Turismo

Ministério do Turismo promove importante reunião com objetivo de solucionar fraudes e combater perfis falsos de serviços turísticos nas redes sociais

Foto: Divulgação

No dia 01/07/2021, o vice-presidente da ABIH-RN e diretor da ABIH Nacional, José Odécio Júnior, participou da reunião interministerial, que contou com a presença dos ministros do Turismo e da Justiça, do Superintendente da Polícia Federal, do representante, no Brasil, do FACEBOOK, e de entidades do turismo nacional, além da ABIH. A ação possibilitará identificar perfis oficiais de meios de hospedagem e demais empresas do setor de turismo, nas redes sociais e, com isso, desativar páginas falsas, ofertando mais segurança ao consumidor na contratação de produtos e serviços turísticos

O sistema de proteção às empresas do setor turístico brasileiro já está implantado, e será feito através do Cadastur, onde será possível a inclusão dos perfis oficiais dessas empresas, como Instagram, Facebook, Twitter, YouTube, WhatsApp e LinkedIn, e com isso haver o reconhecimento do verdadeiro perfil, evitando a fraude. Para aderir a esta ferramenta, construída em parceria com o Facebook/Instagram, os prestadores dessas atividades precisarão atualizar os seus dados no Cadastur, que é o cadastro nacional de prestadores de serviços turísticos.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, comemorou a novidade e destacou a relevância da ação para a defesa do consumidor e para o bom funcionamento dessas atividades no país. “Este é um importante avanço que estamos dando para evitar fraudes neste setor, que já foi tão impactado pela pandemia. A nossa expectativa é de que com esta ação, que é um pleito antigo do trade e dos consumidores, possamos validar a autenticidade dos perfis de empreendimentos turísticos e evitar falsas contratações de serviços”, disse.

“A proliferação de perfis falsos causa enormes problemas às empresas turísticas e também prejuízos aos consumidores, que rotineiramente vem sofrendo com essa prática delituosa, o que buscamos evitar. Contamos, assim, com a sensibilidade e o apoio do Ministro do Turismo, Gilson Machado, que imediatamente após nosso relato desses fatos, mobilizou todos os órgãos públicos e entidades envolvidos, e de forma muito célere implantou esse sistema de proteção. Esse é um passo importante para evitarmos as fraudes, mas para a sua plena eficácia se faz necessário a colaboração das empresas em cadastrar seus perfis no CADASTUR. Ressalto, ainda, que o tema foi tratado, inicialmente, pela ABIH-RN quando da recente visita do ministro do Turismo à Natal”, destacou José Odécio.

O gestor de Políticas Públicas do Facebook Brasil, Eduardo Lopes, parabenizou a agilidade do Ministério do Turismo para a implantação deste novo campo dentro do Cadastur. “Gostaria de parabenizar o Ministério do Turismo pela rapidez na execução deste projeto. Há um alinhamento de interesses, todos queremos coibir essas práticas, seja perfis falsos ou práticas fraudulentas”, disse.

NOVO CAMPO – É importante que esse em campo não fique em branco no Cadastur!

Atenção! Para acessar o Cadastur agora é necessário possuir um login do GOV.BR. Para saber mais sobre o novo login, assista o vídeo ou veja as instruções no site do Cadastur.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bolsonaro assina MP para solucionar conflitos entre União e devedores

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (16) a Medida Provisória (MP) do Contribuinte Legal, que visa à regularização e resolução de conflitos fiscais entre a administração federal e os contribuintes devedores da União. “É mais uma medida que visa a atender os anseios de muitos, não só quem tem alguma dívida, bem como quem queira empreender”, disse o presidente, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo Bolsonaro, além de “dar uma segunda chance a quem não deu certo no passado e tem uma dívida grande”, a MP está “ajudando muito magistrados pelo Brasil que têm sobre sua mesa uma quantidade enorme de processos que tratam de natureza tributária”. Para o presidente, o governo está deixando de ser “socialista na economia”, ficando mais enxuto, e deixando o ambiente de negócios mais leve e mais empreendedor.

