Um novo estudo com 75 mil pacientes de Covid-19 revelou que indivíduos imunizados contra a gripe podem estar parcialmente protegidos contra alguns dos efeitos mais severos provocados pelo coronavírus. Sintomas como derrames e infecções generalizadas foram menos comuns entre essas pessoas, assim como internações em UTIs.
Os cientistas compararam dados de 37 377 pessoas que contraíram o SARS-CoV-2 e que haviam sido vacinadas contra a influenza com informações de outros 37 377 indivíduos com o coronavírus que não receberam a imunização contra a gripe. Embora a proteção contra a influenza pareça estar relacionada com uma menor frequência de sintomas graves, o número de mortes constatadas por Covid-19 não foi menor entre aqueles que a receberam.
Os resultados do estudo foram apresentados em uma reunião online da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas. Segundo a pesquisa, pacientes de Covid que não foram vacinados contra a gripe apresentaram chances até 58% maiores de terem um derrame e até 45% maiores de sofrerem infecções graves.
Uma hipótese que explicaria essas conclusões é a de que a imunização contra a gripe estimula o sistema imunológico e, de certa forma, o prepara melhor para combater o coronavírus. Outra possibilidade é a de que pessoas que têm acesso à vacina da gripe tenham melhores índices de saúde no geral.
É importante assinalar que, apesar dos resultados do estudo, a vacina contra a Covid-19 é insubstituível, e a imunização contra a influenza de modo algum compensa sua ausência.
Sinto febre alta e dor de cabeça. Se eu perguntar ao Google, ele vai me dizer que pode ser uma simples gripe, mas também há a possibilidade de se tratar de um caso de dengue. Ou então meningite. E quem sabe hepatite E? Que atire a primeira pedra quem nunca recorreu à internet diante dos primeiros sinais de que algo no seu corpo talvez estivesse errado.
Esse hábito é tão comum, que pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, decidiram analisá-lo para entender seus impactos na vida das pessoas.
“Frequentemente, eu recebo pacientes que só vieram até o meu consultório porque pesquisaram alguma coisa no Google e a internet disse que eles têm câncer”, relata, em nota, David Levine, um dos autores da investigação. “Eu pensei: isso acontece com todos? Quanta cibercondria [ansiedade resultante de buscas online relacionadas à saúde] a internet está criando?”, questiona.
Publicado no periódico JAMA Network Open no último dia 29 de março, o estudo contou com 5 mil pessoas e utilizou descrições de doenças que costumam afetar a população, como viroses, ataque cardíaco e derrame. Cada participante teve que ler uma lista de sintomas e imaginar que eles se aplicavam a alguém próximo, como um amigo ou familiar. Em seguida, os indivíduos forneceram um diagnóstico com base nas informações dadas. Depois, eles procuravam os sintomas na internet e apresentavam novamente um veredicto.
Após identificar qual seria a condição correspondente aos sintomas, os participantes selecionaram um grau de triagem para cada caso, variando entre “deixe o problema de saúde melhorar por conta própria” e “ligue para a emergência”. Além disso, foi solicitado que os indivíduos registrassem os próprios níveis de ansiedade.
Os pesquisadores concluíram que as buscas online deram uma pequena ajuda às pessoas, que apresentaram diagnósticos mais corretos após recorrerem à internet. Não foi registrada uma melhora na habilidade de escolher a triagem mais adequada e tampouco foram identificadas alterações na ansiedade.
“Nosso trabalho sugere que provavelmente não há problema em dizer aos nossos pacientes para pesquisarem sintomas”, afirma Levine. “Isso começa a formar a base da evidência de que não há tanto perigo e que, na verdade, pode existir alguma vantagem”, complementa.
Apesar disso, os especialistas reconhecem que há uma certa limitação no estudo, uma vez que os participantes imaginaram que os sintomas se aplicavam a algum amigo ou parente. Não se sabe se as pessoas agiriam da mesma forma caso elas mesmas estivessem sob análise. Além disso, a pesquisa não representa todos os internautas que utilizam a internet para fazer buscas relacionadas à saúde.
Parte do público do BBB 21 na internet levantou a suspeita de que alguns participantes do estão com covid-19. O que mais deu força a tese foi que Caio disse que não sentia mais o sabor de alimentos.
“Eu estou tomando muito remédio, já não sinto gosto de nada. A textura do frango está linda, eu sinto gosto, mas muito pouco”, disse o brother ao ser questionado por Fiuk sobre o gosto do almoço.
Além disso, alguns internautas observaram que Camilla de Lucas teve tosse seca em vários momentos do dia. Para completar, Rodolffo e Viih Tube relataram incômodo na garganta.
COVID NO BBB: PÚBLICO LEVANTA SUSPEITAS
Um dos principais motivos da hipótese levantada na web é que Arthur e Caio receberam atendimentos médicos recentemente. Os dois se machucaram na última prova do líder, vencida por Sarah.
Caio fraturou o metatarso do pé esquerdo enquanto Arthur deslocou o ombro e saiu da casa do BBB para ir ao hospital fazer exames.
No entanto, vale ressaltar que a Globo sempre teve um cuidado excepcional com a saúde dos participantes. Isso foi ressaltado pelo apresentador Tiago Leifert no BBB 20, por exemplo, quando a pandemia de coronavírus começou.
No BBB 21, a preocupação com a covid-19 estendeu o período de confinamento dos participantes antes do reality começar.
