Uma rocha formada nos primórdios do Sistema Solar, com cerca de 1 quilômetro (km) de diâmetro e 550 metros de largura, passará, segundo os padrões astronômicos, muito perto da Terra, a uma velocidade de aproximadamente 124 mil km/h.
Apesar de classificar o objeto como “potencialmente perigoso”, a agência espacial norte-americana (Nasa) garante: “não há risco de colisão dele com nosso planeta nem agora, nem nos próximos séculos”.
Chamado 2001 FO32, esse asteroide descoberto em março de 2001 atingirá seu ponto de maior proximidade com a Terra no dia 21 de março, por volta das 13h (horário de Brasília). De acordo com a Nasa, ele estará a uma distância de cerca de 2 milhões de km: o equivalente a pouco mais do que cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Segundo a agência, o F032 é o maior, entre os asteroides que se aproximarão da Terra em 2021 – o que proporcionará, aos astrônomos, “uma rara oportunidade de se observar uma relíquia rochosa que se formou no início do nosso Sistema Solar”.
“Essa distância é próxima em termos astronômicos, e é por isso que o 2001 FO32 foi designado um ‘asteroide potencialmente perigoso’ ”, explica o diretor do Centro de Estudos de Objetos da Terra Próximo, da Nasa, Paul Chodas, referindo-se ao asteroide cuja órbita ao redor do Sol ocorre a cada 810 dias.
A próxima visita do asteroide às vizinhanças da Terra está prevista para 2052, quando ele passará a cerca de sete distâncias lunares, ou 2,8 milhões de quilômetros do planeta.
De acordo com a Nasa, mais de 95% dos asteroides próximos à Terra, com tamanho similar ou maior ao do F032 já foram descobertos, rastreados e catalogados. Nenhum deles tem qualquer chance de impactar a Terra. Pelo menos “no próximo século”, conforme diz, em seu site, a agência espacial dos Estados Unidos.
“Ainda assim, os esforços continuam para descobrir todos os asteroides que podem representar um risco de impacto. Quanto mais informações puderem ser reunidas sobre esses objetos, melhor os projetistas de missões podem se preparar para desviá-los se algum ameaçar a Terra no futuro”, destaca a agência.
Pelo menos 10 tremores de terra foram registrados no município de Caraúbas, na região Oeste potiguar, entre o sábado (20) e a madrugada desta segunda-feira (22). De acordo com o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, um dos tremores atingiu a magnitude de 2.5.
O primeiro tremor de magnitude 2.3 foi sentido pela população por volta das 17h18 do sábado (20). E o último por volta das 2h15 desta segunda-feira (22), que atingiu a marca de 1.9 de magnitude. O mais forte ocorreu por volta das 10h33 do domingo (21), atingindo 2.5.
Desde janeiro, essa é terceira vez que o município registra eventos relacionados a tremores de terra.
Um asteroide de cerca de 1,7 quilômetro de diâmetro passará perto da Terra no dia 21 de março, às 13h03 (horário de Brasília). Nomeado de 2001 FO32, o corpo rochoso chegará a uma distância mínima de um pouco mais de 2 milhões de quilômetros do planeta, com uma velocidade de cerca de 124 mil km/h.
Entretanto, não há o que temer. Ainda que a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) tenha classificado a rocha como “potencialmente perigosa”, devido ao tamanho e à proximidade, não há perigo de colisão deste corpo rochoso com a Terra.
Qualquer asteroide que chegue a menos de 7,48 milhões de quilômetros de distância do planeta e possua um tamanho superior a 140 metros de diâmetro é considerado potencialmente perigoso pela Nasa.
Segundo informações da agência, o 2001 FO32 passará a 0,014 UA de distância da Terra, ou seja, a cerca de 2,1 milhões de quilômetros. Depois, passará pelo Sol e seguirá viagem. O asteroide foi identificado há 20 anos e é classificado como “Apollo”, o que significa dizer que ele costuma passar perto da órbita da Terra.
Poderão assistir à “visita” do asteroide pessoas munidas de telescópios de 8 polegadas ou mais. A olho nu, não será possível enxergar o corpo rochoso.
Ainda que possa causar certo temor a passagem de uma rocha gigante tão perto da Terra, a Nasa assegura que, pelo menos pelos próximos cem anos, não há com que se preocupar. A próxima rocha que requer atenção dos astrônomos é o asteroide designado como 2009 FD, que passará pelo planeta em 2185 – e mesmo assim, o potencial de colisão é de menos de 0,2%, uma chance de uma em 714.
Uma nova pesquisa, publicada nesta segunda-feira (25) na revista The Cryosphere, mostra que a Terra perdeu 28 trilhões de toneladas de gelo entre 1994 e 2017 — o equivalente a uma camada de gelo de 100 metros de espessura cobrindo todo o Reino Unido.
A equipe, liderada por cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, descobriu que a taxa de perda de gelo no planeta aumentou significativamente nas últimas três décadas, passando de 0,8 trilhão de toneladas por ano na década de 1990 para 1,3 trilhão de toneladas em 2017. Ao longo de 23 anos, a taxa de perda de gelo aumentou em 65%, em razão principalmente do aumento acentuado nas perdas dos mantos de gelo polares na Antártida e na Groenlândia.
