Saúde

Com RN entre selecionados, Anvisa autoriza testes clínicos de mais duas vacinas contra a Covid-19 no Brasil; nova versão da AstraZeneca uma delas

Foto: Stephane Mahe/Arquivo/Reuters

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quarta-feira (14), testes clínicos de mais duas vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

Uma delas é uma nova versão da vacina de Oxford/AstraZeneca, modificada para também fornecer imunidade contra a variante beta. A segunda vacina é inativada, desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas, em Pequim, na China.

Os novos ensaios serão feitos em 9 estados ao todo (veja detalhes mais abaixo), com 8.792 voluntários.

Com as duas aprovações, o país passa a ter 10 pesquisas clínicas de vacina aprovadas desde o início da pandemia (veja lista ao final desta reportagem).

Veja, abaixo, detalhes sobre as vacinas que serão testadas:

Vacina AZD2816

A vacina AZD2816, uma versão modificada da AstraZeneca, vai usar a mesma tecnologia da anterior (vetor viral). A nova vacina foi modificada para também fornecer imunidade contra a variante beta – contra a qual a primeira versão deu apenas proteção limitada.

Foto: Anderson Cattai/G1

A pesquisa será feita na Bahia, no Distrito Federal, no Paraná, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Serão 800 voluntários. Poderão participar pessoas já vacinadas e também as que ainda não receberam uma vacina contra a Covid.

Como serão os testes?

Poderão participar adultos de 18 anos ou mais. O estudo será de fase 2 e 3 simultâneas e vai testar a segurança e a imunogenicidade da vacina – capacidade dela de induzir uma resposta do sistema de defesa do corpo.

A medida da resposta imune será feita comparando 3 situações de aplicação da vacina:

Quando ela é dada em dose única a pessoas que não têm anticorpos contra o coronavírus, mesmo depois de vacinadas. Os testes serão feitos em quem recebeu as duas doses da primeira vacina da AstraZeneca (que está sendo aplicada no Brasil) ou de uma vacina de RNA mensageiro (no Brasil, apenas a da Pfizer está sendo aplicada).

Quando ela é dada em 2 doses a pessoas que não têm anticorpos contra o coronavírus e que não foram vacinadas.

Quando ela é dada apenas como segunda dose para quem receber a primeira vacina da AstraZeneca na primeira dose. Nesse caso, as pessoas não podem ter anticorpos para o vírus, e também não poderão ter sido vacinadas antes dos testes.

Nos casos em que os voluntários deverão estar vacinados antes dos ensaios, a segunda dose deve ter sido recebida pelo menos 3 meses antes da primeira aplicação de vacina do estudo.

Os testes também serão feitos no Reino Unido, África do Sul e Polônia. Ao todo, incluindo os voluntários do Brasil, 2.475 pessoas participarão dos ensaios.

Vacina da Academia Chinesa de Ciências Médicas

A outra vacina autorizada para testes é inativada (como a CoronaVac), desenvolvida pela Academia Chinesa de Ciências Médicas.

Infográfico mostra como funcionam vacinas inativadas contra o coronavírus — Foto: Anderson Cattai/G1

A pesquisa será feita nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, com 7.992 participantes ao todo. Todos precisam ter 18 anos ou mais.

Como serão os testes?

O teste será de fase 3, com grupo placebo (que recebe uma substância inativa para medir os efeitos) para avaliar a eficácia, segurança e a imunogenicidade da vacina. Serão duas doses, aplicadas com intervalo de 14 dias entre a primeira e segunda dose.

Os testes também serão feitos na Malásia, em Bangladesh, na China e no México. Ao todo, cerca de 34.020 pessoas participarão dos ensaios.

Vacinas testadas no Brasil

As vacinas aprovadas para estudos anteriormente foram:

2 de junho de 2020: Oxford/AstraZeneca (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

3 de julho de 2020: CoronaVac (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

21 de julho de 2020: vacina da Pfizer/BioNTech (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

18 de agosto de 2020: a vacina da Janssen-Cilag/Johnson (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

8 de abril de 2021: vacina da Medicago/GSK (fase 3)

16 de abril de 2021: vacina da Sichuan Clover Biopharmaceuticals, a SCB-2019 (fase 3)

13 de maio de 2021: Covaxin (fase 3)

6 de julho de 2021: Sanofi (fases 1/2)

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford já obtiveram registro definitivo de uso junto à Anvisa. Já a CoronaVac e a vacina da Johnson/Janssen têm autorização para uso emergencial.

