Saúde

Síndrome rara pode agravar Covid-19 em crianças, diz estudo

Os efeitos da síndrome no longo prazo ainda são desconhecidos, uma vez que a condição é nova e ainda está sendo estudada. Foto/Reprodução

Na maioria dos casos da Covid-19 em crianças são encontrados quadros assintomáticos. No entanto, um fenômeno raro pode agravar a infecção em um nível preocupante. Chamada síndrome pediátrica inflamatória multissistêmica, ou doença de Kawasaki, a condição foi identificada por médicos italianos e americanos, segundo um estudo da revista The Lancet, reportado pelo site Bloomberg.

A análise foi realizada em Bergamo, o epicentro do surto italiano do novo coronavírus, que encontrou 10 casos de infectados que demonstraram sintomas muito semelhantes à doença de Kawasaki, e que foram comparados a relatos de cerca de 90 casos semelhantes vindos de Nova York e Inglaterra.

A doença de Kawasaki é uma condição rara que geralmente afeta crianças menores de 5 anos de idade. Ela causa inflamação e inchaço dos vasos sanguíneos. Os sintomas típicos incluem febre e erupção cutânea, olhos vermelhos, lábios secos ou rachados, vermelhidão nas palmas das mãos e nas solas dos pés e glândulas inchadas.

Embora as crianças ainda permaneçam como o grupo de menor risco no desenvolvimento de complicações graves após serem infectadas pela Covid-19, a pesquisa mostra que o risco não é zero. É recomendado que a síndrome seja registrada como “doença semelhante à Kawasaki”, disseram os autores, pois os sintomas nos 10 pacientes observados no estudo foram diferentes e mais graves em comparação com os 19 casos da doença de Kawasaki reais, observados nos cinco anos anteriores.

Os tratamentos envolvem o uso de imunoglobulina intravenosa, esteroides, antibióticos e uma alta dose de aspirina. Em alguns casos graves, um respirador mecânico pode ser necessário.

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FOTOS: Mulher sofre de síndrome rara que a faz ter 50 orgasmos por dia, deixando-a constantemente excitada

042Amanda Gryce, de 24 anos, da Flórida, nos EUA, sofre de Transtorno da Excitação Genital Persistente. Essa condição faz com que ela possa ter vários orgasmos em apenas algumas horas. Ela afirma que essa sua condição quase arruinou sua vida. Seus orgasmos incontroláveis podem ser acionados por qualquer coisa, como andar em um carro em uma pista com muitos buracos ou lombadas. “Não é agradável, tornou-se uma tortura. Eu tenho vivido com isso desde tinha seis anos”. Durante anos, ela sofreu em silêncio, com vergonha de contar aos amigos ou familiares.

Certa vez, cansada dessa situação, ela foi atrás de tratamento médico. Entretanto, poucos médicos conhecem essa condição rara e não sabem realmente como tratá-la. “Tem sido uma decepção atrás da outra, por conta da relutância de alguns médicos em verem isso como uma condição digna de tratamento”.

042-1Entretanto, depois de fazer contato com o especialista na área pélvica, Dr. Robert Echenberg, ela espera ter encontrado uma maneira de controlar seus orgasmos. “Eu tomo medicação para entorpecer essas áreas e fazer exercício para tentar manter minha mente em outro lugar. Tomando o controle sobre a doença em vez de me controlar é um sonho se tornando realidade”.

No entanto, sob as ordens dos médicos, a senhorita Gryce e seu namorado Stuart Triplett, de 22 anos, devem se abster de contato sexual. O casal se conheceu há sete meses em um site de namoro. E, apesar de anteriormente terem relações sexuais, ela agora deve permanecer em um regime celibatário.

Ela disse: “Foi difícil no início explicar meu distúrbio para Stuart. Eu não tinha certeza de quando era o momento certo ou como ele iria reagir. Porém, ele foi tão favorável e compreensível, que acabou se tornando meu maior apoio”.

Recentemente, Amanda visitou a fisioterapeuta Gina Parsonis em Clearwater, na Flórida, que analisou a forma como o seu corpo reagia à condição.

Ela também passa exercícios de meditação e alongamento para manter suas reações sob controle.

042-2Dr. David Goldmeier, um especialista em medicina sexual do Imperial College, em Londres, disse: “O Transtorno de Excitação Genital Persistente é uma doença recém-reconhecida, em que o doente se queixa de longos períodos de excitação genital que não estão necessariamente associadas ao desejo sexual. Essa sensação intrusa pode persistir por horas, dias ou até mais. Isso pode ser altamente perturbador para uma mulher e, apesar das tentativas de aliviar a sensação com a atividade sexual ou até mesmo com orgasmo, isso pode não ajudar ou pode até mesmo agravar os sintomas”.

“Eu conheço cerca de 20 mulheres por ano com esta condição, e pode ser tão comum quanto um em cada 100 de nós, mas simplesmente não sabemos. Às vezes pode-se resolver por conta própria, mas não há cura. Entretanto, há uma série de maneiras de controlar os sintomas, como a meditação e exercícios de alongamento pélvico, juntamente com medicação”, reitera o especialista.

Jornal Ciência

Opinião dos leitores

  1. desde criança também tenho esse mesmo distúrbio e é difícil ser compreendida pelos namorados, eles acham que isso é um atrativo sexual a mais em vez de uma doença

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