Ilustração histórica criada pelo governo dos Estados Unidos promove o tratamento da malária usando a cloroquina como método preventivo — Foto: CDC
Quatro medicamentos apresentaram resultados positivos em pesquisas científicas no tratamento da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Esses remédios atuam em diferentes estágios de contaminação das células. Os resultados ainda são preliminares.
Este último foi divulgado nesta quarta-feira (18) e é vendido comercialmente no Japão com o nome de “Avigan”. Ele foi desenvolvido pela empresa Toyama Chemical, do grupo Fujifilm, e é usado há mais de 5 anos contra a Influenza.
Consultada, a Anvisa informou que não existe pedido de registro ou mesmo de pesquisa clínica envolvendo o produto no Brasil. O Remdesivir também não tem uso liberado no mundo. Já a Cloroquina e o Lopinavir/Ritonavir existem no país.
Medicamentos em testes:
Favipiravir
O favinapiravir é um inibidor da enzima RNA polimerase, responsável pela síntese do RNA e que pode replicar o genoma de vírus como o coronavírus dentro das células. “O favipiravir não deixa que o material genético do vírus se reproduza”, explicou o infectologista Renato Grinbaum.
Autoridades médicas chinesas anunciaram que o remédio foi eficiente contra a doença e não apresentou efeitos colaterais. Pessoas que estavam com o vírus apresentaram um resultado negativo – o micro-organismo não foi mais detectado – depois de 4 dias de uso do favinapiravir. Pacientes tratados com o medicamento também apresentaram uma melhora nas funções pulmonares.
Cloroquina
A cloroquina é um remédio usado para o tratamento da malária desde a década de 1930. Ela também foi usada no tratamento de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide.
A droga passou por testes laboratoriais e impediu a entrada do vírus nas células, além de evitar a disseminação das células infectadas. Um estudo publicado pela “Nature” mostrou que a cloroquina bloqueia a infecção por vírus porque altera o pH das estruturas necessárias para o vírus entrar na célula.
“A cloroquina deixa o pH das vesículas internas das células mais alcalino. Os estudos indicam que o fato de alcalinizar essas vesículas impacta na multiplicação do vírus no interior das células. Por modificar drasticamente o interior das células, ela mexe com vários receptores que o vírus usa para se modificar”, explicou o imunologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP Claudio Marinho.
A ação anti-inflamatória do remédio também pode ser efetiva contra o vírus. “A cloroquina diminui a resposta inflamatória que o nosso corpo usa pra destruir o vírus”, disse o professor especialista em medicina tropical da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcelo Burattini.
Remdesivir
O Remdesivir é um remédio que age evitando a síntese do RNA (material genético) do vírus nas células, de acordo com Burattini.
A farmacêutica americana Gilead detém a patente de uso do Remdesivir. Seus testes clínicos começaram em 2015 para um série de vírus, entre eles a malária e a influenza, mas ele não é uma droga aprovada para uso.
“A Gilead ofereceu o remédio para teste em um pequeno grupo de pacientes em colaboração com as autoridades chinesas e os resultados foram promissores, mas ainda são muito preliminares”, disse o professor Burattini.
Segundo o professor, o Remdesivir já foi usado compassivamente por duas vezes: em 2016 e em 2018, durante surtos do Ebola. Ele foi aprovado para testes nos Estados Unidos, mas ainda não há resultados conclusivos, feitos com uma amostragem grande de pacientes.
Lopinavir e Ritonavir
É um dos componentes de coquetéis antivirais. Foi usado no Brasil nos anos 1980 e 1990 para tratar o HIV. “Era muito popular no Brasil, mas foi abandonado porque surgiram drogas de novas gerações que são mais efetivas e têm menos efeitos colaterais”, disse Burattini.
O Lopinavir impede a formação da Protease, enzima responsável pela quebra da proteína, explicou Grinbaum. Já o Ritonavir é um remédio complementar, que impede que o Lopinavir seja destruído pelo fígado.
“O inibidor de protease quebra grandes cadeias proteicas em pequenos pedaços. Isso é importante para impedir a montagem final do vírus na célula, porque o vírus se insere no nosso genoma celular e passa a comandar a célula, seu genoma usa o nosso material celular para fazer cópias dele mesmo”, explicou Burattini.
O inibidor de protease impede que o vírus tenha sua cadeia quebrada e as proteínas reestruturadas em novos vírus. Em comparação com os outros medicamentos, o Lopinavir atua em uma fase mais tardia da infecção.
“Os inibidores têm potencial de causar efeitos adversos razoavelmente importantes porque interferem em funções celulares, mesmo que muito específicas”, explicou o professor. O composto pode causar toxicidade no fígado, intolerância gastrointestinal, náuseas e vômito.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou atrás e retirou a restrição de uso de medicamentos à base de ibuprofeno no tratamento contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A restrição havia sido anunciada na última terça-feira (17).
“A OMS está ciente das preocupações sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (isto é, ibuprofeno) para o tratamento da febre em pessoas com Covid-19. Após uma rápida revisão da literatura [pesquisas científicas], a OMS não está ciente dos dados clínicos ou de base populacional publicados sobre esse tópico”, afirmou a organização, em nota.
“Não temos conhecimento de relatos de efeitos negativos do ibuprofeno, além dos efeitos colaterais conhecidos usuais que limitam seu uso em determinadas populações”, informou a OMS.
Segundo a OMS, a conclusão foi tomada após ouvir médicos que tratam pacientes com Covid-19 e após consultas a pesquisas científicas desenvolvidas até o momento sobre a doença.
