Finanças

Caixa antecipa saque do auxílio emergencial do terceiro lote

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa antecipou o calendário de saque em dinheiro aos beneficiários com direito a receber a primeira parcela do auxílio emergencial por terem sido aprovados no início do mês de junho. Essas pessoas, que pertencem ao terceiro lote que a Caixa recebeu da Dataprev, teriam originalmente a liberação do saque em espécie concluída em 18 de julho.

Os beneficiários nascidos entre julho e setembro poderão sacar a partir da próxima segunda-feira (13). Já os nascidos entre outubro e dezembro poderão sacar de terça-feira (14) em diante. Beneficiários nascidos em junho permanecem com a data de saque marcada para este sábado (11). E hoje (10), o saque é para os nascidos em maio. Na segunda-feira (13), seria a vez somente dos nascidos em julho, mas a antecipação incluiu os nascidos em agosto e em setembro.

Nos dias 16 e 17 de junho, os valores de R$ 600 e R$ 1.200 (no caso de mães solteiras) já haviam sido depositados para esse público na conta poupança social digital da Caixa, de maneira escalonada conforme a data de aniversário do beneficiário.

O calendário de saque em dinheiro teve início no dia 6 de julho, também de forma escalonada pelo mês de nascimento. Contudo, a previsão inicial era que se estendesse até o dia 18 de julho, quando os nascidos em dezembro poderão sacar.

Nas datas disponíveis para saque, havendo eventual saldo existente, o valor será transferido automaticamente para a conta que o beneficiário indicou, sendo poupança da Caixa ou conta em outro banco.

Cartão de débito virtual

A Caixa informou que o beneficiário não precisa sacar o auxílio para transacionar o dinheiro. O aplicativo Caixa Tem possibilita que o cidadão faça transferências bancárias e ainda pague contas, como água, luz e telefone. Além disso, o app disponibiliza gratuitamente o cartão de débito virtual. Com ele, é possível fazer compras pela internet, aplicativos e sites de qualquer um dos estabelecimentos credenciados. O cartão também é aceito em diversas lojas físicas.

O banco explica que para utilizar o cartão virtual, o beneficiário precisa gerá-lo. Para isso, o primeiro passo é atualizar o Caixa Tem. Depois, entrar no aplicativo e acessar o ícone Cartão de Débito Virtual. Feito isso, o usuário deverá digitar a senha do Caixa Tem. Em seguida, aparecerão os seguintes dados: nome do cidadão, número e validade do cartão, além do código de segurança. Ao lado do código, é preciso clicar em “gerar”. Pronto. O cartão está disponível. O código de segurança vale para uma compra ou por alguns minutos. Para realizar uma nova compra é preciso gerar um novo código.

QR Code

Além da possibilidade de uso do cartão de débito virtual, disponível para compras online, o Caixa Tem também oferece a opção “pague na maquininha”, forma de pagamento digital que pode ser utilizada nos estabelecimentos físicos habilitados. É uma funcionalidade por leitura de QR Code gerado pelas maquininhas dos estabelecimentos e que pode ser facilmente escaneado pela maioria dos telefones celulares equipados com câmera. Quando o cliente seleciona a opção Pague na maquininha, no aplicativo, automaticamente a câmera do celular é aberta. O usuário deve então apontar o celular para leitura do QR Code gerado na “maquininha” do estabelecimento.

Agência Brasil

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  1. Isso é conversa para enganar os bestas, emprestei um dinheiro para uma pessoa que esta passando dificuldades e a 8 dias não consegue acesso no CAIXA tem, está aprovado mais não consegue acesso ao cartão digital

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Diversos

Terceiro lote da cerveja Belorizontina está contaminado com dietilenoglicol, diz polícia

Cervejas da Backer à venda em mercado: produto é investigado pela polícia como causador de síndrome nefroneural Foto: O Tempo / FOTO : Cristiane Mattos / O Tempo

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou na manhã desta segunda-feira que um terceiro lote da cerveja Belorizontina está contaminado com o dietilenoglicol, material que pode ser usado no processo de refrigeração industrial. Além disso, outro material, o monoetilenoglicol, teria sido encontrado em amostras do produto.

O novo lote contaminado é o L2 1354. Até o momento, as investigações apontavam para apenas dois (L1 1348 e L2 1348), disponibilizados desde novembro em Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Espírito Santo.

O superintendente de polícia técnico-científica da Polícia Civil Mineira, Thales Bittencourt, explicou durante a coletiva que existe uma “grande variação do que seria uma dose letal”, que pode ser de 0,0014 mg/ kg até 0,0017 mg/kg. Isso significaria, na prática, que a quantidade letal para um homem de 70 kg pode ser de 1g a 12g.

Em uma vistoria na fábrica da cervejaria Backer, produtora da Belorizontina, a Polícia Civil encontrou resíduos de dietilenoglicol, também conhecido como éter de glicol, em uma máquina que atuaria no resfriamento das bebidas.

O solvente, considerado tóxico, causou insuficiência renal grave e alterações neurológicas em 11 pessoas que teriam consumido a bebida. Um dos pacientes morreu na última terça-feira, em Juiz de Fora. A enfermidade tem sido tratada como “síndrome nefroneural” pelas autoridades.

Ainda segundo a corporação, o laudo definitivo deve ser concluído “nos próximos dias”. A cervejaria Backer, que produz a Belorizontina, nega usar o dietilenoglicol em qualquer etapa do processo de produlção de suas cervejas.

No fim de semana, os investigadores afirmaram que nenhuma hipótese está descartada, incluindo a de sabotagem por um ex-funcionário.

Até o momento, todas as vítimas identificadas pelo governo compraram a cerveja no bairro de Buritis, em Belo Horizonte. No entanto, os lotes contaminados também foram vendidos em outros bairros da cidade e de Nova Lima, cidade da Região Metropolitana da capital que faz divisa com Buritis. Em BH, também foram encontradas unidades no bairro Cidade Nova e no Centro, todas na mesma rede de supermercados.

Todas as unidades estão sendo recolhidas em pontos de entrega na capital mineira. A Backer e o Procon mineiro se disponibilizaram a buscar unidades dos lotes nas residências dos consumidores.

O Globo

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