Foto: Reprodução / TV Globo
O Ministério do Meio Ambiente informou nesta sexta-feira que foram três barragens que se romperam em Brumadinho (MG), e não apenas uma. As estruturas ficam na região da Mina Córrego do Feijão e romperam nesta tarde em mais um desastre ambiental envolvendo a mineradora Vale. Até o momento, segundo o Corpo de Bombeiros, já são ao menos 200 desaparecidos na região do município mineiro.
O ministério informou ainda que já constituiu um gabinete de crise para acompanhar o episódio, e que o ministro Ricardo Salles se deslocou para a região acompanhado do presidente do Ibama, Eduardo Bim. Também foram para o local os ministros do Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto) e Minas e Energia (Bento Albuquerque), além do Secretário Nacional de Defesa Civil (Alexandre Lucas).
De acordo com a pasta, a equipe do núcleo de prevenção e atendimento a emergências ambientais do Ibama já está no local em conjunto com servidores da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais.
O governo federal acionou o gabinete de crise e o presidente Jair Bolsonaro, que tem cirurgia marcada para segunda-feira em São Paulo, irá visitar a região amanhã , segundo informou o porta-voz da Presidência, Otavio Rêgo Barros.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o comando de operações foi montado no Centro Social do Córrego do Feijão, nas proximidades do campo de futebol e da igreja católica do município. O campo foi utilizado como área de avaliação e triagem de vítimas para atendimento médico. A operação conta com 51 bombeiros militares e seis aeronaves.
A lama de rejeitos atingiu o Rio Paraopeba , segundo o secretário do Meio Ambiente de Betim, Ednard Barbosa Almeida. As informações foram repassadas ao município por uma equipe da Guarda Municipal da cidade. A prefeitura de Brumadinho alertou a população manter distância do leito do rio.
O desastre envolvendo barragens de mineração ocorre três anos depois do desabamento da barragem da Samarco em Mariana, o maior desastre ambiental do País e que acarretou em 19 mortes e acabou com o distrito de Bento Rodrigues, que pertencia ao município.
Se fosse um desastre ligado a Petrobrás ….hummmmm
Tem que privatizar kkkkkkk
Já tivemos vários desastres ambientais com estatais, inclusive com a Petrobras, que já emporcalhou alguns mares e chegou a afundar uma plataforma inteira. Continua uma empresa pública.