O derretimento do gelo em todo o mundo eleva o nível do mar, aumentando o risco de inundações em comunidades costeiras e ameaçando destruir os habitats naturais de animais selvagens. “Os mantos de gelo estão agora seguindo os piores cenários de aquecimento climático estabelecidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática. O aumento do nível do mar nesta escala terá impactos muito sérios nas comunidades costeiras neste século”, afirma Thomas Slater, principal autor do estudo, em nota.
O aumento da perda de gelo foi desencadeado pelo aquecimento da atmosfera e dos oceanos, que aumentaram 0,26 °C e 0,12 °C por década desde 1980, respectivamente. A pesquisa avaliou 215 mil geleiras de montanhas espalhadas ao redor do planeta, os mantos de gelo polares na Groenlândia e na Antártida, além das plataformas de gelo flutuando ao redor do território antártico e nos oceanos Ártico e Meridional.
Isobel Lawrence, pesquisadora do Centro de Observação e Modelagem Polar de Leeds, explica que a perda de gelo do mar não contribui diretamente para o aumento do nível do mar, mas tem uma influência indireta. “Uma das principais funções do gelo do mar Ártico é para refletir a radiação solar de volta ao espaço, o que ajuda a manter a temperatura do Ártico.”
Segundo a especialista, à medida que o gelo marinho encolhe, mais energia solar é absorvida pelos oceanos e pela atmosfera, fazendo com que o Ártico aqueça mais rápido do que em qualquer outro lugar do planeta. “Isso não apenas está acelerando o derretimento do gelo marinho, mas também exacerbando o derretimento das geleiras e mantos de gelo, que fazem com que o nível do mar suba”, justifica.
Metade de todas as perdas foram devido ao gelo em terra — incluindo 6,1 trilhões de toneladas de geleiras de montanha, 3,8 trilhões de toneladas da camada de gelo da Groenlândia e 2,5 trilhões de toneladas da camada de gelo da Antártida. Essas perdas elevaram o nível global do mar em 35 milímetros.
“Além de contribuir para o aumento do nível médio do mar global, as geleiras das montanhas também são essenciais como recurso de água doce para as comunidades locais”, diz Inès Otosaka, coautora do relatório e pesquisadora do Centro para Observação Polar e Modelagem de Leeds. “O recuo das geleiras ao redor do mundo é, portanto, de importância crucial em escala local e global.”
A gestão Bolsonaro já entrou pra história como inimiga do meio ambiente. Vejam os dados e notícias diárias sobre o desmonte do Ibama e outras instituições.
Péssimo gestor público, péssimo exemplo.
MOURÃO 2021 JÁ!
O Laboratório de Sismologia (Labsis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) registrou dois tremores de terra nesta semana em municípios do Rio Grande do Norte. O mais recente aconteceu na noite dessa quarta-feira (13) em João Câmara, na região do Agreste do estado, e foi de magnitude de 1.2. O evento sísmico aconteceu às 19h50.
Na segunda-feira(11), o Labsis registrou evento sísmico em Caraúbas, na região Oeste potiguar, em tremor foi de magnitude 1.5.
Por se tratar “de um sismo de magnitude relativamente pequena, é mais difícil da população da localidade ter sentido ou ouvido o tremor”, destaca o Laboratório de Sismologia (Labsis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sobre os eventos registrados.
O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) registrou um novo tremor de terra na região de Bento Fernandes nessa terça (15). O tremor de magnitude 1.0 aconteceu às 19h35. Ainda de acordo com o Laboratório de Sismologia, na última sexta (11) outros três tremores foram registrados na região.
“Assim como os eventos que ocorreram na última sexta-feira (11), o sismo desta terça-feira também foi sentido pela população”, informou o laboratório.
De acordo com os pesquisadores, é impossível prever quando novos eventos como esse irão voltar a acontecer.
Isso tudo foi depois que Bolsonaro a besta fera assumiu o governo toda desgraça esta vindo, garfanhoto, Covid19, tempestade de areia, tremor de terra . Essa praga vai afundar o país .
Depois que essa governadora parasita assumiu o RN, as desgraças aumentaram no RN.
Uma professora que nunca entrou numa sala de aula, não tem interesse em melhorar a educação, fechou as escolas por nove meses, fez uma reforma da previdência maléfica para os servidores Estaduais.
Hô RN pra aguentar pragas.
As setas mostram os dados de posição e velocidade de 224 objetos usados para modelar a Via Láctea. As linhas pretas mostram as posições dos braços espirais da galáxia, enquanto as cores indicam grupos de objetos pertencentes a eles. (Foto: NAOJ)
A Terra está mais próxima do buraco negro da Via Láctea do que se imaginava anteriormente, segundo um estudo publicado no periódico Publications of the Astronomical Society of Japan. A descoberta foi realizada por cientistas do projeto japonês Exploração de Rádio Astrometria por Interferometria de Longa Linha de Base (Vera, na sigla em inglês), que desde 2000 foca em mapear velocidade tridimensional e estruturas espaciais na Galáxia.
