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Asteroide QV89 não está em rota de colisão com a Terra, garante a ESA

Foto: via hypescience

No mês passado, a ESA tinha o asteroide 2006 QV89 em sua lista de objetos com risco potencial de se chocar contra a Terra, com uma chance de uma em 7 mil de isso acontecer em setembro de 2019. Contudo, após análises mais aprofundadas, a agência espacial europeia agora disse que o objeto de cerca de 50 metros de diâmetro não representa nenhum risco, já que ele não está em rota de colisão com a Terra neste ano.

Ainda, a chance de qualquer impacto futuro deste objeto com o nosso planeta é extremamente remota. A ESA explica que “em geral, quando um asteroide tem uma pequena chance de impactar a Terra, outras observações e medições são feitas, e esses dados ‘astrométricos’ refinam nossa compreensão do caminho do asteroide, melhorando nossa compreensão do risco que ele representa e, muitas vezes, excluindo qualquer chance de colisão”. E foi exatamente isto o que aconteceu agora com a previsão de colisão do QV89.

O objeto foi descoberto em agosto de 2006 e depois observado por apenas dez dias, com tais observações da época sugerindo que ele tinha essa possibilidade de uma em 7 mil de impactar a Terra precisamente no dia 9 de setembro de 2019. Depois desses dez dias, o asteroide não foi mais visto, e depois de mais de uma década ficou muito difícil prever sua posição com precisão para uma nova observação — então a ESA não teria como apontar um telescópio para confirmar a previsão de 2006.

No entanto, os cientistas da agência deram um “jeitinho” para obter as informações necessárias para verificar o potencial perigo que o QV89 representaria. Ainda que não se saiba exatamente a trajetória do asteroide, os cientistas sabiam onde o objeto apareceria no céu caso estivesse em rota de colisão; portanto, a ideia foi vasculhar essa área exata do céu, com telescópios, para tentar encontrá-lo.

Isso foi feito pela ESA com o Observatório Europeu do Sul (ESO) nos dias 4 e 5 de julho usando o Very Large Telescope (VLT). As equipes então obtiveram imagens bastante profundas daquela área do céu, onde o asteroide estaria caso estivesse em vias de impactar nosso planeta em setembro. E, bem, absolutamente nada foi visto ali.

(Imagem: ESA)

Na imagem acima, vemos a região do céu onde o QV89 teria sido visto caso estivesse mesmo chegando pertinho da Terra. As três cruzes vermelhas mostram as localizações específicas onde o asteroide poderia ter aparecido, mas não há nenhum objeto aparecendo ali. E mesmo se ele fosse menor do que o estimado, com poucos metros de diâmetro, ele teria sido visto na imagem ao menos como um ponto brilhante de um jeito singular, e se ele fosse muito menor do que isso, o VLT não seria capaz de fotografá-lo — contudo, se fosse este o caso, o objeto seria totalmente queimado em nossa atmosfera num ato de colisão, sem representar risco algum.

Canal Tech, via ESA

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Pesquisadores estão criando um “Wall-E do espaço” para limpar a órbita da Terra

(dottedhippo/Getty Images)

Para levar a cabo a árdua missão de fazer uma limpa na órbita terrestre, tamanho não é documento. É o que motiva um grupo de pesquisadores do Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, a criar um pequeno satélite robótico que promete ser de grande ajuda nesse desafio. Qualquer semelhança com Wall-E não é mera coincidência.

Na animação de 2008 produzida pela Pixar, uma Terra soterrada pelo lixo em 2100 é o lar do solitário e simpático robozinho, que passava seus dias rodando a superfície e cuidando dos dejetos que a humanidade deixou para trás antes de abandonar o planeta. No ritmo em que a poluição da órbita terrestre está se agravando, uma realidade distópica semelhante parece estar se construindo. Só que no espaço.

Segundo uma estimativa da Agência Espacial Europeia, há 128 milhões de minúsculos fragmentos menores que um centímetro e 34 mil objetos maiores que 10 centímetros perdidos em órbita. Pequeno ou grande, qualquer lixo espacial pode fazer estragos em espaçonaves, satélites ou estações espaciais: eles viajam a 28,2 mil quilômetros por hora.

Um fato preocupante é que a quantidade observada de detritos está crescendo mais depressa do que a taxa em que novos objetos são colocados no espaço. “Isso é um indicativo de que os estágios iniciais da Síndrome de Kessler podem estar acontecendo”, alerta Kurt Anderson, professor de engenharia em Rensselaer e líder do projeto. Esse cenário prevê um momento em que a órbita terrestre estará tão saturada de lixo que as colisões entre um pedaço e outro vão sair do controle. Será o início de uma reação em cadeia, de um efeito dominó que deixará a órbita baixa inutilizável.

