Diversos

Exoplaneta chuvoso pode abrigar vida, segundo estudo

Foto: Reprodução/Amanda Smith

Um exoplaneta com nuvens de chuva em sua atmosfera pode ter condições habitáveis em sua superfície, segundo um novo estudo. A presença de água na atmosfera de K2-18b, a 124 anos-luz de distância, já havia sido anunciada em setembro passado, mas até agora os cientistas não sabiam quais as condições de sua superfície.

Ele poderia ter um exterior rochoso com uma atmosfera fina, como a Terra, ou então uma densa atmosfera de hidrogênio com um oceano de água e amônia sobre um núcleo metálico, como Netuno.

O estudo, elaborado por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, detalha uma série de possibilidades para a composição da atmosfera e superfície do planeta, baseadas em sua massa, tamanho (2,6 vezes maior que a Terra) e espectro de luz detectado quando ele passa em frente à sua estrela, K2-18.

Segundo os cálculos, K2-18b pode ser de “uma bola de ferro puro com uma densa atmosfera de hidrogênio”, a algo mais parecido com Netuno, ou um mundo “aquático” com uma atmosfera mais leve e oceanos com condições similares às da Terra.

O planeta orbita dentro da zona habitável de sua estrela, uma anã-vermelha, o que é um “bônus” para a habitabilidade. Entretanto, um estudo recente afirma que este tipo de estrela, embora comum, não é muito “amigável” à vida, já que costuma castigar os planetas ao seu redor com intensas tempestades solares e radiação.

Olhar Digital, com Science Magazine

 

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Diversos

Estudo liga uso do celular com câncer em grupo específico de usuários

Foto: (Getty Images/Reprodução)

A Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos EUA, publicou um novo estudo que mostra uma correlação entre o uso de telefones celulares e a incidência de câncer de tireoide, uma glândula localizada no pescoço que produz hormônios importantes para o funcionamento de nosso organismo.

O estudo analisou 900 pacientes no estado de Connecticut, nos EUA, e determinou que os que tinham uma mutação genética chamada Polimorfismo de Nucleotídio Único (SNP, Single Nucleotide Polymorphism) tinham uma chance maior de desenvolver câncer. A equipe estudou 176 genes, e identificou 10 SNPs que parecem aumentar o risco de câncer de tireoide entre usuários de celulares. Quatro destes SNPs, em específico, são relacionados a um risco até duas vezes maior.

“Nosso estudo fornece evidências de que a suscetibilidade genética influencia a relação entre o uso do telefone celular e o câncer de tireóide”, disse Yawei Zhang, M.D., Ph.D., professora do Departamento de Ciências da Saúde Ambiental da Escola de Saúde Pública de Yale. “Mais estudos são necessários para identificar populações suscetíveis à radiação por radiofrequência (RFR) e entender a exposição à RFR por diferentes padrões de uso de telefones celulares”.

Vale destacar que o estudo analisou dados coletados entre 2010 e 2011, quando os smartphones ainda estavam chegando ao mercado. Os riscos podem ser relacionados à geração anterior de celulares, que ainda estava em uso comum quando os dados foram coletados.

Além disso, a chegada dos smartphones mudou a forma de uso dos celulares, que hoje são muito mais usados para troca de mensagens, afastados do rosto dos usuários, do que para as chamadas. Por isso, afirma Zhang, as conclusões do estudo atual merecem ser reavaliadas em estudos futuros.

Olhar Digital, com Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale

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Diversos

Maconha diminui contagem de espermatozoides, segundo estudo

Reprodução/Pixabay

A maconha diminui a contagem de espermatozoides, prejudicando a fertilidade masculina, de acordo com estudo da Universidade Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, publicado na última quarta-feira (19) no periódico científico Epigenetics.

A contagem de espermatodoizes, quantidade de espermatozoides no semên, é um índice que avalia o potencial de fertilidade do homem com base na mobilidade dos espermatozoides.

Pela primeira vez, os pesquisadores comprovaram que concentrações mais elevadas de THC (tetrahidrocanabinol), princípio ativo da planta, levavam a uma menor contagem de espermatozoides.

O estudo também mostrou que homens que fumam maconha tiveram mudanças no perfil genético do esperma. “Na ausência de um estudo maior e definitivo, supomos que existem essas alterações no esperma”, afirmou a autora do estudo Susan Murphy, chefe da Divisão de Ciências Reprodutivas do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade Duke ao site de notícias científicas Live Science.

“Eu oriento, por precaução, que pare de usar cannabis por pelo menos seis meses antes de tentar engravidar”, completou.