O programa de pesquisa é notável, pois se baseia na astrometria, que é a medição precisa das posições e movimentos dos objetos. Realizar essa forma de observação é fundamental porque, como a Terra está localizada dentro da Via Láctea, é impossível vê-la de fora da galáxia, o que pode levar a imperfeições de teorias e cálculos.
Nesse estudo em particular, os estudiosos consideraram o Catálogo de Astrometria Vera e observações recentes de outros especialistas para construir um mapa de posição e velocidade. A partir disso, eles calcularam o ponto central da Via Láctea em torno do qual tudo gira.
De acordo com as análises, o esquema sugere que o centro da Galáxia (e o buraco negro supermassivo que lá reside) está localizado a 25.800 anos-luz da Terra — que, por sua vez, orbita a região à velocidade de 227 quilômetros por segundo (km/s).
Essas medições divergem dos valores adotados pela União Astronômica Internacional (UAI) desde 1985, que indicavam a distância entre o nosso planeta e o buraco negro e sua velocidade de órbita em 27.700 anos-luz e 220 km/s, respectivamente. O aumento, portanto, foi de 2 mil anos-luz em distância e 7 km/s em velocidade.
A busca por água fora da Terra – em outros planetas e luas – tem aquecido os estudos e achados astronômicos.
O recente anúncio da detecção de moléculas de água em parte da Lua que é iluminada pelo Sol fez crescer a expectativa pela construção de uma base lunar. Isso ocorre às vésperas da missão Artemis, da Nasa, a agência espacial norte-americana, que levará a primeira mulher ao nosso satélite e que está prevista para 2024.
Mas, por que encontrar água fora da Terra é tão importante?
”Pelo que a gente conhece da vida aqui na Terra, um componente básico que todos os seres precisam é a água. Por isso, que essas missões procuram primeiro um lugar que tenha água líquida, para então procurar por indícios mais sofisticados de vida, como por exemplo as moléculas orgânicas, DNA, RNA, lipídios ou outras moléculas das quais as células são feitas”, responde o pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Douglas Galante.
Para ele, a água é um ”fator fundamental da vida como a gente conhece aqui, e muito provavelmente da vida em outros lugares no universo. Por isso, as missões de procura por vida, primeiro procuram por água”, diz.
Além da Lua, aqui no nosso sistema solar, o recurso natural foi confirmado em estado líquido no polo sul de Marte.
Segundo estudos de um grupo de italianos publicados na revista Science, existem bolsões de água no Planeta Vermelho de forma intermitente. Antes, as pesquisas mostravam a água na forma de gelo, que derretia na superfície apenas durante o verão.
O planeta, que já teve características parecidas com as da Terra há bilhões de anos, agora é o caminho de pelo menos três missões – dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes.
Diante dos achados, a pergunta que pode ser respondida na próxima década: Marte já teve ou ainda abriga alguma forma de vida?
”Existem várias missões que estão sendo enviadas para Marte neste momento e todas elas têm forte componente da astrobiologia. Ou de procurar indícios de vida – vida passada, que está fóssil, morta ou vida presente, possivelmente em alguns locais habitáveis em Marte.”, diz o pesquisador.
Douglas Galante explica que as missões em curso estão focadas em investigar locais onde tenha existido água.
“A gente sabe que Marte teve água abundante no passado e ainda tem água hoje em dia em locais específicos, em algumas colinas, na subsuperfície e mesmo água salobra. Nessas regiões existe grande chance de ter vida presente”, acrescenta.
Ainda no nosso sistema solar, os achados de sondas espaciais mostram vapor de água sendo expelido em luas, como Europa – de Júpiter – e Encélado – de Saturno. E isso pode indicar que existem oceanos embaixo de uma crosta de gelo, assim como já foi identificado em Titã, outra lua de Saturno.
Nos últimos anos também vimos o aumento de descobertas de exoplanetas – aqueles que ficam fora do nosso sistema solar.
Alguns são chamados de ”superterras”, por apresentarem características em comum com o nosso planeta. Eles ficam em zonas potencialmente habitáveis, ou seja, têm temperatura e radiação ideais, além de estar na distância ideal das estrelas que orbitam.
Um exoplaneta, em especial, chamou a atenção: o k2 18b, que foi descoberto por cientistas do Reino Unido. Ele tem oito vezes a massa da Terra, está a mais de 100 anos-luz daqui e há indícios de oceanos e água em estado líquido por lá.
Por isso que não estão nem aí com aa emissões de carbono, pq quem vai ganhhar dinheiro com a degradação do meio ambiente, pode até ir morar em outro planete, e que ficar que se foda.
Num foi assim com os condomínios.
O próximo que se exploda!
Foto: Jan Skowron / Astronomical Observatory, University of Warsaw
Uma equipe internacional de cientistas, liderada por astrônomos poloneses, anunciou a descoberta do menor planeta flutuante, de tamanho similar ao da Terra, descoberto até hoje. Foi encontrado na Via Láctea e trata-se de um planeta errante, ou seja, desvinculado gravitacionalmente de qualquer estrela. Um artigo sobre a descoberta foi publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”.
