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Brasil tem mais de 208,5 milhões de habitantes, segundo o IBGE; RN quase 3,5 milhões

Em 2018 Brasil chegou à marca de 208,5 milhões de habitantes; expectativa é de que chegue 233 milhões em 2047, quando começará a diminuir (Foto: Marcos Serra Lima/G1)

A população brasileira foi estimada em 208,5 milhões de habitantes, conforme divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As estimativas da população para estados e municípios, com data de referência em 1º de julho, foram publicadas no “Diário Oficial da União”.

Na comparação com 2001, quando havia pouco mais de 172,3 milhões de habitantes, a população brasileira cresceu 21%. A taxa de crescimento em relação a 2017, quando a população somava 207,6 milhões, foi de 0,82%.

Principais destaques:

23,8% da população (49,7 milhões) vive nas 27 capitais
Dos 5570 municípios, apenas 46 têm mais de 500 mil habitantes
O município mais populoso é São Paulo (SP), com 12,2 milhões de habitantes
O município menos populoso é Serra da Saudade (MG), com apenas 786 habitantes
Além de Serra da Saudade, apenas outros dois municípios têm menos de mil habitantes: Borá (SP), com 836, e Araguainha (MT), com 956.

As estimativas da populaçãobrasileira foram calculadas com base na Projeção de População, divulgada pelo IBGE em 25 de julho. Ela já indicava que os brasileiros somavam cerca de 208 milhões e apontava que a população crescerá até 2047, quando chegará a 233 milhões e começará a encolher.

População nas capitais

De acordo com as estimativas do IBGE, juntas, as 27 capitais abrigam 49,7 milhões de habitantes, o que representa 23,8% da população do país. São Paulo é a mais populosa, com 12,2 milhões de habitantes, e a com menor número de habitantes é Palmas (TO), com 292 mil pessoas.

População nos estados

Os três estados mais populosos do Brasil estão na Região Sudeste. São Paulo ocupa o topo do ranking, com 45,5 milhões de habitantes, o que equivale a 21,8% de toda a população do país. Ele é seguido por Minas Gerais, com 21 milhões, e Rio de Janeiro, com 17 milhões.

Já Roraima, na Região Norte, é o estado menos populoso, com 576,6 mil habitantes (0,3% da população total). Os outros dois menores estados também estão na Região Norte: Amapá, com 829 mil, e Acre, com 869 mil.

População nos municípios

O IBGE destacou que pouco mais da metade da população brasileira (57% ou 118,9 milhões de habitantes) vive em apenas 5,7% dos municípios (317), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.

O país tem 46 municípios com mais de 500 mil habitantes, que concentram 31,2% da população do país (64,9 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,4%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,4% da população do país (32,1 milhões de habitantes).

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,2 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3,0 milhões de habitantes cada).

Apenas 17 municípios brasileiros superam a marca de 1 milhão de habitantes. Juntos, eles somam 45,7 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil.

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, 786 habitantes, seguido de Borá (SP), com 836 habitantes, e Araguainha (MT), com 956 habitantes.

G1

 

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Conta de luz já acumula alta de 60,42% em 12 meses, segundo o IBGE

55k3ora15s9xf9ws0lrqetbznCom os reajustes extras para compensar o custo do uso de usinas térmicas, a energia elétrica já acumula alta de 60,42% em 12 meses até março. É um forte avanço na comparação com a taxa registrada no fim de 2014, quando o item encerrou o ano em 17,06%, já influenciado pela crise energética vivida pelo país.

— Isso significa que, há 12 meses, se a gente pagava R$ 100, hoje paga R$ 160 pela conta de luz — explica Eulina Nunes, coordenadora de índice de preços do IBGE.

Em março, com aumento médio de 22,08%, a conta de luz mais cara foi responsável por mais da metade do IPCA do mês. O item energia elétrica representou 53,79% do IPCA, com impacto de 0,71 ponto percentual.

No Rio, esse peso da alta da conta de luz foi maior, chegando a 61,3%. Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, o serviço registrou alta de 23,34% no mês passado, contribuindo com 0,87 ponto da inflação carioca de 1,35%, acima da média nacional.

O resultado foi principalmente influenciado pelo reajuste de 34,91% da Ampla, recentemente revisado para baixo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A alta foi autorizada em 15 de março, mas já apareceu no resultado do mês.

Esse resultado fez com que o grupo habitação, no qual se enquadram as tarifas de energia, subisse 5,98% em março (contra 1,02%), e respondendo por nada menos que 74% do resultado do Rio de Janeiro.

Em abril, no entanto, esse avanço deve perder um pouco de fôlego, avalia a especialista do IBGE. A pesquisa deste mês, que será divulgada no início de maio, deve ser impactada principalmente pelos reajustes da conta de luz em Belo Horizonte, de 6,56%, e em Belo Horizonte, de 3,22%, ambos a partir desta quarta-feira.

Os reajustes são menores que, por exemplo, a alta de 34,91% na tarifa da Ampla, autorizada em 15 de março, que já influenciou o IPCA do mês passado. Na terça-feira, porém, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reduziu o reajuste da Ampla para 30,25%.

(mais…)

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PER CAPITA: Renda do brasileiro foi de R$ 1.052 em 2014, segundo pesquisa nacional do IBGE

size_810_16_9_dinheiroRafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O rendimento nominal mensal domiciliar per capita foi de R$ 1.052 no País em 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Distrito Federal, o resultado foi de R$ 2.055, o maior alcançado. O mais baixo foi o do Maranhão, de apenas R$ 461.

Em São Paulo, o rendimento domiciliar per capita foi de R$ 1.432.

No Rio de Janeiro, ficou em 1.193, e, em Minas Gerais, em R$ 1.049.

O dado passa a ser usado como base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados, de acordo com a legislação vigente.

O indicador foi responsável pela maior crise institucional no órgão.

Em 10 de abril de 2014, a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, anunciou a suspensão das divulgações seguintes da Pnad Contínua com objetivo de fazer uma revisão na metodologia de coleta e cálculo da renda domiciliar per capita pela pesquisa.

Motivada por questionamentos dos senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Armando Monteiro (PTB-PE), a decisão levantou suspeitas de ingerência política no órgão, desencadeando uma reação imediata do corpo técnico do instituto.

Duas diretoras pediram exoneração e coordenadores ameaçaram uma entrega coletiva de cargos caso as divulgações não fossem retomadas.

Em 26 de maio do ano passado, servidores do IBGE entraram em greve, que se estendeu até 13 de agosto, prejudicando a divulgação de pesquisas como a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que publica mensalmente a taxa de desemprego para as seis maiores regiões metropolitanas do País, e da própria Pnad Contínua.

Em 19 de setembro, o IBGE convocou entrevista coletiva de emergência para anunciar graves erros estatísticos na Pnad 2013, pesquisa anual que havia sido divulgada no dia anterior.

Exame

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