Saúde

Com aval de Bolsonaro, Queiroga anuncia nova secretária de combate à Covid, que promete ‘trabalho duro pautado em evidências científicas’

Foto: Twitter/Luana Araujo

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira a médica infectologista Luana Araújo como titular da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, criada na gestão dele para centralizar as ações de combate à pandemia. Ela é formada pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduada em epidemiologia na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Em breve discurso, Araújo se solidarizou com as vítimas e familiares da Covid-19 e prometeu trabalhar com evidências científicas. Ela disse ter atuado na linha de frente do combate à doença, ressaltou sua formação na Universidade Johns Hopkins e vocação para “trabalhar com preparo e resposta dos sistemas de saúde ao redor do mundo em relação a pandemias”.

— Essa é minha vocação natural, ministro, e fico muito feliz que se alinhe aos objetivos traçados para essa secretaria: trabalho duro, pautado na tecnicidade, nas evidências científicas, buscando sempre soluções eficientes e adaptadas a nossas vulnerabilidades socioeconômicas, de modo a oferecer o que há de mais atualizado e adequado à nossa realidade — afirmou a médica.

Queiroga destacou que, ao escolher Araújo, seguiu orientação do presidente da República, Jair Bolsonaro, de ter quadros qualificados na pasta. E também ressaltou o fato de a nova secretária ser mulher, afirmando que elas são “sinônimo de eficiência no enfrentamento à pandemia da Covid-19”.

O evento no qual Queiroga anunciou a secretária também foi apresentado pela pasta como um lançamento da Campanha de Conscientização sobre Medidas Preventivas e Vacinação contra a Covid-19. Na ocasião, o ministro interagiu com novos personagens relacionados ao tema: a família do Zé Gotinha. Foi apresentada ainda uma nova página na internet com dados sobre Covid-19.

Em diversos momentos do breve evento Queiroga mencionou cumprir as determinações do presidente Jair Bolsonaro, como, por exemplo, quando afirmou atuar em conjunto com outros ministérios. A ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e o ministro João Roma, da Cidadania, estavam presentes.

— O presidente sempre teve compromisso com a saúde e com a economia. E nos deu essa incumbência de trabalhar de maneira integrada, com os demais ministérios, para conseguirmos assertividade nas ações de políticas públicas — destacou Queiroga.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. 400 mil mortes depois e após a cpi resolvem agir. Tivéssemos um governo responsável nao teríamos perdidos tantas vidas.

  2. Eu prefiro a “capitã cloroquina”! Mas parece que a CPI do Senado está “tratorando” tudo! Ops…

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