Conforme a comunidade espacial ganha consciência sobre o problema e fica mais disposta a resolvê-lo, especialistas no mundo todo estão atrás de soluções para tornar sustentáveis os lançamentos de foguetes e operações espaciais. Isso inclui satélites capazes de “se matar” na atmosfera terrestre antes de perderem completamente a função, e também sondas que atuem como garis celestiais e limpem os detritos que já estão lá em cima. É justamente isso que o OSCaR promete fazer.

Batizado com a sigla em inglês para Captura e Remoção de Espaçonaves Obsoletas, o projeto de baixo custo criado por Anderson e seus alunos consiste em três cubos de 10 centímetros grudados um no outro. É o chamado cubesat do tipo 3U (três unidades), com cada uma desempenhando funções distintas e vitais.

No módulo do “cérebro” ficam o GPS para a navegação, o armazenamento de dados, comunicação, além dos sistemas térmicos e elétricos. Em outro está o propelente e o sistema propulsor para movimentar o pequeno gari. E, por último, mas de forma alguma menos importante, o terceiro cubo contém o aparato necessário para a captura dos detritos.

Além de quatro redes e cabos para apanhar quatro pedaços de lixo espacial, há também sensores de radar para que o OSCaR localize seus alvos na vastidão do espaço. Quase todo o processo ocorre autonomamente, com os controladores tendo de se envolver muito pouco. Depois de cinco anos em missão, o cubesat arrasta a si próprio e aos resíduos capturados atmosfera adentro, destruindo-os por completo.

Anderson e seus alunos estão aperfeiçoando os algoritmos para testar o dispositivo primeiro em terra firme, ainda este ano, e futuramente no espaço. As expectativas são grandes. “Nós imaginamos um dia em que poderemos mandar lá para o alto toda uma frota, um esquadrão de OSCaRs para irem juntos atrás de grandes amontoados de lixo”, diz o professor. Pelo menos, o trabalho do Wall-E dos nossos tempos não será tão solitário quanto o do desenho.

Super Interessante

 

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Nasa fotografa asteroide que pode se chocar com a Terra

Nasa divulga imagens detalhadas do asteroide Bennus. Imagem: Reprodução/Twitter @OSIRISREx

A Nasa divulgou imagens detalhadas do asteroide Bennus, que está sendo monitorado pela sonda OSIRIS-REx, lançada no final de 2016 com a missão de coletar amostras do asteroide. Espera-se que até o fim desse ano a sonda pouse no corpo celeste e, durante o próximo ano, colete amostras da superfície para estudos.

Mas ao chegar mais perto do asteroide para obter as amostras, a equipe descobriu que a superfície está toda coberta de rochas e pedras, tornando a coleta mais complicada do que o esperado.

O objetivo agora é pousar durante cinco segundos e realizar as coletas com o braço articulado. O plano está previsto para junho de 2020 e espera-se coletar de 60 gramas a um quilo de regolito –cascalho e poeira. As amostras serão armazenadas na sonda, que retornará à Terra em 2023.

A agência está buscando o maior número de informações, pois estima-se que a rocha espacial poderá colidir com o planeta Terra por volta do ano de 2135.

O tuíte, escrito em “primeira pessoa” pela sonda, diz assim:

“Aqui está outro ponto de vista legal. Peguei esta imagem enquanto voava sobre o equador de Bennu, olhando para baixo em direção ao Pedregulho nº 1 do asteroide e depois para o espaço. Há muito material sobre Bennu e muita escuridão no espaço”.

Bennu tem um diâmetro de aproximadamente 490 metros e tem sua órbita próxima à da Terra. Estes motivos tornam esse asteroide “potencialmente perigoso para o planeta”.

A rocha espacial está a aproximadamente 97,8 milhões de quilômetros da Terra. Na velocidade da luz, essa distância equivale a uma viagem de cerca de 11 minutos indo e voltando do nosso planeta.

Bennu

O ‘101955 Bennu’ foi escolhido para ser explorado pela Nasa por se tratar de um asteroide primitivo, cuja superfície está coberta de materiais que predominavam no início da formação do Sistema Solar. Graças a sua distância do Sol, esses materiais não sofreram tanto pelo aquecimento.

Bennu é composto basicamente de carbono e, provavelmente, por silicatos alterados pela presença de água –o comunicado da Nasa aponta que não tem água líquida em sua superfície, mas, em algum momento o objeto rochoso interagiu com este elemento.

