Saúde

Casos de síndrome respiratória aguda grave voltam a crescer no Brasil, diz Fiocruz

Foto: Fotoarena / Agência O Globo

Pela primeira vez desde julho, a Fiocruz apontou uma tendência de aumento para todo o país nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), segundo a última atualização do boletim de monitoramento semanal Infogripe, na terça-feira (24). O levantamento considera números registrados até sábado (21).

A SRAG pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, neste ano, quase 98% dos casos no país têm o vírus da Covid-19 (Sars-CoV-2) como causa, segundo dados da fundação.

As tendências de aumento nos casos já vinham sendo apontadas pela Fiocruz há várias semanas em um número crescente de capitais, mas esta é a primeira vez que esse aumento é sinalizado para todo o território brasileiro.

A última vez em que uma tendência de crescimento havia sido indicada foi na semana de 28 de junho a 4 de julho – período correspondente à semana epidemiológica 27. A semana epidemiológica é uma convenção usada internacionalmente que vai de domingo ao sábado de uma determinada semana. Nesta quarta-feira (25), o Brasil está na semana epidemiológica 48.

Doze capitais em alta

As tendências calculadas pela Fiocruz se referem ao período anterior à data do boletim. Por exemplo: as tendências de longo prazo apontam para o que tem sido visto nas seis semanas anteriores a ele em cada capital; já as de curto prazo apontam para as três semanas anteriores.

Doze das 27 capitais brasileiras têm sinal moderado ou forte de que houve crescimento de casos nas últimas seis semanas.

Capitais com sinal forte de crescimento nas últimas seis semanas:

Belo Horizonte

Campo Grande

Maceió

Salvador

Capitais com sinal moderado de crescimento nas últimas seis semanas:

Curitiba

Natal

Palmas

Plano piloto de Brasília e arredores (Região de Saúde Central do DF)

Rio de Janeiro

São Luís

São Paulo

Vitória

O número de capitais sob alerta de aumento a longo prazo vem aumentando: de sete capitais no início de outubro para dez no fim do mês e, agora, 12. O cenário nas capitais vem sido alertado pela Fiocruz vem sido apontado desde pelo menos meados de setembro.

O Globo

Opinião dos leitores

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Saúde

Natal divulga relatório epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), divulgou, nesta segunda-feira (30), o relatório epidemiológico sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Em relação ao mesmo período do ano passado, 2018 apresentou redução no número de casos.

Entre as semanas 01 a 17 do ano de 2018, foram registradas 25 notificações de casos suspeitos de SRAG, sendo três com vírus Influenza, quatro para outros vírus respiratórios, nove SRAG não especificada e nove em investigação. Em 2017, nesse mesmo período, foram sete por influenza, 20 SRAG não especificadas e 10 por outros vírus.

A SMS ainda registrou em 2018 dois óbitos suspeitos, sendo um por SRAG não especificada e outro em investigação. O número é semelhante ao ano passado (três óbitos) e bem inferior a 2016 (12 óbitos).

A vigilância universal da Síndrome Respiratória Aguda Grave monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

Dados da Campanha de Vacinação Contra Influenza em Natal

Iniciada em 23 de abril, a Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza já imunizou mais de 17 mil pessoas em Natal (dados até o dia 27 de abril), com os maiores registros sendo para idosos (9.711), portadores de doenças crônicas não transmissíveis (2.498) e crianças (2.321). Ainda fazem parte do grupo prioritário: gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, indígenas, professores, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A campanha segue até o dia 1° de junho, em todas as unidades de saúde do município.

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