Saúde

Lavoisier Maia segue em tratamento semi-intensivo, mantendo boa evolução clínica, diz boletim médico

O ex-governador do RN Lavoisier Maia permanece em tratamento semi-intensivo, causado por um quadro de infecção generalizada. Na manhã desta segunda-feira (04/10), o boletim médico destacou que ele está respirando de forma espontânea.

De acordo com o boletim, Lavoisier manteve boa evolução clínica nas últimas 48 horas, permanecendo estável, com boa função cardíaca e respiratória.

Veja a íntegra do boletim médico divulgado no dia 04/10 às 11h30:

O exmo. Ex governador Lavoisier Maia Sobrinho, segue em regime de cuidados Semi-Intensivos, em tratamento de sepse (infecção generalizada), mantendo boa evolução clínica nas últimas 48 horas. Encontra-se estável, respirando espontaneamente com boa função cardíaca e pulmonar.

Médicos Responsáveis:

Dr. Rui Alberto de Faria Filho, cardiologista e intensivista
Dr. Arthur Quintiliano Bezerra da Silva, nefrologista
Dr. Paulo Roberto de Albuquerque, pneumologista
Dr. João Braz da Silva Bezerra, clínico geral
Dr. Marcelo Marinho de Figueiredo, neurologista

Opinião dos leitores

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Saúde

Aval da ciência amplia musicoterapia no tratamento do Alzheimer, autismo e até hipertensão

Foto: Pixabay

Uma complicação na hora do parto levou o recém-nascido Andrei a um quadro de paralisia parcial no cérebro e a uma internação de 41 dias. Cinco anos mais tarde, veio o diagnóstico de transtorno do espectro autista. Uma terapia intensa com musicoterapia, no entanto, o fez vencer obstáculos praticamente intransponíveis em outras condições. Andrei se desenvolveu e conquistou autonomia.

A mãe, Hélida Gmeiner, considera a musicoterapia um divisor de águas no desenvolvimento da criança, que participa de sessões da técnica desde bebê. Segundo ela, o filho é um jovem comunicativo, carismático e que tem paixão pela música. Fã de Raul Seixas, Andrei também aprendeu a se expressar por meio de paródias musicais e de batuques pelo corpo.

— Ele se expandiu, ampliou o interesse pela música e a comunicação conosco. É uma experiência maravilhosa — relata — A musicoterapia foi o que permitiu que as portas do desenvolvimento dele enquanto pessoa fossem abertas.

O caso é um exemplo do potencial da música com objetivo terapêutico. Há tempos essa relação com o bem-estar e a saúde é corroborada pela ciência, remontando, inclusive, aos tempos da Segunda Guerra Mundial, quando músicos amadores e profissionais eram contratados por hospitais para tocarem para veteranos com sequelas físicas e emocionais causadas pelos conflitos. Mas nunca foi tão difundida como agora.

Aceita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde 2017, por meio das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), esse tipo de terapia não faz parte dos procedimentos permitidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão federal responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil. O trabalho de inclusão do procedimento tem sido elaborado pela União Brasileira das Associações de Musicoterapia (Ubam).

— Começamos o pedido de inclusão com os pacientes com transtorno do espectro autista, já que há mais leis que garantem o atendimento da terapia para eles — explica a presidente da Ubam, Marly Chagas, professora adjunta da graduação em musicoterapia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ao ouvirmos uma canção, diversas áreas do cérebro são instigadas — poucas atividades intelectuais têm um efeito tão amplo. Regiões responsáveis por atividade motora, memória, linguagem e sentimentos, por exemplo, são recrutadas para interpretar os estímulos sonoros . Por meio de outros sons, o profissional lida com habilidades, como os movimentos corporais, a memória e o raciocínio.

O efeito mais contundente é estimular complexos processos cognitivos, comportamentais e motores no cérebro. A música é aliada no tratamento das mais diversas condições, como Alzheimer, Parkinson, sequelas de AVC e o próprio autismo.

— Nos últimos anos, houve um extremo avanço de pesquisas nas áreas de comportamento humano e neurociência relevantes para o funcionamento cerebral — diz o médico Marco Orsini, professsor da Universidade de Vassouras e especialista em mapeamento do cérebro.

Estudos revelaram ainda que o poder terapêutico dos sons, músicas e ruídos não se limita ao cérebro e condições clínicas. A prática pode facilitar desde a inserção social de pessoas marginalizadas, como também o fortalecimento de laços familiares, a criatividade e a expressão corporal de crianças em fase de aprendizado, além de atuar no acolhimento e recuperação de pessoas fragilizadas emocionalmente.

—Existem outras capacidades da música a serem observadas, incluindo o estabelecimento de relacionamentos sociais, como o ato de se aproximar, de se tornar pertencente — aponta Marly.

O ato de ouvir música para relaxar ou ter um boa noite de sono é comum para muitas pessoas. Novos trabalhos mostram que determinadas composições podem, inclusive, ser capazes de reduzir a pressão arterial e a frequência cardíaca.

Mozart contra epilepsia

A música mais perfeita para surtir efeitos benéficos é aquele que dá prazer. Mas uma pesquisa publicada na Scientific Reports relacionou uma composição específica de Mozart ao tratamento de pessoas epilépticas. Trata-se da sonata para dois pianos em ré maior K448.

Segundo o estudo, a música demonstrou ter um efeito tranquilizante nos 16 pacientes hospitalizados e observados. A expectativa e o fator de surpresa, acreditam os pesquisadores, podem ser fundamentais na criação de respostas emocionais positivas, causando alterações significativas em partes do cérebro associadas à emoção.

Um outro estudo, da organização britânica Mindlab, mostrou que a música “Weighless”, do grupo Marconi Union, é capaz de reduzir em até 65% as reações fisiológicas de estresse. A composição foi criada a partir da colaboração entre os músicos e terapeutas.

Os pesquisadores foram além e montaram uma playlist adaptada para o controle de episódios de ansiedade. As músicas foram eleitas a partir de uma análise das atividades cerebrais. Segundo a pesquisa, as dez músicas mais calmantes do mundo incluem Adele e Coldplay.

O Globo

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Diversos

Transplante e tratamento capilar: recupere sua autoestima

Fotos: Divulgação

A calvície compromete a estética e por esse motivo é fator importante na perda da autoestima tanto em homens quanto em mulheres. Por muito tempo o problema foi tratado como “sem solução”, já que um dos principais fatores para a manifestação da calvície é a herança genética.

Felizmente a percepção da calvície como processo inevitável e irreversível ficou no passado. A medicina moderna é capaz de controlar e retardar a queda de cabelo, estimular o crescimento e até mesmo reverter áreas já afetadas através do implante capilar.

É claro que para se ter sucesso no tratamento da calvície, a escolha do profissional é fundamental. É ele que vai avaliar e indicar o procedimento mais adequado para cada caso.

A Dr. Ingrid Lins se dedica exclusivamente a resolver o problema da calvície, que tanto afeta a autoestima das pessoas. A médica, pós-graduada em dermatologia e com especialização em tricologia e transplante capilar na Espanha, parte do princípio de que a restauração capilar é mais que um tratamento estético, já que também tem efeito psicológico positivo.

Há dois anos a Dra. Ingrid Lins trabalha exclusivamente com transplante capilar utilizando a inovadora técnica conhecida como FUE. O grande diferencial da Dra. é que ela usa um método desenvolvido por ela dentro da técnica FUE, que é a utilização do próprio IMPLANTER, equipamento utilizado para implantar os folículos na região da calvície. Com isso ela consegue quase que 100% de aproveitamento dos fios, além do resultado natural. Esse resultado só é possível porque ela não utiliza a pinça, equipamento que tradicionalmente é utilizado para realizar o implante.

Utilizando esse método a Dra Ingrid já realizou esse procedimento em mais de 200 pacientes no Brasil e na Espanha. O diferencial do implante capilar feito pela Dra. Ingrid é ao contrário de técnicas rudimentares e invasivas que retiram parte do tecido do couro cabeludo e implantam nas áreas afetadas, por vezes deixando cicatrizes e um resultado artificial, a técnica FUE usada pela Dra. Ingrid é um procedimento minimamente invasivo, sem cortes e com pós-operatório simples e rápido.

Parece simples, mas o procedimento é minucioso, um misto de medicina e arte que precisa ser realizado por quem tem expertise na técnica e principalmente no método. Somente assim o paciente vai alcançar um resultado bonito e natural.

