Diversos

Cosern é condenada pela morte de terceirizado que não usava EPI

 O último dia da Semana Nacional de Conciliação, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça, marcou o fim da longa espera para a família de um eletricista que morreu vítima de acidente de trabalho.

Pai de quatro filhos menores, o eletricista era contratado de uma empresa terceirizada pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN), a Prestadora de Serviço Barbalho.

Ele sofreu um choque elétrico enquanto trabalhava no Sítio São Luis, no município de Santa Maria, juntamente com mais dois colegas, substituindo cabos nus de alumínio por cabos multiplexados, para o aumento de fase da rede elétrica existente.

A rede fora provisoriamente desligada para a realização dos serviços e a fiação desernegizada foi depositada no chão, enquanto os fios muliplexados eram conectados à rede.

Quando o eletricista enrolava a fiação substituída, a rede elétrica foi reenergizada e provocou o choque elétrico que matou o trabalhador.

De acordo com a ação, a empresa contratante não fornecia os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas de proteção de alta tensão, entre outros. O eletricista usava apenas botas e fardamento.

A COSERN, por sua vez, não fiscalizava sua prestadora dos serviços quanto à segurança do ambiente de trabalho de seus empregados.

Baseado nisso, o juiz Dilner Nogueira, titular da 6ª Vara do Trabalho de Natal, condenou a Prestadora de Serviço Barbalho e, subsidiariamente, a COSERN, a indenizar a família do trabalhador falecido em R$ 40 mil reais.

Além disso, a terceirizada deverá pagar, a partir de janeiro, uma pensão mensal correspondente ao salário de eletricista montador, sendo respeitados os reajustes anuais, até que a filha menor do trabalhador complete 24 anos, em 7 de agosto de 2033.

A COSERN será a responsável subsidiária pelo cumprimento dessa obrigação.

Fonte: Ascom – TRT/21ª Região

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Economia

Terceirizados cruzam os braços por e CMEIs fecham

Por causa da falta de pagamento, os trabalhadores de empresas contratadas para trabalhar nos Centros de Educação Infantil (CMEIs) cruzaram os braços. A paralisação comprometeu o funcionamento de boa parte dos centros que ficaram fechados durante todo o dia de hoje.

São aproximadamente 300 crianças que estão sem atendimento. Quem entra nos Centros, já se depara com o aviso informando que os terceirizados das empresas CM3, Preserve e SS estão de braços cruzados.

A promotora Zenilde Alves, inclusive, fez a visita a um dos Centros nesta manhã e disse que o motivo do problema é a falta de recursos da Secretaria Municipal de Educação (SME) e disse que vai cobrar na justiça o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de repasse.

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Jornalismo

Sindicato denuncia atraso nos pagamentos de trabalhadores terceirizados da Sesap

Os trabalhadores das empresas terceirizadas que prestam serviço à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) estão com os salários atrasados. Alguns não receberam sequer os salários de janeiro. Pelo menos é o que está denunciando o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde). O atraso é causado por dívidas anteriores do governo.

A Sesap mantém contratos de terceirização com duas empresas: a Safe e a JMT. A empresa Safe é responsável pelos serviços dos grandes hospitais de Natal como Walfredo e Santa Catarina. Já a JMT faz a locação da mão de obra para os hospitais regionais.

De acordo com o Sindsaúde, a Safe está devendo o 13º salário para os trabalhadores e a JMT não pagou ainda o salário de dezembro que deveria ter sido pago até o dia 7. O atraso nos salários dos trabalhadores terceirizados vem ocorrendo desde o início do ano. O governo não pagou os meses de outubro, novembro e dezembro de 2010 e por isso a empresa alega que não há mais como fazer transações financeiras e pagar os funcionários.

De acordo com o contrato vigente entre a Sesap e as empresas, a secretaria tem até dois meses para efetuar o pagamento. Uma audiência está prevista na Procuradoria do Trabalho em fevereiro, até lá os trabalhadores não têm qualquer garantia de que vão receber seus dividendos.

Opinião dos leitores

  1. trabalhei na emprensa multi-parceria age como terceira na basf em são bernardo do campo que atrazou pagamento e tambem não paga emsalubredade e nem se quer os trinta porcento que a propia basf-suvinil emdustria quimica paga o que eu devo fazer

  2. Na verdade as Empresas de lastro fortissímos. Ora, a JMT é do filho de Marilene Pereira de transito em tudo o que é governo. A SAFE é dos filhos de Soares, secretário de tributação no governo wilma de Faria.
    A JMT e SAFE tem muito gás…é a velha choradeira de fim de ano.

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