O asteroide foi escolhido entre mais de 200 outros. Foi estipulado uma série de pré-requisitos para a escolha do asteroide. Entre eles o tamanho, a proximidade, seus componentes, entre outros.

OSIRIS-REx

A sonda espacial da Nasa, OSIRIS-REx (Origins Spectral Interpretation Resource Identification Security – Regolith Explorer) foi lançada no dia 8 de setembro de 2016 para uma missão de sete anos no asteroide Bennu.

Após se aproximar do asteroide e coletar as amostras da superfície, a sonda deverá retornar a Terra, em 2023, para estudos.

A OSIRIS-REx está equipada com cinco instrumentos científicos para explorar o asteroide por detecção por sensores e varredura remota da superfície. Também está presente um conjunto de câmeras. Entre elas estão a MapCam, responsável por mapear a superfície; a PolyCam, responsável por fotografar o asteroide de longas distâncias; e a SamCam, que vai registrar o momento que a sonda realizará a coleta.

Espectrômetros irão medir temperatura, luz visível e infravermelha e espectro de raio-x, para determinar os elementos da Bennu.

UOL

 

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NASA e SpaceX se unem em projeto para salvar a Terra de asteroides

243 IDA, PRIMEIRO ASTEROIDE BINÁRIO – COM UMA LUA – DESCOBERTO. (FOTO: NASA/JPL)

A NASA se uniu com a empresa privada de sistemas aeroespaciais SpaceX na missão Double Asteroid Redirection Test (DART), que busca defender a Terra de qualquer possível asteróide que venha a atingir o nosso planeta. A empresa do bilionário Elon Musk irá contribuir com um valor de $69 bilhões para que a DART aconteça.

A missão começará com o lançamento de um foguete Falcon 9, que será enviado ao espaço em junho de 2021, partindo da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, EUA.

Em outubro de 2022, um satélite atingirá a lua que orbita no asteróide 65803 Didymos, quando ele estiver a 11 milhões de quilômetros da Terra. A ideia é mudar a direção do asteroide para aprender a como defender o nosso planeta no futuro, caso algum astro enorme possa nos atingir de modo a causar a extinção da espécie humana.

Descoberto em 1996, o asteroide tem cerca de 800 metros de diâmetro e o seu satélite tem cerca de 150 metros de diâmetro. O objetou espacial ganhou o nome Didymos, que significa “gêmeo” em grego, por conta da presença do satélite natural que orbita o asteroide.

“Muitas missões da ciência parecem estar focadas em entender o passado do Sistema Solar. Já a defesa planetária tem a ver com nosso Sistema Solar no presente”, afirmou a cientista Nancy Chabot do DART, ao site Space.com.

Sete anos após a DART, uma outra missão será feita pela Agência Espacial Italiana para estudar os dados e buscar por pistas para provar se realmente o asteroide 65803 Didymos mudou seu trajeto.

Galileu

 

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Novos cálculos apontam que Mercúrio é o planeta mais próximo da Terra

Descoberta foi divulgada nesta semana por cientistas da NASA; até então acreditava-se que Vênus era do dono do título. REPRESENTAÇÃO DA NASA DO SISTEMA SOLAR (FOTO: NASA/ JPL-CALTECH)

É muito provável que você, assim como milhões de pessoas, tenha aprendido que Vênus é o planeta mais próximo da Terra. De acordo com um novo modelo de órbita apresentado nesta semana, no entanto, Mercúrio é o planeta mais próximo de nós.

A descoberta foi apresentada por cientistas da NASA que criaram um novo modelo de órbita. O trabalho foi publicado no portal Physics Today.

Os pesquisadores afirmam que, até o momento, os estudos que foram feitos se baseavam em uma suposição errada sobre a distância média entre os planetas. Uma das principais queixas é a falta de modelos para comparação de órbitas, o que dificulta o trabalho.

“De fato, quando os planetas Terra e Vênus estão mais próximos, sua separação é de aproximadamente 0,28 UA — e nenhum outro planeta se aproxima tanto assim da Terra. Mas com a mesma frequência os dois planetas estão mais distantes, quando Vênus está do lado do Sol oposto à Terra”, explicam os cientistas.

O novo estudo traz um método matemático para calcular, ao longo do tempo, qual o vizinho mais próximo da Terra — no caso, trata-se de Mercúrio, não Vênus, como se achava até então.

Mercúrio está mais próximo do que Vênus da Terra porque ele orbita o Sol mais de perto. Os pesquisadores também descobriram que Mercúrio é o vizinho mais próximo — em média — dos outros sete planetas do Sistema Solar.

