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Justiça condena Nego do Borel a indenizar motorista de Uber após profissional se sentir zombado em vídeo

Foto: Instagram / @negodoborel

Nego do Borel, de 27 anos, foi condenado pela Justiça por danos morais e terá que pagar R$20 mil ao motorista da Uber Wellington Gomes depois de fazer um vídeo em que estaria zombando do profissional. O vídeo foi publicado nas redes sociais do cantor no dia 31 de janeiro de 2018. O cantor irá recorrer da decisão.

Procurada por QUEM nesta quarta-feira (21), a assessoria de imprensa do cantor divulgou o seguinte comunicado: “O processo ainda está em curso e o cantor Nego do Borel não se pronunciará em respeito às partes e ao judiciário. Os vídeos que o cantor publica em suas redes sociais sempre buscam descontrair os envolvidos e os seus seguidores. Jamais com a intenção de submeter quem quer que seja a qualquer constrangimento”.

Os vídeos usados para provar a atitude de Nego foram apagados do Youtube após o processo, tendo sido alvos apenas por Wellington, que conseguiu comprovar a atitude do funkeiro na Justiça.

O processo, de número 1002139-51.2018.8.26.0009, que corre na 4ª Vara Cível – Foro Regional IX – Vila Prudente, em São Paulo, descreve o conteúdo dos vídeos apresentados pelo motorista, que alega ter sido zombado por Nego durante uma corrida. “O réu passou a fazer perguntas e afirmações como: ‘Será que nós vamos passar por lá? Ali naquela casa de show que o dono da casa é um tal de vai lhe enrabar e vai lhe enrabando?'”.

Wellington contou que Nego filmou toda a situação, que ele descreveu como ‘vexatória e humilhante’. “Tendo em conta que o autor não é personalidade notória em nível nacional ou regional, a conduta do réu lhe causou danos no círculo de relacionamentos em que se insere, cuja repercussão espacial se dá em maior parte – senão integralmente – na localidade em que se domicilia, que deve ser reputado como local do dano para fins de fixação da competência de acordo com a regra de competência insculpida no artigo 53, inciso IV, alínea “a” do Código de Processo Civil”.

OUTRAS POLÊMICAS

Não é a primeira vez que Nego se vê envolvido em polêmicas. Em novembro de 2018, uma idosa pediu na Justiça uma indenização de R$ 95 mil por danos morais após ser alvo de uma ‘brincadeira’ do funkeiro, em 2014, e ter sua imagem exposta na internet.

Na ocasião, a idosa disse que esperava um parente no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, quando o cantor, “usando um agasalho com capuz, atirou-se sobre ela, gritando como se fosse tombar sob ela, saindo às gargalhadas, sob o riso e gracejos de outras pessoas que o acompanhavam, causando-lhe um grande susto, que desencadeou uma aceleração cardíaca, só controlada após fazer uso de calmante”.

À época, a assessoria do cantor informou que o caso era antigo e que o cantor não falaria sobre o assunto.

Em janeiro deste ano, a youtuber e transexual Luisa Marilac elogiou Nego em uma foto postada pelo funkeiro no Instagram, na qual ele aparecia sem camisa. O cantor acabou ofendendo a transexual ao chamá-la de ‘homem’.

“Cada dia que passa você é mais gato, homem”, comentou Marilac. “Você é um homem gato também. Parabéns, deve estar cheio de gatas”, respondeu Nego, que foi duramente crticado nas redes sociais, inclusive por celebridades.

Após o episódio, ele publicou um vídeo pedindo desculpas pela situação. “Luisa, quero te pedir desculpas do fundo do meu coração pelo o meu comentário. Realmente, errei, me perdoa. É um jeito meu que estou tentando mudar aos poucos, a gente vai mudando, lapidando aos poucos”, disse ele na ocasião.

