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Torcedor que atirou banana em Daniel Alves é preso

danielalvesFoto: Manu Fernandez / AP

O torcedor que atirou uma banana em Daniel Alves durante o jogo de domingo, entre Villarreal e Barcelona, pelo Campeonato Espanhol, foi preso nesta quarta-feira pela polícia. David Campayo Lleo, de 26 anos, é empregado do clube e, segundo a imprensa espanhola, também foi demitido do Villarreal.

Campayo trabalhava na comissão técnica de uma das equipes de base do Villarreal. Embora ele tenha se mostrado arrependido da atitude racista, o clube já havia decidido retirar o seu carnê de sócio e bani-lo do estádio El Madrigal por toda a vida.

O torcedor pode pegar até três anos de prisão. Esta é a pena prevista no código penal espanhol para os que “provocarem a discriminação, o ódio ou a violência contra grupos ou associações, por motivos racistas, antissemitas e outros referentes à ideologia, religião ou crenças, situação familiar, etnia ou raça, origem nacional, sexo, orientação sexual ou enfermidade”.

A reação inusitada de Daniel Alves provocou uma campanha pelas redes sociais envolvendo artistas e jogadores de futebol. Depois foi revelado que a campanha foi criada por uma agência de publicidade, o que gerou críticas do movimento negro. Em entrevista, o lateral da seleção brasileira disse que a reação dele foi “espontânea”.

O Globo

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Esporte

Torcedor que atirou banana em Daniel Alves perde carnê e é banido pelo resto da vida

Por meio de seu site oficial, o Villarreal informou que identificou o torcedor que atirou uma banana no brasileiro Daniel Alves, no último domingo, durante partida entre a equipe e o Barcelona, pelo Campeonato Espanhol. O “Submarino Amarelo” avisa, inclusive, que já tomou providências para que isto nunca mais se repita.

“Graças às forças de segurança e à inestimável colaboração da exemplar torcida amarela, o clube já identificou o autor (do ato racista) e decidiu retirar seu carnê de sócio, além de proibir seu acesso ao estádio El Madrigal pelo resto da vida”, escreveu o Villarreal.

O clube amarelo também disse que “lamenta profundamente” o ocorrido em seu estádio, e assegurou que preza pelo “respeito” e pela “igualdade”, ressaltando que nunca irá tolerar atitudes racistas ou xenófobas em seu campo de jogo.

“O Villarreal volta a manifestar sua vocação pelo respeito, pela igualdade, pela desportividade e pelo jogo limpo, tanto dentro como fora do campo, e rechaça qualquer ato que vá contra esses princípios, como violência, discriminação, racismo e xenofobia”, salientou a equipe.

Após a polêmica partida, Daniel Alves disse que já vem sofrendo com a descriminação há 11 anos, desde que deixou o Brasil para atuar no futebol espanhol, mas assegura que se cansou de vez: “Tenho que rir desses retardados”, disparou.

A atitude do ala da seleção brasileira também foi elogiada pelo atacante Neymar, que usou as redes sociais para iniciar uma campanha contra o racismo. A hashtag ganhou apoio maciço de esportistas e celebridades, além da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Com a bola rolando, Daniel participou dos dois tentos de empate de sua equipe, cruzando as bolas na área que acabaram resultando em gols contra do Villarreal, primeiro com o brasileiro Gabriel Paulista, ex-Vitória, depois com Musacchio – o Barça ganhou por 3 a 2.

Barça publica nota de apoio a Daniel, mas inocenta Villarreal

Nesta segunda, o Barcelona também usou seu site oficial para postar mensagem de apoio a Daniel Alves e condenou os atos racistas no estádio El Madrigal. Apesar disso, absolveu o Villarreal de qualquer responsabilidade, dizendo que a culpa do racismo é dos torcedores.

“O Barcelona manifesta seu total apoio e solidariedade a Dani Alves depois dos insultos recebidos no último domingo, no campo do Villarreal, por parte de pessoas que estavam assistindo à partida entre a equipe anfitriã e nosso time principal”, escreveram os catalães.

“O FC Barcelona em nenhum caso relaciona os agressores ao clube local, e valoriza muito positivamente o apoio do Villarreal a nosso jogador. […] O Barcelona apoia as mensagens de ‘Respeito’ e ‘Não ao racismo’ da Uefa e encoraja todos os clubes a seguirem lutando contra essa agressão a qualquer esportista por sua raça”, completaram.

ESPN

Opinião dos leitores

  1. Porque a imprensa não fala sobre capacidade do Iberezão,
    o ano passado o America foi jogar em Goianinha o imprensa bateu
    logo em cima falando que a capacidade era menor do
    que permitido pela CBF

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