Se você sofre com queda de cabelo e calvície e quer resolver o problema definitivamente, conte com a Dra. Ingrid Lins.

Mais informações é só visitar @draingridlins. Lá tem um link onde você pode tirar todas as dúvidas, ou se preferir tem contato via whatsapp (84) 9.9465-6772.

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Saúde

Dexametasona e mais 3: Brasil pode ter até quatro medicamentos novos para tratamento de Covid-19 até setembro

Foto: YVES HERMAN / Reuters

Até o início de setembro o país pode ter pelo menos quatro novos medicamentos contra Covid-19 disponíveis. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve analisar até o próximo mês as drogas Sotrovimabe, Citrato de tofacitinibe (cujo nome comercial é Xeljanz), Baricitinibe e a Dexametasona. Atualmente, o Brasil tem outros quatro medicamentos aprovados para tratamento de covid-19. O mais recente foi o Regkirona (regdanvimabe), aprovado pela Anvisa na semana passada.

No caso do Sotrovimabe e do Citrato de tofacitinibe, os pedidos foram por uma autorização emergencial de uso, uma vez que os estudos ainda estão em andamento. Essa autorização é temporária. Já o Baricitinibe e a Dexametasona terão o pedido de pós-registro analisado pela agência que, caso seja aprovado, incluirá na bula desses medicamentos de forma permanente a indicação para Covid-19. Os quatro medicamentos são para uso em ambiente hospitalar.

Ambos os procedimentos têm prazo de análise de 30 dias para que a Anvisa observe a relação benefício versus risco do medicamento. Esse período pode ser interrompido quando a agência solicita informações complementares à farmacêutica responsável.

— Há uma expectativa de que nesse semestre tenhamos mais resultados dos estudos de medicamentos que aprovamos, e aí poderemos pensar num cenário no qual teremos mais opções de tratamento — afirmou ao GLOBO o gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes.

A equipe que faz a análise desses medicamentos é composta por dez pessoas com formações diversas, como farmacêuticos, médicos, biólogos e estatísticos. O grupo é diferente daquele que analisa dados sobre as vacinas contra Covid-19. Ambos, no entanto, estão sob comando da Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) da Anvisa.

— A gente já aprovou mais de 100 estudos de medicamentos, já vimos vários sendo concluídos e que deram resultados que não mostram vantagem do medicamento, cerca de 20% do total. Mas quando o estudo não se mostra favorável, a empresa nem submete o pedido, apenas comunica— disse Mendes.

Entre os estudos que seguem em andamento estão a nitazoxanida e a proxalutamida. Os dois medicamentos foram reiteradamente defendidos pelo governo. Após a comprovação da ineficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19, alas ideológicas do governo passaram a propagandear a proxalutamida. Em uma live com o presidente Jair Bolsonaro, em abril, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti Neto, classificou o medicamento como “promissor”.

Sotrovimabe

O Sotrovimabe é um anticorpo sintético que “imita” os anticorpos produzidos pelo corpo para combater o coronavírus e que impede o vírus de se replicar. O medicamento seria utilizado em casos moderados da doença.

Os estudos para avaliar a eficácia do medicamento foram realizados em vários países do mundo com 1062 participantes, dos quais 22 são brasileiros.

Citrato de tofacitinibe (Xeljanz)

O citrato de tofacitinibe é um anti-inflamatório, atualmente utilizado para tratamento de artrite reumatoide, artrite psoriática e colite ulcerosa. A proposta é que o medicamento seja utilizado para reduzir o tempo de internação de pacientes com quadro moderado com risco de progredir para caso grave.

— O processo da Covid-19 é um processo inflamatório assim como a artrite. A inflamação é uma resposta exagerada do corpo, que começa atacar as próprias celulas. Os anti-inflamatórios reduzem essa resposta imune — explicou Mendes.

Baricitinibe

Assim com o medicamento anterior, o Baricitinibe também é uma droga anti-inflamatória utilizada para tratamento de artrite. De acordo com dados de um estudo realizado com pacientes graves de Covid-19, o Baricitinibe reduziu em 38% a mortalidade entre os infectados.

A pesquisa foi conduzida em 12 centros clínicos de todo o país e testou o medicamento em 1.525 voluntários.

Dexametasona

A Dexametasona é um corticoide que já é amplamente utilizado no país. No contexto da Covid-19, o medicamento em sido adotado em alguns hospitais para ajudar a reduzir a inflamação causada no pulmão pelo coronavírus. A proposta é que seja utilizado em casos graves da doença.

De acordo com um estudo publicado em junho, o medicamento pode reduzir em um terço as mortes de pacientes que estão sob ventilação mecânica. No caso de pacientes que estão utilizando apenas oxigênio, a redução observada foi de 20%.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pronto virei a casaca, vou seguir o que manda a maioria da população brasileira, é melhor e mais sensato, quem quiser que ache ruim e daí, sou burro mesmo muuuuuuuuu, talkei.

  2. O “gado raiz” toma medicações que ajudam. Ivernectina inclusive. Não temos preconceito, Sr. Manoel F.

  3. O gado raiz mesmo só toma cloroquina, ivermectina e ozônio no rainbow… O que vale para eles é o que o MINTO das rachadinhas prescreve… Muuuuu

    1. Manoel! Tire logo o Bolsonado que eu quero voltar a saquear o país por mais 30 anos e distribuir cartilhas de sexo para os seus netinhos de 5 anos!!!!

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Saúde

O que é o tratamento validado pela OMS como eficaz contra Covid-19

Foto: Pedro Guerreiro/Ag. Pará

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a eficácia de mais um tratamento para pacientes com quadros graves e críticos de Covid-19. A terapia é baseada no uso combinado de medicamentos que bloqueiam a proteína interleucina-6 (IL-6) e corticoides, e trouxe bons resultados em revisão publicada nesta terça-feira (6) no periódico Journal of the American Medical Association (JAMA).

Coordenado pela OMS em parceria com universidades do Reino Unido, o estudo analisou 27 ensaios randomizados em 28 países. Dos 10.930 participantes, 6.449 receberam aleatoriamente antagonistas do receptor da interleucina-6 e os outros 4.481 foram submetidos a cuidados padrões ou placebo.

Os pesquisadores observaram que as drogas tocilizumab e sarilumab diminuíram o risco de morte e a necessidade de ventilação mecânica. Ambos os medicamentos agem para bloquear a proteína IL-6 — uma das citocinas que pacientes com Covid-19 severa produzem em excesso como resposta inflamatória do organismo — e ajudam o sistema imunológico a combater o vírus.

De acordo com os resultados, o risco de morte dentro de 28 dias para pessoas tratadas com um dos dois antagonistas de IL-6 foi de 22%. No caso da abordagem tradicional, essa taxa subiu para 25%. Além disso, indivíduos que receberam as drogas e também os corticoides apresentaram um risco ainda menor de falecer: 21%.

Em pacientes hospitalizados, administrar tocilizumab ou sarilumab com corticoides reduziu o risco de óbito em 17% na comparação com o uso isolado de corticoides. Em pacientes que não precisavam de respiradores, o risco de morte ou uso ventilação mecânica caiu em 21%.

Os ensaios randomizados mostraram ainda que o risco da doença progredir para óbito ou necessidade de ventilação mecânica em pacientes sob cuidados comuns foi de 33%. Para aqueles tratados com os antagonistas e corticoides, essa probabilidade foi de 26%.

“Dada a extensão global da inequidade de vacinas, pessoas nos países de renda mais baixa são as que mais correm risco de desenvolver Covid-19 grave”, afirma Janet Diaz, do Programa de Emergências Sanitárias da OMS, em nota. “Esses são os indivíduos que as drogas precisam atingir.”

Como o uso de antagonistas de IL-6 apresentou benefícios aos pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 sem oferecer riscos à saúde, uma nova diretriz recomendando essa forma de tratamento para casos graves foi incorporada à quinta edição do documento da OMS Therapeutics and COVID-19: living guideline.

Galileu

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso no Brasil, alguns continuam ignorando os seguintes estudos científicos:
    – University of Liverpool;
    – University Hospital of Wales;
    – University college London Hospital;
    – University of Oxford;
    – UniversImperial College;
    – Chelsea and Westminster Hospital.
    TODOS publicaram ESTUDOS CIENTÍFICOS atestando a eficácia da IVERMECTINA contra o COVID 19.
    Então quem são os GENOCIDAS?
    Lembrando que a OMS vem errando desde o primeiro minuto nessa pandemia e que seu maior representante, NÃO É MÉDICO!
    Como dizem, ficou desenhado?