A organização reforça que, com base nas informações disponíveis, não há restrições ao uso de Ibuprofeno no tratamento contra a Covid-19.
Por que havia restrição contra o ibuprofeno?
Na última terça-feira (17), a OMS informou que o mais recomendado em tratamentos contra a Covid-19 era o uso de medicamentos à base de paracetamol.
A indicação ocorreu após o ministro da Saúde francês alertar, no sábado (14), contra o uso do ibuprofeno, que é encontrado em anti-inflamatórios.
Na semana passada, uma pesquisa científica sugeriu que pacientes com diabetes e hipertensão tratados com ibuprofeno tinham mais riscos de desenvolver quadros severos da doença. Para o infectologista Celso Granato, professor da Unifesp e diretor clínico do grupo Fleury, em São Paulo, a evidência mostrada na pesquisa não era forte o suficiente. “Existem vários outros anti-inflamatórios, antitérmicos – por exemplo, paracetamol – que têm o mesmo efeito e não têm evidência de que têm esse problema”, lembrou Granato.
O Grupo de Neurociências Aplicadas, Processos Básicos e Cronobiologia (GPNaPbC), do Departamento de Psicologia (Depsi/UFRN), junto ao Laboratório de Especificação e Teste de Software, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolveu um aplicativo para tratamento de transtorno de insônia e oferece atendimento gratuito aos voluntários.
O tratamento ocorrerá sob a fase de coleta de dados para o aplicativo. O público-alvo são pessoas entre 18 e 45 anos, residentes do estado do RN, que acham que possuem ou foram diagnosticadas com transtorno de insônia, mas que não estão em tratamento no momento. Para agendar uma avaliação, os voluntários precisam entrar em contato pelo e-mail[email protected].
Bom dia!!!! Gostei muito da iniciativa e parabenizo e desejo sucessos para toda a equipe. Mas, porque essa limitação de idade? Acho que a f sua etária que mais tem problemas com sono ficou de fora. Ou vocês pretendem incluí-los em outra pesquisa. Já agradecendo, aguardo retorno, porque me interessa muito.
Liliany Mirelly Bezerra Alves, 21 anos, passou em Medicina durante tratamento de câncer — Foto: Cedida
Mais uma bela reportagem no portal G1-RN nesta quinta-feira(30), destaca uma história envolvendo a aprovação no Sisu de uma nova universitária no estado, coincidentemente, no curso de Medicina.
Trata-se de uma potiguar de 21 anos, apta a cursar Medicina da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), em meio a aprovação no curso durante um tratamento contra o câncer. Agora, o sonho dela é poder se especializar em oncologia para poder ajudar pacientes que enfrentarem a mesma doença que ela enfrentou nos últimos três anos.
O sonho da jovem, que vive em Mossoró, vem de muito tempo, da infância. Em 2014, no último ano do Ensino Médio, Liliany começou a fazer provas para tentar entrar no curso e, continuou estudando mesmo sem conseguir na primeira tentativa. No entanto, em 2016, aos 18 anos, descobriu uma Leucemia Linfoide Aguda (câncer no sangue), que suspendeu temporariamente a realização do sonho. Era preciso se dedicar primeiro à saúde. De acordo com ela, foram três anos de quimioterapias, cirurgia e várias transfusões de sangue. O tratamento ocorreu no Hospital do Câncer em Mossoró. Agora ela está em remissão e precisa passar por avaliação médica a cada três meses. Perto do final do tratamento, no meio de 2019, o médico permitiu o retorno dela ao cursinho preparatório para o Enem.
Parabéns Liliany, tenho certeza que você será uma ótima médica, quando tudo parece terminar Deus faz o recomeço em nossa vidas. Saúde e parabéns novamente.
Pesquisa brasileira publicada na revista Drug and Alcohol Dependence contesta o uso recreativo de maconha como estratégia de redução de danos para dependentes de crack e cocaína em reabilitação. Dados do artigo indicam que o consumo da erva piorou o quadro clínico dos pacientes em vez de amenizar, como esperado, a ansiedade e a fissura pela droga aspirada ou fumada em pedra (crack).
O estudo acompanhou um grupo de dependentes por seis meses após a alta da internação voluntária de um mês no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP). Os pesquisadores do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) e do Laboratório de Neuroimagem dos Transtornos Neuropsiquiátricos (LIM-21) da Faculdade de Medicina da USP constataram que a maconha prejudica as chamadas funções executivas do sistema nervoso central, relacionadas, entre outras atividades, com a capacidade de controlar impulsos.
“Nosso objetivo é garantir que políticas públicas para usuários de drogas sejam baseadas em evidências científicas. Quando as políticas de redução de danos foram implementadas no Brasil, para usuários de cocaína e crack, não havia comprovação de que seriam benéficas. Os resultados deste estudo descartam completamente essa estratégia para dependentes de cocaína”, disse Paulo Jannuzzi Cunha, autor do artigo.
O professor do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e pesquisador do LIM-21 foi bolsista de pós-doutorado da FAPESP.
Foram incluídos na pesquisa 123 voluntários divididos em três grupos: dependentes de cocaína que fizeram uso recreativo da maconha (63 pessoas), dependentes de cocaína que não consumiram a erva (24) e grupo controle (36), composto por voluntários saudáveis e sem histórico de uso de drogas.
Um mês após receberem alta, 77% dos dependentes de cocaína que fumaram maconha mantiveram a abstinência. Já entre aqueles que não fizeram uso de maconha, 70% não tiveram recaídas.
Mas três meses após a internação a situação se inverteu e a estratégia de redução de danos mostrou-se pouco efetiva. Entre os que não fumaram maconha, 44% permaneceram sem recaídas, enquanto só 35% dos que fizeram uso recreativo da maconha mantiveram-se abstinentes. Ao fim dos seis meses de acompanhamento, permaneceram sem recaídas 24% e 19% dos voluntários, respectivamente, mostrando que os pacientes que usavam maconha acabaram recaindo mais no longo prazo.
“Os resultados desbancam a hipótese de que o uso recreativo de maconha evitaria recaídas e ajudaria na recuperação de dependentes de cocaína. Um quarto daqueles que não fumaram maconha conseguiu controlar o impulso de usar cocaína, enquanto só um quinto não teve recaída entre os que supostamente se beneficiariam da estratégia de redução de danos. O uso pregresso de maconha não traz melhoras de prognóstico no longo prazo, o estudo até sugere o contrário”, disse o psiquiatra Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, primeiro autor do artigo.
Pode não ser bom para tratamento de viciados em cocaina mas é efetiva no tratamento de diversos males. Desconhecer isso é ignorância e preconceito. Cachaça é mil vezes mais perigoso.
Rizek afirmou que é ‘ultrajante’ a diferença de tratamento entre as equipes (Foto: Reprodução) -Foto: Lance!
O apresentador do SporTV, André Rizek, tuitou na manhã desta segunda-feira sobre a matéria do ‘Redação SporTV’ que comparou as capas do jornal ‘Extra’, do Rio, com as manchetes do dia seguinte das derrotas de Vasco, em 1998, e de Flamengo, neste ano.
Em ambas ocasiões, as equipes cariocas jogaram de igual para igual com os times europeus, porém, em 98, a manchete tirava sarro da derrota vascaína e afirmava que os rubro-negros estavam comemorando. Em 2019, o jornal exaltou a partida do Fla diante do Liverpool.
Está foi uma das capas para ”celebrar” a atuação do Vasco contra o Real Madrid, em 1988. Enxerga o mundo com lente rubro-negra. Se o Vasco perde, a notícia é o flamenguista estar feliz… pic.twitter.com/UIyrz63brA
Rizek afirmou que é ‘ultrajante’ a diferença de tratamento dado aos dois clubes em situações parecidas.
– Redação Sportv está mostrando como os jornais do Rio retrataram o vice do Vasco em 1998 (depois de grande atuação na derrota para o Real) e como retratam o vice do Fla, agora. É ultrajante a diferença no tratamento dispensado aos dois clubes, em situações muito parecidas – disse.
O jornalista recebeu uma chuva de apoio e criticas no Twitter e sobrou até para Márvio do Santos, editor-chefe do ‘Extra’, que foi gravado correndo com a camisa do Flamengo pela redação em comemoração ao segundo gol de Gabigol, que deu o título da Libertadores ao Flamengo.
Um internauta marcou Márvio na publicação questionando-o sobre o que ele achava da opinião de Rizek. O jornalista respondeu dizendo que a manchete do Vasco não se repetiria neste ano.
Redação Sportv está mostrando como os jornais do Rio retrataram o vice do Vasco em 1998 (depois de grande atuação na derrota para o Real) e como retratam o vice do Fla, agora. É ultrajante a diferença no tratamento dispensado aos dois clubes, em situações muito parecidas.
Vamos ser sinceros, o Flamengo adotou uma estratégia corajosa que não deu certo, não criou nenhuma situação real de gol enquanto o Liverpool abusou de errar gols, poderia ter feito 3 a 0 no tempo normal!!! O resto é glamorizar a derrota!
Concordo com o Rizek, e o Márvio vem com uma desculpa quê hoje à materia com à derrota do Vasco, seria outra, sustente à palavra cabra frouxo, Márvio você e um flamenguista de merda!
Verdade. A massa, podre, rubro-negra só olham para o umbigo deles e muitos jornalistas são tendenciosos ao se falar de Flamengo. O Vasco jogou melhor que o Flamengo na final que fez conte a o Real Madrid em 1998 e foi vice tanto quanto a equipe da Gávea. Já a imprensa valoriza o vice do Flamengo e não valorizou o do Vasco.
Verdade. Certos apresentadores, locutores deveriam dosar o entusiasmo. Têm que entender que os respectivos papéis materializam-se quando das transmissões de jogose/ou programas especializados cultos espectadores, ouvintes, são de times distintos.
Depois de quase seis anos sem ser visto em público desde que sofreu um acidente de esqui, o ex-piloto Michael Schumacher passou por um tratamento misterioso. Um procedimento feito em um hospital de Paris, na França, com células-tronco.
O que células-tronco têm a ver estado de coma? E será que um tratamento desse tipo pode ajudar outros pacientes? Veja no vídeo acima.
No podcast “Isso é Fantástico” desta semana, Murilo Salviano conversa com o repórter Álvaro Pereira Júnior sobre os mistérios em torno do tratamento de Michael Schumacher e dá mais detalhes sobre as técnicas experimentais do médico francês Philipe Menache.
O Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal no Rio Grande do Norte, determinou a expedição de um salvo conduto para aquisição, importação, desembaraço aduaneiro e transporte de Cannabis, inclusive suas sementes em todo o território nacional. O magistrado atendeu a pedido de habeas corpus feito por uma mulher que deseja fazer o cultivo caseiro da Cannabis para tratamento de câncer de mama.
Foram colocados nos autos estudos científicos e reportagens mostrando o uso do produto para fins terapêuticos. Foram anexados ainda laudos médicos da paciente diagnosticada com câncer de mama. Inclusive há no processo uma declaração do Diretor do Instituto do Cérebro da UFRN, Sidarta Ribeiro, mostrando os benefícios da Cannabis para o câncer.