Globo, via Quem

Opinião dos leitores

  1. E NEGO DO BOREL O NOME E NEGO DO BOREL E UMA CELEBRIDADE NÃO TA VENDO E DO FUNK COMPRE O DISCO DELE VOÇE VAI GOSTAR SO MUSICA BOA CADA UMA MELHOR QUE A OUTRA KKKKKKKKKKKKKK ACREDITE SE QUISER!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Por que se sentir insatisfeito com o trabalho pode ser algo bom

MARCELO CARDOSO, EX-VP DE RH DA NATURA E FUNDADOR DA CONSULTORIA CHIE (FOTO: DIVUGAÇÃO/MARCOS MESQUITA)

você está infeliz com seu trabalho? Não vê propósito no que faz? Sente que está desperdiçando seu talento? Você não está sozinho – e isso não precisa ser algo necessariamente ruim. Ao menos, essa é a visão de Marcelo Cardoso, ex-executivo de recursos humanos da Natura e fundador da consultoria Chie Integrates. Para o especialista, é na insatisfação que vive a energia para mudanças.

No seu negócio, Cardoso conduz treinamentos de recursos humanos para startups e grandes empresas. Ele não quantifica, mas diz que, nos quatro anos de Chie, já treinou milhares de pessoas em startups no Brasil e nos Estados Unidos, ou em empresas como Vox Capital, IBM, além da própria Natura.

Durante esse período, percebeu que o mundo corporativo passa por uma transição. As empresas têm dificuldades para compreender os desafios do novo momento da sociedade, que enxerga o trabalho de maneira diferente. “O que significa engajamento em um mundo no qual emprego não é mais o eixo central da vida?”

Muito por conta desse viés, está cada vez mais comum ouvir relatos de insatisfação no almoço com colegas de trabalho. Dependendo do caso, esse tipo de comportamento pode representar inquietação. “Se a pessoa se sente insatisfeita, ela está preocupada em mudar e tem energia para isso. Nesse contexto, a insatisfação é saudável.”

“Estamos questionando os novos códigos e paradigmas de relação das pessoas com trabalho.” Há, nesse novo momento, a exigência de um modelo capaz de atender a mudanças técnicas, como a chegada da inteligência artificial, além da forma como millenials encaram o emprego. “O modelo meritocrático está se esgotando e deixando pessoas doentes”, afirma.

Propósito

Agora, a palavra de ordem muda de produtividade para propósito. Ou seja, a sociedade começa a se interessar pela sensação de autonomia, aprendizagem e significado no trabalho. “As empresas estão com dificuldade para criar esse contexto. A ansiedade é inevitável para quem vive no meio dessa confusão. Daí que surge a insatisfação.”

Nas startups, falta maturidade para lidar com essas mudanças. Marcelo chama atenção para casos de empresas que crescem rapidamente demais, descuidando de alguns aspectos relacionados a recursos humanos. Mas há o outro lado da moeda: é um modelo mais aberto a tentativas e erros.

Há saída?

Não há resposta fácil para quem procura alternativas para dar fim à insatisfação. Nessa transição, há caminhos a se seguir. “Acho que é uma dança de adaptação entre as pessoas e as empresas”, diz. Do ponto de vista de RH, olhar para desafios como engajamento de pessoas, cultura organizacional e diversidade são um bom jeito de começar.

“A cultura deve abraçar a diversidade. É preciso um olhar mais antropológico.” Do lado organizacional, Cardoso vê com certo receio o que chama de “febre do ágil”. “Esse é sinal do desespero por modelos que vão além da ideia tradicional de hierarquia. É uma possibilidade, não a única.”

Época Negócios

Opinião dos leitores

  1. Se sentir insatisfeito no trabalho é algo bom!? É incrível como ultimamente vejo "profissionais" que levaram o pé na bunda, muitas vezes por incompetência, por tentar colocar na prática as besteiras que só funcionam na teoria, começando a fazer palestras para sobreviver, por ser bom de "papo furado", se rotulam de "especialistas", e ainda consegue uma legião de cabeças de vento para segui-lo……Se sentir insatisfeito no trabalho é muito prejudicial, tanto para o funcionário quanto para os colegas que compartilham o mesmo ambiente que ele, perde todos, inclusive a empresa que não consegue obter um bom rendimentos dos funcionários. O correto é treinar os gestores para identificar os motivos que estão fazendo os funcionários ficarem insatisfeitos, a tratarem seus subordinados com respeito, pois os casos de assedio no ambiente de trabalho estão crescendo de forma assustadora, e por fim incentivar alongamentos em horários estratégicos, treinamentos dos profissionais, etc…….Isso sim é algo bom.

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