Cultura

Governo federal celebra sucesso na entrega de recursos da Lei Aldir Blanc aos estados e municípios; Secretaria de Cultura deve injetar R$ 408 milhões no setor de eventos a partir do 2º semestre

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

Secretário especial de Cultura, Mario Frias, disse que a secretaria, vinculada ao Ministério do Turismo, vai criar uma linha de crédito, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para injetar R$ 408 milhões no mercado para ajudar o setor de eventos a partir do segundo semestre. “O mercado [cultural] foi dizimado [com a pandemia] e a gente corre o sério risco de não se recuperar se a gente não fizer alguma coisa”, disse.

Frias destacou que o mercado cultural movimenta 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país) do Brasil. “Não é uma questão de se é bonitinho, ou se eu gosto ou não gosto. É um mercado real e a gente não pode abandonar”, disse. O secretário participou nesta segunda-feira (21) do programa Sem Censura da TV Brasil e falou também de seu trabalho à frente da secretaria, do apoio ao setor de games, da descentralização da cultura, da Cinemateca Brasileira e do Projeto de Lei Paulo Gustavo, que está em tramitação no Congresso Nacional e que amplia os efeitos da Lei Aldir Blanc.

Sobre a Lei Aldir Blanc, Frias disse que a responsabilidade do governo federal foi cumprida a risca. “A gente trabalhou nos incisos para entrega desses R$ 3 bilhões da Lei Aldir Blanc, então a gente fez essa distribuição para 4.176 municípios e 26 estados e o Distrito Federal em menos de 50 dias, então o governo federal está de parabéns por todo o profissionalismo, toda a transparência que ele agiu na entrega desses recursos para os estados e municípios”, disse.

O secretário explicou que, dos R$ 3 bilhões, R$ 1,5 bilhão foi para estados e R$ 1,5 bilhão para municípios, mas que os recursos estavam vinculados à Lei do Orçamento Anual (LOA) de 2020. “O governo federal fez essa distribuição com a intenção de chegar ao maior número de artistas possíveis no Brasil. As pessoas tinham que empenhar essas verbas em 2020 e executar elas em 2020 também. Daí a gente teve eleição, teve uma série de coisas, e R$ 1 bilhão não conseguiu ser executado. O que o governo fez, se você empenhou esse dinheiro em 2020, vamos permitir que você execute em 2021 e preste contas em 2022”, disse.

Frias acrescentou que os conteúdos para onde os recursos da Lei Rouanet foram destinados, não foram de responsabilidade do governo federal. A responsabilidade da definição de conteúdos para essa verba ficou a cargo de estados e municípios. “Então eu, Mário, se você me perguntar, eu não fiquei satisfeito 100% com a destinação dessas verbas. Algumas coisas que eu não concordo aconteceram com essas verbas”, disse.

Assista aqui a entrevista:

Agência Brasil

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Cultura

Bolsonaro diz que Regina Duarte ‘vai poder trocar quem ela quiser’ na Secretaria de Cultura

Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que a atriz Regina Duarte terá liberdade para “trocar quem ela quiser” na Secretaria Especial da Cultura, caso aceite o convite para comandar o órgão. Bolsonaro disse que pode haver uma definição da situação na quarta-feira, e afirmou que Regina está “tomando pé da situação” porque irá virar “vidraça” se assumir o cargo.

— Regina Duarte. Talvez amanhã (confirme). Amanhã temos um encontro com os sertanejos, vou ligar para ela agora à tarde. Ela está tomando pé da situação, porque vira vidraça. Já um montão de coisa acontece. Se ela tem disposição realmente, para mim seria excepcional, acho até que para ela, tem a oportunidade de mostrar realmente como fazer cultura no Brasil. Ela tem realmente conhecimento do que vai fazer. Precisa de gente com gestão ao seu lado. Tem cargo para isso, ela vai poder trocar quem ela quiser lá, sem nenhum problema. Tem tudo para dar certo — disse Bolsonaro, ao chegar ao Palácio da Alvorada, após retornar de viagem à Índia.

O presidente contou que falou com Regina sobre o que fazer na área e afirmou que a ideia é uma cultura “sem o viés de esquerda” e “para o povo de maneira geral”:

— Conversei com ela sobre como tratar a questão da cultura no Brasil sem o viés de esquerda que tinha, só dava minoria. Nós queremos uma cultura para o povo de maneira geral.