A emissora ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas certamente está monitorando todo e qualquer eventual sintoma da doença que já matou quase 250 mil pessoas no Brasil.
Veja reações do público:
imagina se o arthur realmente trouxe a covid pra casa depois de ter ido pro hospital aí vai contaminar geral e tem que cancelar o resto do bbb ? #bbb21
Cancelei todas as atividades da minha tarde para acompanhar de perto essa situação. Creio que vou perder o sono a noite por causa disso. First things first.
Pesquisadores no Reino Unido querem que o governo do país inclua quatro sintomas à lista que orienta os pedidos de exame diagnóstico para Covid-19.
A ideia é acrescentar fadiga, dor de cabeça, dor de garganta e diarreia à lista que hoje se restringe a tosse, febre e perda de paladar ou olfato.
Ao ampliar o rol de sintomas, seriam identificados 40% mais casos da doença, dizem os autores da proposta, que estão à frente do aplicativo Zoe, um amplo estudo de sintomas da Covid feito em parceria com a universidade King’s College London.
As autoridades de saúde, entretanto, temem que um aumento no número de testes possa sobrecarregar o sistema da saúde.
Como os sintomas são bastante comuns e podem surgir a partir das mais diferentes causas, um volume maior de pessoas que não estão infectadas com o coronavírus também serão testadas.
Os próprios pesquisadores envolvidos no estudo estimam que o total de resultados negativos para cada positivo aumentaria de 46 para 95, mas argumentam que o país hoje tem condições de fazer frente ao aumento de demanda.
“Os principais sintomas foram cuidadosamente selecionados para identificar aqueles com maior probabilidade de terem Covid-19, ao mesmo tempo em que excluem uma grande quantidade daqueles que não têm a doença”, afirmou um porta-voz do Departamento de Saúde e Serviço Social.
A equipe do app Zoe esteve entre as primeiras a identificar a perda de olfato e paladar como sintomas da Covid-19.
Isso foi possível graças ao volume de informações cadastradas no aplicativo, onde britânicos com sintomas da doença compartilham o que estão sentindo e, posteriormente, se tiveram diagnóstico positivo ou negativo para a doença.
Os sete principais sintomas foram filtrados a partir dos dados fornecidos por 120 mil adultos ao app. Do total, 1,2 mil foram efetivamente diagnosticados com a doença.
Para os pesquisadores, o paciente que apresente qualquer um dos sete sintomas deveria estar elegível ao teste de PCR, o “padrão ouro” do diagnóstico de Covid-19, que investiga a presença de material genético do vírus na região da orofaringe e nasofaringe.
“Quando os testes de PCR eram escassos, fazia sentido uma maior restrição”, afirma Claire Steves, que lidera o estudo.
“Agora, o Reino Unido tem testes o suficiente, graças ao esforço feito pelos laboratórios em todo o país, e cada diagnóstico positivo ajuda a salvar vidas.”
“Sabemos desde o início que focar a testagem apenas nos três sintomas clássicos – tosse, febre e anosmia [perda de olfato] — significa perder uma proporção significativa dos casos positivos”, acrescenta Tim Spector, que também coordena o projeto.
“Para nós, a mensagem para o público é clara: ‘Se você não estiver se sentindo bem, isso pode ser Covid e você deveria ser testado’.”
Spector acrescenta que esse aspecto ganhou nova importância recentemente, com a identificação no país de variantes mais transmissíveis do Sars-CoV-2.
Estudo conduzido pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) identificou que tosse, fadiga, dor de garganta e dor muscular estão entre os sintomas mais comuns entre aqueles infectados pela nova variante.
Para a médica Margaret McCartney, a conduta poderia chegar a um meio termo, de forma mais pragmática. Em entrevista ao programa Inside Health, da BBC Radio 4, ela propôs que se levasse em conta a gama mais ampla de sintomas para requisição de testes em regiões onde há sabidamente maior circulação do vírus.
Nove em cada dez pacientes que contraíram o novo coronavírus relatam ter experimentado sintomas depois de se recuperar da doença. Fadiga, perda de olfato ou paladar e efeitos psicológicos são alguns deles. As informações são de um estudo preliminar realizado na Coreia do Sul e divulgado nesta terça-feira (29).
Em uma pesquisa on-line com 965 pacientes recuperados da infecção viral, 879 deles, o equivalente a 91,1%, responderam que estavam sofrendo pelo menos um efeito da doença, afirmou Kwon Jun-wook, autoridade da Agência de Prevenção e Controle de Doenças da Coreia (KDCA).
A fadiga foi o sintoma mais comum, registrado em 26,2% dos participantes da pesquisa, seguido pela dificuldade de concentração, que se manifestou em 24,6% das pessoas. Outras reações incluíram sintomas psicológicos ou mentais e de perda do paladar ou olfato.
O pesquisador Kim Shin-woo, professor de Medicina Interna da Escola de Medicina da Universidade Nacional Kyungpook, em Daegu, buscou relatos de 5.762 pacientes recuperados na Coreia do Sul. Ao todo, 16,7% deles participaram da pesquisa on-line. O pesquisador afirmou que publicará em breve o estudo com uma análise mais detalhada sobre o tema.
Durante entrevista coletiva, Kwon Jun-wook informou que a Coreia do Sul também está conduzindo para o próximo ano um estudo com cerca de 16 organizações médicas sobre complicações potenciais da doença por meio de uma análise detalhada envolvendo tomografias em pacientes recuperados.