    1. Kkkkk. Sai dessa narrativa! Não há comprovação que ivermectina funciona… Essas publicações não foram validadas ainda…

    2. Verdade, Roberval. Muitos médicos atestam, NA PRÁTICA, a ação benéfica da ivermectina, constatando que dificulta o agravamento da doença. Locais que fizeram uso em larga escala dessa droga sentiram seus efeitos positivos. Quanto a estudos conclusivos, as próprias vacinas aplicadas foram APROVADAS para uso emergencial e ainda apresentam muitas dúvidas quanto a seus efeitos.

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Tecnologia

É hora de tratar as mídias sociais como a crise climática, argumentam os pesquisadores

Foto: Andrew Harnik (AP)

Mark Zuckerberg precisa entregar as chaves, argumenta uma equipe de pesquisadores. Em um novo artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América, o grupo defende que o problema da mídia social atinge o mesmo nível de urgência das mudanças climáticas. Neste ponto, parece ruim não reunir todos os recursos disponíveis para controlar um sistema que fomentou a violência genocida, criou uma plataforma de insurreição e aumentou a resistência à vacina durante uma pandemia.

Ao todo, 17 acadêmicos, incluindo pesquisadores de desinformação, especialistas em ética em tecnologia, cientistas do clima, biólogos, teóricos psicológicos e antropólogos, escrevem que devemos considerar o desastre da rede social uma “disciplina de crise”. Isso quer dizer que o tema requer colaboração interdisciplinar urgente para compreender e resolver o problema, como previsões matemáticas e modelos ecológicos. Eles dizem, também, que a desinformação apresenta uma séria ameaça em um mundo que já enfrenta uma crise climática, a ameaça de uma guerra nuclear, uma pandemia, racismo, ódio, fome, desigualdade, etc.

A equipe considerou as mídias sociais a partir de um ponto de vista evolutivo. Eles comparam a rede a um “comportamento coletivo”, semelhante a gafanhotos. A estrutura sem líder que torna possível esse comportamento são os “sistemas complexos”, como a economia global. O potencial para desastres cresce exponencialmente junto com o sistema: “Quando perturbados, sistemas complexos tendem a exibir resiliência finita seguida por mudanças catastróficas, repentinas e muitas vezes irreversíveis na funcionalidade”, eles escrevem.

Como há pouco incentivo para que as empresas compartilhem exatamente o que estão fazendo, eles disseram: “Isso levanta a possibilidade de que alguns modelos de negócios possam ser fundamentalmente incompatíveis com uma sociedade saudável”. Em outras palavras, desconecte o Facebook. “As decisões que impactam a estrutura da sociedade não devem ser guiadas pelas vozes das partes interessadas individuais, mas sim por valores como a não maleficência, benevolência, autonomia e justiça.”

Levando isso para o próximo passo lógico, eles sugerem elevar o arquiteto de mídia social a um cargo solene e respeitável, exigindo algo como um juramento hipocrático.

Zuckerberg não está se comprometendo a fazer nada em breve. Sua proposta mais imediata combinaria ciência comportamental e uma compreensão macro da manipulação algorítmica, raciocinando que “não temos a estrutura científica necessária para responder até mesmo às questões mais básicas que as empresas de tecnologia e seus reguladores enfrentam”. Não é que faltem estudos de caso; o grupo internacional de direitos humanos Avaaz desenvolveu suas próprias ferramentas para estudar bilhões de casos de desinformação impulsionadas algoritmicamente no Facebook. Um corpo da literatura, pelo menos, deixaria menos facilidade para CEOs de tecnologia, que fugiram das audiências com desculpas fracas, algumas promessas e absurdos inexplicáveis.

Gizmodo

 

Opinião dos leitores

  1. Creio que 98% das pessoas jamais poderiam possuirem contas nas redes sociais de Zuckerberg,98% da humanidade tem pouco ou não tem nada para ostentarem e inclusive a mim que não possuo conta em rede social,e depois o pobre e os também lisos da classe media ficam impressionados com a ostentação de riquezas dos influenciadores digitais com os seus carrões super caros sendo boa parte alugados,casas e apartamentos luxuosos alugados como residencia e muitas vezes só para tirarem as fotografías perfeitas modificadas totalmente fora da realidade do corpo do sujeito fotografado,e esses artistas da midia são irreconheciveis com o contato pessoal,principalmente as mulheres que Põem maquiagens nos seus rostos,e as pessoas também ficam impressionadas com as viagens nacionais e internacionais dos artistas da midia que são todas patrocinadas por empresas e comprando coisas caras em estabelecimentos luxuosos e etc…,para 98% da populacão do mundo de patrimonio só possuem mesmo as suas proprias urinas e fezes que expelem diariamente para ostentarem como suas.

  2. Vixe, é isso que a esquerda quer.
    Igual a Cuba e Venezuela, controle geral da mídia, lá falou mal dos sebosos dos castros ou maduro, vai pro paredon.

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Política

VÍDEO: “Deixem os médicos serem médicos, chega de perseguição”

A deputada federal Carla Dickson (PROS-RN), disse que está na hora da CPI da Covid “se tornar uma CPI de VERDADE e investigar quem realmente tem responsabilidade que são prefeitos e governadores”.

A parlamentar ainda pediu liberdade aos médicos, ao falar sobre interferências de políticos na questão do tratamento da Covid.

“Deixem os médicos serem médicos. Chega de perseguição. Chega de politização. Os profissionais de saúde são os heróis na pandemia e não vilões, como alguns políticos estão querendo fazer”.

Veja vídeo abaixo:

Opinião dos leitores

  1. Ela está corretíssima, Dra Carla e sua luta diária pela liberdade e respeito. Essa tem minha estima.

  2. Deputada Carla Dickson tem se tornado em um excelente quadro no Parlamento Brasileiro, uma Deputada completa, como falamos aqui em Brasília. Sempre preocupada em bem servir ao seu País, uma congressista combativa e convicta na defesa das pautas da família, da mulher e dos valores cristãos, sem se esquecer de uma das suas principais bandeiras; a defesa da classe médica brasileira! #CarlaDickson2022🇧🇷

  3. Quer liberdade pra matar?…como aquela médica de Manaus que fez nebulização com cloroquina e a paciente morreu rapidamente?

  4. Os médicos devem ter a total liberdade na escolha do tratamento do paciente. Tem duas observações que precedem essa liberdade: precisa ser baseada em meios cientificamente reconhecidos e não pode responsabilizar o paciente por essa escolha. No caso da cloroquina, essas duas pré condições não existem. A liberdade só existe com responsabilidade.

    1. É só falar a palavra CIÊNCIA que os Chico Tripa dão chilique. Tem uns Adolfs que são até imperativos. Cala a boca já morreu, moleque!

  5. Não existe respeito a qualquer profissão, apenas aqueles que seguem o que a esquerda está mandando. Isso ainda não ficou claro? Se a esquerda diz que precisa de comprovação científica para que alguma medicação seja aceita no tratamento do covid, isso tem que ser respeitado.
    Se a mesma esquerda diz que o Brasil tem que aceitar as vacinas coronavac e sputinik SEM a devida comprovação científica, o Brasil tem que aceitar, assunto encerrado.
    Não é a coerência, não é o respeito a medicina, não é o respeito a vida, é que todos tem que aceitar o que a esquerda quer, determina, estabelece e o resto é resto, ponto final.

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Saúde

Estudo da UFRN mostra benefícios de aminoácido encontrado na cebola e no alho no tratamento de complicações causadas pela diabetes e ganha destaque internacional

Foto: Ilustrativa

Terceira maior causa de mortes naturais no Brasil, o diabetes atualmente acomete ao menos 13 milhões de pessoas no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes. Caracterizada pela incapacidade do organismo de produzir ou utilizar adequadamente a insulina, hormônio responsável pelo controle do nível de glicose no sangue, a doença pode levar a graves complicações se não for devidamente tratada.

Por outro lado, é possível conviver com diabetes e levar uma rotina relativamente normal, desde que os tratamentos recomendados sejam seguidos e uma alimentação saudável faça parte do cotidiano. Ainda assim, a busca para melhorar a qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença e para evitar que ela seja adquirida movimenta o meio científico a todo o momento.

Assim, um estudo, realizado pelo grupo de pesquisa Plasticidade Morfofuncional dos Sistemas Orgânicos. Microscopia Celular e Tecidual, evidenciou que a substância s-metil cisteína pode amenizar os efeitos danosos da diabetes no intestino. O aminoácido está presente em vegetais do gênero allium, como o alho (Allium sativum) e a cebola (Allium cepa L), e sua atuação no organismo foi descrita em um artigo.

Intitulado Sulfóxido de S-metil cisteína melhora as alterações morfológicas duodenais em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina, o trabalho foi publicado recentemente, recebendo destaque na capa em edição impressa do periódico científico Tissue and Cell. Concluída a fase pré-clínica, os pesquisadores vão investigar outros fatores e preparar o caminho para testes com pacientes diabéticos.

O trabalho foi publicado recentemente, recebendo destaque na capa em edição impressa do periódico científico Tissue and Cell. (Foto: Divulgação)

Entre os benefícios apresentados pela substância estão o seu efeito hipoglicemiante, ou seja, a capacidade de reduzir a glicose no sangue, e sua atuação anti-inflamatória, ao modular a interleucina 10 e o fator nuclear kappa B. Outra característica demonstrada foi a diminuição de alterações no volume da mucosa intestinal causadas pela hiperglicemia. Essas alterações intestinais, em diabéticos, geralmente estão associadas a distúrbios gastrointestinais como diarreia crônica e atraso no esvaziamento gástrico.

“A administração desse aminoácido pode ser uma terapia alternativa promissora para as alterações intestinais causadas pela Diabetes Mellitus. No entanto, mais estudos são necessários para compreender totalmente os mecanismos moleculares subjacentes envolvidos”, Valéria Milena Dantas de Castro, autora principal do artigo, desenvolvido em seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Estrutural e Funcional do Centro de Biociências (CB/UFRN).

No entendimento da professora do Departamento de Morfologia e coautora do artigo, Naisandra Bezerra da Silva Farias, os resultados do trabalho apresentam indícios interessantes. Para a pesquisadora, ainda é preciso compreender melhor como a substância atua em outras partes do organismo.

“São resultados importantes pois demonstram que uma dieta saudável com a inclusão da cebola pode amenizar danos teciduais relacionados à diabetes. O grupo ainda está desenvolvendo estudos avaliando a ação do aminoácido em outros órgãos, como vasos sanguíneos e rins, uma vez que os sistemas circulatório e urinário são os mais afetados pela doença”, revela Naisandra.

Diante das informações geradas por essa etapa do estudo, o grupo pretende avançar no conhecimento da ação da s-metil cisteína. “Esperamos, em um futuro próximo, que nossos resultados possam contribuir para o desenvolvimento de pesquisas clínicas em humanos”, planeja a professora Naisandra

Também contribuíram com a autoria do artigo os pesquisadores Karina Carla de Paula Medeiros, Fernando Vagner Lobo Ladd, Raimundo Fernandes de Araújo Júnior e Bento João Abreu, do Departamento de Morfologia (DMOR/UFRN), Licyanne Ingrid Carvalho de Lemos e Lucia de Fátima Campos Pedrosa, do Departamento de Nutrição (DNUT/UFRN), e Thaís Gomes de Carvalho, do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRN).

Todos os autores são integrantes do grupo de pesquisa Plasticidade Morfofuncional dos Sistemas Orgânicos. Microscopia Celular e Tecidual. Com caráter multidisciplinar, o grupo reúne profissionais e pesquisadores de diversas áreas da saúde para buscar alternativas voltadas aos danos causados no organismo pela diabetes. Desde 2010, são desenvolvidas pesquisas investigando a ação da atividade física, de extratos, suplementos e o tratamento com câmera hiperbárica em alterações morfológicas sistêmicas relacionadas à doença.

Com UFRN

 

Opinião dos leitores

  1. Isso É antigo pra caramba!!!
    O Alho e Cebola já foi objeto de pesquisas pela Universidades do Mundo! Podem pesquisar!
    Até minha avó já dizia isso!

  2. Tem que investir em pesquisa. Tem que ter recursos. Pesquisa não é custo, é investimento.

  3. Tudo o que for para nós ajudar a ter uma melhor qualidade de vida, será bem vindo.
    Descobri que sou diabética com 26 anos.Hoje tenho 70.Graças a Deus , as insulinas e tudo o que já j temos para o tratamento.

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Saúde

Por unanimidade, Anvisa aprova uso emergencial de coquetel contra a Covid-19, composto pelos medicamentos casirivimabe e imdevimabe

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (20) o uso emergencial, em cárater experimental, de um coquetel de medicamentos composto por casirivimabe e imdevimabe – dois remédios experimentais para Covid-19 já utilizados nos Estados Unidos, que a farmacêutica Roche pediu autorização para uso emergencial no Brasil.

Os remédios são uma combinação de dois anticorpos monoclonais que têm como alvo a proteína espicular S do SARS-CoV-2. O coquetel tem por objetivo o tratamento da Covid-19 em adultos e pacientes pediátricos (acima dos 12 anos de idade, que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio.

A Anvisa destacou que os benefícios conhecidos do medicamento superam os riscos potenciais analisados e atendem a critérios mínimos de qualidade, segurança e eficácia para ser autorizado e permitido o uso emergencial no Brasil.

O coquetel se torna o segundo medicamento aprovado pela agência reguladora, com indicações de uso contra a Covid-19, junto com o Remdesevir, que foi aprovado pela agência reguladora em 12 de março.

Os dados apresentados pela farmacêutica Roche “dão suporte ao uso emergencial do produto e não se vislumbra um risco à saúde relacionado aos dados faltantes no momento”, diz a Anvisa. A aprovação do coquetel para uso emergencial aconteceu durante a 6ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol) do órgão.

O coquetel, no entanto, não é recomendado para pacientes com quadros graves de Covid-19. “Anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe, podem estar associados a
piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com COVID-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica”.

Já o uso deste medicamento em mulheres grávidas deve ser feito com cautela, uma vez que há dados limitados do uso da combinação desses medicamentos nessa população.

“Considerando o momento de pandemia e a solicitação de uso emergencial, em caráter experimental, a área técnica considera as informações relativas ao produto satisfatórias”, destacou Gustavo Mendes, gerente geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa.

O uso deste coquetel será restrito a hospital e sob prescrição médica. Segundo os dados analisados, o uso do coquetel reduziu “substancial e significativamente o risco de hospitalização relacionada a Covid-19 ou morte por todas as causas e tempo para resolução dos sintomas de Covid-19 em pacientes ambulatoriais com Covid-19 sintomático e com um ou mais fatores de risco para doença grave”.

Tratamento e posologia

De acordo com a Anvisa , o tratamento com casirivimabe e imdevimabe deve ser iniciado assim que possível após o teste viral positivo para SARS-CoV-2 e “dentro de 10 dias do início dos sintomas”.

A dose recomendada do coquetel é de 600 mg de casirivimabe e 600 mg de imdevimabe que devem ser administrados juntos como uma infusão intravenosa única. A posologia definida no Brasil é diferente da aprovada pela FDA e EMA (1.200 mg de cada mAb)

Efetividade contra a variante P.1

A agência informou que não há dados de eficácia clínica dos medicamentos aprovados nesta terça-feira (20) contra as novas cepas do coronavírus, porém dados de avaliação in vitro tem demonstrado boa capacidade de neutralização das novas variantes avaliadas, incluindo a P.1.

Votos da diretoria da Anvisa

A Anvisa analisou cerca 6 mil páginas, com dados e informações sobre os requisitos de qualidade, eficácia e segurança do coquetel. O paciente com Covid-19 que se submeter ao uso do casirivimabe e imdevimabe deverá aguardar 90 dias após a administração do medicamento para receber a vacina contra a Covid-19.

A diretora e relatora do tema, Meiruze Sousa Freitas, destacou em seu voto que também há contraindicações ao uso dos medicamentos. “Ou seja, existem limitações da associação casirivimabe e imdevimabe, deste modo, esse medicamento não está autorizado para uso em pacientes que estão hospitalizados com Covid-19, necessitem de oxigenioterapia e que requerem um aumento na taxa de fluxo de oxigênio basal devido a Covid-19”.

“Assim, destaco a essa colegiada que uma autorização de uso emergencial desses anticorpos monoclonais administrados em conjunto, oferece aos profissionais de saúde mais uma ferramenta no combate à pandemia”, afirmou Meiruze, em seu voto.

“Estamos em um cenário de recrudescimento da pandemia. E isso tem sido um motivador diário. Estamos movidos pela urgência da vida real e trabalhamos para garanti-la, que é o que estamos fazendo nesta manhã”, destacou Alex Machado Campos, da quinta diretoria da agência, em seu voto.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. E só comparar a bula da ivermectina e acessar os estudos recentes que demonstram sua eficácia contra o COVID com a bula e os artigos desses dois fármacos… mesma eficácia… a diferença é que são muito mais caros! Cadê o Espírito da Medicina? Será que se mudou daqui? O Espírito de Responsabilidade dos Governantes já faz tempo que se foi!

  2. Nada diferente do que acontece com a Ivermectina, mesma indicaçao, mesmas dúvidas,única diferença : o preço .

  3. E o spray nasal, de Israel? Saiu uma comitiva de “cientistas” daqui do Brasil, não deu em nada?
    Incompetência, é a marca registrada desse desgraça de governo.

    1. Enquanto no RN 5 milhões de reais pra comprar respiradores e chabu, desapareceu, ninguém sabe, ninguém viu; Nem quem vai ser indiciado. Além da queda, o coice.

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Saúde

Coquetel de medicamentos criado nos EUA pode prevenir e tratar a Covid-19, dizem estudos

Foto: Reprodução/Getty Images

A empresa americana de biotecnologia Regeneron Pharmaceuticals, Inc. anunciou recentemente que seu coquetel de anticorpos monoclonais contra a Covid-19, chamado REGEN-COV, é capaz de prevenir a doença em pessoas que vivem em ambiente de alto risco. A combinação dos medicamentos casirivimabe e imdevimabe também foi capaz de reduzir o aparecimento de sintomas em pessoas recentemente infectadas pelo novo coronavírus.

Diante destes resultados, a empresa pediu à FDA, agência que regula medicamentos nos EUA, a aprovação de uso emergencial da terapia para prevenção da doença. O medicamento já está liberado emergencialmente no país para tratamento de casos leves e moderados da Covid-19, que tenham alto risco de evoluir para quadros graves.

Prevenção

O estudo de Fase 3 que avaliou a eficácia do medicamento na prevenção da doença englobou 1.505 pessoas que não estavam infectadas com o SARS-CoV-2, nome oficial do novo coronavírus, mas moravam na mesma residência de alguém que tinha testado positivo para a doença até quatro dias antes. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um recebeu um placebo e outro, uma dose de 1.200 mg de REGEN-COV, administrado em forma de injeção subcutânea.

Os resultados mostraram que o coquetel reduziu, em média, em 81% a probabilidade dessas pessoas desenvolverem sintomas da doença. Uma semana após a administração do medicamento o risco caiu para 72%. Nas semanas subsequentes, essa taxa subiu para 93%.

Entre os indivíduos que desenvolveram sintomas da doença, aqueles submetidos ao tratamento eliminaram o vírus mais rapidamente e tiveram uma duração dos sintomas muito mais curta: uma semana, em comparação com três semanas naqueles do grupo placebo.

“Estes dados indicam que o REGEN-COV pode complementar estratégias abrangentes de vacinação, particularmente para aqueles sob risco alto de infecção. É importante ressaltar que, até o momento, REGEN-COV demonstrou in vitro reter sua potência contra as variantes emergentes de Covid-19 que suscitam preocupação”, disse Myron Cohen, que comanda a iniciativa de anticorpos monoclonais da Rede de Prevenção da Covid-19 dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH, na sigla em inglês). O estudo foi conduzido pela empresa em parceria com o e Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID, na sila em inglês), parte do NIH.

Evitar a progressão da doença

No segundo estudo, 204 pessoas com diagnóstico positivo de Covid-19, mas sem sintomas da doença, também foram divididos em dois grupos para receber um dose de REGEN-COV (1.200 mg) ou placebo. Os resultados mostraram que o tratamento reduziu em 31% o risco geral de desenvolver sintomas da doença. Essa taxa subiu para 76% após o terceiro dia. Além disso, o REGEN-COV encurtou em 45% a duração dos sintomas e reduziu em 90% a carga viral.

“A transmissão da Covid-19 geralmente ocorre através de pessoas infectadas que ainda não apresentam sintomas, por isso é fundamental que possamos diagnosticar e tratar rapidamente esses indivíduos para sua própria saúde e para prevenir a transmissão”, disse Katharine Bar, MD, co-investigadora principal do o julgamento e professor assistente de medicina, doenças infecciosas, Hospital da Universidade da Pensilvânia. “Esses dados abrem caminho para que REGEN-COV seja usado antes que os pacientes se tornem sintomáticos, com uma administração subcutânea mais conveniente”.

Embora não fosse um objetivo do estudo, os pesquisadores também descobriram que o tratamento reduziu o risco de hospitalização ou ida ao pronto-socorro em um período de 29 dias após a administração do medicamento.

Como funciona o tratamento

O REGEN-COV é um coquetel formado pelos anticorpos monoclonais – proteínas produzidas em laboratório que imiram anticorpos gerados naturalmente pelo organismo – casirivimabe e imdevimabe, desenvolvidos especificamente para bloquear a infecciosidade do SARS-CoV-2. Nos Estados Unidos, o tratamento teve seu uso emergencial aprovado pela FDA para ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade, com Covid-19 leve a moderada, com alto risco de progredir para doença grave ou hospitalização. Nesse caso, o tratamento é administrado via intravenosa, o que leva mais tempo, é mais difícil e pode ser uma das razões pelo qual sua liberação é limitada. A versão em injeção subcutânea pode ajudar a ampliar a autorização de uso do medicamento.

O coquetel da Regeneron ganhou popularidade após ter sido usado como parte do tratamento do então presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, depois que ele contraiu a doença. No Brasil, a Roche, que fez parceria com a Regeneron para ampliar a produção do medicamento, pediu à Anvisa a liberação para uso emergencial do REGEN-COV. A agência tem até o dia 1º de maio para emitir um parecer.

O Brasil também é um dos seis países que participam dos estudos para avaliar a eficácia do coquetel, ao lado dos Estados Unidos, Chile, México, Moldávia e Romênia. Além da FDA, a EMA, agência que regula medicamentos na União Europeia, liberou o uso da combinação de anticorpos desenvolvida pela Regeneron para tratar pacientes com Covid-19 que não requerem suporte de oxigênio e estão em alto risco de progredir para uma doença grave.

Outras opções terapêuticas

O REGEN-COV não é o único anticorpo monoclonal desenvolvido para o tratamento da Covid-19. A farmacêutica americana Eli Lilly também produziu um coquetel destinado a pacientes de alto risco. Trata-se de uma combinação dos anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe. Esse tratamento também já está autorizado para uso emergencial nos Estados Unidos, mostrou-se promissor na prevenção da doença e está sob análise da Anvisa.

Veja

Opinião dos leitores

  1. A GESTÃO DO NOSSO SAUDOSO ” COMITE CIENTIFICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE” vai fazer outro estudo rapidinho pra dizer que não funciona.

    Sendo que depois de mais de um ano de pandemia esse comite ainda não conseguiu um estudo que posso nos ajudar.

    Apenas ele sabem dizer que não funciona trabalham pela politica e não pela ciência.

  2. Quer dizer que o presidente norte americano utilizou esse tratamento enquanto incentivava o povo a tomar cloroquina? Bom saber!

    1. Foi macho em testar nele mesmo, para ajudar seu povo, se ele não fizesse, você diria na época: “teste em voce, genocida’

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Saúde

Em discurso, Bolsonaro defende ‘liberdade total’ para médicos receitarem tratamento contra Covid-19

Foto:  Marcos Corrêa/PR/Fotos Pública

Em discurso nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro defendeu “liberdade total” para médicos receitarem tratamento contra Covid-19. No mês passado, a defesa do presidente de medicamentos como cloroquina gerou conflito na reunião, com os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, que selou a criação de um comitê para tratar da pandemia. O argumento para contestar Bolsonaro é que o uso de cloroquina é comprovadamente ineficaz. Hoje, contudo, o presidente voltou a defender “liberdade total” para médicos definirem tratamento.