O presidente ainda disse que o ex-secretário Roberto Alvim, demitido após copiar trechos de um discurso nazista, é “página virada”:

— Não queira me empurrar para cima do Alvim, você não vai conseguir. Alvim é página virada, agora é Regina Duarte.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Agora é SUCATA….GRANDE ATRIZ, UMA PENA SE ENVOLVER COM ESSA BOSTA….QUANDO SAIR DO GOVERNO VAI ESTAR COM A IMAGEM ODIADA, REJEITADA E ESQUECIDA….ESTA ENTRANDO NO INFERNO…DEIXANDO PRA TRAZ A GLÓRIA E ADMIRAÇÃO….AGUARDEM. O DIABO SABE ENGANAR

    1. Essa do capiroto vc acertou, "cumpanhero". E digo mais, o capeta brasileiro tem apenas 9 dedos nas mãos, é cachaceiro, semi analfabeto, já foi condenado DUAS VEZES por corrupção e lavagem de dinheiro e ainda responde a um monte de outros processos. E ainda engana a um bocado de idiotas úteis, além do séquito de sabichões (os que defendem suas "boquinhas") que o veneram. O Diabo tem seus encantos. Kkkkkkkkk

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Política

Bolsonaro decide demitir Roberto Alvim da Secretaria de Cultura após frase com referência nazista

Foto:Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o secretário de Cultura, Roberto Alvim, após a polêmica referências ao nazismo em vídeo divulgado nas redes sociais. Segundo o Estado apurou com auxiliares próximos de Bolsonaro, a situação de Alvim ficou “insustentável”. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, já foi comunicado da decisão.

Em vídeo em que anuncia o Prêmio Nacional das Artes, Alvim cita textualmente trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels.

A arte brasileira da próxima década será heróica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, diz Alvim no vídeo.

“A arte alemã da próxima década será heróica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, disse Goebbels em pronunciamento para diretores de teatro, de acordo com o livro Goebbels: a Biography, de Peter Longerich.

A frase causou polêmica entre artistas e até mesmo entre apoiadores do governo de Bolsonaro, que cobram a demissão do secretário. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi às redes sociais dizer que é preciso afastar Alvim “urgentemente” do cargo.

Na entrevista exclusiva ao Estado, Alvim admitiu que trecho de seu discurso foi inspirado declaração do ideólogo nazista Joseph Goebbels. Ele afirmou que repudia o nazismo, mas que “as ideias contidas na frase são absolutamente perfeitas”. O secretário disse que “assina embaixo” da frase. “A filiação de Joseph Goebbels com a arte clássica e com o nacionalismo em arte é semelhante a minha e não se pode depreender daí uma concordância minha com toda a parte espúria do ideal nazista”, disse o secretário.

O dramaturgo Roberto Alvim foi nomeado em novembro ao cargo de secretário de Cultura, semanas após ofender a atriz Fernanda Montenegro nas redes sociais. Ele já estava no governo desde junho, quando foi nomeado diretor da Funarte.

Alvim surpreendeu a classe artística ao declarar voto em Bolsonaro em 2018, após o atentado a facada sofrido pelo então candidato a presidente. O dramaturgo dirigiu por três décadas peças de sucesso de crítica, mas afirma ter mudado radicalmente de perfil político após se curar de uma grave doença.

Com informações do Estadão

Opinião dos leitores

  1. O secretário de Cultura tentou agradar Bolsonaro e seus admiradores com discurso nazista, mas acabou atraindo a ira dos judeus. O problema é que os judeus são cheios da grana e pediram a cabeça do secretário. De qualquer forma, é engraçado ver judeus que sorriam dos quilombolas na palestra de bozo na hebraica, agora com medo do facismo que o próprio bozo representa.

  2. Execrar o nazismo e apoiar o comunismo é um verdadeiro contrassenso. Não sabemos dos dois regimes matou mais inocentes. Hitler ou Lênin, Marx, Fidel, todos estão no mesmo lamaçal de genocídio humano.

  3. Agora, notem, começará a operação padrão “Bolsonaro foi traído/não sabia que o cara é louco/agiu rápido para demitir”. Parte da história do presidente consiste em nada ter a ver com o problema – ainda que um nomeado, empossado e investido por ele.

    1. Igual ao Lulaladrão que saiu em defesa de Ricardo Coutinho dizendo que ele era inocente e perseguido.

    2. E vc sugere o que Anta? Se o presidente não demite, tu vais condená-lo por convivência; se ele demite tu estás condenando por insinuação de tua cabeça. Ora, como diria vovó para ti: "RAI ARRUMÁ UMA LARRAGE DE ROUPA!!!

    3. Simples.
      Não demitiu de imediato e por iniciativa própria.
      No primeiro momento elogiou inclusive, dizendo: "Depois de décadas, agora temos, sim, um secretário de Cultura de verdade. Que atende o interesse da maioria da população brasileira", declarou Jair Bolsonaro em live transmitida nas redes.
      Portanto, só demitiu por causa da pressão vinda dos poderes econômicos dos Judeus (que riram dos quilombolas), pois a hipocrisia de nossa elite a fez se omitir diante da real ameaça da volta do nazismo, trazida por esse governo que por diversas vezes já deu declarações nesse sentido.

