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Após boatos, Aécio reforça que não acabará com Bolsa Família, se eleito

2014-745019381-2014082312137.jpg_20140823Candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) tem reforçado em seus discursos a defesa de que, se eleito, não acabará com os programas sociais do governo federal, com ênfase no Bolsa Família. O tema dominou boa parte de seu programa de TV de sábado e foi citado em atos de campanha no fim de semana. Sábado, ele lançou o programa Nordeste Forte, na tentativa de buscar apoio do eleitorado da região e rebater acusações de que os tucanos seriam contra os programas sociais. No domingo, ele acusou o PT de espalhar rumores de que acabaria com o projeto.

— Há um terrorismo disseminado Brasil afora, obviamente pelo PT, pelos filiados e seus simpatizantes. Na ausência de propostas a apresentar ao Brasil, fazem terrorismo — disse Aécio, acrescentando que já se viu a mesma situação em outras eleições.

O candidato afirmou que pretende inclusive ampliar a abrangência dos programas sociais:

— No nosso governo, o Bolsa Família não apenas vai ser mantido como vamos fazer outras intervenções adequadas no cadastro para que os dependentes do programa possam ser beneficiados por outras ações, como buscar melhorar suas residências ou um saneamento adequado. E vamos investir na qualificação dessas famílias para que elas possam buscar espaço no mercado de trabalho.

Um dos coordenadores do Núcleo de Políticas Sociais da campanha de Aécio, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) disse que, com a morte de Eduardo Campos, o discurso sobre os programas sociais ganhou mais ênfase na campanha, como forma de atrair eleitores nordestinos:

— Com o vazio deixado por Eduardo Campos, temos um eleitor nordestino que vai ter que fazer uma nova opção e, por isso, evidenciamos que, em um governo do Aécio, o Nordeste vai receber um olhar específico, com esses preceitos que interessam ao eleitor do Nordeste.

O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho, negou que o partido promova a ideia de que o PSDB é contra programas sociais, mas alfinetou o adversário:

— Em nenhum programa de TV do PT é dito que o PSDB vai acabar com o Bolsa Família. É mentira que o PT esteja disseminando essa ideia, eles é que fizeram isso com o Lula: disseram que ele ia quebrar o Brasil. Mas o que quer dizer tomar medidas impopulares? E rediscutir a política de salário mínimo? Com certeza, não é para melhorar a vida dos mais pobres.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O DESESPERO TOMA CONTA DOS TUCANOS!
    Se antes a postura era BOLSA ESMOLA, hoje o PSDB além de reinvindicar a paternidade, promete reajustes maiores para o programa, promete a criação de uma espécie de BOLSA REMÉDIO para os idosos e uma BOLSA ESTUDANTE no valor de R$ 3 mil para o estudante que concluir o ensino médio.

  2. SANTA CONTRADIÇÃO BATMAN
    Ao defender o programa social de Lula, tucanos vivem a mesma contradição que o PT na década de 1990, quando precisou admitir que o Plano Real era bom para o Brasil.
    No passado, uma “bolsa esmola” que “estimula a preguiça”. Hoje unanimidade entre os pré-candidatos à Presidência da República. O sucesso e o alcance eleitoral do programa Bolsa Família – presente em 14 milhões de lares – não só são defendidos e disputados pelo PSDB, que reivindica parte da autoria do projeto, como agora o partido também advoga um reajuste ainda maior que os 10% anunciados pela presidente Dilma Rousseff em tom de campanha antecipada durante pronunciamento à nação no dia 1º de Maio.
    E AINDA SE DIZ QUE EM CAMPANHA NÃO SE FAZ TUDO POR UM VOTO!

  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    O omi ta desesperado! Ja foi ultrapassado por marina silva. Agora, dia sim dia nao, ele fala que nao vai cortar o bolsa familia, qe ate um dia desses, ele chama de bolsa esmola kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Política

Aécio diz que, se eleito, extinguirá um terço dos cargos comissionados

O candidato dos tucanos à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB-MG), disse na manhã desta terça-feira (4) que pretende extinguir, se eleito, cerca de um terço dos quase 23 mil cargos comissionados que o governo federal mantém hoje.

Os servidores comissionados são indicados por livre provimento e por isso não precisam de concurso público para ocupar a vaga. A afirmação foi feita pelo mineiro durante sabatina feita pelo portal G1. “O que nós vamos reduzir são os cargos comissionados, que o PT utiliza pelo país inteiro sem qualquer critério de eficiência e de meritocracia”, disse Aécio.

Durante a entrevista, o senador indicou, ainda ser favorável à taxação de grandes fortunas. “Acho que pode haver uma revisão na taxação atual”, declarou, ao ser questionado sobre o assunto.

Aécio falou por quase 40 minutos. Durante a sabatina, o tucano voltou a afirmar que reduziria o número de ministérios –hoje são 39– mas não quis fixar um número. Em contrapartida, disse que irá reformular algumas pastas e que criaria uma nova, o Ministério da Infraestrutura. Lembrado pelos entrevistadores que, quando presidente, Fernando Collor implementou a mesma ideia, sem sucesso, Aécio rebateu: “Não tenho esse governo como parâmetro para o meu governo. O que posso apresentar para o Brasil é a minha história”.

CLÁUDIO

O presidenciável tucano voltou justificar a construção de um aeródromo na cidade de Cláudio (MG), dentro de um terreno de seu tio-avô que foi desapropriado pelo Estado em 2009, quando Aécio era governador. O senador justificou a demora em admitir ter usado a pista de pouso “algumas vezes” dizendo ter aguardado que dúvidas sobre a legalidade do caso fossem dissipadas. Aécio só confirmou ter usado a pista 10 dias após a Folha revelar o caso.

“No momento em que isso ficou claro, [eu disse que ] usei essa pista algumas vezes”, afirmou. O senador voltou a dizer que pousou em Cláudio sem saber que a pista não estava homologada pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). ” Não me atentei”, disse. Ele afirmou ainda que “o caso tomou uma dimensão maior que a realidade.”

Folha Press

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