Se a eleição suplementar para a Prefeitura de Mossoró por si só já é frágil juridicamente, tendo em vista que o processo que afastou a prefeita eleita em 2012 Cláudia Regina (DEM) ainda não está transitado e julgado, o próprio processo de sucessão terá mais briga jurídica do que propriamente na disputa pelo voto do eleitor.
A prefeita afastada Cláudia Regina foi referendada candidata do DEM, em convenção, para disputar o cargo. No entanto, advogados das coligações adversárias já se preparam para pedir a cassação da candidatura, após o registro, pelo fato de ela ter sido justamente a responsável pelo novo pleito, por ter, segundo a Justiça, cometido crimes eleitorais em 2012.
A deputada estadual Larissa Rosado (PSB) passa por situação semelhante. Teve a candidatura lançada em convenção com o apoio de 12 partidos. No entanto, está inelegível por decisão judicial. As chapas adversárias pretendem cassar seu registro de candidatura com esse argumento. A pessebista busca uma liminar para concorrer ao pleito sub júdice.
O prefeito interino Silveira Júnior (PSD) também enfrentará problemas. Os advogados das suas adversárias vão questionar o fato de ele concorrer ao pleito sem ter se afastado do cargo 24 horas antes das eleições. A necessidade de ele sair do cargo será tema de decisão do Tribunal regional Eleitoral (TRE).
No final das contas, os três principais candidatos, na eleição que poderá nem acontecer, estão sub judice. É uma situação ímpar na política do Rio Grande do Norte.
na verdade não acredito em papai Noel vamos trocar,ovos de pascoa por pizzakkkk