“Há uma interferência enorme por parte do Estado em cima de quem produz, e nós não podemos olhar para o contribuinte, [para] quem produz, e termos uma ideia de que ali tem apenas uma fonte de renda para nós”, disse, apelidando a medida de MP da Segunda Chance.

De acordo com o Ministério da Economia, a MP prioriza as soluções negociadas e busca a redução de litígios e, com isso, pode auxiliar na regularização de 1,9 milhão de devedores, com débitos que somam R$ 1,4 trilhão, e encerrar centenas de milhares de processos que envolvem mais de R$ 640 bilhões.

Novo mecanismo

O procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi, explicou que a MP regulamenta a transação tributária, prevista no Artigo 171 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 1966). O mecanismo, segundo Levi, é uma alternativa fiscalmente justa à prática de parcelamentos especiais (Refis), “comprovadamente ineficientes, porque beneficiam contribuintes perfeitamente viáveis, em plenas condições de cumprimento das obrigações tributárias”.

“Por outro lado, esses mesmos parcelamentos, esses Refis, não atendem a contento contribuintes em situação econômico-financeira verdadeiramente degradada”, disse.

Segundo Levi, o Refis é simplesmente um parcelamento, já a transação tributária terá uma segmentação qualitativa dos devedores, com critérios diferenciados. Neste contexto, observando os princípios da isonomia e transparência, a MP prevê que a concessão de benefícios fiscais apenas se dará nos casos de comprovada necessidade e mediante avaliação individual da capacidade contributiva do devedor.

Para o secretário Especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, que a medida deve impactar positivamente o orçamento de 2019, mas o impacto será mais forte em 2020. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2020, encaminhado ao Congresso Nacional em 30 de agosto, diz que R$ 89 milhões precisam ser recompostos e, segundo o secretário, a MP do Contribuinte Legal já é um dos mecanismos adotado pelo governo para essa recomposição.

Tipos de transação

As transações tributárias envolvem duas modalidades: transações na cobrança da dívida ativa e transações no contencioso tributário.

As transações na cobrança da dívida ativa são para contribuintes classificados como C ou D na Dívida Ativa da União, aqueles que têm dívidas irrecuperáveis ou de difícil recuperação, como de empresas falidas ou sem patrimônio, por exemplo. Essa modalidade visa contribuintes que não tenham praticado atos fraudulentos ou de concorrência desleal, que reconheçam expressamente o débito junto à União e que não tenham alienado bens ou direitos, sem prévia comunicação ao fisco, quando exigido por lei.

De acordo com o Ministério da Economia, os descontos desse tipo de transação serão de até 50% sobre o total da dívida, podendo aumentar para até 70% no caso de pessoas físicas, micro ou pequenas empresas. O pagamento deverá ser em até 84 meses, podendo aumentar para 100 meses, e haverá a possibilidade de concessão de moratória (carência para início dos pagamentos). Os descontos ocorrem apenas sobre as parcelas acessórias (juros, multas, encargos), não atingindo o valor principal da dívida, e não abrangem multas criminais ou decorrentes de fraudes fiscais.

Já as transações no contencioso tributário, que abrangem processos na Justiça ou no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), sempre envolverão concessões recíprocas entre as partes e abrangem dívidas cujas controvérsias jurídicas são consideradas relevantes e disseminadas, fruto da complexidade tributária.

Nesse caso, o governo vai lançar editais que poderão prever os descontos e prazo de até 84 meses para pagamento. De acordo com a pasta da Economia, os editais trarão as teses abrangidas pelas transações no contencioso tributário e as condições para adesão. Entretanto, eles não poderão contrariar decisão judicial definitiva, nem autorizarão a restituição de valores já pagos ou compensados.

Agência Brasil

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *