Através das redes sociais, o deputado estadual Souza Neto (PSB) comentou em vídeo o mandado de busca e apreensão efetuado em sua residência, na manhã desta terça-feira(20). O parlamentar afirma estar “com a consciência tranquila” e acrescentou desconhecer o motivo pelo qual fora implicado na Operação Fura-Fila, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A investigação apura suposto esquema de fraudes no sistema de marcação de consultas e exames do Sistema Único de Saúde (SUS).
Espanto causaria se tivesse preocupado. Esses caras de pau são corruptos… e n tão nem aí, é sendo preso e dizendo que tá tudo bem e ainda tem quem defenda.
O juiz Evaldo Dantas Segundo determinou em caráter liminar o bloqueio no valor de R$ 112.255.048,32 contra os ex-prefeitos de Areia Branca Luana Pedrosa e Souza Neto, este último atual deputado estadual por irregularidades na execução de contratos de serviço de limpeza naquela cidade.
A decisão ainda atinge ainda José Eduardo Marques Rebouças, Ricardo Adriano de Macedo Moura, George Augusto de Freitas e Tânia Negócio de Freitas, ligados às empresas TCL – Tânia Construções e Serviços LTDA e TCL – Limpeza Urbana LTDA, também atingidas pela decisão
Todos foram qualificados pela prática de improbidade administrativa.
De acordo com a decisão, o município de Areia Branca, de 2007 a 2014, quando foi administrado por Souza Neto e Luana Pedrosa, celebrou contratos emergenciais em que há evidentes indícios de fraudes.
“Não se avançando ao julgamento do mérito da demanda, mas tão somente avaliando a justa causa para decretação da indisponibilidade dos bens até o limite do alegado prejuízo, constatam-se diversas aparentes ilegalidades na contratação das empresas requeridas, o que teria gerado dano ao erário. Apenas como exemplo, observam-se possíveis ilegalidades nas fases internas e externas das licitações, criação de situações emergenciais a fim de possibilitar dispensas indevidas, possíveis superfaturamentos nas contratações, supostos aditamentos contratuais após o vencimento do respectivo prazo, entre outros fortes indícios de atos de improbidade”, escreveu o juiz Evaldo Dantas Segundo em sua decisão.
Para chegar ao valor de mais de R$ 112 milhões, a Justiça considerou a jurisprudência sobre o assunto.
O dano aos cofres de Areia Branca foram fixados em R$ 37.418.349,44. Sobre ele, foi calculada uma multa, correspondente ao dobro do dano, no valor de R$ 74.836.698,88.
O MP ainda pediu que as partes fossem impedidas de contratar junto ao poder público, mas o juízo indeferiu por entender que tal medida seria desproporcional no momento.
À decisão liminar de bloqueio cabe recurso ao Tribunal de Justiça.
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