Na segunda-feira (28), o país registrou 38 novas infecções, elevando a contagem nacional para 23.699 casos, e 407 mortes.
Na mesma data, o número de mortes globais pela Covid-19 chegou a 1 milhão, nove meses após a irrupção da doença na China. No total, o novo coronavírus infectou mais de 33,2 milhões de pessoas no mundo, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de mortes e casos, com aproximadamente 205 mil óbitos. Em seguida está o Brasil, com cerca de 142 mil mortes, e depois Índia (95,5 mil), México (76,4 mil) e Reino Unido (42 mil).
Com mais de 2 milhões de casos no Estados Unidos desde que a pandemia do coronavírus começou no final de dezembro, já existem muitas pessoas que se recuperaram da Covid-19. No entanto, também há relatos de pessoas que continuam a ter efeitos colaterais duradouros decorrentes da infecção. Sou professor e médico, e minha especialidade é em doenças infecciosas que afetam adultos. Eu não só cuido de pacientes com infecções bacterianas, parasitárias e virais – Covid-19 inclusa – como também tenho participação ativa no ensino e na pesquisa sobre doenças que patógenos infecciosos podem causar.
Aqui eu ofereço um resumo do que já sabemos hoje sobre a recuperação da Covid-19 – e de em quais áreas importantes do nosso conhecimento ainda há lacunas. Boa parte destas informações, que foram coletadas de estudos que se iniciaram após a epidemia de SARS em 2003, é importante para aqueles que estão se recuperando e seus familiares e amigos, que precisam saber o que esperar da doença.
Confusão ou síndrome pós-tratamento intensivo
Para os pacientes que tiverem quadro mais grave e forem tratados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), há um risco substancial de delírio. O delírio é caracterizado pela confusão, pela dificuldade em prestar atenção, pela pouca consciência de si mesmo, do seu ambiente e do tempo, e até mesmo pela inabilidade de interagir com os outros.
O delírio não é uma complicação específica da Covid-19, mas infelizmente é uma complicação comum do tratamento em UTI. Os fatores de risco incluem idade avançada e doença pré-existente. Alguns estudos dizem que até 75% dos pacientes tratados em UTI têm delírios. O problema não é só a confusão durante a hospitalização, mas também a que ocorre nos meses seguintes. Por exemplo: três ou nove meses após a alta, muitos daqueles que se recuperaram ainda têm dificuldades com a memória a curto prazo, com a habilidade de entender palavras escritas e faladas e com a aprendizagem. Algumas pessoas até já tiveram dificuldade em saber onde estavam e qual era a data. E o desempenho do controle cognitivo também foi significantemente pior naqueles que sofreram de delírio.
Médicos têm feito um esforço considerável para reduzir o delírio de pacientes em UTIs. Alguns métodos que podem ajudar são a redução do uso de sedativos, a reorientação repetida do paciente quanto a datas, ao tempo e à sua localização, a mobilização precoce, a redução de ruídos e a estimulação cognitiva.
Pulmões: Haverá uma dificuldade de respiração crônica?
Os pacientes com quadros mais severos da Covid-19 geralmente sofrem de pneumonia e da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) enquanto estão doentes. Médicos não têm acompanhado pacientes que se recuperaram do novo coronavírus por tempo suficiente para saberem se existirão problemas a longo prazo quanto à respiração.
No entanto, um estudo de profissionais de saúde na China que contraíram SARS, que é causada pelo coronavírus tipo SARS-CoV, que circulou na epidemia de 2003, é tranquilizador. A maioria dos danos nos pulmões (que são medidos por mudanças intersticiais verificadas em tomografias computadorizadas do pulmão e avaliações da função respiratória) foi curada em até dois anos após a doença.
Olfato e paladar
A maioria dos pacientes com Covid-19 perdem o olfato e o paladar. Apenas um quarto dos pacientes perceberam uma melhora após uma semana; a maioria deles não recuperou esses sentidos depois de 10 dias.
Síndrome da fadiga pós-infecção
Embora novamente seja muito cedo para termos certeza disso, no caso da epidemia de SARS, quase metade dos sobreviventes entrevistados ainda queixavam-se de fadiga após mais de três anos da recuperação deles.
Os critérios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças [dos Estados Unidos] para o diagnóstico da síndrome da fadiga crônica foram atendidos em um quarto dos pacientes com Covid-19. Provavelmente será importante focar em intervenções na saúde mental dos sobreviventes da Covid-19, para ajudá-los a lidar com a convalescença prolongada que caracteriza a fadiga.
Coágulos sanguíneos
Coágulos sanguíneos podem aparecer em até um quarto dos pacientes com Covid-19 em estado crítico. Os coágulos podem causar sérias complicações a longo prazo se eles se soltaram dos vasos sanguíneos e migrarem para os pulmões, onde causam uma embolia pulmonar, ou para o cérebro, onde causam um derrame.
Para prevenir os coágulos, médicos estão instituindo medicamentos para diluir o sangue quando percebem um aumento na concentração do Dímero D, um fragmento da fibrina – a proteína que faz o sangue coagular.
Coração
Em um estudo, a inflamação do músculo cardíaco, chamada de miocardite, foi observada em um terço dos pacientes com Covid-19 com quadros graves. Arritmia – um batimento cardíaco irregular – também foi verificada. Não se sabe se isso ocorre por uma infecção diretamente no coração ou se é algo secundário ao estresse que é causado pela resposta inflamatória a essa infecção.