— O Brasil precisa voltar a trabalhar. Estarei em Chapecó esta semana com o prefeito João Rodrigues, onde fez um trabalho excepcional no tocante a recursos dados pelo estado no atendimento, na ponta da linha, de quem precisava do tratamento. Uma obra fantástica. Um exemplo a ser seguido. Por isso estou indo pra lá. Para não só ver, mas mostrar para todo o Brasil que o vírus é grave, mas seus efeitos têm como ser combatidos. E mais ainda, naquele município o médico tem liberdade total para trabalhar com o paciente. Total. E esse é um dever do médico. Uma obrigação e um direito dele — disse Bolsonaro, repetindo que as consequências do vírus não podem ser mais danosas que o próprio vírus. — Por isso os índices foram lá para baixo — completou, sem apresentar dados que comprovassem a afirmação.

A declaração foi dada durante cerimônia de entrega de chaves de imóveis populares do programa Casa Verde e Amarela em São Sebastião, no Distrito Federal.

Não é a primeira vez que o assunto provoca conflito. Lockdown e o chamado “tratamento precoce” — com cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina, entre outros remédios do “Kit Covid” — já levaram a divergências entre Bolsonaro e chefes do Legislativo e do Judiciário em reunião no fim de março.

Sem citar dados e contrariando estudos científicos, o presidente alega que o uso desses medicamentos pode ajudar a salvar vidas e que as medidas restrtivas prejudicam a economia. Já os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pontuam que as normas de combate à pandemia devem seguir orientações da comunidade científica.

O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, segue a cartilha de Bolsonaro, mas de forma mais palatável às demais autoridades. Uma das suas missões ao assumir a pasta, inclusive, foi a de destravar a vacinação, ainda escassa em território nacional. Cardiologista, Queiroga defende o uso de máscaras e o distanciamento social ao mesmo tempo que afasta a possibilidade de lockdown e delega aos médicos a escolha do tratamento contra a doença, incluindo medicamentos off label (uso de forma diferente do que está na bula), ainda que entidades, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), e farmacêuticas não recomendem o uso do “Kit Covid”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Gostaria que o Capitão Zero respondesse o seguinte: Se você ficasse doente e o seu médico receitasse o kit covid você iria recusar???
    Só refrescando a sua memória a Covid-19 tem 3 fases bem distintas:
    1-Infeção e replicação do virus dura em média 7 dias.
    2-Fase trombolítica, onde surgem coágulos no sangue. No início da pandemia na Itália os enfermeiros relatavam que as agulhas entupiam quando tentavam tirar sangue do paciente.
    3-Fase da tempestade de citocinas quando o corpo para combater uma infecção gera uma reação explosiva que junto com os trombos provacam embolia pulmonar e trombose em vários órgão do corpo, isto é que mata o paciente.
    A fase 1 se trata com antivirais e é chamada pela extrema imprensa de precoce e conforme o Capitão Zero não existe. A fase 1 é a única que se pode vencer o virus.

  2. PARABÉNS PRESIDENTE, muitos morreram sem tentar nada, porque lhe diziam vá para casa e só volte quando piorar. A doença é grave e não pode-se ficar passivamente esperando ela agravar.
    Os médicos devem sim usar sua experiência clínica e receitar os medicamentos que entenderem que possam ajudar.

  3. Devemos deixar registrado que antes da pandemia, era um direito, uma prerrogativa médica receitar a medicação que entendia mais apropriada a doença.
    Mas diante da decisão do STF que determinou o combate a pandemia por responsabilidade dos governadores e prefeitos, isso mudou. A medicação passou a ser proibida em nome do lado político partidário. Tiveram prefeitos e governadores que proibiram os médicos de receitar determinadas medicações.
    Para deixar o quadro mais caótico, muitos governadores e prefeitos não tomaram as medidas cabíveis e necessárias, resultando na falta de UTI, falta de respiradores, falta de equipe médica e ainda estão disponibilizando a vacina ao povo de forma lenta, muito lenta.
    Ficou evidenciado que o respeito a vida, em muitas cidades, foi subjugado, trocado e irresponsavelmente perdido para ideologia política.

  4. Esse presidente é um jumento mesmo, todo dia ciência diz que não tem tratamento precoce pra covid e a televisão mostra todo dia que tem gente morrendo com problemas no fígado por uso de ivermectina, o proprio fabricante disse que o remedio não tem eficácia pra covid, mas gado é gado né ah povo burro

  5. E o óbvio, que a turma da “lacração” não quer aceitar, embora tomem os “remédios do Bolsonaro” escondido (conheço vários petistas que tomam). São os médicos que determinam o tratamento a seguir e, na falta de remédios específicos, devem receitar qualquer um que seja seguro e possa ajudar no combate ao vírus. Além de tudo, são baratinhos.

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Televisão

“PULMÃO ARTIFICIAL”: Tratamento usado pelo ator Paulo Gustavo tem alta taxa de sucesso, diz médico

Foto: Reprodução/Instagram

Presidente da Sociedade de Terapia Intensiva do Rio de Janeiro, Joel Tavares Passos explicou à CNN o tratamento por ECMO, sigla em inglês para “oxigenação por membrana extracorporal”, utilizado pelo ator Paulo Gustavo. Internado por Covid-19, o artista ainda apresenta quadro grave.

Segundo Passos, o tratamento tem sido bastante utilizado em pacientes com grave infecção pelo novo coronavírus e apresenta alta taxa de sucesso. “Neste mês tivemos 10 pacientes em ECMO na nossa UTI. Desses, conseguimos retirar seis pacientes. É um porcentual importante e positivo”, afirmou em entrevista à CNN nesta segunda-feira (5).

O médico também esclareceu que não é possível determinar por quanto tempo um paciente precisa utilizar o ECMO, que funciona como um pulmão artificial. “[Leva] o tempo que o pulmão precisa para se recuperar e isso pode demorar um pouco. Tivemos paciente com 12 a 15 dias [de utilização], até 18 dias, que foi o máximo que tivemos aqui.

Paulo Gustavo

Paulo Gustavo foi internado no dia 13 de março por Covid-19. Ele vinha em uma evolução favorável, porém, na última sexta-feira (2), o quadro clínico do artista piorou e ele precisou ser submetido a um tratamento conhecido como oxigenação extracorpórea (pulmão artificial). O objetivo da terapia é auxiliar a atividade pulmonar.

Em nota, a assessoria de Paulo Gustavo afirmou que o quadro permanece estável e cita a realização de um procedimento no sábado (3), “Anteontem pela manhã o paciente foi submetido à uma pleuroscopia, quando foi identificada uma fístula bronco-pleural que impedia a adequada ventilação mecânica, tendo sido imediatamente corrigido”.

Segundo comunicado oficial, “a evolução clínica, que demanda seu tempo individual, teve – especialmente nas últimas 24 horas – sinais de evolução progressiva que geraram otimismo na equipe médica”. Fãs e profissionais que trabalham, ou já trabalharam com ele, estão mobilizados nas redes sociais pedindo apoio e orações.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O ator está usando respirador artificial. Isso me faz lembrar dos 5 milhões “torrados” pela governadora Fátima do PT com respiradores “fantasmas”, que NUNCA chegaram por aqui. E o dinheiro, vai ficar por isso mesmo?

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Saúde

VÍDEO: Infectologista e professora da UFRN volta a criticar tratamento precoce contra covid

Foto: Reprodução/Youtube

Em entrevista a rádio 96 FM nessa terça-feira(30), a médica Marise Reis, infectologista e professora da UFRN, falou sobre o que ela classifica como riscos do tratamento precoce contra a covid-19. Condenou medicamentos como ivermectina, e disse que se espera a médio prazo, até o fim do ano, um antiviral específico para o tratamento de fato.

Segundo a médica, uso de remédios sem comprovação científica pode causar problemas por ter efeitos colaterais. Marise ainda relatou sua experiência pessoal, quando houve suspeita, em que se tratou com sue marido com isolamento, hidratação e remédio para dor.

Confira abaixo: 

Opinião dos leitores

  1. Só perdi meu tempo ouvindo isso… não me convenceu, porque não tomar e evitar chegar em um caso grave???? ridículo isso… é obvio que primeiramente deve procurar um médico e fazer o teste. caso positivo, não vejo o porque não fazer o uso do medicamento que não faz mal usando na dosagem correta.

  2. É difícil conviver em um país cheio de gente burra e imbeciu defender um remédio que o faz efeito, somos país doente de mta gente má e imbeciu. A fila não para de subir e o povo tomando esse remédio q n serve.

    1. Davi, deixa de ser tolo meu, essas doutorinha náo sabe de nada, elas briga para pela farmácia dela que ganha todos os mês recompensa, que sentir alguma coisa sobre covid-19,se não tomar um paleativo morre e a ivemectrina, broquei o virus a destruir seus orgão, eu e minha familia escapamos pelo fio…..

