriminação este é o Vasco da Gama, dono da história mais bonita do futebol. Assim foi com a resposta histórica de 1924; assim é com os cantos que o torcedor vascaíno entoa orgulhosamente na arquibancada enaltecendo a luta do Clube a favor de negros e operários.

A plateia de um estádio de futebol e a sociedade de maneira geral passam por um processo de aprendizado e conscientização necessário para que atos de preconceito fiquem no passado – um triste passado, diga-se. A Diretoria Administrativa do Club de Regatas Vasco da Gama compromete-se em promover ações educativas neste sentido junto ao seu torcedor, certa de que encontrará em cada vascaíno um aliado no combate a qualquer tipo de discriminação. O Vasco é a casa de todos.”

Globo Esporte

 

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