Sobretudo, as consequências a longo prazo nos sobreviventes da Covid-19 ainda não são compreendidas.
Diabetes
Diabéticos têm maior risco de desenvolverem uma Covid-19 severa, o que pode ser em parte explicado por uma exagerada resposta imune à infecção.
Mas a interação entre a Covid-19 e a diabetes pode ir na outra direção também. Elevações na glicose são vistas em casos severos da Covid-19 em alguns pacientes que não têm histórico de diabetes. Como o vírus interage com a enzima conversora da angiotensina 2 [ACE 2, na sigla em inglês] nas células humanas, é plausível que mudanças na atividade da ACE 2 seja uma das causas da diabetes em pacientes com o novo coronavírus. Em todo caso, será importante acompanhar esses prazos por um período mais longo.
A conclusão final é que a infecção do novo coronavírus tem efeitos profundos em muitos órgãos diferentes do corpo. A boa notícia é que nós esperamos que os danos causados pela Covid-19 serão curados na grande maioria dos pacientes. Porém, é importante lembrar que algumas condições a longo prazo podem ser antecipadas, prevenidas e tratadas para ajudar os pacientes.
* Professor de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos
Texto originalmente publicado em inglês no The Conversation.
É muito importante esses esclarecimentos deste médico, é exatamente o que eu sinto após as melhoras do vírus, Essa oscilação da pressão e dos batimentos cardíacos.
Parabéns BG, essas matérias são esclarecedoras e servem, de maneira simples, para orientar todos, principalmente os demais profissionais da área, colegas medicos e leigos.
(Foto: United Nations Global Call Out To Creatives)
Um estudo conduzido por universidades do Reino Unido e da Bélgica confirma os sintomas mais comuns da Covid-19: tosse persistante, febre, fadiga, perda do olfato e dificuldade para respirar. Publicado no Plos One na terça-feira (23), o artigo ratifica os sinais já listados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o começo da pandemia. “O estudo dá confiança ao fato de termos acertado na identificação dos principais sintomas e pode ajudar a determinar quem deve fazer o teste”, afirma Ryckie Wade, cirurgião e pesquisador clínico da Universidade de Leeds, no Reino Unido, que supervisionou a pesquisa.
Para chegar à lista de sintomas, os pesquisadores revisaram 148 estudos e identificaram os mais comuns entre 24.410 pacientes de nove países: China, Singapura, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Itália, Reino Unido, Países Baixos e Estados Unidos.
No geral, 78% dos pacientes apresentaram febre, 57% tiveram tosse, 31% sofreram de fadiga, 25% perderam o olfato e 23% relataram dificuldade para respirar. Ao analisar os dados por país, os pesqusiadores encontraram diferentes porcentagens em cada região. Em Singapura, por exemplo, 72% apresentaram febre, enquanto apenas 32% dos coreanos disseram ter esse sintoma. Quando o assunto é tosse, os pacientes da Coreia do Sul também relataram menos: apenas 18%, sendo que nos Países Baixos a porcentagem de infectados com tosse chegou a 76%. Segundo os especialistas, essas variações se devem, em parte, à forma como os dados foram coletados em cada país.
Entre os pacientes que precisaram de tratamento hospitalar, 19% foram atendidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI), 17% necessitaram ajuda não invasiva para respirar, 9% precisaram de ventilação invasiva e 2% usaram oxigenação por membrana extracorporal (um “pulmão artificial”).
Os pesquisadores também reconhecem que uma grande porção dos infectados pelo novo coronavírus não apresentou sintoma algum.
A pandemia causada pelo novo coronavírus desafia a Saúde no Brasil com aumento exponencial do número de casos e, consequentemente, de mortes, além de ser uma doença desconhecida e sem vacina ou tratamento medicamentoso com eficácia comprovada. Mas, essa não é a única preocupação. O país também enfrenta cada vez mais casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. A semelhança dos sintomas com os da covid-19 é outro alerta: Devo procurar ou não o médico?
Segundo o infectologista e professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, Mateus Westin, a tendência é que o número continue aumentando, mas de forma diferente, conforme características de cada região do país. O cuidado com a dengue e as outras doenças transmitidas pelo aegypti devem ser durante o ano todo. A preocupação nesta época também é maior devido ao enfrentamento da covid-19, que apresenta sintomas semelhantes. Westin ressalta que a principal diferença são os sintomas respiratórios.
“Devem procurar a unidade de saúde aquelas pessoas que, em um contexto de doença febril, se sentirem muito prostradas e, junto aos sintomas respiratórios como tosse, coriza e secreção nasal, tenham falta de ar” (Professor Mateus Westin).
O boletim epidemiológico ainda mostra que o risco de gravidade para a dengue é maior quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão. Além disso, a faixa etária acima de 60 anos concentra 58,4% dos óbitos. A idade e as comorbidades são as mesmas características do grupo de risco para a covid-19.
Conheça o mosquito e previna-se
O mosquito Aedes aegypti é um dos principais transmissores dessas arboviroses. Diferentemente dos pernilongos, ele tem hábitos diurnos, ou seja, a probabilidade de ser picado pelo inseto durante o dia é maior, mas não é restrita, já que ele se adapta facilmente.
