Polícia

PM apreende suspeita de participar de assalto que terminou com morte de PM catarinense em Natal

Foto: Reprodução/ NSC TV

Uma adolescente suspeita de ter participado do assalto que terminou com a morte da soldado Caroline Pletsch, de 32 anos, da PM de Santa Catarina, em março de 2018, quando passava férias em Natal com o marido, que foi ferido na ação, foi apreendida pela Polícia Militar apreendeu nesta quinta-feira (19).  A apreensão foi feita pelos policiais da Força Tática do 4º Batalhão da Polícia Militar na Zona Norte da cidade.

Segundo investigações, a adolescente é uma das cinco pessoas envolvidas no crime. Três se encontram indiciados e presos. O outro envolvido no caso, um adolescente de 17 anos, morreu no dia 15 de agosto do ano passado ao trocar tiros com policiais militares durante o sequestro do filho do ex-prefeito de Lajes e hoje deputado federal Benes Leocádio, crime também ocorrido na Zona Norte de Natal. No confronto, o filho do parlamentar, Benes Leocádio Júnior, de 16 anos, também acabou morto.

A jovem, que tinha um mandado de apreensão emitido contra ela, foi encaminhada para a Delegacia Especial de Atendimento ao Adolescente (DEA).  Na época do crime, a menor apreendida tinha 16 anos.

Com  acréscimo de informações do G1-RN

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Diversos

Dinheiro de emenda de Rogério Marinho terminou na conta do primo após passar por empresa alvo de ação, revela decisão judicial

A Operação Tiro, deflagrada no final de março para combater fraudes no município de Touros sobre o uso de recursos públicos para a compra de medicamentos, aproximou o caso do ex-deputado Rogério Marinho, atual secretário da Previdência do governo Bolsonaro.

Em decisão judicial obtida com exclusividade pelo Blog do Dina e pelo Blog do BG o nome de Rogério é relacionado ao caso porque dinheiro de emenda parlamentar que ele propôs, em 2016, passou pela conta da empresa Artmed com o propósito de compra de medicamentos. Mas, da conta da empresa, recursos saíram com destino a Ruy Aranha Marinho Júnior, primo de Rogério.

“Os elementos de convicção colhidos pela investigação até o momento demonstram com robustez o desvio de verba pública destinada à área da saúde, o que torna o cenário ainda mais grave, bem como que há indícios de possível pagamento de vantagem indevida a Ruy Aranha Marinho Junior, pessoa vinculada ao então parlamentar autor da emenda, o ex-deputado Rogério Marinho”, escreveu o juiz Hallison Rego Bezerra na decisão em que negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Gabriel Delanne Marinho, proprietário da empresa Artmed.

Procurado, Rogério Marinho afirmou que não tem relação com o caso. Ele disse que depois da destinação da emenda (que ocorreu a pedido de Vereadores de Touros/RN), cabe ao município a execução de seu objeto. Também afirmou Ruy Aranha é seu primo em segundo grau, mas que não “mantinha na época da destinação da emenda – assim como até hoje em dia – nenhuma outra vinculação com ele além desse parentesco.”

Siga o dinheiro

De acordo com o que está documentado na decisão do juiz Hallison Rego, o caso se trata do destino de emenda de Rogério Marinho no valor de R$ 269.999,97.

Em 30 de novembro de 2016, um dia após o dinheiro da emenda parlamentar de Rogério Marinho ser creditado na conta do município de Touros, foram creditados na conta da Artmed R$ 195.010,36. Posteriormente houve mais dois repasses, em 13 e 15 de dezembro, nos valores, respectivamente, de R$ 26.076,95 e de R$ 41.046,90, totalizando R$ 262.134,21.

Na sequência, a quebra de sigilos fiscais da empresa revela que houve três repasses para Ruy Marinho, de R$ 10.000,00, R$ 15.220,00 e R$ 16.000,00, totalizando R$ 41.220,00. Chama atenção a falta de relação de Ruy com a atividade da Artmed.

“Não haveria notícia também de que Ruy Aranha exerça alguma atividade no âmbito das relações usuais com uma distribuidora de medicamentos. Diante de tais indícios, o MPF requereu igualmente a quebra do sigilo bancário de Ruy Aranha Marinho Junior, o que foi deferido por este juízo”, destaca o magistrado em sua decisão.

Filiado ao PSDB, Ruy Marinho passou pela Assembleia Legislativa em 2013. Ele foi doador de campanha de Rogério a deputado federal em 2006 e para prefeito de Natal, em 2012.

“A informação seria relevante porque os recursos públicos depositados na conta da empresa Artmed têm origem em emenda parlamentar de autoria do hoje ex-deputado Rogério Marinho”, destacou o MPF ao Judiciário ao historiar a vida pública de Ruy.

Opinião dos leitores

  1. Esse doido nunca me enganou, ele é muito certo pra ser correto, fudeu o ABC, tem ódio de pobre trabalhador. Uma cadei boa nele era bem vinda.

  2. Que tudo seja investigado. Não podemos ter bandidos prediletos. Mas, calma com as conclusões precipitadas, movidas por interesses eleitorais e/ou pessoais. Parentesco (muito menos longínguo), por si só, não é prova de nada. E reputação é coisa séria.

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Polícia

Polícia Civil prende casal suspeito de ser o mentor de assalto que terminou com PM de Santa Catarina morta em Natal

Foto: Reprodução/ NSC TV

 

A Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) divulgou, nesta quinta-feira (28), que prendeu o casal suspeito de planejar o crime que causou o assassinato da soldado da Polícia Militar de Santa Catarina, Caroline Pletsch, 32 anos, morta no dia 26 de março de 2018. Weverton Lendário Gomes da Silva, vulgo Verto, 34 anos e Raíssa Torres Lima de Sousa, 20 anos, conhecida como Xuxinha, fazem parte do grupo de investigados, que organizou e prestou auxílio no dia do crime. O casal foi preso nesta quarta-feira (27).

O suspeito de ter efetuado os disparos, João Victor da Silva Pereira, 18 anos, já havia sido preso em abril de 2018. Weverton Lendário e Raíssa Torres eram foragidos da Justiça e estavam sendo procurados. “Nossas investigações revelaram que Weverton era o proprietário do veículo que foi utilizado no dia do crime e que ele também foi responsável por esconder os autores do homicídio. A companheira dele, Xuxinha, também autora intelectual do crime, foi a condutora do veículo, que levou o grupo até o local onde a policial militar foi assassinada”, detalhou o delegado Rysklyft Factore, responsável pelo inquérito que investigou o crime.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

O crime

A ação criminosa do latrocínio, ocorreu no dia 26 de março de 2018, em uma pizzaria na Zona Norte de Natal. O marido da policial militar, o sargento Marcos Paulo também acabou sendo atingido, mas sobreviveu.

De acordo com o delegado Rysklyft Factore, João Victor e um adolescente entraram no estabelecimento para roubar e perceberam que o sargento Marcos Paulo estava armado. Primeiro houve uma luta corporal contra o sargento Marcos Paulo e a soldado Caroline ainda chegou a defender o marido usando uma cadeira contra João Victor, momento em que ele conseguiu disparar o tiro fatal nela. Após ter atingido a soldado, João Victor ainda disparou tiros contra o sargento Marcos Paulo. Após os disparos, a dupla conseguiu subtrair o revólver que era do sargento e saíram correndo.

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