Polícia

Justiça autoriza interrupção do serviço de tornozeleiras no Rio

Foto: Secretaria de Justiça do PR/Divulgação

O monitoramento de tornozeleiras eletrônicas no estado do Rio de Janeiro poderá ser interrompido, com autorização judicial. A decisão foi da juíza Alessandra Cristina Tufvesson, da 8ª Vara da Fazenda Pública. Ela se baseou no pedido da empresa Spacecomm Monitoramento S.A., que alega ter R$ 11,1 milhões atrasados a receber do governo estadual.

Já o governo diz que deveria pagar R$ 4,7 milhões pelos serviços. Diante do impasse, a magistrada autorizou a interrupção do monitoramento.

“Desta forma, ausente a comprovação do pagamento do valor reconhecido pelo ente [governo] como aquele devido à empresa contratada com base no Contrato n°002/2015, entendo autorizada a suspensão da prestação do serviço pela empresa ré [Spacecomm] até a efetiva comprovação deste pagamento”, diz a juíza na decisão.

Seap

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa fez nesta quinta-feira (5), por meio da Secretaria de Estado de Fazenda, um pagamento de R$ 4,7 milhões para que não haja interrupção nos serviços da empresa que fornece os equipamentos e faz o monitoramento das tornozeleiras eletrônicas.

“Esclarecemos que o valor pago pela Seap foi determinado pelo TCE [Tribunal de Contas do Estado] e corroborado pela PGE [Procuradoria-Geral do Estado]. O valor incontroverso deverá ser requerido pela empresa pelas vias próprias. Reitera-se que esse valor pago pelo estado também foi citado na decisão judicial. Após a confirmação do pagamento, a Seap aguarda o pronto restabelecimento do serviço”, destacou a Seap.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O rio se supera em termos de abre alas a bandidagem.
    São 05 ex governadores presos por corrupção e agora uma juíza autoriza interromper os serviços com as tornozeleiras? Que vergonha!
    Ela ai recolher os bandidos que foram soltos para que fossem monitorados pelas tornozeleiras? Duvido! O Rio é o paraíso dos bandidos, coitado do povo carioca!

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Diversos

CGU constata superfaturamento de R$ 6 milhões em locação de bodyscans e tornozeleiras no RN

 Foto: Seap/Divulgação

Uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) constatou irregularidades em contratos de locação de tornozeleiras eletrônicas e escâneres corporais para presídios do Rio Grande do Norte. Dentre as irregularidades apontadas, está a locação de bodyscans com prejuízo potencial de R$ 6 milhões por falta de estudos preliminares.

Os trabalhos de campo aconteceram de 24 de outubro a 6 de novembro de 2019. Foram fiscalizados o uso de R$ 5.545.428,00 – recursos federais transferidos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) ao Estado do Rio Grande do Norte.

Todos os detalhes aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Sem querer contar esse segredo, mas já contando, os presos por mais pobres que pareçam, pagam muito bem aos advogados para ficarem soltos… e são valores bem altinhos…. por isso é que tem tanto assalto, roubo e sequestro por aí.. é pra manter o padrão de vida no crime….

    1. Boa!

      Em alguns casos quem geralmente paga o pato são os pais, avós…, tiram de onde não tem e passa necessidade.

    1. Concordo, tem um mercado gigantesco que se alimenta da violência e criminalidade. A omissão do Estado com a violência interessa ao próprio Estado. Quem tiver sabedoria, ligue os pontos e descubra.
      Dica: a saúde sofre do mesmo mal, a cura da aids é menos lucrativa do que os atuais tratamentos.

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