De acordo com o professor do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, Rodolfo Giunchetti, o corpo do mosquito Aedes aegypti também é diferente dos demais “ Ele tem uns rajados brancos no corpo, diferentemente dos culicídeos, mosquitos que são todos pretos”, comenta.
O professor também explica que os habitats de reprodução dos mosquitos são diferentes: “os culicídeos preferem se reproduzir em águas com matéria orgânica enquanto os Aedes aegypti em água limpa como uma caixa d’água sem tampa”. Dessa forma, eliminar os prováveis locais e objetos que possam acumular água, mesmo que em pouca quantidade como tampinhas de garrafa e na laje, por exemplo.
Foto: Ministério da Saúde
Além disso, para prevenir a proliferação do mosquito e, consequentemente, essas doenças, é indicado usar roupas compridas ou repelente, caso a vestimenta deixe áreas do corpo a mostra, e utilizar telas em janelas e portas, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis. Outro modo de se proteger é com a informação. Por isso, é necessário cuidado com as fake news.
Um guia que apresenta de maneira didática as principais manifestações clínicas da doença causada pelo novo coronavírus. É dessa maneira que pode ser definida a cartilha Covid-19: Entenda os Principais Sintomas, produzida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Departamento de Fisioterapia (DFST).
Trata-se de iniciativa de alunos e professores da UFRN que procuraram elaborar um material com informações claras e objetivas sobre os sintomas que podem indicar o contágio pela Covid-19. Isso visa atender a necessidade de material informativo sobre o assunto, elaborado por especialistas, mas em linguagem acessível à população.
Esse tempo de pandemia da Covid-19 tem levado as pessoas a querer saber como essa doença afeta o organismo humano e como proceder diante disso. O problema é quando as informações divulgadas sobre essas questões são equivocadas ou falsas, como no caso das fake news, muito difundidas pelas redes sociais. Essa cartilha foi pensada justamente para combater a desinformação sobre esse assunto e poder ser compartilhada digitalmente.
Outro aspecto dessa iniciativa diz respeito à necessidade de saber diferenciar os sinais e sintomas de uma gripe comum daqueles que indicam o contágio pela Covid-19. A febre, a tosse, a dor de garganta, a dor de cabeça e a fadiga são indicativos de doenças que podem ser causadas por vários vírus, como os da gripe comum, por exemplo. Mas também podem remeter ao contágio pelo novo coronavírus. Assim, se além desses sintomas a pessoa se queixa de falta de ar, de certa dificuldade para respirar, de sensação de aperto no peito e mal-estar; se ela tem aumento da frequência respiratória, mesmo estando em repouso; se manifesta uma coloração azul-arroxeada da pele, língua e mucosa da boca; se tem confusão mental, cansaço, diminuição de energia e pressão baixa, então é preciso procurar orientação profissional.
Para isso, a cartilha também disponibiliza o telefone do Instituto de Medicina Tropical da UFRN (3342 2300), que funciona de segunda a sexta-feira, das 08 às 18h. Outra possibilidade é o Disk Prevenção ao Coronavírus do Governo do Estado, serviço que conta com a colaboração da UFRN e atende pelo telefone 3190 0770. E, em caso de urgência, é preciso ligar para o Samu, pelo 192. O documento está disponível para acesso no link.
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), publicou um vídeo nesta quinta-feira (16) em que fala sobre a saúde, dois dias após anunciar que fez um teste para coronavírus que deu positivo.
“Quero dizer que fiz uma tomografia, meu pulmão não foi tão atingido, o contágio foi pequeno. Mesmo assim, tive muita febre, muita tosse. Tenho passado a noite acordando com essa tosse. Realmente uma doença que não é igual a qualquer outra. Não é uma gripe muito fácil de se superar”.
No vídeo, Witzel agradece às mensagens que recebeu estimando melhoras e afirma que continua despachando do Palácio Laranjeiras.
“Tenho certeza que vamos passar por isso. Continuamos trabalhando, construindo os hospitais de campanha. Os especialistas ainda acham que não é o momento de fazer abertura (comercial), pra evitar uma grande contaminação”.
Um estudo de Harvard, exibido na véspera pelo RJ2, mostra que a saúde pública pode entrar em colapso antes do dia 30, quando estão previstas as inaugurações dos hospitais de campanha. Há a possibilidade de que faltem leitos e respiradores para os pacientes até o fim de abril.
Além de Witzel, o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, testou positivo para a doença. O titular da pasta de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, Roberto Robadey, também foi contaminado.
Mais autoridades
Na Baixada Fluminense, os prefeitos de Duque de Caxias, Washington Reis, e de Belford Roxo, Waguinho, também testaram positivo para o novo coronavírus.
Em um vídeo publicado no fim de março, Washington Reis defendia que as igrejas permanecessem abertas, dizendo que “a cura virá de lá”.
Naquela época, um decreto do governador Wilson Witzel (PSC) suspendia eventos com aglomerações e, segundo a assessoria de imprensa do estado, com efeito também em templos.
No município de Belford Roxo, o prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, também testou positivo para o coronavírus junto com o filho, Nathan, de 15 anos.
Esse é outro vigarists.
Cadê a globo??
O rio de Janeiro acabou os problemas, da hera Pezão??
Não vejo a rede globinho, escanchada nesse moço.
Por certo o Rio virou um paraíso.
Kklkklkl
Muito engraçado.
Tamos de olho.