“Tem sido recorrente não apenas no Brasil como em diversos países, a exemplo dos Estados Unidos, os médicos receitarem para os seus pacientes o tratamento à base da extração do óleo da planta de Cannabis. Esse é um dado que chama a atenção. Note-se que o tratamento essencialmente repressor dado à questão em nosso país por inspiração da política antidrogas norte americana, é hoje seriamente questionada e revista até pelos EUA no seu âmbito interno, tanto que vários Estados americanos já legalizaram o uso da Cannabis para fins medicinais, especialmente para pacientes com parkinson, câncer, glaucoma, epilepsia e até insônia ou dores nas costas”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes.
Veja análise completa do magistrado aqui em texto na íntegra no Justiça Potiguar.
Mandado Judicial se cumpre e Pronto!!! Mas, Dr. Walter Nunes, merece os parabéns, com certeza, isso é o que chamamos de aplicação da Lei, do respeito a sociedade as necessidade de quem precisa.
A saída do funcionário público mineiro Vamberto Luiz de Castro, de 63 anos, do Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto, andando devagar, mas sorridente e satisfeito com a vida, já é uma marco histórico da medicina brasileira. Acometido por um linfoma, um câncer no sangue do tipo não Hodgkin de célula B, desde 2017, considerado um paciente em estágio paliativo e sofrendo com fortes dores só aliviadas pela morfina, Vamberto passou por um procedimento genético até então inédito na América Latina, chamado terapia celular, em que se altera no laboratório o DNA das células T de defesa retiradas do próprio paciente.
As células modificadas voltam para o corpo e favorecem uma reação imunológica para combater a doença. A técnica usada, consagrada nos Estados Unidos, a CAR-T, é uma solução médica em fase de testes, cujos riscos ainda estão sendo reconhecidos. Vamberto só passou por ela porque era considerado um paciente compassivo, que tinha uma última chance de sobreviver, avaliada pela família e pela Comissão de Ética do hospital. Os resultados, porém, foram altamente positivos. Exames pós-tratamento mostram que dores e outros sintomas e as células tumorais desapareceram.
Apesar de impressionante, o uso da terapia celular — capaz, pelo que se vê, de interromper e regredir totalmente uma metástase – é só mais uma espantosa surpresa no aumento do arsenal contra o câncer nos últimos tempos. Em todas as frentes, há uma evolução notável nos tratamentos, que começam com a precocidade e a precisão do diagnóstico com sistemas inteligentes e equipamentos poderosos e contam cada vez mais com recursos para aumentar a sobrevida de uma pessoa em uma década ou até mesmo para acabar de vez com o tumor. Fala-se hoje em oncologia de precisão, em que a terapia é desenhada especificamente para o paciente, a partir de suas informações clínicas e genéticas do tumor.
No caso da CAR-T é assim que funciona. É um tipo de tratamento personalizado em que se leva em consideração a assinatura molecular do câncer para que se possa fazer uma arma específica contra ele. As células T modificadas com antígenos são usadas apenas no próprio indivíduo que as cedeu. “Se soubermos qual é a estrutura do tumor, a fechadura, podemos criar uma chave adequada para tratar o paciente”, diz o médico Renato Abreu, diretor do Centro de Terapia Celular do Hospital das Clínicas, responsável pelo tratamento de Vamberto. “E nesse caso a CAR-T foi um sucesso absoluto”.
“É uma terapia muito promissora e tem potencial para tratar diversos outros tipos de tumores”, diz a médica Yana Novis, coordenadora da onco-hematologia do hospital Sírio-Libanês. “Há estudos sobre seu uso no linfoma Hodgkin, mieloma múltiplo (que atinge a medula) e glioblastoma (um tipo de câncer no cérebro comum e agressivo), mas as técnicas ainda não têm a aprovação da FDA.” Por enquanto, nos Estados Unidos, a terapia celular é oferecida para o linfoma não Hodgkin de célula B e para a leucemia linfoblástica aguda e, mesmo assim, em casos extremos, para quem já vez diversos tratamentos prévios e passou por quimioterapia, imunoterapia e tentou tudo que se conhece. Pacientes tratados com células T modificadas nos Estados Unidos, como a garota Emily Whitehead, hoje com 14 anos, continuam vivos e apresentando um quadro de recuperação. Emily foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2012, aos seis anos, e ficou à beira da morte. A cura de um câncer é atestada depois de cinco anos de desaparecimento dos tumores.
Seja como for, não se imagina uma panaceia no tratamento do câncer, uma solução para todos os males. Junto com a terapia celular, não faltam outras soluções personalizadas. No leque de tratamentos inovadores e desenvolvidos sob medida há drogas chamadas de “alvo dirigidas”, que funcionam como mísseis destruidores de células cancerígenas e que atuam contra proteínas produzidas no próprio tumor. A chave do sucesso é reconhecer exatamente de que tipo de câncer se trata, quais as proteínas e anomalias associadas a ele e usar os recursos tradicionais e de engenharia genética disponíveis para cada caso. Cada tumor tem a sua assinatura no DNA e o câncer não é uma só doença, mas inúmeras. O que se busca é um tratamento mais focado em que se detecta a presença de determinadas moléculas derivadas do processo cancerígeno e se procura oferecer uma solução integrada compatível com o organismo do paciente.
