O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal – Pedro Ladeira/Folhapress
O ministro Dias Toffoli, que assumirá a presidência de um STF (Supremo Tribunal Federal) conflagrado a partir de setembro, diz saber que não raro terá que se posicionar contra as suas próprias convicções no exercício do cargo.
OSSOS DO OFÍCIO
“A presidência do STF muitas vezes leva quem a está exercendo a votar contra seu próprio convencimento em defesa da instituição”, afirmou ele à coluna, numa rara declaração sobre sua futura gestão.
CONSENSO
A posse de Toffoli está cercada de expectativas. Ele diz que assumirá com o espírito do “presidente que vai dialogar e que saberá compor as divergências”.
PARA DEPOIS
O magistrado evita falar de casos concretos. Mas já deixou claro a colegas do Supremo, por exemplo, que não pautará as ações que questionam a prisão de condenado em segunda instância antes do segundo turno das eleições presidenciais —mesmo sendo favorável à revisão do tema.
QUERO JÁ
Lula e o PT tinham a expectativa de que o STF poderia rever a prisão de segundo grau antes das eleições, o que daria ao ex-presidente a liberdade e a possibilidade de participar das eleições pelo menos como cabo eleitoral.
Mônica Bergamo – Folha de SP
E os currículos de Alexandre Morais e Gilmar Mendes, vc conhece?
Vamos deixar de hipocrisia barata. A justiça brasileira sempre se pautou assim: "Aos desconhecidos, a lei. Aos inimigos, seus rigores, e aos amigos, seus benefícios."
Sempre foi assim e agora está escrachada com todo tipo de manobra ao arrepio da lei para manter soltos uns e presos outros.
Conte outra inocente!
Que você honrre sua toga, sem fazer politicagem barata, o Brasil todo sabe que você e louco por LULADRÃO
Algum SER VIVO nesse país já escutou um discurso assim?
Fala numa direção e faz na outra?
Quem se ilude com essa declaração do ministro Dias Toffoli?
Só para esclarecer, a completa imparcialidade dele com o PT, vejam o curriculum profissional do ministro:
1993 e1994 – Consultor jurídico da CUT;
1995 a 2000 – Assessor jurídico da liderança do PT;
1998, 2002 a 2006 – Advogado das campanhas de Lula;
2001 – Chefe de gabinete de Marta Suplicy em SP;
2003 a 2005 – Subchefe de José Dirceu na casa civil;
2007 a 2009 – Advogado Geral da União nomeado por Lula;
Em 2009 foi colocado no STF por Lula.
É assim que se compõe uma côrte jurídica totalmente comprometida com um partido e seus líderes. Esse é o exemplo maior de membro de um tribunal de exceção.
As indicações políticas para membros de tribunais realmente só geram uma corte totalmente comprometida com os interesses dos partidos e/ou políticos. Qual o político que defende o fim das indicações políticas para Tribunais (inclusive os de "faz-de"-contas)? Não conheço. Creio que concurso para tribunais ou indicação (por votação) exclusiva dos detentores das vagas (na vez dos magistrados somente os juízes votariam, na vez do MP apenas os promotores elegeriam e consequentemente a OAB na hora dos advogados…