Estudos anteriores já havia sugerido o impacto negativo da maconha na fertilidade dos homens, no entanto, esta nova pesquisa é a primeira a mostrar uma forte correlação entre as concentrações de THC na urina e o número de espermatozóides viáveis. Em média, a concentração de espermatozóides no sêmen de 12 não-fumantes foi cerca de duas vezes maior do que em 12 fumantes que participaram do estudo.

Para os pesquisadores, o mais preocupante foi o grau de mudanças epigenéticas entre os fumantes de maconha. A epigenética refere-se ao conjunto de pequenas alterações químicas adicionadas à estrutura do DNA que regulam a expressão gênica.

Maconha causa alterações no DNA

O estudo revelou que os homens que fumavam maconha tiveram alterações epigenéticas no DNA de seus espermatozóides envolvendo centenas de genes e duas importantes vias regulatórias: uma que ajuda os órgãos do corpo a atingirem seu tamanho total e outra relacionada ao crescimento durante o desenvolvimento.

A pesquisa indica que vários tipos de câncer estão associados à interferência dessas vias, embora não tenha encontrado uma ligação específica entre o uso da maconha e o câncer.

Quanto maior a concentração de THC na urina dos homens, mais pronunciadas foram as alterações epigenéticas em seus espermatozóides.

Mudanças na quantidade e na qualidade do esperma induzidas pelo consumo de maconha podem não ser permanentes, segundo o autor do estudo. A pesquisa ressalta que homens geram novos espermatozóides diariamente. O esperma leva cerca de 70 dias para amadurecer e então, se não for ejaculado, morrerá logo depois e será reabsorvido pelo corpo.

“Isso significa que, na ausência de uso de maconha, novos espermatozóides podem se desenvolver normalmente. No entanto, os espermatozóides danificados pelo uso de maconha poderiam, teoricamente, afetar negativamente a prole, supondo que tal esperma seja viável, capaz de fertilização e resulte em um embrião viável”, afirmou Murphy à Live Science.

R7

 

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Saúde

Devido à poluição, morar um ano em Paris equivale a fumar 9 maços, segundo estudo

Visitantes caminham no Trocadero, na frente à Torre Eiffel, em Paris, nesta quarta-feira (3) (Foto: Ludovic Marin / AFP)

O jornal “Aujourd’hui en France” desta sexta-feira (10) publicou um estudo alarmante sobre a poluição nas regiões metropolitanas na Europa. “Respirar é como fumar” é a manchete da matéria que detalha um estudo realizado pela associação europeia deTransporte e Meio Ambiente, que calculou em cigarros a contaminação de partículas finas em dez grandes cidades da Europa, como Paris.

“Não é preciso mais estar ao lado de um fumante para ser vítima do tabagismo passivo”, diz a matéria do “Aujourd’hui en France”. A poluição do ar é tão intensa nas capitais europeias que basta passar alguns dias passeando pelo Velho Continente para respirar equivalentes tóxicos presentes nos cigarros.

O método é extraído de uma técnica do instituto americano Berkeley Earth, segundo o qual, respirar 22 microgramas/m3 de partículas finas tem o mesmo efeito para a saúde do que fumar um cigarro. Assim, morar, por exemplo, em Paris durante um ano e ser exposto ao ar da capital francesa neste período, equivale a fumar 183 cigarros, ou nove maços de cigarro, alerta o jornal.

Turistas também se tornam “fumantes passivos”

Paris não é a capital onde o ar é mais poluído na Europa. Entre as dez cidades analisadas pelo estudo, Praga, capital da República Tcheca, e Istambul, na Turquia, são as campeãs de acúmulo de partículas finas no ar, seguidas por Milão, na Itália, e Londres, capital do Reino Unido. Visitar esses locais, mesmo por poucos dias, também tem um impacto em sua saúde.

Os pesquisadores calcularam em cigarros o volume de ar poluído que um turista estaria exposto passando, por exemplo, quatro dias em Paris. Resultado: dois cigarros. No mesmo período, a contaminação de partículas finas é equivalente a quase três cigarros em Londres e três em Milão, quatro em Praga e Istambul.

“É como se obrigássemos os turistas a fumarem, inclusive as crianças”, diz, em entrevista ao Aujourd’hui en France o coordenador das pesquisas sobre qualidade do ar da associação europeia Transporte e Meio Ambiente, Jens Muller.