Mutações e defeitos
“A oncologia generalista não faz mais sentido”, diz o médico Artur Katz, diretor geral de oncologia do hospital Sírio Libanês. “O caminho é a precisão e o grande passo para essa evolução é o aperfeiçoamento de técnicas de patologia molecular que permitem o reconhecimento de alterações nos tumores que podem ser exploradas pelo tratamento”. Esse tipo de abordagem tem funcionado bem contra o câncer de pulmão de não pequenas células, por exemplo. Nesse tipo de tumor são reconhecidos em laboratórios de patologia algumas mutações e defeitos como a EGFR, ALK, ROS1 ou HER2. Uma vez identificado o defeito, existem medicamentos específicos que podem ser empregados com excelentes resultados. Não por acaso, cada vez mais tipos de cânceres são enfrentados com a ingestão de um ou mais comprimidos diários.
Uma pílula contra o câncer de próstata foi apresentada no último congresso anual da American Urological Association. A droga em questão é a enzalutamida, que bloqueia o efeito da testosterona em células de indivíduos com tumores avançados. Pesquisa feita com 1125 homens que receberam uma injeção de medicamento supressor de testosterona e um comprimido por dia de enzalutamida mostrou que o risco de morte pela doença caiu em 33%. Outro medicamento que tem dado resultado é a apalutamida, já aprovada no Brasil, que reduz o risco de metástase ou morte em 72% dos casos de tumor na próstata.
Um medicamento lançado pelo laboratório Bayer e aprovado recentemente no Brasil, chamado larotrectinibe, cujo nome comercial é Vitrakvi, também revela bem essa tendência. É uma droga que pode impedir a evolução de qualquer tipo de câncer sólido (que não surge nas células do sangue), seja de mama, pulmão, cérebro ou intestino, desde que exista uma mutação incomum, conhecida como fusão do gene NTRK. Estima-se que 1% dos tumores sólidos apresente essa anomalia. Se a fusão for reconhecida em laboratório, o Vitrakvi se torna uma poderosa opção de tratamento e faz desaparecer os sintomas da doença. Normalmente indicado para casos em que o câncer se espalhou pelo organismo e não há outras opções terapêuticas, ele bloqueia a ação de substâncias que aceleram o crescimento de células cancerosas.
Menos agressivo que a quimioterapia, o Vitrakvi vem sendo usado com sucesso no Brasil pelo garotinho Levy Batista Nogueira, de 2 anos, que sofre de fibrossarcoma infantil, câncer raro e maligno que atinge os tecidos moles. Sua mãe, a médica cardiologista Monique Nogueira, diz que Levy toma o remédio desde novembro do ano passado e leva hoje uma vida normal. “Meu filho não apresentou nenhuma reação ao medicamento”, diz Monique. O caroço que comprometia a vida do garoto teve uma redução de mais de 70%. Com a estabilização tumoral ele não será submetido a um procedimento cirúrgico no momento. O tratamento de Levy está sendo bancado pelo laboratório farmacêutico.
A evolução do tratamento do câncer de mama, que atinge uma em cada oito mulheres, também dá motivos para otimismo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 60 mil novos casos da doença são diagnosticados anualmente no Brasil. Em 20% deles, por exemplo, aparece uma proteína chamada HER-2, que aumenta a agressividade do tumor. Há pouco tempo a presença da HER-2 era apenas um motivo de preocupação com o agravamento do caso. Agora é uma oportunidade de cura. O uso de medicamentos à base de anticorpos monoclonais, que atuam diretamente contra as células tumorais, é uma pequena revolução. Um medicamento injetável específico chamado T-DM1, desenvolvido pela Roche e aprovado em julho pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reduz em 50% o risco de recorrência do câncer ou de morte do paciente, segundo o estudo Katherine, publicado no New England Journal of Medicine.
Outra terapia alvo conhecida como inibidora de CDK, que interrompe a atividade de enzimas promotoras de células cancerosas chamadas de quinases, também vem sendo usada com sucesso em alguns tipos de câncer de mama. O mais agressivo deles, chamado de triplo negativo, só era tratado por quimioterapia. As pacientes viviam em média 15 meses. Mas, agora, com drogas “alvo dirigidas” e imunoterapia, outro tratamento que tem se tornado mais inteligente e eficaz, a sobrevida aumentou para 25 meses. Usa-se o medicamento atezolizumabe, aprovado pela Anvisa em maio, nos casos em que existe a proteína PD-L1, que esconde as células tumorais.
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sergio Simon, diz que é fundamental, hoje, fazer testes genéticos para procurar alterações celulares a fim de fazer uma oncologia precisa. “Você pode encontrar muitos defeitos para os
quais não existem remédios, pode não encontrar nenhum defeito e pode encontrar defeitos que podem ser explorados”, afirma. Há dez anos a escolha do tratamento era mais simples e ineficaz, mas hoje prevalece a terapia agnóstica, em que não importa qual é o tipo do tumor, ou onde ele surge e sim o defeito que apresenta. “Não há uma conduta de trabalho único, como costumava acontecer, e estamos cada vez mais distantes de uma época em que havia simplicidade na definição do tratamento”, afirma Simon.
Marcadores genéticos
O que se vislumbra para daqui três a cinco anos é a elaboração de painéis com marcadores genéticos específicos que fazem o seqüenciamento das células doentes em busca de mutações para cada paciente. Esses painéis guiarão o tratamento na escolha de quimioterápicos, imunoterápicos, drogas “alvo dirigidas” ou no desenvolvimento de terapias CAR-T, que chegarão a diversos tipos de cânceres sólidos especialmente agressivos e com prognósticos ruins, como no cérebro ou no pâncreas. O tumor de pâncreas, por sinal, por sua dificuldade de detecção, malignidade e altas taxas de mortalidade, merece especial atenção.
