Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, deixou a prisão no início da manhã desta terça-feira (18) para “saidinha” temporária. Ela deve ficar em liberdade até o dia 24 de maio, quando deve voltar à Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé (SP).
Essa será a primeira saída temporária para Suzane e presos do regime semiaberto neste ano. Inicialmente, os presos teriam o benefício no período da Páscoa, mas a saidinha foi adiada por causa do agravamento da pandemia na época.
Suzane deixou a P1 feminina por volta das 8h25. Assim como as outras detentas, Suzane usava máscara de proteção contra o coronavírus na saída da unidade. Ela se encontrou com uma mulher e chegou a correr para deixar o local.
Suzane von Richthofen obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. A primeira saída dela aconteceu em março de 2016, beneficiada pela saída temporária de Páscoa.
Além de Suzane, presas como Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni, e Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, também têm direito à saída temporária e deixaram o presídio na manhã desta terça.
Saidinhas na pandemia
A saída temporária é um benefício concedido aos detentos do regime semiaberto que recebem o direito de sair em períodos específicos, como Dia das Crianças, Dia das Mães e nas festas de fim de ano. Por ano, os presos do regime semiaberto têm direito a 35 dias fora do sistema prisional.
Em 2020, devido à pandemia do coronavírus, o benefício foi concedido somente uma vez. Os detentos em regime semiaberto no Estado de São Paulo tiveram 15 dias de saída temporária de Natal e Ano Novo – cinco a mais do que em anos anteriores.
Para mudar isso o Congresso ou a Presidência tem que enviar projetos de lei para alterar o Código Penal e o de Processo Penal… Onde estão os patriotas conservadores eleitos na última legislatura que não propõe isso? Onde está o projeto de prisão em segunda instância prometida pelo MINTO? E agora? Qual a narrativa? Livrar a família das investigações e sanções da corrupção das rachadinhas?
Suzane von Richthofen deixa a prisão para ‘saidinha’ temporária de Natal e Ano Novo — Foto: TV Vanguarda/Reprodução
Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, deixou a prisão no início da manhã desta terça-feira (22) para “saidinha” temporária de Natal e Ano Novo. Ela deve ficar em liberdade até o dia 5 de janeiro, quando deve voltar à Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé (SP).
Essa será a primeira e única saída temporária para Suzane e presos do regime semiaberto neste ano. O benefício havia sido suspenso em março deste ano por causa da pandemia de coronavírus. Na época, presos de ao menos cinco presídios no Estado se revoltaram e fizeram rebeliões.
Suzane deixou a P1 feminina por volta das 8h15. Assim como as outras detentas, Suzane usava máscara de proteção contra o coronavírus na saída da unidade. Ela encontrou uma mulher na porta do presídio e entrou em um carro para deixar o local.
Suzane von Richthofen obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. A primeira saída dela aconteceu em março de 2016, beneficiada pela saída temporária de Páscoa.
Além de Suzane, presas como Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni, e Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, também têm direito à saída temporária e deixaram o presídio na manhã desta sexta.
Se vc cidadão comemorar em família as festividades, irá preso. Enquanto isso os criminosos são soltos para comemorarem as festividades em família… Nosso Brasil está perdido nas mãos desses legisladores e deste judiciário.
Um número restrito de alunos e professores forma a comunidade acadêmica do campus do Instituto Federal Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação de São Paulo (IFSP) em Campos do Jordão para onde Suzane Von Richthofen, presa pelo assassinato dos próprios pais, foi aprovada para estudar este ano. Quem estuda na unidade, cujo prédio reaproveita a estrutura de uma antiga rodoviária, afirma que “todo mundo se conhece” no local.
Escolhido por Suzane no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) esta semana, o curso de Gestão em Turismo está iniciando sua terceira turma. Ele começou a ser disponibilizado para inscrições em 2018, quando o campus entrou em atividade. O tempo normal de formação é de dois anos e seis meses, com perspectiva de que os alunos atuem como tecnólogos em áreas diversas do campo do turismo. Um formando pode se tornar recreador em um hotel da região, por exemplo, ou atuar no planejamento turístico de um município.