Atualmente, o Plano Nacional de Imunização (PNI) usa quatro vacinas na população brasileira: CoronaVac, Oxford, Pfizer e Johnson.

G1

Opinião dos leitores

  1. Só quer saber quem serão os cobaias da vacina Sputnik V, que o Consórcio Nordeste vai comprar?
    Deus me defenda kkk

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Saúde

Anvisa autoriza testes clínicos da vacina da Sanofi Pasteur contra Covid-19 no Brasil

FOTO: REPRODUÇÃO/FREEPIK

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça-feira (6), testes clínicos da vacina da Sanofi Pasteur contra a Covid-19 no Brasil. É o oitavo ensaio de vacina aprovado pela agência em solo brasileiro.

Os testes vão reunir 150 voluntários com no mínimo 18 anos de idade e serão conduzidos nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

O ensaio aprovado no Brasil é de fase 1/2 e vai testar três diferentes dosagens da vacina, para definir a dose ideal antes de prosseguir para um estudo de fase 3, última etapa. Serão duas doses, administradas com intervalo de 21 dias.

A Anvisa não informou a data de início dos testes nem se haverá grupo placebo (que recebe uma substância inativa para comparação dos resultados).

A candidata da Sanofi usa a tecnologia de RNA mensageiro encapsulado dentro de um uma nanoarticulação lipídica (LNP). As vacinas da Moderna e da Pfizer usam a mesma tecnologia.

A nível global, a vacina será testada também nos Estados Unidos, Honduras e Austrália. O desenvolvimento clínico está sendo patrocinado pela Sanofi; se aprovada, a candidata será fabricada pelas empresas Translate Bio, nos Estados Unidos, a Evonik Canada Inc., no Canadá, e a própria Sanofi, sediada na França e nos Estados Unidos.

Vacinas testadas no Brasil

Este é o oitavo estudo de vacina contra a Covid-19 autorizado pela Anvisa. Os estudos aprovados anteriormente foram:

2 de junho de 2020: ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

3 de julho de 2020: vacina da Sinovac Research & Development Co Ltd, e parceria com o Instituto Butantan (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

21 de julho de 2020: vacina da Pfizer/BioNTech (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

18 de agosto de 2020: a vacina da Janssen-Cilag/Johnson (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

8 de abril de 2021: vacina da Medicago/GSK (fase 3)

16 de abril de 2021: vacina da Sichuan Clover Biopharmaceuticals, a SCB-2019 (fase 3)

13 de maio de 2021: Covaxin (fase 3)

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford já obtiveram registro definitivo de uso junto à Anvisa. Já a CoronaVac e a vacina da Johnson/Janssen têm autorização para uso emergencial.

Atualmente, o Plano Nacional de Imunização (PNI) usa quatro vacinas na população brasileira: CoronaVac, Oxford, Pfizer e Johnson.

G1

Opinião dos leitores

  1. Cadê a vacina Sputnik V, que a Governadora Fátima Bezerra PT disse que ia comprar? Será mais outro Gópi da Fátima e o Consórcio Nordeste?

    1. Temos lados políticos opostos, porém mantemos o respeito e a tolerância…
      Se o blog liberar seus comentários, continue.
      Democracia é tolerância, respeito e lado contrário.
      Sobre seus comentários, o máximo que posso fazer (se o blog permitir), é discordar! Nunca, em hipótese alguma, calar o lado contrário.

    2. Pode ser outro cangapé do governo do RN sim!!
      Essa bucha não vai aparecer vc vai vê Calígula.
      Agora essa do Sanofi, vai ser topada.
      O laboratório é tampa!!
      Essa depois de testada e aprovada pela anvisa, o véi Bolsonaro compra, tem tudo pra ser de primeira qualidade.
      Vc vai vê.
      Cadê João Agripino Doria Calcinha apertada??
      Deve tá em reunião com a Marina Silva, dois sumidos.
      Kkkkkkkkkkkkkk

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Saúde

Remédios antivirais avançam e drogas específicas contra a Covid-19 ganham terreno em testes clínicos

Foto: AFP PHOTO /Merck &amp / AFP

Após um ano e meio de pesquisa, finalmente as primeiras drogas antivirais desenvolvidas especificamente para a Covid-19 começam a atingir os testes clínicos. Apesar de vacinas terem avançado em tempo recorde, ainda não existe uma pílula simples capaz de atacar o coronavírus indicada para pacientes não internados.

Uma droga sintética conseguiu agora, porém, entrar em testes de eficácia em humanos, e outras duas estão prestes a seguir pelo mesmo caminho.

Um dos problemas para a busca de medicamentos contra o Sars-CoV-2 é que as tentativas de reaproveitar drogas já existentes, o atalho mais rápido, surtiram pouco efeito. Antivirais que já existiam para combater outros patógenos tiveram resultado ruim, e cientistas tiveram que começar a projetar drogas a partir do zero.

Na última semana, a empresa de biotecnologia Molecular Partners anunciou que seu fármaco antiviral desenvolvido especificamente para Covid-19 entra em fase 2 de pesquisa, onde é feita uma avaliação preliminar de eficácia em humanos. Algumas drogas ainda em fase de pesquisa pré-clínica (em animais ou tubo de ensaio) também já anunciam intenção de seguir em frente com humanos.

Duas delas, da classe dos diABZIs (diaminobenzimidazóis), tiveram bons resultados relatados após testes com camundongos. As iniciativas partiram de dois grupos americanos diferentes, um deles da Universidade de Massachusetts com a farmacêutica GSK, outro da Universidade da Pensilvânia com os NIH (Institutos Nacionais de Saúde). As pesquisas ganharam destaque na revista Science.

Até agora, a maior parte dos tratamentos antivirais criados para Covid-19 que conseguiram avançar são baseados em anticorpos monoclonais. Eles envolvem a produção em massa desses agentes do sistema imune humano e são considerados “biofármacos”, não drogas convencionais. Essa abordagem, que ficou famosa com o tratamento da empresa Regeneron usado pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump, infelizmente ainda é cara e de difícil aplicação, em geral na forma de soro intravenoso.

A criação de uma droga sintética barata ainda está no campo da promessa, mas as três que despontam no horizonte já se qualificam para isso. A droga da Molecular Partners é só a primeira desenvolvida especificamente para Covid-19 a entrar em testes humanos, e outras como as diABZIs devem entrar no jogo também, dizem os cientistas.

Mas é é na fase humana que começa o grande desafio.

— A taxa de insucesso é grande, sim, quando se entra nos testes clínicos. Em pesquisas contra outras doenças, muitos estudos já foram abortados em fases 2 ou 3, alguns após oito ou nove anos de desenvolvimento — explica Greyce Lousana, presidente da Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica (SBPPC). — A indústria farmacêutica navega em muitas incertezas, por isso que quem investe nesse mercado sabe que tem muita chance de perder, e que quando ganha tem que repor o que perdeu.

Segundo o relatório da BIO, um investimento maciço do setor de biotecnologia na Covid-19 permitiu algum avanço na taxa de sucessos, mas o retorno ainda é incerto. De acordo com a organização, de 257 pesquisas de terapias antivirais que a empresa mapeou contra a doença, 61% ainda não conseguiram passar do estágio pré-clinico de pesquisa e 10% já interromperam os testes. Motivos para desistir são diversos, como fracasso na pesquisa, falta de verba para continuar ou perspectivas de mercado ruins.

A taxa de progresso entre os antivirais está menor do que entre as vacinas para Covid-19. Dessas, dez já estão autorizadas, e outras 18 estão nos testes de fase 3 em humanos, última etapa antes da liberação.

Sucesso relativo

Segundo um levantamento da Organização para Inovação em Biotecnologia (BIO), o único antiviral novo que já recebeu aprovação definitiva para uso é o rendesivir, da empresa Gilead, mas seu desempenho foi tão sutil que a droga não foi endossada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma outra droga reaproveitada de pesquisas anteriores, o molnupiravir, da multinacional Merck, está agora em fase 3 de pesquisa e atrai mais expectativa.

Mas a galeria dos derrotados, que não conseguiram demonstrar nenhuma eficácia ou desistiram por outros motivos, é grande. Estão nela várias drogas preexistentes usadas em outras doenças, sendo o caso mais famoso a hidroxicloroquina, usada para malária. É por esse motivo que médicos ainda não reconhecem que exista algo como um “tratamento precoce” contra a Covid-19.

Segundo Mauro Schechter, professor titular de infectologia da UFRJ, a insistência na busca de uma droga com essas características é mais do que justificada.

— Se aparecer um comprimido que seja capaz de combater o vírus de forma a afetar a progressão da doença e a abortar a transmissão, isso teria um impacto enorme — diz o cientista. — Para isso, é preciso encontrar alguma coisa no ciclo vital do agente infeccioso que bloqueie o seu processo de replicação e ao mesmo tempo não interfira em processos do organismo humano, de forma a minimizar a probabilidade de toxicidade.

Antiinflamatórios

Apesar da dificuldade de se criar um antiviral de ação específica que possa ser consumido na forma simples de uma pílula, a indústria farmacêutica conseguiu avançar bastante na pesquisa de medicamentos secundários. Os principais são os antiinflamatórios, para controlar a reação imune às vezes provocada pelo coronavírus, e medicamentos de suporte para função pulmonar ou cardiovascular, afetadas pelo patógeno.

A própria OMS encerrou sua iniciativa global de apoio a testes clínicos de antivirais e desviou o foco para medicamentos corticoides e outros que têm ajudado a salvar vidas em UTIs, controlando processos inflamatórios para deixar o próprio sistema imune dos pacientes trabalhar contra o vírus.

Apesar de o avanço clínico não depender exclusivamente do surgimento de um antiviral, porém, a julgar pela quantidade de pesquisas ainda em estágio inicial, cientistas e indústria farmacêutica continuam apostando nessa classe de droga. A BIO contabiliza agora 176 drogas em estágio pré-clínico de desenvolvimento contra 143 de todos os outros tipos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Procure atendimento médico, de preferência com algum receptivo ao tratamento precoce, logo aos primeiros sintomas. Ivermectina, cloroquina, azitromicina, vitamina D, zinco, banhos de sol e vitamina C devem ajudar, se tomados logo no início. Se chegar na 2a. fase, provavelmente o médico prescreva corticoide e anti-coagulante. Ou fique em casa, esperando a falta de ar. Cada qual faça o que achar melhor.

  2. Lembro que o ex-presidente Trump sempre foi um crítico das práticas chinesas e alertou o mundo a respeito do perigo que essa ditadura representa. Aliás, o presidente Biden manteve e confirma as ações de seu antecessor. Está usufruindo das vacinas incentivadas pelo Trump, retomou a construção do muro com o México e está maltratando os imigrantes (o Trump não fazia). Acaba de enviar pro Brasil um monte de brasileiro ilegais. Pois é.

    1. Era prá ter postado no artigo acima. Foi nesse por engano.

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Saúde

Anvisa autoriza testes clínicos de 6ª vacina no Brasil

Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (8), testes clínicos de fase 3 a serem realizados no Brasil de uma sexta vacina contra a Covid-19. Trata-se da vacina financiada pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, sediada na China.

Chamada de SCB-2019, a vacina da Sichuan Clover é administrada em duas doses com intervalo de 22 dias entre as doses. Ela será testada em 2,1 mil voluntários brasileiros no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Os participantes deverão ter 18 anos ou mais.

A nível global, a vacina será testada em 22 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido.

Os testes de fase 3 (última etapa para conseguir a aprovação do medicamento) aprovados no Brasil serão do tipo duplo-cego (nem o paciente e nem o médico sabem se estão recebendo a vacina teste ou o placebo). Os participantes deverão receber uma dose única da vacina ou um placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. A determinação de quem recebe cada substância de forma aleatória, ou seja, randomizada.

O imunizante é o sexto a obter autorização da Anvisa para realizar testes clínicos no Brasil. Ele é feito a partir de uma combinação de proteínas (antígenos) com adjuvantes, ou potenciadores, sintéticos – uma substância adicionada para potencializar a resposta imunológica ao antígeno.

A Anvisa não informou a data de início dos testes, que depende de aprovação no Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) – órgão do Ministério da Saúde responsável pela avaliação ética de pesquisas clínicas – e da organização dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários.

Medicago

No começo de abril, a Anvisa já tinha autorizado testes de fase 3 de mais uma vacina contra a Covid-19 no Brasil. O imunizante é o desenvolvido pela biofarmacêutica Medicago R&D Inc, do Canadá, e pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK).

O ensaio clínico aprovado para ser realizado no Brasil é de fase 3 (última etapa) e envolverá 3,5 mil voluntários a partir de 18 anos.

Os participantes deverão receber uma dose única da vacina ou um placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. A determinação de quem recebe a vacina ou o placebo será feita de forma aleatória (randomizada), e será do tipo “cego para observador”, quando os voluntários ou os pesquisadores não sabem quais pessoas receberam qual substância.

Segundo o órgão regulador, a potencial vacina da Medicago/GSK usa tecnologia de partícula semelhante a coronavírus e é aplicada em duas doses com intervalo de 21 dias entre elas.

Não há informações sobre se os testes de fase 3 serão restritos a profissionais de saúde.

Além do Brasil, a fase 3 da vacina também será testada no Canadá, Estados Unidos, América Latina, Reino Unido e Europa. O estudo deverá envolver 30 mil voluntários.

Vacinas testadas no Brasil

Este é o sexto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa. Os estudos aprovados anteriormente foram:

2 de junho de 2020: ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca.

3 de julho de 2020: vacina da Sinovac Research & Development Co Ltd, e parceria com o Instituto Butantan,

21 de julho de 2020: vacina da Pfizer/BioNTech

18 de agosto de 2020: a vacina da Janssen-Cilag/Johnson

4 de abril de 2021: vacina da Medicago

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford já obtiveram registro definitivo de uso junto à Anvisa. Já a CoronaVac e a vacina da Johnson/Janssen têm autorização para uso emergencial. Atualmente, o Plano Nacional de Imunização (PNI) usa duas vacinas na população brasileira: CoronaVac e Oxford.

G1

Opinião dos leitores

  1. Essa turma de desocupados não para de discutir a roubalheira desses políticos e findam elegendo as mesmas figuras ou pior.

  2. Esse é o Brasil que eu quero, Parabéns Presidente Jair Messias Bolsonaro, o Senhor está conduzindo muito bem a nação e no tocante à pandemia vossa excelência é exemplo para o mundo. Aqueles que torcem contra o Brasil, poderiam ir para Venezuela, Cuba ou Argentina.

  3. O Brasil vai muito bem no tocante a vacinas. E devemos isso ao governo Bolsonaro. E a maioria das ações foram firmadas ainda na época do ministro Pazuello.

    1. “No tocante”
      Kkkkkkkkkkkkk
      O gado é tão alienado que já está falando igual ao Genocida.
      Kkkkkkkkkkk
      Pega o doido!!!!

    2. Tonho meu filho aceita que dói menos. muito menos. chupa essa.

    3. No “tocante”, combina com “berrante”. Tocando o gado pra frente kkkkk

    4. Coitado.. fora bolsonaro – pior presidente de todos os tempos – lula presidente

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Saúde

Anvisa autoriza testes clínicos de mais uma vacina contra Covid-19 no Brasil: a Medicago/GSK

Foto: Morsa Images/GettyImages

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (8), testes de fase 3 de mais uma vacina contra a Covid-19 no Brasil. O imunizante é o desenvolvido pela biofarmacêutica Medicago R&D Inc, do Canadá, e pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK).

O ensaio clínico aprovado para ser realizado no Brasil é de fase 3 (última etapa) e envolverá 3,5 mil voluntários a partir de 18 anos.

Os participantes deverão receber uma dose única da vacina ou um placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. A determinação de quem recebe a vacina ou o placebo será feita de forma aleatória (randomizada), e será do tipo “cego para observador”, quando os voluntários ou os pesquisadores não sabem quais pessoas receberam qual substância.

A Anvisa não informou a data de início dos testes, que depende de aprovação no Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) – órgão do Ministério da Saúde responsável pela avaliação ética de pesquisas clínicas – e da organização dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários.

Segundo o órgão regulador, a potencial vacina da Medicago/GSK usa tecnologia de partícula semelhante a coronavírus e é aplicada em duas doses com intervalo de 21 dias entre elas.

Não há informações sobre se os testes de fase 3 serão restritos a profissionais de saúde.

Além do Brasil, a fase 3 da vacina também será testada no Canadá, Estados Unidos, América Latina, Reino Unido e Europa. O estudo deverá envolver 30 mil voluntários.

Vacinas testadas no Brasil

Este é o quinto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa. Os estudos aprovados anteriormente foram:

2 de junho de 2020: ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca.

3 de julho de 2020: vacina da Sinovac Research & Development Co Ltd, e parceria com o Instituto Butantan,

21 de julho de 2020: vacina da Pfizer/BioNTech

18 de agosto de 2020: a vacina da Janssen-Cilag/Johnson

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford já obtiveram registro definitivo de uso junto à Anvisa. Já a CoronaVac e a vacina da Johnson/Janssen têm autorização para uso emergencial. Atualmente, o Plano Nacional de Imunização (PNI) usa duas vacinas na população brasileira: CoronaVac e Oxford.

G1

Opinião dos leitores

  1. Pra aparecer hoje em dia na midia é assim. Tem q falar absurdos. Caso contrário, tem espaço não. Se ela falasse q era duas vezes ao dia, ia ser noticia aqui?

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Saúde

Vacina da CureVac contra a covid-19 entra na fase 3 de testes clínicos

Foto: Andreas Gebert/Reuters

A companhia farmacêutica alemã CureVac anunciou nesta segunda-feira (14) ter iniciado a terceira e última fase de testes clínicos da vacina que está produzindo contra o novo coronavírus, etapa que terá participação de mais de 35 mil voluntários, a maioria na Europa e na América Latina.

De acordo com as informações divulgadas pela empresa, a expectativa é de que os primeiros resultados da terceira fase de testes sejam conhecidos ainda no primeiro trimestre de 2021.

O presidente da CureVac, Franz-Werner Haas, afirmou, por meio de comunicado, que “foi alcançado um marco importante” no desenvolvimento da vacina CVnCoV, que se baseia na tecnologia de RNA mensageiro.

A companhia farmacêutica, atualmente, realiza a segunda fase, que começou no fim de setembro, com testes no Peru e no Panamá, com 690 voluntários, divididos em dois grupos, de pessoas com mais de 61 anos e de adultos com idade de 18 a 60 anos.

A fase 3 deve mostrar a eficácia e segurança da vacina CVnCOV contra o novo coronavírus. O imunizante é baseado na plataforma de RNA do mensageiro, assim como o desenvolvido em parceria pela americana Pfizer e pela alemã BioNTech.

A Comissão Europeia (CE) já solicitou à CureVac, que recebeu ajuda financeira do governo da Alemanha, um total de 405 milhões de doses da vacina.

R7, com EFE

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  1. Porque que essas Farmacêuticas não testam neles próprios? Tem que testar nas cobaias da América Latina?

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Saúde

Anvisa autoriza testes clínicos com vacina da Universidade de Oxford para covid-19 em pacientes no Brasil

Foto: Dado Ruvic/Reuters

A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, será testada em pacientes no Brasil. O procedimento foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na terça-feira (2), em edição extra do Diário Oficial da União.

“Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos para avaliar a segurança da vacina foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o seu perfil de segurança foi aceitável”, diz o órgão em nota oficial.

Dentre os mais de 70 imunizantes em desenvolvimento atualmente em todo o mundo, este é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

A aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. “Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses”, diz a brasileira. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial.

R7

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Saúde

COVID-19: Com imunologista brasileira à frente, vacina de Oxford entra na fase três de testes clínicos e já é produzida em larga escala

Foto: Ilustrativa

A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra esta semana em sua fase três de testes clínicos, em que ao menos dez mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto. Dentre as mais de 70 vacinas em desenvolvimento em todo o mundo, a de Oxford é considerada a mais avançada e uma das mais promissoras.

Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o novo imunizante. À frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool, também no Reino Unido, está a imunologista brasileira Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

Mas a aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial. “O que eu posso dizer é que dentro de dois a seis meses teremos os dados para dizer se a vacina protege ou não.”

“A ideia não é ter uma competição entre os países”, explicou Ferreira, em entrevista ao Estadão. “O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços.”

A vacina de Oxford é a mais avançada do mundo. Em que fase da testagem estamos e como a Escola de Medicina Tropical de Liverpool entra no estudo?

Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses. Agora, na fase três, a vacina será testada em dez mil pessoas para verificarmos sua eficácia. Para isso, Oxford recrutou 18 centros de pesquisas em todo o Reino Unido, entre eles o meu grupo, de Liverpool. Vamos testar 550 voluntários.

Vocês já começaram a testar a vacina?

Na semana passada, fizemos o recrutamento dos voluntários e alguns exames para saber se são saudáveis, se podem receber a vacina, se não foram já expostos ao vírus, todas essas coisas. Metade receberá a vacina controle e a outra metade, a vacina ativa.

E depois disso? É esperar?

Os ensaios de eficácia geralmente são assim. Esperamos um certo tempo para ver qual o número de infecções registradas no grupo de controle em comparação ao do grupo que recebeu a vacina ativa. Precisamos de um certo tempo para estimar a eficácia da vacina.

O fato de parte da população ainda estar em isolamento não pode interferir nesse resultado?

Já estamos saindo do lockdown. Já passamos do pico da epidemia e, agora, o número de infecções está caindo. Mas, sim, isso pode afetar. Por isso, nesta fase três, estamos dando prioridade a recrutar profissionais da área de saúde porque esse é o grupo de pessoas com a maior chance de adquirir a infecção.

Como a senhora mesma afirmou, vocês conseguiram passar da fase 1 a fase 3 em apenas dois meses. Como foi possível acelerar tanto esse processo que, normalmente, leva muito mais tempo?

A razão pela qual os ensaios puderam ser acelerados é que essa plataforma já tinha sido usada para vacinas contra outras doenças. Ou seja, era um vírus diferente, mas já tinha sido injetada em mais de mil pessoas. Por isso, já sabíamos que era segura e isso nos permitiu ser mais acelerados. Por isso também, desde o começo dos testes já estávamos avaliando a eficácia. Mas nenhuma etapa foi pulada e o rigor científico foi o mesmo.

Pode explicar melhor esse conceito de plataforma?

Estamos usando um vírus atenuado da gripe comum (adenovírus), que infecta macacos. Material genético semelhante ao que constitui uma proteína do novo coronavírus é adicionado. Essa proteína fica na superfície do vírus e é a grande responsável pela infecção. Com essa vacina, esperamos fazer com que o corpo produza anticorpos e possa reconhecer o novo coronavírus no futuro, evitando sua entrada nas células.

O coordenador da iniciativa de Oxford, Adrian Hill, disse em entrevista na semana passada que a chance de o grupo chegar a uma vacina eficiente seria de 50%. Achei pessimista….

A pergunta foi qual era a chance de completarmos o ensaio clínico com um número suficiente para conseguir demonstrar se a vacina é eficaz. Há muitos aspectos a se pensar para saber se uma vacina vai funcionar ou não. Porque não se trata apenas da eficácia da vacina em si. É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra na conta. Não adianta, por exemplo, uma vacina que proteja muito bem, mas esteja disponível apenas para um milhão de pessoas. E há ainda outro problema: precisamos saber se conseguiremos um número de casos suficiente para atestar a eficácia (se o número de casos da doença cair muito rapidamente, poderia não haver casos suficiente)

Todas essas questões devem ser levadas em conta também na hora dos investimentos?

Sim. E o que acho muito bom é que não temos um candidato, mas mais de 70, sendo que pelo menos cinco já estão na fase um dos testes clínicos. Como numa corrida de cavalo, vários vão cruzar a linha de chegada. Teremos que avaliar qual será o melhor candidato para ser administrado globalmente. Temos de ser capazes de produzir bilhões de doses. Os maiores investimentos devem ser dados para esses candidatos.

Mas tem como controlar isso?

Temos a Cepi (Coalition for Epidemic Preparedness Innovations), uma coalizão sem fins lucrativos que reúne diversas entidades filantrópicas e países e coordena os esforços de vacinas para epidemias. Desde a epidemia de ebola de 2016 percebemos que havia a necessidade de um grupo para coordenar, de termos uma missão única, um trabalho direcionado. Então, existem regras bem claras: não se pode manter a patente, o produto deve ser acessível a todos, globalmente, enfim, existem mecanismos. A ideia não é ter uma competição entre os países. O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços. E é importante ressaltar que ela não será útil apenas para os próximos seis meses, mas para os anos futuros.

Existe algum indício de que tenhamos que produzir sempre novas vacinas, sazonalmente, como acontece com a gripe?

Pelos dados que já temos, do sequenciamento do vírus, ele é bem mais estável do que o vírus da gripe. Pelo menos neste momento não parece que será o caso.

Uma vacina contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que causou uma epidemia em 2003, estava sendo desenvolvida mas acabou sendo deixada de lado quando a doença desapareceu. Esse conhecimento prévio ajuda?

Claro, muito. A vacina de Oxford é um exemplo perfeito, porque usa essa mesma plataforma, um adenovírus, usada antes na Sars e também na Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio, que foi identificada em 2012). Na verdade, a vacina da Sars já estava pronta para ser testada, mas como o número de casos da doença caiu muito rapidamente, não se conseguiu provar a sua eficácia. Mas já tínhamos os dados de segurança, isso acelerou o processo.

Mas o grupo de Oxford é o mais acelerado….

Todas as etapas têm de ser cumpridas, temos de passar por todas com o mesmo rigor. Mas o que poderia ser feito em dois anos pode ser feito em dois meses. Isso depende da logística de que você dispõe, do número de voluntários, da quantidade de pessoas que consegue vacinar ao mesmo tempo. Em um projeto normal, por exemplo, Oxford poderia fazer essa terceira etapa sozinha, ao longo de dois anos. Mas, para acelerar, fez uma parceria com 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido, entre eles o nosso.

Em quanto tempo a senhora acha que poderemos ter uma vacina pronta?

Esses números voltam e mordem a gente. O que eu posso dizer é que dentro de dois a seis meses teremos os dados para dizer se a vacina protege ou não. Não só da nossa vacina, mas de outras também. Agora, daí ao ponto de ter uma vacina aprovada e bilhões de doses prontas para serem distribuídas globalmente, é outra história, é outro número.

Existe um temor de países em desenvolvimento, como Brasil, de sermos os últimos a receberem a vacina. Até o laboratório começar a produção e até chegar a nossa vez de recebermos podemos perder muito tempo?

A AstraZeneca (o laboratório farmacêutico por trás da iniciativa de Oxford) já está produzindo a vacina. Não tem ninguém sentado, esperando os resultados. Imagino que isso esteja acontecendo também com outras vacinas. É um risco, claro, mas deve ser assumido. Porque a reputação da indústria também está em jogo. Essa é a maior epidemia que enfrentamos em cem anos, é um dever das indústrias farmacêuticas estarem nesse jogo. É um dever moral usar o conhecimento, a logística e a linha de produção de que dispõem para tentar resolver o problema. Não tem como resolver isso apenas dentro da universidade.

Mas os EUA, por exemplo, investiram US$ 1 bilhão (quase R$ 5,4 bilhões nesta vacina, e já está certo que receberão 350 milhões de doses.

Sim, e parte desse dinheiro está sendo usado no desenvolvimento da vacina em troca de doses futuras. É natural que alguns países estejam à frente. Mas, como disse antes, há mecanismos de ação global para assegurar que uma vacina seja fornecida também para países com uma economia não tão saudável.

Estadão

 

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