Padronização das instalações, do cardápio e de horário de funcionamento. Estas e outras medidas foram discutidas em reunião na manhã desta sexta-feira (30) com os fornecedores de refeições dos 24 Restaurantes Populares distribuídos por todo o Estado. “Vou cobrar de cada um que presta serviço à Sethas, que ofereça um serviço satisfatório. Não se justifica que a população se alimente de sopa ou de salsicha com arroz no almoço”, enfatizou a secretária de Assistência Social, Julianne Faria durante a reunião.
Tais exigências, explicou o coordenador Operacional de Desenvolvimento Social, da Sethas, Paulo Jordão, fazem parte do contrato firmado entre as empresas e o Governo do Estado, portanto, a solicitação é simplesmente para que se cumpra o que está no papel. Ele disse ainda que a partir de agora será feita a fiscalização nos restaurantes e que poderão ser aplicadas sanções, inclusive rescisão contratual.
A subcoordenadora de Apoio Nutricional, Magaly Nunes, afirmou que visitou os restaurantes e em alguns não encontrou atendimento satisfatório, mas também conheceu restaurantes que podem servir de padrão para os demais. Dentre as exigências que deverão ser atendidas, disse ela, também está higiene e limpeza, apresentação de documentos sempre que solicitado pela fiscalização e mapa de controle.
Para a secretária adjunta Maira Almeida de Oliveira, com a melhoria do serviço será possível oferecer também palestras aos usuários e campanhas de utilidade pública dentro dos Restaurantes Populares. “Precisamos estreitar essa parceria com vocês. Não podemos conceber restaurantes populares sem um bom serviço à população. Até porque isso não é favor, é um direito”, disse Maira.
O Rio Grande do Norte tem 24 restaurantes populares em 20 municípios, sendo três unidades em Natal. O custo da refeição para o trabalhador é de R$ 1, mas o governo subsidia o restante que fica entre R$ 7 e R$ 10.
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