Suzane, de 36 anos, foi a oitava colocada de uma turma de 36 alunos e já é chamada de “caloura” entre os alunos do curso, que descobriram sobre sua aprovação na quinta-feira.
Se ela realmente passar a frequentar as aulas noturnas, deverá chegar às 19h e sair às 22h40m, de segunda a sexta-feira. A hospitalidade com os novatos é característica dos estudantes do IFSP: embora a instituição não autorize os chamados “trotes”, todos recebem as boas-vindas no início do semestre, em fevereiro, e é esperado que logo se juntem aos colegas e professores para confraternizar no Bar do Jegue, localizado no próprio prédio.
A possível presença de Suzane, no entanto, cria apreensão em quem costuma participar desses momentos de lazer.
— Pensei sobre o assunto o dia inteiro. Acredito na ressocialização quando a pessoa demonstra remorso e intenção de mudar. Não é o que vemos na Suzane em todos esses anos. A impressão que ela passa é a de que o assassinato dos pais foi algo corriqueiro e isso nos assusta — afirma um aluno de 27 anos que estuda no terceiro período do curso de turismo.
Além do medo da convivência com uma pessoa envolvida no assassinato da própria família, alunos também temem que a frequência de Suzane nas aulas desperte a atenção pública para o prédio. Eles imaginam que a presença de uma das detentas mais conhecidas do Brasil poderá atrair um fluxo de pessoas incompatível com a rotina pacata do local nos últimos dois anos.
— As pessoas ficaram um pouco assustadas. A chegada dela vai atrair muita gente até o campus, curiosos da própria cidade e também da imprensa. E, para além de apenas vê-la, as pessoas podem querer impor algum tipo de represália a ela — diz o estudante.
Viagem diária
Para chegar ao IFSP todos os dias, Suzane precisará viajar de ônibus antes e depois das aulas. No semiaberto, ela é obrigada a dormir todos os dias na penitenciária feminina de Tremembé, a 40 quilômetros do campus, o equivalente a cerca de 1h10m no transporte coletivo.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, a participação de Suzane no curso estará condicionada ao pagamento dela pelo próprio transporte. Em um mês, as idas e voltas dela à unidade de ensino devem somar cerca de R$ 420 — cada passagem de ônibus custa R$ 10,55.
Em classe, durante o primeiro semestre, Suzane deverá assistir a aulas de oito disciplinas. Elas envolvem conhecimentos básicos em administração, informática, geografia, inglês, comunicação e legislação sobre turismo. Nas fileiras, ao seu lado, ela encontrará desde adolescentes a adultos de até 40 anos: mesmo com as diferentes faixas etárias, os alunos de cada turma costumam se comunicar em grupos de WhatsApp.
— Falamos muito sobre isso nas mensagens hoje. Há um tom de piada, mas também de preocupação. Campos do Jordão é uma cidade conservadora em que muitas pessoas levam a sério a ideia de que bandido bom é bandido morto. Isso explica a comoção em torno da aprovação da Suzane — justifica uma estudante de 23 anos.
Presa desde 2002, Suzane cumpre pena de 39 anos por ter matado os pais junto com o namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian Cravinhos. Ela já cumpriu 18 anos de detenção e, com os estudos, terá chance de remição da pena: a cada 12 horas de estudo, ela eliminará um dia de pena. Se cumprir o curso em sua totalidade (com cerca de 500 dias letivos), Suzane se formará com menos 166 dias — praticamente um semestre — a passar na cadeia.
A Justiça de São Paulo vai permitir que Suzane von Richthofen seja beneficiada com a saída temporária para passar o Dia das Mães fora da prisão. A reversão da punição foi divulgada nessa terça-feira (23).
Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Suzane tinha sido punida com a perda de três saídas temporárias por ter sido flagrada em uma festa de casamento, em Taubaté, em dezembro de 2018, durante a “saidinha” do Natal. Ela foi punida porque as disposições da saída temporária a obrigam a permanecer no endereço informado — que, no caso, era a casa de seu namorado em Angatuba, distante mais de 300 quilômetros.
Na ocasião, a juíza Wania Regina Cunha, da Vara de Execuções Criminais, entendeu que houve falta grave e suspendeu o benefício. A Defensoria Pública de Taubaté, que atua na defesa de Suzane, entrou com recurso.