O planeta foi identificado por pesquisadores da equipe OGLE, do Observatório Astronômico da Universidade de Varsóvia, e batizado de OGLE-2016-BLG-1928.
Observações adicionais coletadas pela Rede de Telescópios de Microlentes da Coreia (KMTNet) também foram necessárias para a identificação.
Planetas que não se encontram no Sistema Solar raramente podem ser observados diretamente. Normalmente, os astrônomos encontram esses planetas usando observações da luz da estrela hospedeira. Quando um planeta cruza na frente de sua estrela-mãe, bloqueia o brilho observado, o que ocorre de forma periódica.
Como os planetas errantes praticamente não emitem radiação e não orbitam nenhuma estrela, eles não podem ser descobertos usando métodos tradicionais de detecção astrofísica. Mas podem ser localizados com o uso de um fenômeno astronômico chamado microlente gravitacional.
A microlente é um resultado da teoria da relatividade de Einstein. Um objeto massivo, a lente, pode dobrar a luz de um objeto de fundo brilhante, a fonte. A gravidade da lente atua como uma enorme lente de aumento que dobra e amplia a luz de estrelas distantes.
“Se um objeto massivo (uma estrela ou planeta) passa entre um observador baseado na Terra e uma estrela-fonte distante, sua gravidade pode desviar e focar a luz da fonte. O observador medirá um breve brilho da estrela-fonte”, explica Przemek Mroz, pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e principal autor do estudo.
Utilizando esse método, os astrônomos do OGLE forneceram a primeira evidência de uma grande população de planetas errantes na Via Láctea há alguns anos. Mas o planeta recém-detectado é o menor já encontrado.
“Nossa descoberta demonstra que planetas flutuantes de baixa massa podem ser detectados e caracterizados usando telescópios terrestres”, afirmou Andrzej Udalski, líder do projeto OGLE.
Os astrônomos suspeitam que os planetas errantes na verdade se formaram em discos protoplanetários ao redor das estrelas, como planetas “comuns”, e foram ejetados de seus sistemas planetários originais após interações gravitacionais com outros corpos, como, por exemplo, outros planetas do mesmo sistema.
As teorias da formação de planetas preveem que os planetas errantes devem ser tipicamente menores que a Terra. Dessa forma, estudar esses planetas permite compreender melhor o passado de sistemas planetários jovens, como o nosso Sistema Solar.
A busca por planetas errantes é um dos objetivos do Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, que está sendo construído pela NASA. O observatório está programado para iniciar as operações em meados da década de 2020.
Nós, humanos, estamos sozinhos no universo? Esse questionamento de cunho científico e filosófico sempre me fascinou. A curiosidade me fez seguir a carreira de astrofísica e me tornei uma caçadora de moléculas que indiquem a presença de vida em outros planetas. Há uma década, decidi derramar atenção sobre um composto específico, a fosfina. Aqui na Terra, trata-se de um gás incolor, malcheiroso e extremamente tóxico, que resulta da decomposição de matéria orgânica. É, portanto, um marcador importante de vida, que se manifestaria na forma de bactérias. Descobrir que a substância estava lá, na atmosfera de Vênus, um planeta vizinho, me deixou em estado de choque. A ciência é assim: você pode passar uma existência cavucando um ponto e de lá não sair nada. Neste tempo em que me dediquei à hipótese de vida em Vênus, o assunto era visto com desdém pela comunidade acadêmica. Dei palestras e escrevi artigos sobre o tema, mas não despertavam interesse. Ganhei até um apelido: Doutora Fosfina. Era um trabalho árduo e solitário cujo sucesso, para ser sincera, achava improvável.
Tudo mudou há um ano, quando fui procurada pela astrônoma Jane Greaves, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido. Recebi um e-mail em que ela dizia: “Clara, você é expert em fosfina e acabei de achar essa molécula em Vênus. Isso é estranho, certo?”. Respondi imediatamente: “Você tem certeza? É uma loucura. Se estiver certa, será fantástico, mas deve haver algum erro”. Esse foi o início de uma força-tarefa que envolveu cientistas dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Japão. Convivemos meses com a angústia de uma dúvida crucial: se há de fato fosfina em Vênus, seria este um sinal inequívoco de vida? Tratamos a hipótese com ceticismo e colocamos novas hipóteses à mesa. Será que fora um raio cósmico que interagiu com a atmosfera de Vênus? Ou algum evento desencadeado pelo Sol? Avançamos e comprovamos que era mesmo fosfina. E assim o estudo foi publicado na revista Nature Astronomy.