Com a descoberta, a expectativa é que o cálculo desenvolvido possa ser usado para estimar a distância entre dois corpos em órbita.

Galileu

 

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Mapa mostra onde sua casa estaria na Terra há 750 milhões de anos

Nova ferramenta permite explorar como um endereço específico evoluiu na escala de tempo geológica do longínquo Período Criogeniano até os dias atuais. Foto: (zbruch/Getty Images)

Se você é daquelas pessoas que, na época da escola, perdia a noção do tempo enquanto analisava cada cantinho do planeta nas páginas do geoatlas (e, ainda hoje, faz o mesmo no Google Maps), então você precisa conhecer o Ancient Earth. A ferramenta permite algo que, de tão incrível, chega a ser inacreditável: marcar um endereço específico no globo terrestre (digamos, a sua casa) e acompanhar como o local foi evoluindo ao longo de centenas de milhões de anos na escala de tempo geológica até chegar aos dias atuais.

Em uma rápida e simples busca, é possível descobrir que o estado de São Paulo foi, durante muito tempo, vizinho de Angola no supercontinente Pangeia. Até que, por volta de uns 150 milhões de anos atrás, no final do Período Jurássico, quando os dinossauros reinavam absolutos sobre a Terra, as duas massas de terra racharam e começaram a se separar. Bem antes disso, há 300 milhões de anos, no ocaso do Carbonífero, as terras paulistas estavam totalmente congeladas sob calotas polares.

Todas essas informações e muitas outras são facilmente acessíveis graças à navegação bastante intuitiva do site: para passear pelas eras, basta pressionar as setas para a esquerda e para a direita. Há ainda a opção de escolher o período de tempo desejado em uma lista cronológica ou então usar como critério eventos marcantes na história da Terra. É possível, por exemplo, conferir como era a cara do planeta quando os dinossauros foram extintos, há 66 milhões de anos, e quando eles apareceram, há 220 milhões de anos.

Ainda no mesmo recurso de dar “pulos” temporais, o Ancient Earth mostra a configuração dos continentes e oceanos na época em que surgiram os primeiros seres multicelulares, conchas, insetos, flores… E nos dias em que nossos ancestrais hominídeos evoluíram pela primeira vez nas savanas africanas, 20 milhões de anos atrás. Ao todo, são 26 timelines diferentes, iniciando no Período Criogeniano, há 750 milhões de anos, até os tempos atuais.

Interface da ferramenta Ancient Earth. (dinosaurpictures.org/Reprodução)

A cada salto, breves descrições são mostradas no canto inferior esquerdo da tela. Também dá para incluir a rotação do globo, as nuvens e a Linha do Equador, além de uma visualização mais brilhante. O responsável pela ferramenta é o engenheiro Ian Webster, que já trabalhou no Google e é curador da maior base de dados online sobre dinossauros. Ele também está por trás de outras visualizações de dados incríveis de temas muito variados, de asteroides a política.

“Eu fico maravilhado que os geólogos tenham coletado dados o bastante para colocar um marcador na minha casa 750 milhões de anos atrás, então pensei que vocês também iriam curtir”, escreveu Webster no site Hacker News. Os dados utilizados no Ancient Earth foram extraídos do projeto PALEOMAP, liderado pelo paleogeógrafo Christopher Scotese.

Webster observa que o mapa deve ser encarado como uma aproximação, apesar de os modelos de tectônica de placas entregarem resultados precisos. “Escolhi esse modelo em particular por ser o mais citado e cobrir o maior período de tempo”, disse. Ainda assim, não deixa de ser fascinante ter uma noção da jornada que seu pedacinho de chão percorreu por esse mundão afora — e explorar com nossos próprios olhos toda a transformação planetária que antes só tínhamos ouvido falar nos livros.

Super Interessante

 

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Novo super oceano está em formação na Terra, diz estudo

(FOTO: PIXABAY)

A Terra é como um quebra-cabeça: a camada mais externa — sobre a qual nós andamos — é formada por várias peças que se encaixam, chamadas de placas tectônicas. A questão é que, diferente do quebra-cabeça, essas placas nunca permanecem paradas num mesmo lugar. Vários registros já comprovaram que elas se movem constantemente a uma velocidade de alguns centímetros por ano. Ainda que a curto prazo esse movimento seja quase imperceptível, num período de bilhões de anos, faz diferença. De tanto “caminhar”, os blocos acabam se encontrando e se juntando em um só território, até que, bilhões de anos depois, eles se afastam e voltam a se unir de novo.