Queda no número de visitantes

A poluição é uma das principais preocupações dos cidadãos europeus, de acordo com uma pesquisa realizada pela Comissão Europeia. A questão começa também preocupar os turistas, que estão deixando de escolher alguns destinos para poupar sua saúde. As cidades de Pequim, na China, e Hong Kong, por exemplo, já lidam a queda de visitantes devido à poluição.

A situação é preocupante, especialmente porque a poluição começa a se expandir também às áreas verdes. Pesquisadores americanos reveleram recentemente que o nível de ozônio detectado nos grandes parques americanos, como Yellowstone ou Yosemite é tão alto como nas maiores cidades dos Estados Unidos. Autoridades já começam a alertar que a poluição nesses espaços verdes protegidos pode causar danos à saúde de seus visitantes.

G1, com BBC

 

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Diversos

Andar apenas 25 minutos por dia pode evitar a demência e retardar seus efeitos, segundo estudo

Apenas 25 minutos de caminhada por dia poderiam evitar os efeitos debilitantes da demência, segundo um novo estudo.

Pesquisadores no Canadá monitoraram um grupo de 38 adultos com disfunção cognitiva vascular, a segunda causa mais comum de demência após a doença de Alzheimer. Eles descobriram que aqueles que fizeram alguns passeios rápidos por semana tiveram uma melhora na função cerebral. Depois de seis meses, eles tinham tempos de reação melhores e outros sinais de função cerebral melhorada, a equipe canadense relatou no British Journal of Sports Medicine.

A equipe disse que sua pesquisa também sugere que caminhadas rápidas regulares poderiam reduzir um risco de desenvolver disfunção cognitiva vascular. O cérebro é um órgão altamente metabólico e mantê-lo saudável requer bom fluxo de sangue para entregar os nutrientes necessários e oxigênio para seus tecidos. A disfunção cognitiva vascular refere-se à demência mais avançada que é decorrente dos mesmos tipos de danos nos vasos sanguíneos visto com doença cardíaca em outras partes do corpo.

O exercício aeróbio também pode beneficiar o cérebro, aumentando os fatores de crescimento, que são substâncias feitas pelo organismo que promovem o crescimento celular, diferenciação e sobrevivência. “Está bem estabelecido que o exercício aeróbio regular melhora a saúde cardiovascular e a saúde cerebrovascular”, disse a autora do estudo, Teresa Liu-Ambrose. Mais especificamente, reduz o risco de desenvolver doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto.

Liu-Ambrose é pesquisadora do Laboratório de Envelhecimento, Mobilidade e Neurociência Cognitiva da Universidade de British Columbia, em Vancouver, no Canadá. Ela e uma equipe de pesquisa colocaram aleatoriamente 38 idosos com disfunção cognitiva vascular leve em um dos dois grupos. Um grupo seguiu um programa de treinamento aeróbico de três aulas de uma hora de caminhada por semana durante seis meses, enquanto o outro grupo continuou com seus cuidados habituais.

Além disso, ambos os grupos receberam informações sobre comprometimento cognitivo vascular e dicas para ter uma dieta mais saudável. Antes do início do programa de exercícios e no final de seis meses, todos os participantes também tiveram exames de ressonância magnética funcional e outros testes que mediram a atividade neural e a capacidade cognitiva. As pessoas no grupo de treinamento aeróbio tiveram melhorias significativas em seus tempos de reação nos testes cognitivos, e mostraram mudanças em sua atividade cerebral que as faziam mais parecidas com cérebros saudáveis. O outro grupo não apresentou alterações.

Em geral, o exercício parece ser uma estratégia promissora para promover a saúde cognitiva em adultos mais velhos, disse Liu-Ambrose. “Embora mais pesquisas sejam necessárias para entender melhor como ela traz seus benefícios e quais fatores podem afetar o grau de benefício observado, há uma consequência negativa mínima do exercício”, disse ela. Liu-Ambrose disse que não sabe se o exercício realmente pode impedir a disfunção cognitiva vascular porque não houve estudos para determinar isso.

“No entanto, estudos de base populacional sugerem que a atividade física reduza o risco de desenvolvimento de disfunção cognitiva vascular. Além disso, como mencionado anteriormente, o exercício aeróbio é muito eficaz na redução dos fatores de risco vasculares associados com a disfunção cognitiva vascular, como a pressão arterial elevada”, disse. O estudo foi pequeno, e como os participantes tinham que ser capazes de andar por até uma hora, é possível que eles fossem fisicamente mais saudáveis ​​do que a média, observam os autores. A socialização envolvida nas aulas de caminhada também pode ter tido algum efeito, acrescentam.

