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UTILIDADE PÚBLICA: Suvisa orienta população sobre uso de água mineral

Antes de chegar em cada residência, a água produzida no Rio Grande do Norte para o consumo da população passa por um rigoroso processo de controle de qualidade que é realizado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária (Suvisa). Para manter o setor regulado, a Suvisa faz inspeções e auditorias sanitárias, com programas de coletas de análises laboratoriais. Já a fiscalização com relação ao transporte, distribuição e comercialização são atribuições das vigilâncias sanitárias municipais.

A prática saudável do consumo de água é fundamental à manutenção do bom estado de saúde da população. Por isso, explica o técnico do Setor de Alimentos da Suvisa, Valdemir Santiago, é de fundamental importância a população ficar alerta com relação à água que está consumindo. Além do controle integrado, envolvendo os órgãos competentes, os consumidores devem estar atentos a práticas abusivas de fraudes ou adulterações”, alerta ele, citando garrafões com data de vencimento expirada, água envasada de origem desconhecida e sem controle de qualidade e garrafões com sujeiras e corpo estranho. Ele ainda orienta que o consumidor deve manter sempre limpo o seu garrafão vazio e a limpeza e higienização do seu bebedouro.

Existem vários tipos de água para o consumo humano, entre elas a água mineral e a adicionada de sais. Existe diferença entre a água mineral e a água adicionada de sais, embora ambas devem estar próprias para o consumo humano. Tanto a mineral, como a adicionada de sais deverão atender o que determinam as normas referentes às boas práticas de fabricação e comercialização do produto.

“Assim, devem ser observados parâmetros referentes à localização, instalações físicas, elétricas e hidrossanitárias, além de todo procedimento para captação, adução, reservatório, envase, rotulagem, seleção de recursos humanos, transporte, embalagem e controle de qualidade com a aplicação de procedimentos operacionais padronizados, dando ênfase à realização de análises laboratoriais do produto oferecido à população”, explica Valdemir Santiago.

A água mineral é obtida diretamente de fontes naturais ou por extração de águas subterrâneas. Ela é caracterizada pelo conteúdo definido e constante de determinados sais minerais e é necessária também a autorização de lavra da fonte da água, que se refere a todos os trabalhos e atividades de captação, condução, distribuição e aproveitamento das águas e que é concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Já a água adicionada de sais é preparada e envasada, contendo um ou mais dos compostos minerais previstos na legislação. É um produto com parâmetros microbiológicos, físico-químicos e radiativos que deverá atender à Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano. Mesmo constando nos rótulos os sais que são adicionados à água, como bicarbonato, cloreto, sulfato e citrato de cálcio, magnésio, potássio e sódio, não se podem exceder os limites máximos permitidos pela legislação para água mineral.

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Preparativos Copa em Natal: Suvisa inicia projeto para elevar qualidade sanitária de alimentos

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária, está iniciando no Rio Grande do Norte os trabalhos de apresentação do projeto de Categorização dos Serviços de Alimentação, como um dos preparativos para a Copa do Mundo FIFA 2014. Esse projeto que é um piloto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem por objetivo classificar os serviços de alimentação, priorizando os aspectos de higiene e melhoria do perfil sanitário dos restaurantes, bares, lanchonetes e similares, garantindo com isso um alimento de qualidade ao consumidor.

O projeto está sendo implantado de forma voluntária, em cidades-sedes da Copa do Mundo, bem como em municípios que compreendem a rota turística litorânea do Rio Grande do Norte. A Suvisa vai desenvolver as ações de categorização dos serviços de alimentação nos municípios mais próximos a Natal, cidade-sede da Copa. Em agosto inicia as reuniões, nos municípios de Parnamirim, São Miguel do Gostoso e Tibau do Sul, e em Natal a atuação será da Coordenadoria Vigilância Sanitária (Covisa). As reuniões acontecem com proprietários de estabelecimentos que oferecem serviços de alimentação nestas cidades.

Segundo a Subcoordenadora da Vigilância Sanitária do Rio Grande do Norte, Maria Helena da Motta Urbano, após a apresentação do projeto, os fiscais farão dois ciclos de inspeções sanitárias nos municípios, seguindo metodologia padronizada pela Anvisa. Em seguida irão divulgar na mídia a qualidade do serviço fiscalizado através da classificação por grupo, sendo os Grupos 1, 2, 3 e 4 os de qualidade sanitária aceitável e os do Grupo 5 os de qualidade sanitária inaceitável. Neste caso os estabelecimentos serão eliminados da categorização e serão aplicadas as medidas legais cabíveis – destaca.

Opinião dos leitores

  1. E o LEGADO ninguem fala mais nada?? Pelo que vi nas ruas nem um metro de calçada foi feito.

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