Nessa terça, foi divulgada a decisão da 5ª Câmara Criminal de São Paulo, que considerou que a detenta não cometeu falta grave ao estar em festa de casamento no trajeto em que seguia para a casa do namorado. O relator José Damião Machado Cogan acatou os argumentos da defensoria de que o festejo aconteceu durante a tarde e as regras da saída temporária não proíbem a participação de eventos sociais.
Dessa forma, ela está apta a sair no próximo dia 7 e ficar em casa de familiares na semana em que se comemora o Dia das Mães. O Ministério Público deve entrar com recurso contra a decisão.
Caso a decisão não seja revista, além do Dia das Mães, Suzane também poderá deixar a prisão no Dia dos Pais e nas festas do final do ano.
Ela está presa desde 2002 pela morte dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen. O crime ocorreu na capital paulista.
Se for concedida a saída desse monstro, nesta data, a qual ela conseguiu deixar todo um PAÍS revoltado e perplexo por tal feito, é melhor pararmos de acreditar que essa tão falada "JUSTIÇA" está para servir e confortar as famílias de bem.
Suzane deixa a prisão para saída temporária de ‘Dia dos Pais’ (Foto: TV Vanguarda/Vanessa Vantine)
Condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé (SP), nesta quinta-feira (9) para a saída temporária de Dia dos Pais.
A saída é um benefício concedido aos presos do regime semiaberto que tem bom comportamento. Suzane deixou a prisão às 8h10 e foi recepcionada pelo namorado com um beijo. Depois, seguiu rapidamente com ele até um carro e deixou o local. Ela deve retornar ao presídio na próxima segunda-feira (13).
Suzane von Richthofen obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. A primeira saída dela aconteceu em março de 2016, beneficiada pela saída temporária de Páscoa.
Atualmente, ela tenta a progressão para o regime aberto, quando pode deixar a prisão e cumprir o restante da pena em liberdade, mas sob a supervisão do sistema prisional. O pedido corre na justiça há cerca de um ano e não há prazo para que a decisão seja tomada sobre sua saída.
Além de Suzane, outras detentas também deixaram o presídio para a saída temporária, entre elas, Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni.
Anna e o marido, Alexandre Nardoni, que também está preso em Tremembé, pediram a redução da pena ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão enquanto a madrasta da menina teve como pena 26 anos e oito meses de cadeia. Eles aguardam análise do pedido.
No Vale do Paraíba cerca de 3 mil detentos têm direito às saidinhas. Eles serão colocados em liberdade entre esta quinta e sexta-feira (10). O detento tem direito a cinco saídas temporárias ao longo do ano, sendo, além desta de Dia dos Pais, no Dia das Crianças, Natal e Ano Novo, Dia das Mães e Páscoa.
O benefício concedido pela justiça à essa criminosa, é uma agressão aos cidadãos deste país! Saída para festejar o dia dos pais que ela assassinou? É piada de péssimo gosto… E eles chamam isso de justiça?
A Justiça de São Paulo pediu um exame psicológico em Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais em 2002, após a detenta entrar com uma ação para cumprir o restante da pena em regime aberto.
O teste de Rorschach, conhecido como “teste do borrão de tinta”, foi feito com a detenta no mês passado a pedido do MPE (Ministério Público Estadual). Durante a realização do exame, algumas imagens foram apresentadas para Suzane e o resultado apontou que ela é uma pessoa egocêntrica, vazia, simplista e infatilizada.
De acordo com o teste, Suzane não apresenta indicações de culpa nem preocupações, além de ser uma pessoa bastante imatura em relações afetivas.
No início deste ano, um laudo criminológico encomendado também pelo MPE atestou que a detenta tem condições de responder o restante da pena em liberdade. O laudo foi produzido por uma junta médica nomeada pela Justiça. Os peritos avaliaram as condições clínicas e psicológicas da detenta e concluíram que ela reúne condições de voltar à vida social fora da prisão.