“Dado o pequeno tamanho da amostra, é preciso ser cauteloso quanto à interpretação dos resultados deste estudo piloto. No entanto, é encorajador ver que o programa de exercícios aeróbicos de seis meses melhorou certos aspectos da cognição e mostrou mudanças na imagem cerebral funcional“, disse Dr. Joe Verghese, diretor do Centro Montefiore Einstein para o Cérebro de Envelhecimento no Centro Médico Montefiore em Nova York.

Jornal Ciência via Daily Mail

 

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Diversos

Casal que divide tarefas domésticas tem melhor vida sexual, segundo estudo

Melhorar a comunicação, fazer exercícios juntos, noites de comemoração, tempo longe das crianças, são apenas algumas teorias comuns sobre como os casais podem melhorar a sua vida sexual.

Mas agora, um novo estudo ofereceu uma teoria diferente, sugerindo que a chave para ser um casal satisfeito é dividir as tarefas domésticas. De acordo com o estudo da Universidade de Alberta, os casais fazem sexo mais frequentemente e –melhor para ambos os parceiros – quando o trabalho doméstico é dividido igualmente.

O estudo foi realizado pelo Dr. Matt Johnson, professor de ecologia familiar do Departamento de Ecologia Humana da Universidade de Alberta. Ele dirigiu o estudo durante um período de cinco anos com 1.338 casais alemães. Suas descobertas também revelaram que não há correlação entre a quantidade de trabalho doméstico realizado por um parceiro masculino e a atividade sexual de um casal. “Em qualquer relacionamento, a quantidade de trabalho doméstico vai significar algo diferente com base no contexto do casal”, explicou Dr. Johnson. “Baseado em suas próprias expectativas para o que cada um deve fazer, e seus níveis da comparação do que acontece com outros casais que conhecem.”

No entanto, o estudo contradiz o amplamente divulgado estudo do Egalitarianism, Housework, and Sexual Frequency in Marriage, realizado em 2012 pela American Sociological Review, no qual se afirma que os casais fazem menos sexo quando um homem executa o que é considerado como tradicionalmente feminino, como cozinhar, lavar a roupa e a louça. “O estudo não soou verdadeiro. Não se encaixava com minha intuição e experiências como terapeuta de casal”, explicou Dr. Johnson.

“Há diferenças culturais, mas pela lógica dos estudos anteriores, esperávamos ter um impacto negativo mais pronunciado do trabalho doméstico sobre a sexualidade na Alemanha, porque é um pouco mais tradicional. Mas esse não foi o caso”, finalizou.

Jornal Ciência via The Independent

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Diversos

Homens que veem pornografia regularmente são menos felizes em seus relacionamentos, segundo estudo

Em uma meta-análise de 50 estudos, incluindo dados de mais de 50 mil pessoas de 10 países diferentes, pesquisadores descobriram que homens que assistem à pornografia regularmente são mais propensos a se sentirem insatisfeitos em seus relacionamentos. E o mesmo não pode ser dito às mulheres, conforme relatado pelo Daily Mail.

No estudo, publicado este mês na Human Communication Research, pelas universidades de Indiana e Havaí (EUA), os pesquisadores tinham como objetivo compreender melhor o efeito da pornografia sobre a satisfação geral de uma pessoa. Ao analisar os 50 estudos, eles buscaram por sinais de impactos discerníveis na satisfação dos consumidores, bem com se estes impactos eram positivos ou negativos.

A meta-análise também abordou um numeroso conjunto de dados de mais de 50 mil pessoas, que falava sobre “os domínios interpessoais de satisfação sexual e relacional e os domínios interpessoais do corpo e autossatisfação”.

Embora a pornografia não tenha sido relacionada com a satisfação intrapessoal de alguém, os pesquisadores descobriram que ela refletia uma menor satisfação nos relacionamentos – mas apenas para os homens. As mulheres, por outro lado, não mostraram relação entre o hábito de assistir pornografia e a felicidade em seus relacionamentos.

Os pesquisadores sugeriram que no caso dos homens, a pornografia poderia levar a expectativas não razoáveis sobre sexo, causando decepções na vida real.

Jornal Ciência via Daily Mail / Toronto Sun / Metro UK

 

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Diversos

Maridos são mais estressantes que filhos, segundo estudo

Sabe-se que a rotina das mulheres é muito mais intensa que a dos homens. A sobrecarga de jornada faz com que as mulheres tenham que se desdobrar, o que as deixa, em muitos casos, estressadas

O site Today.com realizou uma pesquisa com 7 mil mulheres norte-americanas casadas e com filhos. O resultado mostrou que 46% das mulheres que participaram da pesquisa responsabilizaram seus maridos pelas altas taxas de estresse que sofrem.