Exames de DNA têm permitido combater com mais eficácia a doença em pacientes que apresentam as alterações genéticas BRCA 1 ou BRCA 2, característica de 7% dos afetados pela doença. Uma droga chamada olaparibe, da Astra Zeneca, já usada contra nódulos malignos na mama, interrompeu a progressão do câncer de pâncreas num teste clínico em voluntários com metástase. Descobriu-se que esse tipo de câncer pode estar associado à proliferação no órgão (que secreta enzimas digestivas no intestino delgado), de fungos do gênero Malassezia, encontrado no couro cabeludo e causador da caspa. Um estudo publicado pela revista Nature revelou que os fungos penetram no pâncreas e se multiplicam três mil vezes mais do que o tecido saudável.
Não há dúvida de que a medicina tem obtido vitórias decisivas contra o câncer e que o futuro é promissor. Mas existe uma importante barreira para o acesso às novidades terapêuticas: o custo. As novas drogas dirigidas atingem preços inacessíveis para a maioria dos doentes. O tratamento com o Vitrakvi, por exemplo, sai por US$ 32,8 mil por mês e com o concorrente Rozlytrek, da Roche, também eficaz nos casos em que existe a fusão do gene NTRK, o custo chega a US$ 208 mil por ano. Com a terapia celular a situação não é muito diferente.
A aplicação da técnica CAR-T nos Estados Unidos chega a custar US$ 450 mil. No Brasil, no Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto, o custo ficou em 10% desse valor. De qualquer forma, mais do que o preço, o que importa no tratamento do câncer é a esperança. Depois do êxito da terapia em Vamberto, o médico Renato Cunha passou a receber até 800 pedidos diários de consultas e pareceres, o que mostra a importância dessa nova conquista médica brasileira. Inúmeros pacientes sem perspectivas têm agora uma base sólida em que se apoiar para tentar recuperar a saúde. Um novo caminho de cura se abriu. E o que se espera é uma longa vida para Vamberto.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram em um novo estudo que o Viagra pode ser útil para outra finalidade além da disfunção erétil: o medicamento poderia ser usado em transplantes de medula óssea.
O trabalho foi feito em ratos: os cientistas deram aos animais o citrato de sildenafila, princípio ativo do Viagra, e uma dose de Plerixafor, remédio usado para direcionar células-tronco do sangue para a medula óssea. O órgão é o responsável pela produção de células sanguíneas e, em pessoas com leucemias e linfomas, não funciona como deveria.
O experimento deu certo: a disponibilidade de células-tronco com a mistura de medicamentos ficou 7,5% maior, o dobro do obtido usando apenas o Plerixafor.
Os autores da pesquisa apostam que, se esses resultados se mantiverem em estudos com humanos, é possível ter uma nova alternativa aos transplantes de medula, com a vantagem de ser indolor e segura.
“Os médicos poderão prover um tratamento único para condições que atualmente têm que ser tratadas durante a vida toda de um paciente”, afirmou a pesquisadora Camila Forsberg, que participou do estudo, em comunicado.
A Polícia Militar registrou na manhã desta segunda-feira(09) o assassinato de um homem de 29 anos na frente ao Hospital da Solidariedade, especializado no tratamento de câncer, em Mossoró, no Oeste potiguar. De acordo com a PM, a vítima estaria esperando a mãe ser atendida na unidade, quando foi surpreendido por homens que chegaram ao local em uma motocicleta.
Segundo o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) 14 cápsulas de calibre a ser confirmado foram recolhidas na cena do crime. Ainda não se sabe quantos tiros atingiram a vítima. A motivação do homicídio com características de execução será investigada pela Polícia Civil.
Suspeito de usar dinheiro de doação é apresentado pela Polícia Civil — Foto: Magno Dantas/TV Globo. REPORTAGEM NA ÍNTEGRA COM VÍDEO AQUI
Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, suspeito de usar cerca de R$ 600 mil arrecadados em campanha para tratamento do filho doente, também pode estar envolvido em esquema de gerenciamento de garotas de programa. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, ele é investigado por usar parte do dinheiro doado para o filho, que tem atrofia muscular espinhal (AME), com passeios, perfumes caros, relógios e roupas de marca. A investigação aponta que a quantia desviada financiou, ainda, farras, bebidas e drogas.
A campanha para recolher dinheiro para o filho de Mateus, João Miguel, de 1 ano e 7 meses, comoveu os moradores de Conselheiro Lafaiete (MG), onde a família mora. Em quase um ano, foi arrecadado mais de R$ 1 milhão. O dinheiro, que seria usado para comprar um medicamento caro – cada dose custa cerca de R$ 360 mil –, era esbanjado pelo pai.
Com autorização da Justiça, a Polícia Civil gravou conversas por telefone entre Mateus e uma mulher. O diálogo foi mostrado neste domingo (28) no Fantástico:
Mulher: “e cê confia, Mateus?”
Mateus: “de olho fechado.”
Mulher: “tá bom, então.”
Mateus: “são meninas que já trabalhou na minha casa lá de [Conselheiro] Lafaiete, de Belo Horizonte.”
Os planos de Mateus, no entanto, não deram certo. Na semana passada, ele acabou preso no quarto onde estava hospedado em Salvador e levado para Minas Gerais. Ele foi denunciado pela mulher, Karine Rodrigues, que considerou suspeita sua atitude e até pediu bloqueio judicial das contas junto à Vara da Infância e Juventude. Com Mateus, a polícia encontrou perfumes caros, relógios e roupas de marca, algumas delas ainda com a etiqueta.