A reportagem entrou em contato com a Defensoria Pública, responsável pela defesa de Suzane. O órgão disse que o caso está sob segredo de Justiça e que não irá se pronunciar. O R7 recebeu a mesma resposta por parte do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Prisão
Suzane está na penitenciária de Tremembé desde 2006 e, segundo a defesa, já cumpriu o tempo da pena suficiente para passar para o regime aberto. O pedido de progressão ainda precisa ser avaliado pela Justiça. Desde 2016, ela já está no regime semiaberto, com direito a saídas temporárias da prisão, em datas especiais — a última foi no Dia das Mães.
Por manter bom comportamento, Suzane von Richthofen, de 33 anos, condenada por matar os pais em 2002, teve nesta sexta-feira, 12, o benefício da saída temporária do Dia das Mães. Do lado de fora da Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no Vale do Paraíba, Suzane foi recebida com um abraço e um beijo do namorado, Rogério Olberg, de 38, por volta das 8 horas.
Para deixar a prisão, Suzane precisou informar à Justiça o endereço onde deve permanecer no período de liberdade provisória. Angatuba, aproximadamente a 210 quilômetros da capital paulista, deve ser o destino da detenta, na casa da família do namorado.
Condenada a 39 anos de prisão, esta é a terceira saída temporária de Suzane, tendo saído no ano passado na Páscoa e também no Dia das Mães. Em 2006, ela foi condenada com os irmãos Cravinhos pela morte de seus pais.
Após obter autorização judicial para cumprir o restante de sua pena em regime semiaberto, Suzane von Richthofen, 30, voltou atrás e pediu à Justiça para continuar presa em regime fechado.
Condenada a 38 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais (Marísia e Manfred), em outubro de 2002, Suzane já cumpriu cerca de 12 anos de prisão em regime fechado. Ela está presa em Tremembé, no interior paulista.
A juíza Sueli de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, ainda não analisou o novo pedido de Suzane.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, a manifestação foi feita pela própria condenada, sem intermediação de advogados.
As motivações do pedido não foram divulgadas pelo Judiciário. Sabe-se que Suzane mantém um bom convívio com as demais presas e trabalha no presídio de Tremembé.
A reportagem não conseguiu contato com o advogado de Suzane, Denivaldo Barni, na tarde desta terça-feira (19).
PROGRESSÃO
Caso ainda vá para o semiaberto, Suzane ganhará o direito de passar temporadas fora da prisão, as chamadas saídas temporárias, como no Dia dos Pais, no Dia das Mães e nos finais de ano.
Nesse regime o preso pode ainda sair de dia para trabalhar, desde que esteja formalmente empregado e tenha autorização da Justiça.
Na decisão da semana passada, que autorizou a progressão da pena, a juíza afirmou que Suzane “encontra-se presa há aproximadamente 12 anos, não apresenta anotação de infração disciplinar ou qualquer outro fator desabonador em seu histórico prisional”.
A defesa de Suzane tentava sua transferência para o semiaberto desde 2009.
Suzane Von Richthofen tenta obter na Justiça uma pensão de dois salários mínimos do espólio dos pais, que ela ajudou a assassinar em 2002. O pedido será analisado na próxima semana pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
TUDO LIMPO
Richthofen pede dois salários mínimos alegando que precisa do dinheiro para manter as condições de higiene na cela em que cumpre pena, no presídio de Tremembé, em São Paulo.
PANO DE FUNDO
A possibilidade de um herdeiro pedir pensão ao espólio ainda é polêmica e não foi pacificada no STJ. Há magistrados que entendem que esse tipo de demanda só pode ser feito contra pessoas que estão vivas. Outra questão é saber se, mesmo excluída da herança, Richthofen poderia obter o benefício.
No Brasil, bandidos gozam de todos os direitos, enquanto o cidadão de bem sofre com o braço duro das leis.
Lamentável essa inversão de valores!
Para mudar isso o Congresso ou a Presidência tem que enviar projetos de lei para alterar o Código Penal e o de Processo Penal… Onde estão os patriotas conservadores eleitos na última legislatura que não propõe isso? Onde está o projeto de prisão em segunda instância prometida pelo MINTO? E agora? Qual a narrativa? Livrar a família das investigações e sanções da corrupção das rachadinhas?