O último “supercontinente” de que temos conhecimento foi Pangeia, formado há 320 milhões de anos. Tempos depois, os territórios se separaram e formaram as Américas, a Europa, a África, a Oceania e a Ásia. Mas, segundo pesquisadores da Universidade de Curtin, na Austrália, a divisão dos continentes como a conhecemos hoje está com os dias contados. Em um estudo recém-publicado no periódico Precambrian Research, os cientistas alertaram que, num futuro distante, os territórios voltarão a se unir em um só bloco — e apenas o Oceano Pacífico continuará a existir.

Segundo os pesquisadores, esse novo cenário pode ser explicado pelos fenômenos de “introversão” e “extroversão” gerados pela movimentação das placas tectônicas. No primeiro caso, as águas que separam os continentes são “sugadas” para o interior do planeta, os territórios se juntam e formam um superoceano. No segundo caso, o superoceano é “engolido” pela Terra e os continentes se separam.

A hipótese é de que esses fenômenos se alternem de tempos em tempos, ou seja, depois de um momento de “introversão” sempre vem outro de “extroversão”. Como o último registro que temos foi de separação de continentes, o esperado é que o próximo cenário seja de união de territórios e de formação de um superoceano – a nova versão do Pacífico, no caso.

O pesquisador Zheng-Xiang Li, um dos autores do estudo, acredita que o nosso próximo “supercontinente” será bem parecido com Pangeia. “Se o Anel de Fogo sobreviver junto com o super oceano, então a estrutura do manto da Terra manterá um padrão semelhante ao supercontinente anterior. De contrário, o manto se reorganizará completamente”, explica o cientista em comunicado.

Galileu

 

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Buraco negro pode estar apontando jato para Terra, diz cientista

CIENTISTAS PUDERAM MAPEAR PRECISAMENTE A LUZ EM VOLTA DO BURACO NEGRO COM AUXÍLIO DE UM COMPUTADOR (FOTO: NASA GODDARD)

O buraco negro supermassivo Sagittarius A*, localizado no centro da Via Láctea, pode estar apontando para a Terra um jato relativístico. Segundo a Caltech, nos Estados Unidos, trata-se de “um poderoso jato de radiação e partículas que viajam a uma velocidade próxima à da luz, típica de centros de buracos negros supermassivos em galáxias ativas”.

A imagem que os cientistas conseguiram (você pode vê-la abaixo) não deixou dúvidas: a resolução foi tão boa que eles puderam mapear precisamente a luz em volta do buraco negro.

Eduardo Ros, astrofísico da Instituto Max Planck de Radioastronomia, da Alemanha, explicou ao site New Scientist que o centro galático é cheio de matéria ao redor do buraco, “o que age como gelo congelado por meio do qual temos que olhar”.

Os astrônomos simularam em computador a grossa nuvem de plasma, pó e gás ao redor do buraco negro — o que revelou a eles que a emissão radiotiva de Sgr A* vinha de um lugar menor de uma área a uma distância de 300 milionésimos do céu noturno, em formato simétrico.

Os cientistas acreditam na possibilidade de a fonte da emissão de radioatividade ser produzida por um disco de acreção, estrutura composta por vários materiais orbitando um corpo celeste. Se a hipótese estiver correta, será um caso raro, visto que buracos negros geralmente não emitem radiação detectável gerada por eles próprios.

QUADRO À DIREITA INFERIOR MOSTRA SGR A* COMO VISTO PELOS CIENTISTAS; O QUADOO À ESQUERDA INFERIOR É SGR A* COM O ESPALHAMENTO JÁ REMOVIDO; E AS IMAGENS ACIMA SÃO SIMULAÇÕES, SEGUNDO O SCIENCE ALERT (FOTO: S. ISSAOUN, M. MOŚCIBRODZKA, RADBOUD UNIVERSITY/M. D. JOHNSON, CFA)

A segunda hipótese é de que a radiação esteja apontada na direção da Terra. Acontece que buracos negros absorvem materiais ao redor em um processo semelhante ao da água escorrendo pelo ralo, o que causa a formação do jato com partículas em polos em movimento de rotação próximo à velocidade da luz.

Se o jato estiver apontado para nós, significa que o buraco negro está em um posicionamento atípico.

Há mais imagens a serem divulgadas pelo telescópio Event Horizon, o que ajudará os cientistas a compreenderem melhor.

Galileu

 

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Sonda da Nasa alcança asteroide que pode se chocar com a Terra

Osiris-Rex, sonda espacial da Nasa lançada em setembro de 2016. NASA/Divulgação via Reuters

A Osiris-Rex, sonda de exploração do espaço profundo da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), chegou na segunda-feira (3) a uma distância de poucos quilômetros de seu destino, um asteroide do tamanho de um arranha-céu que pode ter compostos orgânicos fundamentais para a vida –e também o potencial de colidir com a Terra em cerca de 150 anos.