“Ele fala que gastou cerca de R$ 600 mil, ele efetivamente gastou, sendo que R$ 300 mil foram gastos com farra com mulheres, com bebidas e com drogas. No momento da prisão, inclusive, ele estava com porções de maconha. E [com] o restante do dinheiro, ele alega que estava sendo extorquido”, disse o delegado Daniel Gomes.
R$ 7 mil gastos em motel de BH
A vida de ostentação do suspeito começou em Minas Gerais. Os investigadores descobriram que, durante nove dias de maio, ele gastou mais de R$ 7 mil para se hospedar em um motel em BH. Ele ficou na suíte mais luxuosa, onde há adega com vinho importado, frigobar, espaço gourmet, jukebox e TV a cabo. O quarto tem até barra de pole dance, banheira de hidromassagem e luz especial.
O que diz a defesa
A defesa diz que Mateus estava sendo vítima de extorsão. “A história que ele me contou parece que é a mesma que ele já contou para o delegado, que ele foi, na verdade, extorquido, né? [Isso aconteceu] quando ele foi para Belo Horizonte fazer um curso de segurança. Um curso interessante, porque parece que foi a própria irmã que pagou. Ele foi fazer o curso e conheceu uma pessoa que o levou até uma boca de fumo. Nessa boca, ele comprou droga (…) e pensou em fazer uma sociedade com um traficante. Esse traficante, então, talvez não sei se já sabia ou investigou um pouco sobre o Mateus, descobriu sobre a campanha, dos valores da campanha e, em cima disso, começou a extorquir [dinheiro] do Mateus”, disse o advogado Túlio César de Melo Silva.
Até a polícia fez campanha
Reprodução
Em Conselheiro Lafaiete, a atitude do pai que parecia ser amoroso e preocupado com o filho doente foi motivo de espanto e revolta.
“Como que ele rouba o dinheiro do próprio filho que está doente?”, questionou a vendedora ambulante Aparecida de Souza.
“Todo mundo ficou sem entender o porquê. Porque ele ajudou nas campanhas também. A gente também ajudou, tirando da gente pra poder doar, né”, questionou a dona de casa Josiane Soares.
Até a polícia fez campanha por João Miguel. “A Polícia Civil também se mobilizou, nós fizemos uma corrida pela vida aqui, em Conselheiro Lafaiete, com mais de 500 inscritos para arrecadar fundos e todos nós hoje, polícia, família, nos sentimos traídos pela conduta desse cidadão”, explicou o delegado Carlos Capistrano.
Nas redes sociais, artistas e jogadores também pediram ajuda para campanha. O goleiro Victor, do Atlético-MG, doou uma camisa para ser leiloada. “É um sentimento de qualquer um, um sentimento de revolta, de tristeza, de lamentação (…) A que ponto chega a maldade, a falta de amor no coração do ser humano… Então realmente é algo que, quando eu recebi a notícia, foi algo muito chocante, algo bastante frustrante, foi algo… triste, mas felizmente foi descoberto aí e tenho certeza que vai pagar por isso”, disse o jogador
A família deixou de fazer a campanha desde junho, quando conseguiu na Justiça o direito de receber do Sistema Único de Saúde (SUS) três doses do medicamento.
Com o dinheiro que estava na conta, a compra das outras três doses que ele precisa estavam garantidas, mas, agora, a situação é outra.
“A causa é nobre, a campanha deve continuar em prol do João Miguel e da mãe dele (…) O único que deve ser responsabilizado com essa história toda é apenas o pai que cometeu essa atitude criminosa. O menino não deve ser responsabilizado, pelo contrário, acredito que seja o momento até de ganhar força para que ele consiga o tratamento e consiga continuar sobrevivendo”, falou Daniel Gomes.
Nessa quinta-feira(28), durante uma reunião realizada na Governadoria para tratar do grande volume de apreensão de motos com documentação atrasada no interior do Estado, a governadora Fátima Bezerra (PT), na frente de deputados e de outros auxiliares de governo, determinou ao comandante da Policia Militar, Coronel Alarico, que ordene aos seus subordinados para um tratamento com maior educação nas abordagens policiais. Confira “puxão de orelha” em em trecho abaixo.
a que ponto chegamos, mas, o povo escolheu a ESQUERDA NÉ, 16 anos deve ter sido muito bom p/essas pessoas, SEGURANÇA PÚBLICA,SAÚDE, ESTÃO MUITOS BONS NO RN. É MUITA BOLSA P/CALAR OS POBRES,INFELIZMENTE.
Gozado, Dona Governadora… os póbi do interior num tem dinheiro pra pagar os impostos, mas nunca lhes falta dinheiro pros churrascos e bebidas de cada festa… e quem paga essa sonegação fiscal???
Este coronel recusou atender um pedido despudorado do governador anterior,Robinson,no que concordei e aplaudí. E agora vai ter atitude semelhante ou aceitar a intromissão na conduta da tropa?
Bem.. a governadora nao pode reclamar da quantidade de moto roubada e irregulares circulando no interior. Acho que o RN realmente é a cara do PT. Vai pedir com flores na hora que uma dupla estiver circulando com moto sem placa ou clonada ou sem documentacao.. ou seja, irregular. O resto da populacao que ta em dia e regularizada tem o mesmo direito????? Melhor fechar o detran. Pra que pagar IPVA?
A governadora está correta, os servidores públicos são pagos pelo contribuinte para que seja prestado um bom serviço, com respeito, eficiência, seriedade, etc.. O contribuinte com muitas frequência sobre abusos ou descasos dos servidores de todas as esferas. Sra. Governadora, aproveite a e coloque os salários em dia.