Humanos são excessivamente antropocêntricos. Entendemos a vida como algo que tenha de ter relação conosco. Mas não há razão para o universo somente criar existências que nos pareçam agradáveis. Em nosso próprio planeta, há seres que produzem gases tóxicos, como os que habitam as profundezas abissais dos oceanos. Quero que a comunidade científica pense além das formas de vida que enxergamos como ideais. Afinal, a possibilidade de esbarrarmos com alienígenas que cheirem bem é quase zero. Terra e Vênus têm características em comum — em certos pontos, a temperatura lá é de 30 graus, muito semelhante ao verão no Brasil (embora na maior parte do planeta atinja os 400 graus). As atmosferas, porém, são completamente distintas. Se confirmarmos a existência de vida nesses dois astros tão diversos, a hipótese de ela ser plausível em outros cantos da galáxia, onde orbitam bilhões de planetas, não é pequena. Ao contrário, parece inevitável.
Em nome do rigor científico, faremos ainda uma vasta investigação até cravar que aquele sinal encontrado em Vênus é, concretamente, vida. Também temos de observar se existem outras moléculas por lá. As tais bactérias, se confirmadas, fazem parte de um ecossistema, que produz demais compostos químicos. Empreender essa busca a distância, com telescópios, é missão complicada. Nosso grupo elaborou uma lista com mais de 16 000 moléculas que podem indicar vida fora da Terra. Fiz um cálculo que dá a dimensão do desafio: se investir o mesmo tempo que empreguei no caso da fosfina para investigar todas elas, gastaria 62 000 anos apenas com Vênus. Mas não estou mais sozinha. Há um monte de gente por aí na mesma aventura. A jornada está no princípio, mas tenho certeza de que abrimos uma porta para a humanidade dar um salto no saber e se colocar em perspectiva na imensidão do universo.
Pega a boiada ?, uns 3 ou 4 caminhões ? de feno, uns caminhões pipa d’água e manda pra lá.
Eles levam o miliciano, aí ficam elegendo ele de 30 em 30 dias
Abrigando incontáveis formas de vida, a Terra, ao que parece, pode não ser exatamente o melhor lugar do Universo para manter seus residentes. Cientistas da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, identificaram 24 planetas fora da Via Láctea que podem conter elementos mais atrativos que os de nosso lar. Alguns deles, inclusive, orbitam estrelas melhores que o Sol.
Sendo exemplares mais velhos, maiores, um pouco mais quentes e até mais úmidos. Aparentemente, até organismos se desenvolveriam neles com mais facilidade, e suas estrelas teriam longevidade maior do que a da nossa. Todos se encontram a uma distância superior a 100 anos-luz daqui. Ainda assim, Dirk Schulze-Makuch, líder do estudo, disse que a descoberta pode ajudar a concentrar observações futuras e auxiliar na procura por outras “casas” potenciais.
“Com os próximos telescópios espaciais chegando, teremos mais informações. Por isso, é importante selecionar alguns alvos. Temos que nos concentrar em certos planetas que têm as condições mais promissoras para a vida complexa. No entanto, temos que ter cuidado para não ficarmos presos à procura de uma segunda Terra, porque pode haver planetas que podem ser mais adequados à vida do que o nosso”, explicou o pesquisador ao Phys.org.
Para a análise, Schulze-Makuch, geobiólogo com experiência em habitabilidade planetária, juntou-se a dois colegas para identificar critérios da chamada super-habitabilidade, os astrônomos Rene Heller (do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha), e Edward Guinan (da Universidade Villanova, nos EUA). Aí, selecionaram bons candidatos entre os 4,5 mil exoplanetas conhecidos além do nosso Sistema Solar.
Habitabilidade: nota… 4!
Depois de formarem uma lista, os responsáveis pela análise levaram em consideração o fato de que as estrelas em torno das quais os astros orbitam devem ter combustível suficiente para permanecerem ativas até a vida complexa florescer (pelo menos 4 bilhões de anos e, claro, mais do que os 10 bilhões de anos do nosso Sol) e que os planetas proporcionem tempo o bastante para o avanço da evolução – além de que não sejam velhos a ponto de esgotar seu calor geotérmico ou de perder campos geomagnéticos de proteção. O ponto ideal é que tenham entre 5 bilhões e 8 bilhões de anos.
O tamanho (10% maior do que o do “planeta azul”) e a massa (1,5 vez maior que a daqui para reter aquecimento interno e manter a gravidade da atmosfera) não ficaram de fora, assim como a presença de água, se possível, em temperaturas na superfície de 5 graus Celsius maiores que as daqui. Um pouco mais de calor é melhor, pois auxilia na biodiversidade.
Infelizmente, nenhum dos 24 atingiu todos os critérios, mas ao menos 1 tem 4 características que o tornariam mais convidativo que a Terra. “Às vezes é difícil transmitir esse princípio de planetas super-habitáveis porque pensamos que temos o melhor planeta”, apontou Schulze-Makuch.
“Temos muitas formas de vida complexas e diversas. Muitas que podem sobreviver em ambientes extremos. É bom ter uma vida adaptável, mas isso não significa que temos o melhor de tudo”, ele afirmou.
Lembrando que habitabilidade não significa que esses planetas carreguem, necessariamente, vida. Portanto fica o mistério: temos vizinhos espaciais ou não?