Lançada em setembro de 2016, a Osiris-Rex iniciou a missão inédita de sete anos para analisar de perto o asteroide Bennu, coletar uma amostra de sua superfície e levar o material de volta à Terra para estudos.

O Bennu, uma massa rochosa de cerca de 500 metros de largura, orbita o sol praticamente à mesma distância da Terra, e pode ser rico em moléculas orgânicas baseadas em carbono que datam dos primeiros dias do sistema solar. A água, outro componente vital para a evolução da vida, também pode estar presente nos minerais do asteroide.

Cientistas acreditam que asteroides e cometas que caíram na Terra em seu período inicial liberaram compostos orgânicos e água, semeando o planeta para a vida, e análises atômicas de amostras do Bennu podem ajudar a provar essa teoria.

Mas existe uma outra razão, mais existencial, para se estudar Bennu.

Cientistas estimam que existe uma chance em 2.700 de o asteroide se chocar de maneira catastrófica com a Terra daqui a 166 anos –probabilidade que colocou o Bennu no segundo lugar de um catálogo da Nasa com 72 objetos próximos da Terra potencialmente capazes de caírem no planeta.

A Osiris-Rex ajudará os cientistas a entenderem como o calor radiado do sol está conduzindo o Bennu em uma rota cada vez mais ameaçadora através do sistema solar.

Reuters

 

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Asteroide vai passar “de raspão” na Terra nesta quarta-feira

(guvendemir/iStock)

2016 NF23 é uma pedrinha de poucos amigos: tem algo entre 70 e 160 m – mais ou menos o diâmetro da roda gigante London Eye, em Londres – e se desloca a 32,4 mil km/h. Esse asteroide vai passar a 4,8 milhões de quilômetros da Terra nesta quarta-feira (29), mas não há motivo para preocupação: isso é 13 vezes a distância entre e a Lua e o nosso planeta. Não poderíamos estar mais seguros.

Ele é mantido sob vigilância simplesmente porque, na escala cósmica, passar a 4,8 milhões de quilômetros é praticamente tirar uma fina, dessas que assustam diariamente motoqueiros, motoristas, ciclistas e pedestres. Para efeito de comparação, o Sol, que é a estrela mais próxima de nós, fica a 148 milhões de quilômetros.

No ano passado, o astrônomo Lindley Johnson, chefe do setor de defesa planetária da Nasa, explicou à SUPER quais são os critérios para acompanhar um objeto com mais cautela: “nós ficamos de olho nos que passam a menos de 48 milhões de km da órbita da Terra. Há um subgrupo considerado potencialmente perigoso, com objetos que passam a 8 milhões de km (20 vezes a distância da Terra à Lua). Há 1.800 deles.”

A Nasa e os demais órgãos governamentais e instituições de pesquisa que acompanham a trajetória de asteroides obviamente não são capazes de identificar todos os objetos próximos de nós que estão à solta no céu: eles são pequenos e furtivos.

Até onde se sabe, porém, não há motivo para preocupação. Em agosto de 2015 – durante uma crise de fake news sobre a suposta aproximação de um outro asteroide –, a agência publicou um texto-calmante em que afirmava que a chance de algum objeto colidir conosco ao longo dos próximos 100 anos é de meros 0,01%.

Caso eles ignorem a estatística, estamos preparados. “Há três soluções possíveis”, explicou Johnson. “A primeira seria lançar uma nave contra ele. Uma mudança de menos de 1% na velocidade total do corpo é suficiente para evitar que ele atinja a Terra. A segunda técnica viável é aproximar uma nave do asteroide por um longo período. Gradualmente, graças à gravidade, ela irá tirá-lo de sua trajetória de impacto.”

A terceira saída envolve explodir uma bomba nuclear bem pertinho do dito cujo, para desviá-lo. Mas isso é em último caso: ninguém quer protagonizar um filme de Michael Bay.

Super Interessante

 

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Terra treme em Taipu-RN nesta quarta; atividade sísmica persistia desde sertembro e já vinha sendo registrada

Nesta quarta-feira(15), ocorreu um novo tremor em Taipu RN e que foi registrado pelas estações de João Câmara (ACJC), Riachuelo (RCBR) e Taipu (ACTP). O sismo ocorreu  às 05:13 do dia 15/10 (02:13, hora local) e teve magnitude estimada em 2.2.

