Educação

Nicolelis vai ter que dividir os equipamentos comprados com dinheiro público

Folha:

Os dois grupos de cientistas que se divorciaram duas semanas atrás em Natal (RN) terão de compartilhar a guarda dos seus filhos.

O MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) quer que os R$ 9 milhões em equipamentos científicos comprados com verba pública e hoje instalados no IINN (Instituto Internacional de Neurociências de Natal), uma instituição privada, sejam usados em conjunto. O compartilhamento seria feito com dez professores da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), que deixaram o instituto.

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Educação

Sidarta Riberio "A gente está esperançoso de que a partir de agora a gente vai poder trabalhar"

No outro lado da ponta o Cientista Sidarta Ribeiro deu uma entrevista que diretamente deixa muito claro que diferentemente do que Nicolelis afirmou,  a maior parte do investimento no projeto da neurociência no Rio Grande do Norte foi público e que existe um problema na parceria público-privada, Sidarta ainda afirmou que agora os Cientistas, professores e alunos vão ter liberdades e vão poder trabalhar. Para você leitor qual a conclusão que tiram dessa entrevista? Segue abaixo feita pela Tribuna:

Alheio às declarações de Miguel Nicolelis, o neurocientista Sidarta Ribeiro concedeu entrevista à TRIBUNA DO NORTE. Ele detalhou os motivos pelos quais a parceria entre ambos chegou ao fim. Sidarta reiterou que os problemas que geraram a separação dos grupos de pesquisa em nada tem a ver com “ego ferido” ou disputas pessoais.  De acordo com Sidarta Ribeiro, todos os demais professores e cientistas que se dispuseram a romper com Miguel Nicolelis, o fizeram por espontânea vontade. O principal argumento defendido pelo grupo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi de que o Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN), se tornou um local no qual eles encontravam dificuldades para desenvolver as pesquisas.

Até que ponto Miguel Nicolelis contribuiu para o desenvolvimento deste projeto de neurociência no Rio Grande do Norte?

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Educação

O Problema com Nicolelis não é pessoal. É institucional!!!

Todo mundo, mas que todo mundo sabe que a crise já está instalada. Quem fala como Siadarta Ribeiro falou a Folha não é Gago. Vamos esperar os desdobramente da entrevista do Professor Miguel Nicolelis hoje a tarde.

O neurocientista Sidarta Ribeiro, da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), contrariou as declarações da reitora Ângela Paiva e afirmou que existe “um problema” institucional entre a UFRN e o IINN (Instituto Internacional de Neurociências de Natal), dirigido pelo ex-mentor de Ribeiro, Miguel Nicolelis.

Em nota conjunta, o órgão gestor do instituto de Nicolelis e a reitora da UFRN haviam dito que os problemas se resumiam a “divergências pessoais” entre pesquisadores.

“O que existe é um problema que envolve uma parceria público-privada, que precisa ser resolvido e vai ser resolvido”, disse Ribeiro.

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Educação

Racha feio no Instituto de Neurociências

Folha de São Paulo:

Em contato com uma pessoa próxima ao trabalho do instituto e Nicolelis, o blog apurou que a convivência com cientista é praticamente impossível. “Excêntrico e complicado”, disse o interlocutor.

O cientista queria dizer como tudo devia ser feito. E agora, como fica a situação do IINN, bancado também por verbas públicas?

Sidarta não quer comentar as declarações, mas o casamento de quase 10 anos não vai terminar tão silenciosamente assim. Podem apostar. Segue Reportagem da Folha de São Paulo:

A dupla de neurocientistas Sidarta Ribeiro e Miguel Nicolelis, cofundadores do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN), que na década passada prometeram revolucionar a ciência brasileira, se separaram nesta segunda-feira (25). Os dois cientistas decidiram seguir caminhos diferentes, com um dos integrantes, literalmente, pegando suas coisas e se mudando.

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Opinião dos leitores

  1. Até onde eu saiba, todo esse racha não está em nada definido. Não criemos o satanás da hora. Ponderemos. Cada cientista tem um ponto de vista que deve ser respeitado. Críticas vindas de membros externos, que não conhecem o cotidiano do laboratório, tampouco os envolvidos na questão, só servem para destruir uma bela ideia que vem se concretizando ao longo desses anos todos em Natal. Não estou ao lado de nenhum dos dois. O meu lado é o da ciência! E fazer ciência em um estado que não valoriza o pesquisador, é entristecedor.

  2. É a elite doentia do Brasil que não se conforma com o Instituto estar instalado em Natal. Aliás, a Folha de FHC, ARTHUR VIGILIO, Serra, J. Agripino, Flinto Rodrigues e BG, é o maior exemplo dessa classe elitista que sonha em retornar ao poder e destruir aquilo que Lula fez. É uma vergonha!!

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