Se a nossa terra ainda tem mistérios imagina se tem condições de saber se o planeta é habitável a 100 anos luz, esses caras fumaram muito para essa viagem.kkkkkkkk
No último dia 22 de setembro, um meteoroide foi observado passando ao norte da Alemanha e da Holanda a uma altitude de 91 quilômetros, distância menor que a existente entre o nosso planeta e os satélites em órbita. O corpo celeste acabou “quicando” na atmosfera da Terra e retornando ao espaço.
Um meteoroide é um fragmento de um cometa ou asteroide que se torna um meteoro quando entra na atmosfera. A maioria deles se desintegra nesse momento e, às vezes, alguns desses fragmentos atingem o solo. O visitante observado recentemente, no entanto, não desceu o suficiente na atmosfera para queimar por completo, o que o permitiu “escapar” da fragmentação.
O objeto foi avistado por câmeras do projeto Global Meteor Network, que visa cobrir o globo com câmeras para detectar meteoros e fornecer ao público alertas em tempo real se for preciso. “A rede é basicamente um instrumento científico descentralizado, formado por astrônomos amadores e cidadãos cientistas de todo o planeta, cada um com seus próprios sistemas de câmeras”, explicou Denis Vida, fundador da iniciativa, em comunicado.
Dezenas de milhares de meteoritos já foram encontrados na Terra, mas apenas cerca de 40 podem ser rastreados até um asteroide ou fonte de origem. Com uma melhor compreensão desses pequenos corpos, os astrônomos serão capazes de construir uma imagem mais completa do Sistema Solar, rastreando asteroides potencialmente perigosos, chuvas de meteoros que podem colocar satélites em perigo e até analisar a química e as origens do sistema em que a Terra se encontra.
“Disponibilizamos todos os dados, como trajetórias e órbitas de meteoroides, ao público e à comunidade científica, com o objetivo de observar raras explosões de meteoros e aumentar o número de quedas de meteoritos observadas e ajudar a entender os mecanismos da chegada de meteoritos na Terra”, disse Vida.
Em 2016, o telescópio Hubble registrou água jorrando na superfície de Encélado, a lua de Saturno. — Foto: Nasa
Um grupo internacional de cientistas informou nesta segunda-feira (14) ter encontrado moléculas de fosfina na superfície de Vênus, um gás que não é produzido naturalmente na Terra, indicando, assim, que pode existir vida microbiana no planeta vizinho.
A notícia animou a comunidade científica que busca indícios de vida extraterrestre, mas os pesquisadores afirmaram que novos estudos precisam ser realizados na superfície de Vênus para que se comprove que a fosfina encontrada no planeta é produzida pela ação de micróbios. (Veja mais abaixo)
O astrobiólogo e pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Douglas Galante, explica que a descoberta é importante, mas lembra que esta não é primeira vez que se descobre fosfina na superfície de um planeta.
“A fosfina já foi encontrada na superfície de Saturno. Depois, os cientistas descobriram que ela é produzida naturalmente lá, e não pela ação de um ser vivo, como acontece na Terra. Agora os cientistas precisam descobrir qual é a fonte da fosfina em Vênus”, explica o astrobiólogo.
“Até hoje, não encontramos nenhuma evidência incontestável de vida extraterrestre. A ciência ainda não comprovou a existência de vida em outros planetas”, diz Galante. “Mas onde tem água e onde tem fonte de energia, a ciência está lá procurando por vida.”
Além da fosfina em Vênus, a ciência fez outras descobertas importantes recentemente, como a descoberta de água em Marte e de condições promissoras em uma lua de Saturno coberta de gelo, a Europa. (veja mais abaixo)
“Quando falamos nas apostas de vida fora da Terra, existem pesquisadores que apostam em Marte, assim como existem os que apostam muito mais nas luas geladas de Júpiter e Saturno”, conta Galante, que tem se debruçado sobre as possibilidades do solo marciano.
E não param por aí as apostas. Segundo uma das autoras do estudo que descobriu a fosfina em Vênus, a busca por vida fora da Terra está a todo vapor – seja em Vênus ou em algum dos milhares de planetas que a ciência já descobriu no universo.
“Estamos procurando por sinais de vida em exoplanetas, procurando por gases que não esperamos que estejam lá e há muitas missões em busca de potenciais sinais de vida em nosso Sistema Solar”, informou Sara Seager, professora do MIT.
Água líquida em Europa
Em novembro de 2019, cientistas conseguiram identificar a presença de vapor d’água em Europa, uma das luas de Júpiter. Uma das observações mostrou que o volume de água expelida na forma de vapor seria suficiente para encher uma piscina olímpica em poucos minutos.
Jatos d´água semelhantes também foram detectados jorrando da superfície na lua Enceladus, de Saturno.
“Essas luas [Enceladus e Europa] têm enormes oceanos de água líquida debaixo de uma crosta de gelo, uma espécie de Antártica com um oceano embaixo do seu gelo”, explica Galante, que defende que ambas luas têm condição para a vida microbiana.
O astrônomo Cássio Barbosa explicou à época que a descoberta era animadora, principalmente porque a água encontrada em Europa estava na forma líquida.