O mapa de localização epicentral encontra-se na Figura 1.

mapa_TP20141015Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro está representado pela estrela vermelha. Os triângulos vermelhos indicam a localização das estações de João Câmara (ACJC),  Riachuelo (RCBR) e Taipu (ACTP). Em destaque a área do município de Taipu.

O registro do evento  na estação RCBR encontra-se na Figura 2.

RCBR_TP20141015Figura 2.  Registro do evento na estação RCBR.

Figura 3. Estação de Taipu (ACTP).

ACTPA atual atividade sísmica em Taipu foi detectada no início do mês de setembro e ainda persiste. Reafirmamos, mais uma vez, que é impossível prognosticar como será sua evolução.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira, Eduardo Menezes

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Asteróide deve passar bem perto da Terra nesta quarta-feira de cinzas

Na última terça-feira, a Agência Espacial Americana (NASA), informou que um asteróide do tamanho aproximado de um avião deverá passar bem perto da Terra. O acontecimento será nesta quarta-feira (5), às 18 horas (horário de Brasília). O asteróide chamado de DX110 tem cerca de 30 metros de diâmetro e passará entre a Terra e a Lua.

Apesar da proximidade, a agência norte-americana esclarece que o acontecimento é comum (por volta de 20 vezes ao ano) e não apresentará riscos de colisão com o planeta Terra.

As informações gerais sobre asteróides e outros objetos que circulam perto da Terra está disponível, em inglês, no site http://www.nasa.gov/asteroid.

*com informações da Nasa

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Asteroide com 2 trilhões de Kg tem chance mínima de cair na Terra em 21 de março de 2014

 001Um asteroide com mais de 1 km de diâmetro estaria a caminho da Terra desde 2003 e poderia cair em nosso planeta no dia 21 de março de 2014. Segundo agências britânicas de astronomia, a chance de colisão, na época, eram cotadas de 1 em 250 mil. Apesar de pouco provável a chance existia.

Para falar em probabilidade, podemos citar a Mega-Sena como um bom exemplo. Se você apostar 6 números com valor total de R$ 2,00 reais, sua chance de acertar é 1 em 50.063.860, ou seja, o asteroide teria 200 vezes mais chances de cair na Terra do que você um dia ganhar e ficar milionário.

Seu nome é 2003 QQ47 e vem sendo acompanhado por inúmeras agências espaciais do hemisfério norte. Os cientistas, que coletam dados sobre ele há anos, afirmam que uma colisão de um corpo celeste com este tamanho teria impacto equivalente a mais de 20 milhões de bombas atômicas. A afirmação foi dada pelo porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra, agência localizada no Reino Unido.

Os primeiros estudos sobre o asteroide detectado em 2003 foram publicados na revista Impact Risk Page, mostrando que na Escala de Turim – que vai de 0 a 10 – recebeu avaliação 1, afirmando que estar na posição 1 da escala merece a atenção e monitoração por astrônomos e agências de todo o mundo, mas não deve levantar preocupação entre as pessoas.

Os astrônomos amenizam afirmando que às chances são extremamente baixas e é improvável que isso ocorra, mas nenhum cientista, até aquele momento, tinha descartado 100% a possibilidade de colisão.

Sua massa total é de 2 trilhões de Kg. Os pesquisadores estudam há anos a possibilidade de abandonar o uso da Escala de Turim, isso seria motivado pelo fato de que, quando qualquer corpo celeste é detectado e entra nessa escala, um grande número de pessoas ao redor do mundo se preocupa com a possibilidade de “fim do mundo”.

Poucos meses após a divulgação massiva da mídia em 2003, a NASA veio à público e divulgou nota dizendo que após diversas análises, estava descartada a possibilidade de qualquer impacto. Outros astrônomos argumentaram que um corpo celeste pode ter sua órbita influenciada por campos gravitacionais de planetas e até mesmo pelo Sol.

A NASA rebateu e publicou vídeos mostrando que os cálculos indicam que o asteroide passará a uma distância de 0,13 UA (Unidades Astronômicas) da Terra, o que equivale a 19 milhões de quilômetros.

Ao que tudo indica, o asteroide 2003 QQ47 passará longe o suficiente, evitando qualquer risco de impactos.

Jornal Ciência

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Diversos

Terra volta a tremer em Pedra Preta-RN

Nesta quinta-feira(26), ocorreu uma sequência de dois tremores em Pedra Preta. O primeiro evento, de magnitude 2.0, ocorreu às 05:41 UTC (02:41, hora local) sendo seguido por um outro tremor de magnitude 1.7 aproximadamente 45 segundos após.

O mapa de localização epicentral está na Figura 1.
Mapa_PP20131226

O registro dos eventos na estação RCBR é mostrado na Figura 2.

