Economia

Temer afirma que pode reexaminar política de preços da Petrobras

Por interino

O presidente Michel Temer afirmou nessa terça-feira (29), durante entrevista à emissora oficial TV Brasil, que pode reexaminar a política de preços da Petrobras.

Na entrevista, Temer primeiro afirma não querer alterar a política da estatal. Em seguida, se refere à possibilidade de reexaminá-la. Mas a fala do presidente deixa dúvida se ele disse “não podemos reexaminá-la” ou “nós podemos reexaminá-la”. Consultada, a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto informou que ele disse “nós”.

“Convenhamos, a Petrobras se recuperou ao longo destes dois anos. Estava em uma situação, digamos, economicamente desastrosa há muito tempo. Mas nós não queremos, digamos, alterar a política da Petrobras. Nós podemos reexaminá-la, mas com muito cuidado”, declarou o presidente na entrevista.

Os frequentes e até diários reajustes nos preços dos combustíveis, decorrentes dessa política, estiveram entre os principais fatores que motivaram a greve dos caminhoneiros. Desde julho do ano passado, a Petrobras promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional.

Tanto Temer quanto o presidente da Petrobras, Pedro Parente, vêm afirmando que a empresa tem autonomia para determinar os preços dos combustíveis, sem interferência do governo.

Mas, na quarta-feira da semana passada (23), após a deflagração da greve dos caminhoneiros, Parente anunciou uma redução de 10% no preço do diesel durante 15 dias como “uma medida de caráter excepcional”.

Segundo ele, essa decisão não representava mudança na política de preços da estatal nem tinha sido motivada por pressão do governo. Mesmo assim, no dia seguinte, o mercado reagiu negativamente, e o valor das ações da Petrobras caiu mais de 13%.

No domingo (27), em nova tentativa de dar fim à greve, o governo fez uma proposta aos caminhoneiros que incluía uma redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias. Para manter o subsídio durante esse período, vai usar recursos públicos a fim de compensar a Petrobras.

Nesta terça-feira, em teleconferência com investidores, Pedro Parente voltou a afirmar que a autonomia da empresa para determinar a política de preços estava mantida. “Está mantida, sim, independente da periodicidade, a nossa prerrogativa”, declarou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Se Temer for um Presidente e homem
    E só baixar o estado de sítio e fechar o congresso e o Senado com o apoio das forças armada
    Isso não seria golpe e ele pode por ordem nesse país
    DIMINUIR
    Ministérios
    Deputados federais
    Senadores
    ONGs
    Etc etc etc
    E seria o salvador do Brasil
    Pense nisso Temer

  2. A política que recebeu o voto popular não foi essa de satisfazer a vontade dos acionistas das corporações da bolsa de valores de Walt Street dos EUA. O objetivo da política de Temer é atender os interesses das petrolíferas. A vinculação dos aumentos diários dos combustíveis ao aumento do dólar, atende ao "mercado". Mas o Governo fica contra a todos os assalariados. Teremos que intervir via movimento popular pra mudar essa lógica. Sem intervenção Militar. A democracia com todos os defeitos. Mas, foi nossa conquista que custou muito cara para de uma hora para outra jogar na lata do lixo. Vamos a luta.

  3. Olha estava aqui tendo uma constatação: PENSE NUM POVO QUE VOTA DE MAL A PIOR É A TURMA DO PT.
    Brinque não, será que vão conseguir TER 02 (DOIS) Presidentes AFASTADOS com 01 (UM) só voto? Afinal quem votou em Dilma, votou em Temer e quem votou em Temer, votou em Dilma.
    É demais!!

  4. Esta perdido!!
    Morrendo de medo de cair frente a enorme insatisfação popular! ( Mais um gestor que deixa muito a desejar, no tocante a competência)

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