“Se alguém quiser detectar vida fora da Terra, deve começar sua procura por locais que tenham água. Não gelo e nem vapor, água líquida mesmo. O motivo é muito simples, a vida como conhecemos se desenvolveu com a água como o meio líquido que, entre outras coisas, intermedeia as trocas de substâncias ao nível celular”, comentou Barbosa.
Vida em Marte?
O queridinho dos filmes e da literatura quando se fala em vida extraterrestre, contudo, ainda é Marte.
Galante lembra que a ciência ainda não comprovou a existência de vida em Marte, mas afirma que a sua fama se deve, principalmente, à sua semelhança com a Terra.
“Marte é o planeta mais próximo da Terra. Ele em uma atmosfera razoável para a vida, mesmo que mais rarefeita, e tem água. Aliás desde os primórdios da astronomia, já se observa na superfície de Marte marcas na forma de rios, de lagos e de oceanos. Ou seja, sabemos que Marte teve água líquida em abundância na superfície no passado”, afirma Galante.
Apesar de não ter sido mais encontrada água líquida na superfície do planeta marciano, ele ainda conserva a água.
“Estudos modernos mostram que existe água na forma de gelo e até água líquida, mas embaixo do solo”, explica o astrobiólogo.
A Agência Espacial Europeia (ESA) enviou neste ano o jipe Rosalind Franklin em uma missão para percorrer a superfície de Marte. Entre outras coisas, o jipe irá procurar por depósitos subterrâneos de gelo (com capacidade de perfuração e aquisição de amostras) e terá um laboratório para identificação de moléculas orgânicas, que podem denunciar a atividade de vida microbiana.
Vale destacar que tanto a missão Curiosity quanto a missão Mars 2020 também têm por objetivo explorar o solo marciano em busca de sinais que evidenciem vida.
Metano e etano em Titã
Titã, uma lua de Saturno, também se tornou de interesse na busca por vida após um estudo publicado no final do ano passado revelar que Titã tem um ciclo hidrológico igual ao da Terra, mas com a diferença que, no lugar da água, o elemento líquido na lua é o metano e o etano.
Segundo os cientistas, um dos pré-requisitos para que a vida surja e se desenvolva é haver um meio líquido. Apesar da vida terrestre ser baseada na água, metano e etano líquidos poderiam servir como meio aquoso para a condição da vida.
“É claro que a vida baseada em hidrocarbonetos líquidos seria muito diferente da vida baseada em água e provavelmente não haveria estruturas muito mais complexas do que seres unicelulares. Ainda assim, seria vida e motivo de todo o interesse da ciência”, explicou Cássio Barbosa em seu blog sobre o estudo de Titã.
Fosfina em Vênus
Vênus já foi considerado um planeta parecido com a Terra, mas a esperança de encontrar vida nele acabou quando se descobriu que sua superfície era a mais quente do Sistema Solar.
“No passado, há 4 bilhões de anos, Vênus teve muito provavelmente condições parecidas com a Terra, mas ele entrou num efeito estufa descontrolado, que aumentou a temperatura da sua superfície até alcançar o extremo. Atualmente, ele é um planeta extremamente quente, com cerca de 450ºC na sua superfície. Por isso, ele era tido como um ‘planeta morto'”, explica Galante.
Com a descoberta de fosfina em sua superfície nesta segunda, a fama de ‘planeta morto’ promete ficar no passado.
Em 2016, a Nasa já havia publicado um estudo levantando a hipótese de que Vênus pode ter tido um clima habitável e água líquida em sua superfície no início de sua existência. Foi neste mesmo ano, aliás, que o grupo de cientistas que descobriu a fosfina em Vênus nesta segunda-feira começou a observar o planeta venusiano em busca de sinais de vida.
Ainda tem gente que acredita, até mesmo nas baboseiras que falam que um planeta que está a um milhão de anos luz da Terra é igual ao nosso planeta.
para manterem o emprego ficam inventando estas insanidades.
O asteroide 2020 QL2, rocha espacial considerada potencialmente perigosa, vai passar perto da Terra nesta segunda (14/9), segundo a National Aeronautics and Space Administration (NASA).
De acordo com um relatório da Express UK, a grande rocha foi vista pela primeira vez em 14 de agosto deste ano e, mais recentemente, em 3 de setembro. O asteroide deverá voar a uma velocidade de quase 38.620 km/h (24.000 mph) e chegar a uma distância de 6,8 milhões de quilômetros (4,2 milhões de milhas). Atualmente o QL2 está viajando a 10,5 quilômetros por segundo (6,52 milhas por segundo).
Considerando seu tamanho e proximidade com a Terra, o asteroide 2020 QL2 é considerado “potencialmente perigoso” pela NASA. No entanto, segundo a agência espacial, quase não há chances de a rocga atingir o planeta, pois, se continuar a seguir seu caminho atual, o asteroide passará a uma distância cerca de dez vezes a distância entre a Lua e a Terra.