Interessante o relato: Não é uma gripe normal, tive febre, muita tosse e até cheguei a acordar à noite tossindo, e continuo trabalhando e com contato na minha família.
Foto: Divulgação/National Institute of Allergy and Infectious Diseases-Rocky Mountain Laboratories, NIH
Um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Nature ajuda a explicar por que o coronavírus se espalha com espantosa velocidade pelo mundo. Pesquisadores alemães descobriram que pessoas com sintomas muito brandos de Covid-19 podem liberar grandes quantidades de vírus na primeira semana de sintomas. Nesse período, a doença ainda não está evidente, mas o vírus já se propaga com eficiência e é encontrado em grande quantidade nas vias aéreas superiores.
O estudo indica ainda que o aumento da carga viral, isto é, da quantidade de vírus numa pessoa após a primeira semana de sintomas, pode ser um sinal do agravamento da doença. E também lança luzes tanto sobre a capacidade de transmissão do coronavírus quanto de formas de identificar que pacientes correm risco de desenvolver a forma grave da Covid-19.
A pesquisa foi realizada a partir da análise detalhada dos vírus de nove adultos jovens e de meia idade de Munique, na Alemanha. Todos tinham sintomas leves na primeira semana. Porém, o coronavírus se multiplicava com intensidade na cavidade nasal, na laringe e na faringe desses pacientes. “O vírus estava presente em grande quantidade no catarro”, disse Christian Drosten, da Universidade Charité, na Alemanha, o líder do estudo.
Foram analisadas em detalhes as concentrações de vírus nos pulmões e na garganta, no muco (catarro), nas fezes, no sangue e na urina. Na primeira semana, o vírus se multiplicou com intensidade maior e permaneceu altamente ativo nas vias aéreas superiores, tornando as pessoas nesse período muito contagiosas.
Formas infecciosas do vírus foram encontradas nos pacientes acté o oitavo dia depois do aparecimento dos sintomas. Dois pacientes desenvolveram sinais iniciais de pneumonia. Nos demais, os sintomas desapareceram após o oitavo dia.
Nos pacientes com pneumonia, o coronavírus continuou a ser encontrado no catarro até o décimo primeiro dia de doença. O material genético do vírus, feito de RNA, permaneceu detectável na secreção mesmo depois do desaparecimento dos sintomas, mas não foi mais identificado no sangue e na urina.
Os pesquisadores não encontraram indícios de que o vírus continuasse a se multiplicar nas fezes, a despeito de seu material genético estar presente em alta quantidade nelas. Isso sugere ele pode não ser transmissível pelas fezes, como se teme.
Porém, mais estudos são necessários para comprovar se o coronavírus pode ou não ser transmitido pelo meio de contato com fezes. Um estudo holandês sugeriu essa possibilidade, levantando a hipótese de que o esgoto seria um meio de transmissão. Se isso se mostrar verdadeiro, seria uma tragédia para países como o Brasil, onde o saneamento básico é precário.
Aqui não temos testes suficientes. Os poucos que tem não cobrem nem quem já está internado. Ou seja, estamos espalhando o vírus numa escala muito grande. Fiquem em casa!
Um novo estudo realizado pela Universidade Yale, nos Estados Unidos, e pelo Hospital Geral Chinês, na China, aponta que metade dos pacientes tratados da Covid-19 ainda podem ter o coronavírus ativo no organismo por até oito dias após o desaparecimento dos sintomas. A pesquisa foi publicada no último dia 23 de março na revista científica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.
Os autores da investigação analisaram 16 casos de pacientes com idades em torno de 35 anos que foram infectados pelo novo coronavírus, mas que já haviam sido tratados e recebido alta. Os pesquisadores coletaram amostras de secreção da garganta dos voluntários em dias alternados para analisarem se eles estavam 100% curados.
“A descoberta mais significativa de nosso estudo é que metade dos pacientes continuava eliminando o vírus mesmo após o fim dos sintomas”, diz Lokesh Sharma, um dos autores do estudo, em comunicado. Os sintomas primários nesses pacientes incluíam febre, tosse, dor na faringe e falta de ar.
O tempo entre a infecção e o início dos sintomas, o período de incubação, foi em média de cinco dias. A duração média dos sintomas foi de oito dias, enquanto o tempo em que os pacientes permaneceram contagiosos após o final dos sintomas variou de um a oito dias. Duas pessoas tinham diabetes e um teve tuberculose, mas essas condições não afetaram o curso da infecção por Covid-19.
“Se você teve sintomas respiratórios leves e ficou em casa para não infectar pessoas, estenda sua quarentena por mais duas semanas após a recuperação para garantir que você não infectará outras pessoas”, recomenda Lixin Xie, médico e professor da Faculdade de Medicina Pulmonar e Intensiva do Hospital Geral Chinês que também participou da pesquisa.
Os autores enviaram uma mensagem para a comunidade médica: “Os pacientes com Covid-19 podem ser infecciosos mesmo após a recuperação sintomática; portanto, trate os pacientes assintomáticos/recentemente recuperados com o mesmo cuidado que os pacientes sintomáticos”.
Os pesquisadores também enfatizam que todos esses pacientes tiveram infecções mais leves e se recuperaram da doença, e que o estudo analisou um pequeno número de pacientes. Eles também ponderam que não está claro se resultados semelhantes se aplicam a pessoas mais vulneráveis, como idosos, pacientes com sistema imunológico suprimido e indivíduos em terapia imunossupressora.