  3. Tivemos 6 casos covid 19 na família. TODOS fizeram tratamento inicial/precoce. Eu e minha filha com sintomas fomos no Hapvida Mossoró. Muito bem atendido. O protocolo era Hidrocloriquina(dado pelo hospital) ivermectina e predinizona. Deus me perdoe…NÃO SEI COMO UM MÉDICO q JUROU salvar vidas, FICA POLITIZANDO um medicamento.
    Deus tenha misericórdiade nós!

  4. Homem de Deus, ainda estamos perdendo tempo com esse papo idiota e politiqueiro, efeitos colaterais todo medicamento tem, em grau maior ou menor. Inicialmente parto do pressuposto da autonomia médica na prescrição e por acreditar no profissional que vou, essa idiota fica jogando titica de galinha na cabeça dos outros, deixa de ser ridícula cientista de meia cuia, a vc não vou, tomar o remédio quem quer e acha que deve tomar, conheço outros médicos, que diferentes de vc recomendam e prescrevem, e cá pra nós, eles tem mais tem de rodagem, experiência e qualidade. Deixa de fazer terrorismo barato, faça uma autocrítica e se cale, está ficando feio, por último, vá discutir com sua colega, ou colegas em qualquer fórum, vc já foi convidada. Preste atenção, vá preparada, não balbucie, se irrite ou chore, no mundo os fracos perecem.

  5. BG , não dê espaço para esse tipo de médico negacionista , todos eles responderão por omissão, o que eles estão fazendo é crime , são militantes de esquerda , alguém já viu o facebook dessa médica ? É uma militante do pt ,sendo do pt não tem credibilidade.

  6. A teta das balbúrdias secou, ai o desespero é geral.
    Chupa infectologista vermeia.
    Quem não quiser cair que se deite, o Véio Bolsonaro é duro .

    1. Porque não é todo mundo que gosta de bater palmas pra macaco dançar.

  7. Que um dia essa conta seja cobrada a quem de direito.
    Estão falando de vidas, vidas e mais vidas, adivinhação é coisa perigosa no uso da medicina. Pior que adivinhação, é colocar a ideologia política antes das vidas. Mas sem entrar na polêmica ou mérito, qual o mal que a medicação adotada por uma enorme parcela dos médicos, o chamado tratamento precoce, vai fazer ao paciente com covid?
    Melhor salvar vidas tentando ou ficar colocando sua razão acima das doenças?
    Se depois de 01 ano de pandemia, ainda não existe um caminho seguro contra o covid, se nem
    as vacinas dão 100% de certeza contra o covid, qual a razão de toda essa dedicação em ir a mídia contra o tratamento precoce?
    Existe comprovação científica que o tal tratamento precoce causa mortes? Existe comprovação científica que o tratamento precoce é ineficaz? Melhor prevenir ou remediar?

  8. Pelo amor de Deus! Quem quiser pode se esbanjar de tomar esses remédios e depois vão lutar por um transplante de fígado. Povo sem noção. Bando de jegues.

    1. Simples, se você ou alguém em sua família pegar covid, não tome, evite o tratamento precoce. Só vá ao hospital quando estiver com falta de ar, ajude, não deixe a rede hospitalar lotada.
      Afinal abrir novas UTIs não vai resolver.
      Mas não critique quem quer tomar a medicação. Ainda somos uma democracia e não temos que seguir ordeiramente os palpites dos políticos de estimação, de acordo com suas ideologias. Não é questão de voto e sim de vida.

    2. Bem…
      Se é por conta do risco de transplante hepático, o risco maior é se automedicar com paracetamol como instrumento a nobre médica cientista.
      Ver uma médica incentivar a automedicação é muito grave! E ela diz isso claramwnte: se tiver com os sintomas fique em casa por 5 a 7 dias isolado, mantendo boa hidratação e alimentação.
      Ou seja, se você tiver no início da doença fique em casa, não procure um serviço de saúde. Só vá ao médico quando estiver grave! Isso é ciência?
      Quais são as publicações conceito A que embasam essa conduta?
      E ainda tem o juízo de proferir que o .édico que trata seu doente na fase inicial da doença com medicação profilática o faz por compaixão e não com ciência.
      É muita ciência pra minha humilde ignorância e muita falta de humanidade pra exercer a medicina.
      Podemos concluir então, que após 14 meses de pandemia, a ciência que norteia os membros desse dileto e endeusado comitê parace que não mudou muito. Ora, essas eram as recomendações do ex-ministro da saúde Mandetta, se não me falha a memória.

  9. Tem que ter bom senso.O remèdio nâo funciona para Covid,quando se toma a ivermectina pelo menos se fica parcialmente protegido,pois a verminose não vai atuar como elemento complicador.Mas usar ou não usar depende do mèdico,mas não é vacina.

  10. Essa mulher é uma ATRAZADA.
    Estudos recentes avançam todos os dias, as perspectivas e comprovação são cada vez, mais positivas do uso dessa medição no mundo inteiro.
    Ela não acompanha, não estuda, um ano se passou e segue na mesma mesmice, achando que aspirinas, lock doria, figuem em casa, resolve.
    Faz é gerar desempregos e quebrar empresas isso sim.
    Essa é o tal comitê científico que gerencia a pandemia no RN.
    Comitê, meia boca aspirina com suco, zero avanços.
    Estamos lascados na mão desses incompetentes.
    Essa a verdade verdadeira.

    1. Essa é da turma do mimimi que vivia passeando em Paris por conta da UFRN, O leitinho secou, é continuou jumenta do mesmo jeito!!!

    2. Inteligente é vc que escreve ATRASADO com Z….
      Muuuuuuuuuummmmmmmmmm

    3. Atrasado é um sujeito que não sabe nem escrever essa palavra corretamente querendo dar lição em quem realmente é alfabetizado.

    4. "AtraZado" és tu, abestalhado. Essas porcarias de Cloroquina e Ivermectina não servem pra nada, se servissem, o mundo inteiro estaria usando. Deixa de ser alienado e puxa saco de miliciano. Vai estudar primeiro pra poder dar pitaco em algo que não entende, Zé Furiko.

    5. Que falácia mais fuleira essa. Como se não houvesse gente querendo vender remédio caro. E idiota dando ouvido.

    6. Pois é… e tem outra professora dando uma opinião em sentido contrário.
      E mais de cinquenta estudos científicos padrão-ouro.
      Eu a sigo, sem prejuizo de outros cuidados, agurdadando a minha vez de ser vacinado.
      O que vai acontecer na pior das hipóteses? Matar uns vermes? . Agora nego que tomar uma tonelada de química e num quer passar mal… ou tomar remédio já indo pro tubo, só para servir de estatística para o nosso 'Komitê Científico".

    7. Mimimimimimimimi.
      Da família pixuleco.
      Com Z ou com S vcs entenderam.
      Essa senhora é ATRASZADA sim senhor, e muito, aspirina com suco e só procure um hospital quando estiver igual a galinha caipira morta pelo pescoço, SÓ ABRINDO O BICO.
      Kkkkk
      Incompetentes!!!
      Depois de um ano continua parada no tempo.
      estacionado como o governo de Fátima da Paraíba.
      Zero!!
      Governo sem cérebro, não pensa, não agem, só copia e nada mais.
      Ponto final!

  11. Ela me fez entender o que é ciencia… ciencias politicas. Teve a grande oportunidade de usar o tempo pra argumentar, explicar a farmacologia… em vez disso foi uma negacionista sem argumentos muito plausíveis. So fala em estatistica com pouca argumentacao. Faltou ciencias medicas classicas.. senti a sensação de sarcasmos com os demais profissionais. Infelizmente, achei que faltou um pouco de respeito e faltou ciencia. Dez anos fora da atividade clinica? Comitê cientifico de "amigos"??? Nao tentar salvar vidas pq nao ha o que fazer? Passou a sensação de um show de apatia. Como leigo senti medo e nao o conforto no que precisava ouvir. Nao iria querer procurar um profissional, mediante a quantidade de informação de risco que ouço diariamente na TV MORTE, que a unica medida preventiva que ela conhece é se hidratar e tomar um analgesico.. e se tiver um oximetro (coisa de rico) deve monitorar pelo zap… e se piorar ir pra o hospital enfiar um tubo goela abaixo. Muito triste isso.

