Sexta(5)
18h – Vumbora?! (Bell Marques)
18h30 – Largadinho (Cláudia Leitte)
19h – Me abraça (Durval Lelys)
20h30 – Balada (Tuca Fernandes)
1h – Timbalada, palco Skol
Sexta(5)
18h – Vumbora?! (Bell Marques)
18h30 – Largadinho (Cláudia Leitte)
19h – Me abraça (Durval Lelys)
20h30 – Balada (Tuca Fernandes)
1h – Timbalada, palco Skol
A tarde da sexta-feira Santa (6) em Natal foi marcada pela homenagem dos fiéis à lembrança do julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo. A celebração da paixão e morte do Senhor na Catedral Metropolitana, no centro da cidade, marcou o feriado católico na capital. Por volta de 15h desta sexta-feira, centenas de fiéis acompanharam todo o ritual litúrgico e depois seguiram em procissão junto ao senhor morto até a Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação.
A celebração litúrgica, diferentemente da missa, não tem oração eucarística, parte mais importante da missa católica. O senhor morto, como é chamado na sexta-feira da paixão, recebe neste dia, toda a liturgia católica em sua homenagem em função da sua crucificação. “Esse é um momento de saudação ao pai, de saudação ao seu amor. Jesus teve um gesto pleno e eterno para com todo o gênero humano”, destacou o arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha.
A celebração que foi conduzida pelo arcebispo Dom Jaime e por padre Aerton Sales, pároco da catedral, atraiu fiéis que vieram dos quatro distritos da capital. Em um momento de fé, o senhor Sebastião Pinheiro aproveitava o momento pós eucaristia para agradecer e se aproximar aidna mais do amor divino. “Essa semana é muito importante para mim, mas venho à missa com minha esposa todo final de semana”, destacou o aposentado que mora no Alecrim. Sua esposa, Marlene Pinheiro lembrou da vitória de Sebastião, que esteve hospitalizado no início do ano.
A sexta-feira Santa representa o drama da morte de cristo no calvário. A paixão e morte do senhor foi celebrada em todas as paróquias de Natal, exceto na Paróquia de Nossa Sra da Apresentação, que realizou o momento em conjunto com a Catedral. Após uma hora e meia de homenagem ao senhor morto, a imagem de jesus crucificado saiu em procissão pelas ruas do centro, momento de muita emoção para os fiéis. Atrás da imagem de Jesus vinha a de Nossa Senhora, que segundo a Igreja Católica, foi uma das poucas pessoas na época, que acompanhou o cortejo do sepultamento de Jesus.
Ao chegar na Paróquia de Nossa Sra. Da Apresentação, os fiéis tiveram a oportunidade de se aproximar da imagem. Neste instante o local parecia pequeno para a quantidade de fiéis que aguardavam esse momento. Padre Aerton lembrou no final da procissão que após a chegada da imagem e da adoração presencial dos fiéis, haveria o fechamento de todas as igrejas católicas, simbolizando o enterro de Jesus Cristo.
“Essa é realmente a repetição do gesto de enterro, de um momento de tristeza e de recolhimento. Somente no sábado de Aleluia, a partir de 18h começam as celebrações para a Páscoa, momento que representa a ressurreição de Cristo”, explicou o padre.
Queima de Judas
Na sexta-feira da Paixão é tradição em alguns bairros a confecção e a queima de Judas. O catolicismo vê esse momento como um carinho da população por Jesus, que foi traído por Judas Iscariotes, mas, não aprova o ato. Padre Aerton lembrou na manhã desta sexta-feira Santa que esse ato não há motivação por parte da Igreja, pois os ensinamentos de Jesus levam ao perdão e não ao sentimento de vingança.
“Esse ato é certamente uma manifestação cultural e a Igreja católica não admite o sentimento de vingança. Hoje em dia esse movimento tem um lado de protesto contra a injustiça. Pessoas caraterizam os bonecos com figuras da política por exemplo”, explicou Padre Aerton. Em Natal o bairro das Quintas é um dos que ainda mantém a tradição.
Fonte: Tribuna do Norte
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