E cadê os 4 meses de atraso? Não é da conta dela? Ué!
Sinceramente. Era para o Coronel na hora ter dito que quem comanda a tropa é quem tem treinamento para tal. E se ela não gostasse,ele pediria para ser exonerado na hora em apoio a tropa. Fora isso uma verdadeira vergonha o Coronel não ter se manifestado de bate e pronto!!
"Vamu apruveitar" o governo dos "cumpanhero" para deixar de pagar imposto e de cumprir com nossas obrigações. Nos governos da petralhada, a bandidagem tem proteção oficial. kkkkkkkkk
FOLHA DEMITE 20 JORNALISTAS. A FOLHA DE SÃO PAULO DEMITIU 20 JORNALISTAS NESTA QUINTA-FEIRA. EM 2 MESES DE TORNEIRINHA DO DINHEIRO PÚBLICO FECHADA JÁ DEMITIRAM 20. IMAGINEM AO FINAL DE 4 ANOS…
Libera logo essa pow geral, a Polícia com essa deveria era não fazer nada mesmo, ficar dormindo nos quartéis, isso é coisa que uma Governadora diga? Estamos fudidos.
Caso isto realmente esteja acontecendo, o que é provável, a Governadora está coberta de razão. Não é a maioria, mas tem alguns que realmente exalam prepotência por tudo quanto é poro.
Algum assessor pode avisar essa doida para VISITAR O WALFREDO GURGEL???? Que 80% dos acamados são provenientes de acidentes de moto , e na maioria de CACHAÇA
A juíza Francimar dias Araújo da Silva, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal, determinou ao gerente da Agência Setor Público Natal/RN do Banco do Brasil, o bloqueio da quantia de R$ 109.023,87 equivalente a três meses de tratamento em favor de um promotor de vendas que é portador de Câncer Melanoma (CID-10:C.43) agressivo.
O bloqueio deve ser realizado na conta do Estado do Rio Grande do Norte, especificamente na rubrica destinada à saúde. Após o bloqueio daquele numerário, os valores deverão ser transferidos a uma conta judicial para fins de liberação por alvará.
Diante do descumprimento da medida que determinou o fornecimento do tratamento pelo ente público, o autor pleiteou o bloqueio judicial do valor mencionado, necessário para uso do medicamento pelo prazo de três meses.
A magistrada salientou em sua decisão ser importante reconhecer que o autor não pode prescindir do medicamento, tão somente por este não se encontrar disponibilizado pela Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT), pois está demonstrada a necessidade do paciente fazer uso desta medicação específica, notadamente se considerar o relatório médico anexado aos autos.
Segundo a juíza, caso contrário, estaria sendo negado o direito indisponível e absoluto à saúde, já que sem o medicamento o tratamento da saúde do paciente ficará comprometido. O Banco do Brasil
deve apresentar aquele Juízo o comprovante do bloqueio dos valores no prazo de cinco dias. O Estado do Rio Grande do Norte tem cinco dias para apresentar comprovante de que cumpriu fielmente a decisão.
Campeão brasileiro da Série D com o Botafogo-PB, o zagueiro uruguaio Mário Larramendi passa por um drama. Ele descobriu que está com um tumor ósseo no fêmur da perna esquerda e, para arcar com os custos de uma cirurgia, decidiu, nesta quinta-feira, através da internet, fazer um leilão da medalha que conquistou.
“Coloco em leilão minha medalha de campeão brasileiro de 2013 para poder fazer minha cirurgia. É algo que preciso urgentemente. Minha cirurgia sai por R$ 30 mil. Agradeço todas as ofertas que vierem. Um grande abraço, Mário”
Aos 29 anos de idade, Larramendi, que iniciou a sua carreira no Chile, atua no Brasil desde 2010 e, em 2013, foi peça fundamental para o Botafogo-PB se sagrar campeão brasileiro, marcando, inclusive, um gol na grande final da competição, a vitória por 2 a 0 sobre o Juventude. Apesar disso, o uruguaio não renovou o seu vínculo com o Botafogo.
Há sete meses, Netinho levou um grande susto ao ser internado com fortes dores musculares e descobrir um tumor benigno no fígado, em abril.
Após quatro meses de recuperação e tratamento, o cantor deixou o hospital para se recuperar em um spa em São Paulo. Com cuidados diários, ele deixou o local há cerca de um mês e agora mantém o tratamento em casa, na Bahia, onde faz sessões de fisioterapia e fonoaudiologia.
Apesar do pior já ter passado, Netinho confessa que ainda não está 100%. Ele tem recebido alguns amigos mais próximos em casa, mas não pode exagerar.
Tanto que precisou se explicar no Facebook já que muitos fãs e conhecidos queriam também visita-lo no conforto do lar.
— Meus amigos, não posso receber ninguém agora em minha casa. Muitos amigos e fãs me escrevem pra vir aqui. Estou aqui porque meus médicos de SP pediram que eu viesse. Ainda não estou 100%, estou aqui para descansar, dormir muito e fazer as sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. Estou também malhando aqui em casa. Portanto, não posso recebê-los.
Na rede social, ele ainda ressaltou o que já tinha dito há alguns dias que logo estará bom e pronto para voltar aos palcos.
— Tenho recebido apenas alguns amigos artistas, alguns amigos que dividem comigo minha intimidade e minha família. Em breve, muito breve, estarei de volta à estrada e vamos nos ver. Me desculpem e muito obrigado por tudo.
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