  12. Uma petistas de carteira, só quer ver o mundo pegando fogo 🔥, ora porra , não tome, vá se entubar

    1. A maioria que está sendo entubada fez o tratamento Doutor.

    1. Outro analfabeto sem focinheira querendo ensinar bê a bá a professor.
      Vem logo, meteoro!!!!

    1. Como assim, toma quem quer porra? É você, Caligula?

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Saúde

Covid-19: estudo com anticorpo duplo mostra tratamento eficaz tanto na prevenção como no tratamento da doença

Foto: BING GUAN / Reuters

Um tratamento capaz de neutralizar o novo coronavírus e suas variantes, impedir novas mutações e ainda prevenir contra a Covid-19. A notícia, que parece mais um milagre, surgiu após um estudo ser publicado na revista científica Nature, abordando uma nova pesquisa que usou um anticorpo duplo. Segundo reportagem da revista Veja, o tratamento foi desenvolvido por um consórcio internacional.

O avanço da atual pesquisa se deu quando os cientistas juntaram dois anticorpos naturais em uma única molécula artificial, chamada de anticorpo biespecífico. Com isso, resolveram dois obstáculos à eficácia desse tipo de tratamento: a ação contra mutações do vírus já em circulação e a formação de novas cepas variantes.

Os ensaios pré-clínicos foram realizados em camundongos e neutralizaram potencialmente o Sars-Cov-2. Com apenas uma injeção já foi possível reduzir efetivamente a carga viral nos pulmões e debelar a inflamação causada pela Covid nas cobaias.

Para especialistas, esse tipo de tratamento representa a luz no fim do túnel, num momento em que a população mundial enfrenta a urgente necessidade de ter tanto um mecanismo de prevenção quanto de tratamento da doença.

O uso de anticorpos já vem sendo empregado no combate a alguns tipos de câncer, mas no caso da Covid-19 se popularizou, no ano passado, quando o então presidente dos EUA Donald Trump se submeteu a esse tipo de tratamento.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ainda bem que Bolsonaro ainda não recomendou, senão surgiriam vários comentários toscos, apesar de ser apenas de um idiota tonto, inútil e adepto a ideologia criminosa corrupta

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Saúde

Marcelo Queiroga diz que vai unificar protocolos do tratamento hospitalar para pacientes de Covid

Foto: Reprodução/Globo News

O novo ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (17) que irá unificar os procedimentos médicos usados no atendimento dos casos hospitalizados da Covid-19 em todo o país.

“Vamos trabalhar para conseguir homogeneizar a conduta assistencial no país como um todo. Por exemplo, as nossas UTIs, temos que ter protocolos uniformizados de assistência, nós temos que transferir a expertise dos grandes centros para as unidades de terapia intensiva que estão nas cidades mais distantes, dos estados menores (…) É preciso garantir um atendimento mais pronto ao paciente, mais rápido, para evitar que a doença progrida”, disse Queiroga.

O anúncio feito durante coletiva de imprensa ocorre dois após a médica Ludhmilla Hajjar, que recusou o cargo de ministra da Saúde, defender ser função da pasta orientar equipes médicas sobre a melhor forma de atender pacientes com Covid-19 e a necessidade de se criar uma “referência nacional de protocolo”.

“O Brasil precisa de protocolos, e isso é pra ontem. (…) Nós estamos discutindo azitromicina, ivermectina, cloroquina. É coisa do passado. A ciência já deu essa resposta. Cadê um protocolo de tratamento? (…) Perdeu-se muito tempo na discussão de medicamentos que não funcionam”, disse Hajjar em entrevista à GloboNews na segunda-feira (15).

Conforme o G1 apurou, ao contrário dos Estados Unidos e da União Europeia e mesmo após um ano de pandemia, o Brasil ainda não tem um protocolo nacional detalhado que unifique os procedimentos não medicamentosos a serem realizados em pacientes da Covid-19.

Queiroga, no entanto, justificou a demora do Ministério da Saúde em se manifestar sobre os protocolos para unificar o atendimento.

“Estamos diante de uma doença nova. Quando começou esses casos, nós não tínhamos esse conhecimento”, justificou o novo ministro.

Inexistência de protocolos

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Se indicar um paracetamol ou dipirona está tudo bem, mas se indicar, cloroquina, azytromicina e Ivermectina, decreta a sua sentença de morte.
    Os esquerdopatas gostam do quanto pior melhor.

  2. Isso eh o óbvio a se fazer! Pq com toda q "competência" do ministro da logística não foi feito antes? Ah, pq só agora o governo do presidente inepto e negacionista acordou pra realidade? Será?

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Saúde

Probióticos podem ser aliados no tratamento da Covid-19, diz estudo

Probióticos são microrganismos vivos, encontrados em alimentos, que fornecem vários benefícios à saúde Reprodução/Getty Images

Mais do que alimentos da moda, os probióticos podem ser importantes aliados na luta contra a Covid-19. É o que sugere uma revisão publicada recentemente na Nutrition Research. De acordo com o estudo, essas bactérias do bem encontradas em diversos alimentos, como iogurte, leite fermentados e queijo, podem ajudar a aumentar a imunidade para combater o vírus.

Nas últimas duas décadas, um crescente número de evidências mostrou que os probióticos podem ajudar a modular a resposta imunológica e tratar várias doenças, especialmente infecções virais. O novo estudo revisou essas evidências e concluiu que esses alimentos têm grande potencial contra a Covid-19.

Segundo o estudo, os probióticos podem aprisionar o vírus na infecção respiratória, bem como inibir a ligação do vírus ao receptor da célula hospedeira. Em estudos humanos, descobriu-se que os probióticos protegem contra o resfriado comum e a gripe em mais de 50%.

Um modelo de camundongo mostrou que os probióticos promovem a eliminação do vírus da gripe e neutralizam a produção de anticorpos. Como resultado, o vírus é eliminado dos pulmões e de outros locais de infecção.

Os autores chegaram a uma lista de cepas probióticas que podem ajudar a prevenir a infecção e aumentar a função imunológica para reduzir o impacto das infecções virais, especialmente do novo coronavírus.

Probióticos são microrganismos vivos que fornecem vários benefícios à saúde. Isso inclui os gêneros de bactérias Lactobacillus e Bifidobacterium, normalmente presentes em alimentos fermentados.

Os Lactobacillus, por exemplo, atuam no sistema imunológico. Uma combinação de três cepas de Lactobacillus induziu uma resposta antiviral, aumentando a produção de citocinas inflamatórias e regulando positivamente genes imunomoduladores.

Benefícios semelhantes foram encontrados com o gênero Bacillus, com inibição da replicação viral e maior taxa de sobrevivência. O peptídeo antiviral P18 protegeu camundongos em 80% das infecções e reduziu as cargas virais pulmonares, indicando seu potencial para desenvolvimento posterior.

“Muitas descobertas indicam que tais probióticos mantêm um sistema imunológico saudável, que ajuda o corpo a se recuperar após uma infecção viral respiratória em modelos animais. Essas intervenções não apenas melhoraram a saúde dos animais, mas também reduziram a carga viral em seus pulmões e aumentaram as taxas de sobrevivência”, explica a nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

Mecanismos

Os efeitos benéficos dos probióticos são mediados por múltiplos mecanismos, incluindo a inibição da adesão bacteriana, melhor funcionamento da barreira mucosa, modulação da resposta imune e ação antioxidante.

“Estudos futuros devem identificar a combinação ideal de cepas de probióticos para atuar no combate à Covid-19, de acordo com o perfil de cada pessoa. Uma vez que esses achados sejam validados, os probióticos podem ser introduzidos no tratamento da Covid-19”, diz Marcella .

Nesse momento, ela ressalta que o importante é cuidar da saúde intestinal, comendo mais fibras probióticas e alimentos enriquecidos com probióticos para reduzir o risco de doenças graves. “Um mix saudável de frutas e vegetais irá contribuir para termos bactérias intestinais saudáveis, podendo ser complementado com kefir, kombucha, iogurtes probióticos e suplementos prescritos por médicos”, recomenda a nutróloga.

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Opinião dos leitores

  1. BG, tem estudo novo tbm da ivermectina (JAMA) e cloroquina (Lancet). Mais uma vez, sem qualquer evidência de melhorias nos pacientes. O da cloroquina testaram também em conjunto com a azitromicina e em fase inicial da doença! Deu em nada. P q será que você só publica notícias de estudos reiras aqui? Vamos buscar informação de qualidade, bebê!

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