  4. Parabéns Presidente !!! A atitude não poderia ser outra. O Brasil deixou de apoiar ditadores como fizeram os últimos governos.

  5. É impressionante a facilidade com que esse presidente se envolve com imbecis.
    E, mais impressionante, é a dificuldade do capitão em se livrar deles. A começar pelos próprios filhos.
    Oremos. É o único jeito…

    1. O anterior se envolvia com ditadores sanguinários como os castros, chaves, maduro, os sandinistas, ditadores di continente africano, da coreia do norte, homicídas psicopatas do iriente como kadafi, armadinejah. Enfim, comparado com o anterior, até parece que o presidente atual só convive com crianças

  6. O presidente analisou e viu excessos desnecessário em sua fala e o demitiu.
    Simples assim
    Quando disserem que em boca fechada não entram moscas…
    Acreditem.

    1. Levou UMA MANHÃ pra derrubarem um nazista. Teve grito de gente pequena e indignada aqui, mas teve articulação de gente grande lá. De quem realmente manda.
      Levou uma manhã.

      Eles não acabam com esse governo inteiro pq ainda é bom pra eles.
      Levaria menos de um dia

  7. Me diga uma coisa bolsominions… Só tem loucos e corruptos nesse governo?
    #VoteiNelePraIsso

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Cultura

Secretaria de Cultura garante premiação para a fotografia no Natal em Natal

Comissão-do-evento-com-Dácifoto-riografia-fo-norteO maior festival de fotografia do Estado potiguar – o Foto Riografia do Norte – já começa com avanço. O novo Prêmio Brunno Bougard de Fotografia será incorporado à programação do Natal em Natal 2015. O anúncio será feito pelo secretário municipal de Cultura e presidente da Funcarte, Dácio Galvão, na abertura do evento, que acontece no próximo dia 16 de outubro no IFRN Cidade Alta.

O Prêmio – de abrangência nacional – será um marco na história da fotografia potiguar, sendo o primeiro voltado exclusivamente à categoria, que ganha cada vez mais espaço em editais Brasil afora. Serão cinco fotografias premiadas em dinheiro e os 20 melhores trabalhos serão expostos na Galeria Newton Navarro, da Fundação Capitania das Artes (Funcarte), durante o Natal em Natal.

“Uma premiação voltada exclusivamente à fotografia é algo inédito em Natal e incentiva fotógrafos profissionais e amadores a buscarem mais conhecimento e aprimoramento no ramo”. O fotógrafo Canindé Soares ressalta ainda que a premiação difere de editais que comumente colocam a fotografia em disputa com outras linguagens artísticas, como artes plásticas, artes visuais e desenho.

A segunda edição do Foto Riografia do Norte é promovida pela Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto) e conta com programação variada, desde palestras com renomados fotógrafos, a exemplo de Miguel Chikaoca; shows musicais no Espaço Ruy Pereira (ao lado do IFRN Cidade Alta); e lançamentos de livros de fotografia de Pablo Pinheiro e Canindé Soares, que também fará exposição de fotografias.

O festival reunirá o público local, regional e nacional interessado nas diversas áreas da fotografia, seja ela autoral, fotojornalismo, natureza, publicitária, macro, retrato ou no uso da fotografia como instrumentos de inclusão social. Além das palestras, shows e lançamentos de livros, o evento oferecerá ainda oficinas, workshops, leitura de portfólio, escambo, feirinha e exposições fotográficas para profissionais e amadores.

Para participar do festival basta se credenciar no site do evento e fazer sua inscrição. A produção do evento avisará dia, hora e local para pegar a credencial através de e-mail.  Os sócios da Aphoto e clientes da Unimed (patrocinadora do evento, via Lei Djalma Maranhão) não pagarão nada. Outros interessados doarão 2 quilos de Leite Ninho em pó no dia em que for buscar a Credencial. As latas de leite serão distribuídas para uma instituição de caridade.

SAIBA MAIS

O homenageado com o nome da premiação Brunno Bogard é o alemão responsável pelo primeiro registro fotográfico do Rio Grande do Norte, quando captou uma procissão de flagelados da seca na subida da Avenida Junqueira Aires, na Cidade Alta, em 1892, mais ou menos onde hoje funciona o Instituto Ludovicus – a antiga casa de Câmara Cascudo.

FOTO RIOGRAFIA DO NORTE
Data | 16, 17 e 18 de outubro
Local | IFRN Cidade Alta
Site do evento | http://aphotorn.com.br/

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