RCBR_PP20131226A atividade sísmica em Pedra Preta já dura mais que três anos tendo ocorrido, durante esse tempo, vários tremores de magnitude acima de 3.0 que causaram pequenos danos e assustaram a população. Como sempre afirmamos é impossível prever como essa atividade sísmica irá evoluir.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET, USGS
Joaquim Ferreira

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Diversos

Asteroide que eliminou os dinossauros da Terra pode ter lançado vida em Marte e outros planetas

060A força deste enorme impacto que ocorreu há 66 milhões de anos teria esse poder? Segundo cientistas americanos, sim. Eles acreditam que o asteoride Chicxulub, que colidiu com a Terra e destruiu os dinossauros, pode ter catapultado a vida da Terra, dispersando microrganismos para todo o Sistema Solar, alcançado até as luas de Júpiter.

O asteroide Chicxulub teria lançado ao espaço milhões de rochas. Isso pode ter “semeado” o sistema solar com esporos de bactérias e fungos altamente resistentes.

O novo estudo calculou o número de rochas grandes que a Terra possui que poderiam ser jogadas ao espaço em caso de colisões como esta. Eles estimam que cerca de 26 milhões de pedaços de rochas caíram em Vênus. Em Marte, mais de 360 mil.

Rachel Worth, da Penn State University, disse: “Nós achamos que o impacto foi capaz de jogar vida para fora da Terra, alcançado Marte e outros planetas próximos”.

Ela prossegue: “Eu ficaria surpresa se a vida não tivesse alcançado Marte. Parece razoável que, em algum momento, alguns organismos da Terra fizeram essa viagem. Ainda é possível que alguns organismos possam estar nadando em oceanos de Europa, por exemplo”.

Os astrônomos que estudam a panspermia cósmica – teoria que afirma que os organismos pegaram carona em asteroides do Sistema Solar e caíram na Terra, povoando nosso planeta – fizeram simulações em computadores sobre essa viagem interplanetária.

As rochas têm que ter um mínimo de três metros de diâmetro para conseguir proteger os esporos de serem destruídos da radiação solar durante a viagem.

O asteroide Chicxulub, responsável pela morte dos dinossauros, caiu no México há mais de 66 milhões de anos. O impacto desencadeou enormes erupções vulcânicas e incêndios em florestas de todo o planeta, sufocando o planeta com fumaça e poeira.

Jornal Ciência

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Diversos

Cometa, que passará próximo da Terra antes do Natal, poderá ser o mais brilhante já visto

 705-1Ele terá sua máxima aproximação com o Sol no dia 28 de novembro, de acordo com declaração oficial da Agência Espacial Norte-Americana, a NASA.

O cometa só pôde ser visto a partir de 13 de novembro, onde atingiu 10 vezes mais brilho que o habitual. Isso porque o “derretimento” de sua cauda de gelo começou, o que permite a observação sem equipamentos sofisticados. Mesmo assim, não é possível enxergá-lo em todos os pontos da Terra.

Enquanto ele se aproxima de nossa estrela, será cada vez mais fácil visualizá-lo. Os astrônomos ainda não têm certeza se ele será sugado pelo Sol. Se conseguir “sobreviver”, poderá ser visto em todo o Hemisfério Norte.

Estima-se que no dia 28 desse mês, o cometa estará a 1.094.353,92 km do Sol, uma distância muito pequena, comparado aos padrões astronômicos conhecidos. Para que você tenha consciência do quão próximo ele estará, isso equivale a apenas 3 vezes a distância da Terra até a Lua.

Se tudo der certo e ele conseguir passar pelo Sol sem problemas, sua aproximação máxima com a Terra será no dia 20 de dezembro. Ele estará a uma distância de apenas 62.764.416 km.

O melhor horário para ver o cometa Ison nessa semana é das 4h30 até às 6h, olhando para a direção Leste. Se você tiver uma luneta, facilita a visualização. Geralmente ele aparece como uma estrela borrada com leve tom esverdeado.

Os cálculos indicam que seu “nascimento” se deu na nuvem de Oort, uma região com dezenas de trilhões de rochas. Essa nuvem localiza-se a 1 ano-luz de distância do Sol.

Em geral, cometas de longo período – aqueles que costumam levar mais de 200 anos para ir e voltar do Sol – costumam vir de lá.

Os pesquisadores acreditam que esse pode ser o cometa mais brilhante dos últimos tempos, ultrapassando a luminosidade do Hale-Bopp (que passou em 1997) e do famoso Halley (que passou em 1986), caso consiga continuar sua trajetória após se aproximar do Sol.

Jornal Ciência e R7

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