“Mais estudos são necessários para investigar se o vírus detectado por PCR [exame que detecta o coronavírus Sars-CoV-2] em tempo real é capaz de transmitir nos estágios posteriores da infecção por Covid-19”, acrescentou o Dr. Xie.
PARE O MUNDO!
ACABE COM A PRODUÇÃO!
FECHE O COMÉRCIO!
INSTALE O DESABASTECIMENTO!
DEIXE AS FARMÁCIAS SEM MEDICAMENTOS!
ISOLE O POVO!
REDUZAM OS SALÁRIOS!
DEIXEM DE PAGAR OS SALÁRIOS!
DEIXE O POVO SEM EMPREGO!
CONTINUE O ISOLAMENTO.
CRIE A SENSAÇÃO CONSTANTE DE PÂNICO!
DEIXE OS GOVERNOS FAZENDO FAVORES AO POVO, DEIXE O GOVERNO DISTRIBUIR CESTAS BÁSICAS, DEIXE OS GOVERNOS DAR A QUANTIDADE QUE COMIDA QUE QUER, DEIXE O GOVERNO DECIDIR TUDO.
ALGUÉM SABE O QUE ISSO SIGNIFICA? ALGUÉM SABE ONDE ISSO VAI DAR? ALGUÉM SUSPEITA O QUE QUEREM IMPOR AO MUNDO?
SE NÃO SABEM A RESPOSTA, PERGUNTEM AO POVO DE CUBA, VENEZUELA, COREIA DO NORTE, IRÃ QUE ELES VÃO RESPONDER DE FORMA RÁPIDA E SEGURA.
Se bradam que o tratamento com cloriquina não deve ser adotado em massa por não ser conclusivo, mesmo que centenas de pessoas tenham sido curadas, muito menos esse estudo com uma amostragem tão pífia. Mas os profetas do apocalipse vão tratar tal pesquisa como definitiva e vão convencer governos a estender a quarentena.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que os sintomas os sintomas mais comuns do novo coronavírus (Sars-Cov-2) são: febre, tosse e dificuldade de respirar. De acordo com a entidade, alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, coriza, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas, geralmente, são leves e evoluem gradualmente.
Várias medidas já tomadas por conta do vírus. Suspensão do pagamento dos tributos do Simples Nacional, distribuição de "voucher" para os necessitados, envio de verbas para os Estados (inclusive prá cá)… E a governadora do PT, está fazendo o quê? Fechando hospitais?
A prefeitura de Miguel Pereira, no centro-sul fluminense, acaba de publicar em suas redes sociais que uma mulher de 63 anos com sintomas de coronaívrus morreu no estado do Rio de Janeiro.
Segundo a nota oficial, a vítima trabalhava na capital fluminense e teve contato com sua empregadora, recém-chegada da Itália e que estava com Covid-19.
A paciente, moradora de Miguel Pereira, deu entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga em estado grave (veja a nota abaixo).
Pelos dados oficiais da Secretaria Estadual de Saúde, até segunda (16) havia 31 casos confirmados e 94 suspeitos. A vítima de 63 anos não constava na relação de infectados no Rio. O Ministério da Saúde também não confirma essa morte pelo vírus, apenas a de um homem de 62 anos em São Paulo.
De acordo com a Secretaria Sstadual de Saúde, o município de Miguel Pereira não tem capacidade para diagnosticar o Covid-19. Os exames da paciente deveriam ter sido encaminhados para o laboratório da Fiocruz.
Segundo a pasta, o material da paciente que veio a óbito será levado para testes e o resultado deve sair em até 48 horas.
Veja abaixo a íntegra da nota da prefeitura de Miguel Pereira:
Mantendo a transparência e as informações para todos os cidadãos, a Prefeitura de Miguel Pereira informa que na data de hoje, infelizmente um paciente, do sexo feminino, com 63 anos, veio a óbito pelos sintomas do coronavírus.
A paciente, que trabalhava na capital do Rio de Janeiro, esteve em contato direto com sua empregadora, que chegou da Itália e testou positivo ao Covid-19. A mesma deu entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga já em quadro grave, vindo diretamente de seu ambiente de trabalho para a unidade de saúde.
O laudo das autoridades sobre o caso sairá em 24 horas, onde constará maiores informações sobre a causa da morte.
Lamentamos e nos solidarizamos com a família e informamos que a Prefeitura Municipal e o Hospital Municipal Luiz Gonzaga estão tomando todas as medidas para o enfrentamento do novo coronavírus. É de extrema importância que neste momento, a população siga todos os critérios definidos pela Secretaria Municipal de Saúde e que fique atento a qualquer sintoma. Para maiores esclarecimentos, o cidadão pode entrar em contato com o Plantão de Enfrentamento da Covid-19 no telefone (24)2484-4223.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirma que:
– Não há confirmação sobre óbito por coronavírus no Estado do Rio.
– Embora a Prefeitura de Miguel Pereira tenha divulgado morte de mulher com sintomas compatíveis aos relatadas para Covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde esclarece que o material da paciente acaba de chegar ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), única unidade estadual capaz de realizar o teste para confirmar ou descartar o vírus.
– A SES informa que a vítima não fazia parte da lista de casos confirmados até o momento. O resultado dos exames deve sair em até 48 horas.
– Mantendo a transparência que vem adotando desde janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde reforça que informará sobre a evolução dos casos.