Segundo a NASA, o tamanho do asteroide pode ser algo entre 53 metros (174 pés) e 120 metros, do tamanho de um campo de futebol. O objeto é classificado como parte do grupo Apollo e faz parte do grupo de cometas que cruzam a Terra com período orbital curto, ou seja, inferior a 200 anos e com semi-eixos maiores maiores que o da Terra. Isso o torna uma das rochas potencialmente maiores na lista de Objetos Próximos à Terra (NEO) da agência espacial.
A NASA define o Objeto Próximo à Terra (NEO) como um objeto espacial que tem uma distância do periélio de menos de 1,3 unidades astronômicas (au). Os Asteroides Potencialmente Perigosos (PHAs) são aqueles que têm a Distância Mínima de Intersecção da Órbita Terrestre (MOID) de 0,05 au (ou 7,4 milhões de quilômetros) ou menos e medem mais de 460 pés de diâmetro.
Ainda segundo o relatório da NASA, até setembro de 2044, o asteroide 2020 QL2 ainda vai se aproximar da Terra e da lua mais 10 vezes. A previsão da próxima passagem será no dia 11 de maio do próximo ano.
O medo que faz e esse asteróide se enganchar nos chifres do cabeça de toro, e bater nos beiços do entregador de pizzas.
Sirvia de castigo, já que ele deseja chicote pra maioria dos eleitores brasileiros.
As vezes o feitiço, vira pra riba dos feiticeiros.
Kkkkkkkkkk
Não quero nem vê.
CHUPA derrotados.
Kkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkk
Xau xau!!!
Corruptos ladrões, nunca mais.
A Terra é o único planeta conhecido que possui água líquida em sua superfície. Não só isso: ela cobre 70% de todo o globo. Sem ela, a vida não existiria. Mas mesmo havendo importância vital para os organismos, a origem da água em nosso mundo ainda não é totalmente compreendida entre a comunidade científica. Um novo estudo, porém, reacendeu o debate ao propor que a água já estava por aqui bem antes do que se imaginava. Leia matéria completa da Super Interessante aqui.
Duas adolescentes da Índia descobriram um asteroide cuja órbita deve cruzar a da Terra analisando imagens de um telescópio da Universidade do Havaí, nos EUA, disse um instituto de educação espacial indiano na segunda-feira (27).
Atualmente, o asteroide está perto de Marte e sua órbita deve cruzar a da Terra em cerca de um milhão de anos, disse o SPACE India, instituto particular onde as duas meninas de 14 anos receberam treinamento.
“Anseio… por quando tivermos a chance de batizar o asteroide”, disse Vaidehi Vekariya, a qual acrescentou que quer ser astronauta.
Foto: Reprodução/Twitter – @Spacian
O asteroide, chamado atualmente de HLV2514, só pode ser batizado oficialmente depois que a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) confirmar sua órbita, disse a porta-voz do Space India.
Radhika Lakhani, a outra estudante, disse que está estudando com afinco. “Nem tenho TV em casa para poder me concentrar nos estudos”.
Asteroides e cometas representam uma ameaça em potencial à Terra, e cientistas descobrem milhares deles todos os anos. Em 2013, um asteroide mais pesado do que a Torre Eiffel explodiu sobre o centro da Rússia, e sua onda de choque deixou mais de 1 mil feridos.
As duas meninas de Surat, cidade do oeste da Índia, descobriram o objeto durante uma campanha de busca de asteroides conduzida pelo SPACE India em parceria com a Colaboração Internacional de Busca Astronômica (Iasc), grupo de cientistas afiliado à Nasa.
O diretor do Iasc, J. Patrick Miller, confirmou a descoberta, de acordo com um email dele para as meninas visto pela Reuters.
Elas usaram um software especializado para analisar as imagens captadas pelo telescópio Pan-STARRS no Havaí e fizeram a descoberta em junho, disse o SPACE India.
A limitação intelectual é uma coisa deprimente!
Uma notícia brilhante como essa e os entendedores políticos vem meter essa baboseira no meio!
"Vamos pedir piedade, Senhor piedade… pra essa gente…"
Lula do Seridó, com certeza do serido vc não é, o povo do Seridó é privilegiado por ter tido uma excelente educação, pelo menos dos pais. Lá, com certeza nove dedos não é bem vindo, terra de latifundiários, leite farto, carne de sol pura, manteiga da terra, queijo de coalho e manteiga de excelente qualidade e muito mais, acima de tudo vergonha e de não gostar de ladrões.
Filho do Seridó, nascido e criado em Currais Novos, melhor cidade do Universo. Terra da melhor vaquejada, a mais linda festa de Santana, etc. Me desculpe Pedro, mas parece que quem não é daqui, é você!
Pois fique sabendo que Lula tem origens no Seridó . O pai dele era seridoense . Pergunte a quem conheça-me a história que conta bem direitinho .
Se esses estudantes quiserem, eu posso informar a coordenada geográfica do Palácio do Planalto… Com as coordenadas, o asteroide não erra o alvo.
Poderia muito bem cair sobre um certo palácio de Brasília.
Realmente vai tirar um fino grande
Vem nimim, asteróide. Aí, papai!
Tem como aproximar mais um pouco não? heim NASA
Essa sorte não temos, vem asteroide!