Esse resultado é diferente do imaginado, afinal muitos casos de stress poderiam ser atribuídos aos filhos.Ainda, segundo as mulheres entrevistadas, a falta de ajuda dos parceiros nas tarefas de casa é o fator mais estressante.

Além disso, mais da metade das entrevistadas responderam que se sentem pressionadas com tantas “obrigações”. Algumas coisas podem ser feitas para ajudar as mulheres a se sentirem mais livres e tranquilas, como dividir as tarefas de casa, diálogo, reconhecimento e momentos especiais a dois.

Jornal Ciência via Huffington Post

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Pessoas “muito feias” ganham salários melhores, segundo estudo

Por interino

De acordo com um estudo feito por pesquisadores nos EUA, o sucesso financeiro não vem acompanhado da boa aparência física.

Para os resultados, os cientistas levavam em conta uma análise de dados feita com base em uma importante pesquisa realizada em solo norte-americano, a chamada National Longitudinal Survey of Adolescent to Adult Health (Add Health), que acompanhou cerca de 15.000 pessoas da adolescência até a fase adulta.

Em um artigo publicado no Springer US, os pesquisadores Satoshi Kanazawa, da Faculdade de Economia e Ciências Políticas de Londres, e Mary Still, da Universidade de Massachusetts, EUA, basicamente contrariam a ideia de que pessoas bonitas possuem vantagem quando o assunto é mercado de trabalho.

A análise de dados contou com informações colhidas desde 1994. Foram consideradas pessoas entre as idades de 16, 17, 22 e 29 anos, que foram classificadas entre si em níveis de atratividade que iam de 1 a 5 (de “muito feio” a “muito bonito”). Foi levada em conta a simetria facial das pessoas, uma vez que, segundo a Ciência, esta é a forma mais objetiva de avaliar o nível de beleza.

Depois, os participantes de cerca de 29 anos foram questionados sobre os salários para que as duas informações, de beleza e ganhos anuais, fossem comparadas. Feito isso, os pesquisadores descobriram que os colocados na categoria “muito feitos”, cerca de 2,7% dos participantes, geralmente eram os que tinham mais dinheiro em relação aos “muito bonitos” (8%) e os de aparência mediana.

Para os autores do estudo, a diferença desta análise está em olhar para além do “muito feito”, uma vez que estudos anteriores consideraram somente pessoas “pouco atraentes”, e nenhuma outra categoria. A pesquisa descobriu que ter um bom salário não depende da aparência, e sim de um “pacote”de pré-requisitos que incluem saúde, seriedade, inteligência, extroversão e menos estresse.

Jornal Ciência via Springer

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Diversos

Começar a trabalhar e estudar antes das 10h é tortura, segundo estudo

Acordar cedo para trabalhar pode ser prazeroso para alguns, mas já há estudos que defendem a turma que não gosta de trabalhar antes das 10h da manhã.

Paul Kelley da Universidade de Oxford (EUA) afirma que trabalhar 09h é simplesmente um tortura para o nosso corpo que precisa seguir “cronômetros” biológicos. Segundo Kelley, esses “cronômetros” são chamados de “ritmos circadianos” e são ciclos geneticamente pré-programados que regulam os nossos níveis de energia, as atividade das nossas ondas cerebrais e a produção hormonal.

ACORDAR-NOOOO Sono-Dr-Paul-Kelley-reprodução-Twitter-300x180Paul Kelley da Universidade de Oxford Crédito: reprodução Twitter

Kelley defende que não podemos aprender a acordar de forma forçada em determinado horário porque o fígado e o coração têm padrões diferentes e não podemos pedir para que eles mudem seus funcionamentos em duas ou três horas. O ritmo humano evolui com torno da luz solar e não com base em trabalho. Aí ele bate forte nos empregadores dizendo que a jornada de 8 horas surgiu apenas no final do século 18 e foi projetada apenas para maximizar a eficiência. Ui. Ok. É verdade.

Teoricamente, a tendência é que cada vez mais trabalhos repetitivos sejam feitos por máquinas, enquanto a parte estratégica fique com as pessoas.

A pesquisa

Kelley realizou um estudo em 100 escolas britânica. Alguns alunos mudaram o turno das 8h30 para as 10h. As notas desses alunos melhoraram em torno de 19%.O pesquisador recomenda que as escolas e locais de trabalho repensem os horários de entrada para que se conserve a saúde e a produtividade das pessoas.

Vírgula, UOL

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