O presidente Jair Bolsonaro e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados após o secretário especial de Comunicação, Fábio Wajngarten, apresentar sintomas de gripe e ser submetido a um teste para o coronavírus. Entre o final da tarde e o início da noite de quarta-feira, o grupo passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que diante de qualquer sintoma fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames, segundo integrantes da comitiva que falaram com o Estado em caráter reservado. Bolsonaro completa 65 anos no dia 21.
Nesta quinta-feira, 12, o presidente cancelou viagem ao Rio Grande do Norte. O ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, afirmou que o evento oficial foi cancelado por “razões de segurança sanitária”. “A decretação ontem da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial nos obriga a ter segurança com a saúde do presidente e as pessoas ao seu entorno”, afirmou Marinho na sua conta oficial do Twitter. O governo federal negou que o cancelamento da agenda do presidente tenha a ver diretamente com a suspeita do chefe da Secom estar com coronavírus.
Decidimos adiar o evento Aqui é Rio Grande do Norte, Aqui é Brasil, que seria realizado hoje em Mossoró. Em breve, anunciaremos uma nova data para as entregas do governo @jairbolsonaro na região. pic.twitter.com/eYikfy6NeP — Rogério Marinho (@rogeriosmarinho) March 12, 2020
Participaram da comitiva aos Estados Unidos, entre sábado e terça-feira, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Também viajaram os senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.
Pessoas que conversaram com Wajngarten, em caráter reservado, afirmam que ele apresenta sintomas de gripe e aguarda os resultados do exame para esta quinta-feira, 12. Durante a viagem, o chefe da Secom tomava café da manhã com o presidente em uma sala reservada. Nos Estados Unidos, o grupo que acompanhou Bolsonaro fazia deslocamentos em vans. Apenas o presidente seguia em carro separado.
Na quarta-feira, após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Wanjgarten havia passado por exames no Hospital Israelita Albert Einstein, o secretário de Comunicação foi ao Twitter criticar a imprensa, mas não negou que tenha realizado os testes. “Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre minha religião, família e minha imprensa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços de Dráuzio Varella”, escreveu, mencionando o médico que passou a ser alvo de ataques após reportagem de Fantástico, da Rede Globo, em que abraçou uma transexual condenado pela morte e estupro de uma criança.
Questionada oficialmente, a Secom disse que o Palácio do Planalto não comentaria sobre o assunto.
Caso "confirme" o Corona vírus em Bolsonaro não é de se espantar sempre que as coisas estão ficando ruins ele tem que adoecer , fazer cirurgia , levar uma facada…
O Papa Francisco está “ligeiramente indisposto” e cancelou um evento na basílica de Roma, mas está cumprindo o restante da agenda em sua residência, informou o Vaticano nesta quinta-feira. Ele estaria gripado.
“Por causa de uma ligeira indisposição, ele preferiu ficar em Santa Marta”, disse o Vaticano, referindo-se à casa de hóspedes onde o Pontífice de 83 anos mora. “Todos os outros compromissos irão em frente normalmente”, acrescentou o porta-voz Matteo Bruni.
Era prevista uma visita do Papa à Basílica de São João de Latrão na manhã desta quinta-feira para um serviço quaresmal com padres romanos.
O Vaticano divulgou uma foto do papa e do cardeal Antonio Tagle, um filipino que acaba de assumir um cargo novo no Vaticano, reunidos na manhã desta quinta-feira com membros do Movimento Climático Católico Global, um grupo ambientalista internacional. A reunião ocorreu em um edifício situado a poucos passos da casa de hóspedes.
O Papa parecia estar gripado e falou com uma voz ligeiramente rouca em sua audiência geral na quarta-feira. Francisco também tossiu durante um serviço da Quarta-Feira de Cinzas realizado em uma igreja romana na parte da tarde.
O Pontífice não tem parte de um pulmão, que foi retirada quando ele tinha em torno de 20 anos e morava em Buenos Aires, por causa de uma tuberculose, de acordo com o biógrafo Austen Ivereigh.
Ele também sente dores na perna por causa do nervo ciático, o que o obriga a fazer fisioterapia frequente e explica sua dificuldade ocasional ao subir degraus. Mas, no geral, o Papa está com boa saúde e suportou cerca de quatro viagens internacionais exigentes a cada ano desde que foi eleito em 2013.
Alguns serviços da Quarta-Feira de Cinzas foram cancelados ou limitados em áreas do norte da Itália atingidas pela disseminação do coronavírus. Mais de 400 pessoas contraíram a doença e 12 morreram no país, o pior contágio de coronavírus registrado na Europa até o momento.
Várias pessoas foram à Praça de São Paulo para a audiência de quarta-feira com máscaras, mas só uma pessoa foi vista usando uma durante o serviço da Quarta-Feira de Cinzas conduzido pelo Papa.
Respeite a categoria médica, ao se auto intitular médico.
Não passa de um canalha de última categoria.
Doutor médico, obrigado por brilhante opinião. Esse luladrão foi pior que coronavírus, pelos seus atos criminosos, milhares morreram por causa dos bilhões de reais roubados e deveriam ser usado na segurança para diminuir a violência, e nos hospitais do país, isso aconteceu entre tantos outros casos estarrecedores.
Uma caipirinha tbm ou uma dose de wisck
Se ainda tem gente que acredita que cloroquina cura covid, pode ser que acreditem também na sua “receita”…