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VÍDEO: Fenômeno viral, ‘Trem-bala’, música de Ana Vilela, ganha clipe

“Trem-bala”, música da cantora e compositora paranaense Ana Vilela, é um daqueles sucessos que surgem na internet e, quando menos se espera, já está sendo cantado por pessoas de diferentes gerações. A gravação inicial, despretensiosa, ultrapassou a marca de 12 milhões de visualizações no YouTube, e uma versão com Luan Santana, exibida no “Caldeirão do Huck”, foi reproduzida outras 26 milhões de vezes.

A faixa, que faz parte da trilha atual de “Malhação”, ganhou versão gravada pelo Padre Fábio de Melo e esteve vinculada a campanhas publicitárias, foi relançada pelo selo slap — braço da Som Livre voltado a novos nomes da música brasileira —, que embarcou no sucesso viral da cantora de 19 anos, e tem rodado as rádios do país. Agora, “Trem-bala” ganha seu clipe oficial, gravado em uma casa de Guaratiba, Zona Oeste do Rio. Veja abaixo, em primeira mão:

O vídeo é tão leve e simples quanto a música, e exalta a beleza real da vida, mostrando situações simples, encontros marcantes e paisagens.

“Quando escuto ‘Trem-Bala’, um mosaico de lembranças começa a vir a minha cabeça. Sou levada em uma jornada por minhas memórias, me fazendo refletir em como deixamos as ansiedades nos atropelarem, nos fazendo esquecer os pequenos e íntimos prazeres da vida, esses que são justamente os que nos dão mais poesia”, explica Victoria Mendonça, roteirista e diretora do clipe.

Além da versão original, usada no vídeo, e da participação de Luan Santana, Ana lançou ainda uma versão para pistas, remixada pelos badalados produtores Vintage Culture e JØRD.

O Globo

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Política

O Desastre do "Trem-Bala" no Brasil

Augusto Nunes

No começo de 2008, quando apitou pela primeira vez numa das curvas especialmente sinuosas do PAC, o trem-bala custaria R$ 20 bilhões, seria licitado em 2009 e começaria a circular em 2014. Em julho de 2010, o presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff avisaram que o preço havia subido para R$ 33 bilhões e a inauguração fora transferida para 2016. Foi assim que o  trem-bala brasileiro se transformou no primeiro da  história que, ainda na fase do edital, ficou 50% mais caro e dois anos mais demorado.

Vai custar muito mais tempo e muito mais dinheiro, informou nesta segunda-feira o fiasco do terceiro leilão promovido para atrair interessados na construção do colosso. Não apareceu nenhum. Talvez apareça algum se o governo decidir desperdiçar mais R$ 20 bilhões na aventura. Nos cálculos das empresas sondadas pelo Planalto, a gastança não sai por menos de R$ 53 bilhões.

Em vez de aproveitar a chance para frear a locomotiva condenada ao descarrilamento, Dilma prometeu um quarto leilão até o fim do ano. O Brasil Maravilha não pode parar. Embora não exista sequer em estado embrionário, o filho que provavelmente nem nascerá já tem, desde 5 de maio, mãe, berço, babás e tutores. Estão todos acampados na Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A., a ETAV, subordinada ao Ministério dos Transportes e, portanto, incorporada aos domínios do PR e seus quadrilheiros.

Concebida para cuidar exclusivamente do trem-fantasma, a sigla não tem nada palpável a administrar. Não se conhece o traçado da linha, as estações não foram sequer desenhadas, não se escolheu o fabricante dos trilhos. Por falta do que fazer, os diretores da empresa planejam a instalação de escritórios no Rio e Campinas, além de leilões mais atraentes. Ainda sem data, o próximo pretende oferecer aos participantes a exploração de áreas que serão desapropriadas. Onde ficam? Que tamanho têm? Servirão para quê? Isso ninguém sabe.

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  1. BG, essa história de trem-bala saiu da cabeça do megalomaníaco bebum que adora aparecer. Desejou isso porque seria mais uma forma de "arrecadar" verba ilícita para o seu partido. Não lembrou que os países ricos construíram os seus quando já eram ricos. O Brasil tem que acabar com suas misérias antes de pensar em fazer essas obras faraônicas. E uma delas é a corrupção que está enraizada no Planalto e na Esplanada dos Ministérios, principalmente nos nos últimos oito anos.

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