Geral

Após quatro meses de queda, Prévia do PIB de maio avança 0,54%, diz BC

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) , uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto ( PIB ), avançou 0,54% no mês de maio em relação ao mês anterior, divulgou a autoridade monetária nesta segunda-feira. O registro positivo ocorre depois de quatro meses consecutivos de retração desse indicador, que vinha em queda desde janeiro.

Segundo o Banco Central , o número de maio foi calculado com “ajuste sazonal”, que é uma compensação nas contas para comparar períodos diferentes de um ano. Segundo a instituição, no acumulado do trimestre até maio deste ano, na comparação com o trimestre anterior (dezembro a fevereiro), o índice registrou baixa de 0,99%.

Pela série do BC sem o ajuste sazonal, o IBC-Br avançou 4,4% na comparação com maio de 2018, período fortemente influenciado pela greve dos caminhoneiros em todo o país. No acumulado em 12 meses até maio, a alta do índice foi de 1,31%. Já no acumulado de janeiro até agora, a alta registrada foi de 0,94%.

A despeito da leve alta, as perspectivas oficiais para a economia brasileira este ano permanecem fracas. Na semana passada, o Ministério da Economia reduziu sua previsão de crescimento para o PIB de 2019 de 1,6% para 0,81%. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB também caiu: 2,5% para 2,2%.

O Globo/Reuters

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Copom surpreende e mantém taxa básica de juros em 14,25% ao ano

dinheirojpg13061022842pmO Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) em 14,25% ao ano, surpreendendo os analistas do mercado, que esperavam elevação de pelo menos 0,5 ponto percentual como medida para tentar conter a escalada da inflação.

Em comunicado, o Banco Central diz que considerou a “elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas” para manter a taxa Selic. “O Copom decidiu manter a taxa Selic em 14,25% ao ano, sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela elevação da taxa Selic em 0,50 ponto percentual”, informa o BC.

Às vésperas da reunião do Copom, o presidente do BC, Alexandre Tombini, divulgou uma inesperada nota comentando as previsões do FMI sobre a economia brasileira. A atitude embaralhou as projeções do mercado financeiro, que horas antes de decisão ainda não tinha uma opinião predominante sobre o rumo dos juros.

O comentário ainda reverberou entre ex-diretores do BC, que se mostraram perplexos diante das declarações de Tombini. Ao mesmo tempo, a sinalização de menos agressividade no aperto monetário agradou ao governo e ao PT, que já espera uma mudança na orientação da política monetária.

Em meio a uma profunda recessão e elevação das projeções para a inflação, o BC se viu dividido entre subir os juros – e ancorar as expectativas sobre a evolução dos preços – ou manter inalterada a Selic e evitar uma queda ainda maior da economia.

Com a manutenção da Selic nesta quarta-feira, o Brasil segue disparado como maior pagador de juro real (descontada a inflação) do mundo. Nas projeções da Infinity Asset, só um corte da magnitude de 4,5 pontos porcentuais faria com que o Brasil saísse da liderança do ranking.

De outubro de 2014, quando estava em 11% ao ano, a julho de 2015, a taxa Selic cresceu 3,25 pontos percentuais, resultado de sete elevações seguidas. Na reunião de setembro do ano passado o Copom decidiu suspender o aperto monetário, mantendo o patamar dos juros básicos pela primeira vez em meses.

A Selic é usada nas negociações de títulos públicos e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Fonte: IstoÉ

Opinião dos leitores

  1. Em fim prevaleceu o BOM SENSO. A Taxa Selic se manteve no mesmo patamar 14,25%, já considerada muito alta e não tem influência nenhuma no controle da inflação. O aumento da inflação é devido a ajustes dos preços administrados, a desvalorização do real e NÃO PELO CONSUMO. O governo ainda não percebeu QUE JÁ EXISTE UMA REDUÇÃO DO CONSUMO , pelo endividamento do brasileiro ( cartão de crédito), o custo da energia elétrica, e dos combustíveis, pelo desemprego e pela alta dos preços generalizada.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Previsão de economistas para taxa de juros sobe a 13,75% para fim do ano

O centro das expectativas (mediana) do mercado para a taxa anual de juros Selic no fechamento de 2015 subiu para 13,75% -hoje, a taxa está em 13,25%. Há três semanas, mantinha-se expectativa de uma Selic em 13,50%.

Os dados são do boletim Focus do Banco Central, pesquisa que é feita semanalmente entre economistas e instituições financeiras.

Para 2016, a expectativa é que a Selic aumente para 12%. Na semana passada, esperava-se a taxa em 11,75%.

A taxa é o principal instrumento do governo para o controle da inflação. Quanto mais alta, mais caro fica emprestar dinheiro no Brasil, o que em tese diminui o consumo e estanca os preços.

A previsão para a Selic acompanha a perspectiva de alta do IPCA, a inflação oficial em 2015, que subiu pela sexta semana seguida para 8,37%. Na semana passada, esperava-se inflação em 8,31%.

Para 2016, foi mantida a expectativa de inflação em 5,50%.

RETRAÇÃO DO PIB

A expectativa é que o PIB retraia 1,24% em 2015. Na semana passada, a expectativa era de retração de 1,20%.

Para 2016, espera-se uma recuperação de 1%, a mesma expectativa da semana anterior.

A taxa de câmbio foi mantida a mesma da semana anterior: de R$ 3,07 no fechamento de 2015 e de R$ 3,25 em 2016.

Folha Press

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *