Tribuna do Norte:
Hoje é o “Dia D” para duas categorias que ainda estão em greve no Rio Grande do Norte. Professores estaduais e policiais civis têm audiências importantes no Tribunal de Justiça do Estado (TJRN). Nesta manhã, o Pleno do TJ irá votar a liminar impetrada pela Procuradoria-Geral do Estado pedindo a ilegalidade da paralisação dos professores. À tarde, o juiz convocado Francisco de Assis Brasil irá mediar uma audiência de conciliação entre os policiais e representantes do governo estadual. Ambas categorias estão confiantes e esperam a definição de um acordo.
Pelo menos uma categoria deverá continuar de braços cruzados. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Fátima Cardoso, afirma que, independente da decisão dos desembargadores, a greve continua. “Qualquer que seja o resultado, já temos uma postura: se não tiver conversa, vamos continuar em greve”, afirma.
Segundo a sindicalista, uma possível aprovação da ilegalidade e as consequências desta decisão, como corte de ponto, por exemplo, não vão fazer com que os professores retornem às salas de aula. “Esperamos que o governo negocie com a gente da mesma forma que negociaram com as demais categorias que saíram de greve. Acreditamos que chegaremos a um entendimento”, ressalta.
O procurador-geral do Estado, Miguel Josino, afirma que está confiante na decisão dos desembargadores. “A expectativa é a de que o TJ se sensibilize com o drama dos 300 mil alunos que correm o perigo de perder o ano letivo”, coloca. Josino afirma ainda que deve prevalecer o interesse dos alunos. “Entre o interesse econômico do Estado e as reivindicações justas do professores, haverá de prevalecer o interesse do conjunto maior dos alunos que já estão com o ano letivo prejudicado”.
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