Tecnologia

TV por assinatura age para reter cliente na era da ascensão do streaming

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Não é nenhuma novidade que a TV por assinatura está em decadência no Brasil. Ano após ano enumeram-se as notícias de crise no setor com a perda de assinantes e a ascensão do streaming. Em 2019 esse cenário se agravou com a consolidação de plataformas como o Globoplay e o Amazon Prime Video e a chegada do Starz Play, Apple TV Plus e o foco do Telecine no segmento.

Mais do que nunca ter um pacote de TV por assinatura passou a ser uma questão para pôr na ponta do lápis. Com os streamings tomando conta da programação de entretenimento, a opção pelo cabo se resume a atrações esportivas e jornalismo. Também em 2019 o Combate e o Premiere passaram a ser oferecidos via streaming , o que desagradou algumas operadoras.

Nesse contexto desfavorável, as empresas têm investido em uma segmentação maior de pacotes oferecidos e em promoções vantajosas para atrair e fidelizar clientes. Levantamento feito pela reportagem utilizando o iG Compara Planos, ferramenta desenvolvida pelo portal iG em parceria com o site Melhor Plano, em cinco capitais do País ( Porto Alegre , Rio de Janeiro , São Paulo , Manaus , Recife ) e no Distrito Federal constatou essa tendência.

A Sky,que detém a segunda posição no mercado nacional e é controlada pela gigante americana AT&T, oferece os pacotes mais baratos. A Sky distribui seu sinal por satélite, não por cabo. Em todas as cidades pesquisadas, o plano mais barato oferece 159 canais, 24 deles em HD a R$ 89,90 mensais. Promocional, a mensalidade do primeiro mês corresponde a R$ 44. Há contrato de fidelidade por um ano.

O pacote mais barato da Claro, que ocupa 48% do mercado, é de R$ 94,90 a partir do terceiro mês. Nos dois primeiros o preço por 130 canais, 29 deles em HD, é de R$ 69,90. Também há contrato de fidelidade por um ano.

Importante ressaltar que os chamados canais premiums (HBO, Telecine, Fox Premium) não constam desses pacotes mencionados. Esses pacotes são pensados justamente para aqueles que migraram para o streaming, mas ainda cultivam o gosto por alguns canais da TV paga como Viva, Cartoon Network, Multishow, GloboNews, SporTV e ESPN, alguns do canais de maior sucesso na TV por assinatura brasileira.

iG Compara Planos

A ferramenta iG Compara Planos foi lançada em parceria com o site Melhor Plano. A Startup surgiu em 2015 a partir da dificuldade dos fundadores, Felipe Byrro e Pedro Israel, em encontrar um bom plano de celular. Havia muitas opções e muitas dúvidas relacionadas aos planos. Portanto, os dois pesquisaram mais a fundo e perceberam que este era um problema muito comum no mercado.

A parceria com o iG visa otimizar os mais de 800 mil acessos que o site tem por mês, bem como oferecer ao leitor do portal uma plataforma isenta e transparente para que ele possa pesquisar e escolher os planos de internet , celular e TV paga que melhor se ajustem a seu perfil.

A ferramenta é totalmente gratuita. Clique e conheça !

IG

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Televisão

Conheça os canais pagos que não dependem mais de TV por assinatura

(Foto: Reprodução)

Por muitos anos, o brasileiro reclamou dos serviços das operadoras de TV paga. A reclamação mais comum é a impossibilidade de assinar apenas os canais interessantes e acabar tendo que pagar mais para receber também os canais desnecessários, porque eles estão inclusos no pacote.

A internet e a era do streaming caminha cada vez mais para eliminar essa chateação. Cada vez mais canais pagos estão oferecendo seu conteúdo ao vivo e online sem depender de uma operadora de TV por assinatura, o que significa que, se você só queria acesso a um canal específico, essa é a sua oportunidade.

Essa é uma tendência global. Nos EUA esse movimento tem sido conhecido como “cord-cutting” (“cortar o cabo”), que é justamente o ato de deixar de lado a assinatura de TV paga para aderir a serviços via streaming.

Pensando nisso, o Olhar Digital foi conferir quais são as opções para quem quer aproveitar o conteúdo dos canais pagos, mas se recusa a lidar com as operadoras de TV por assinatura.

Premiere FC

O canal de futebol pay-per-view da Globosat finalmente realizou a transição para uma plataforma puramente online, sem depender de uma assinatura paga. A plataforma Premiere Play pode ser assinada diretamente pelo site do serviço, por intermédio da globo.com pelo preço de R$ 80 por mês.

Fox+

O serviço da Fox é um combo de canais da empresa, incluindo dois canais Fox Sports, Fox, dois Fox Premium, FX, Fox Life, Baby TV, National Geographic, Nat Geo Wild e Nat Geo Kids. A assinatura, no entanto, ainda depende das empresas que fornecem serviços de banda larga ou operadoras de celular. O custo de R$ 35 por mês é incluso na conta de celular ou de internet fixa.

Entre as operadoras parceiras descritas no site oficial do Fox+ estão NET, Claro, Nextel, Oi e TIM.

HBO Go

A HBO demorou, mas trouxe seu serviço de streaming para usuários que não assinam TVs por assinatura por meio da plataforma HBO Go, que oferece o conteúdo dos canais da empresa sob demanda e permite acompanhar a programação ao vivo, o que ajuda a evitar os spoilers de Westworld e Game of Thrones. Vale notar, porém, que o serviço tem um histórico desagradável de cair em momentos de alta demanda, justamente quando suas séries mais populares estão sendo exibidas.

O HBO Go é oferecido por algumas operadoras de banda larga fixa por R$ 30 por mês. Se você só quer assinar o serviço sem precisar de intermediários, também pode pagar R$ 35 por mês pagando por meio do Google Play ou da App Store.

WatchESPN

A plataforma de streaming dos canais ESPN é consideravelmente restrita, mas em alguns casos é possível assiná-la sem um pacote de TV por assinatura, dando acesso a conteúdos do canal sob demanda e à programação ao vivo dos canais ESPN, ESPN Brasil e ESPN+ e outras transmissões ao vivo que acabam não entrando nos canais principais e se tornam exclusivas do Watch.

O serviço pode ser assinado por usuários de banda larga Vivo sem depender de um pacote de TV paga por R$ 30 mensais. Também é possível acessá-lo por meio do Oi Play, um serviço da Oi que oferece acesso a diversas plataformas de streaming para usuários de banda larga da empresa.

Esporte Interativo

O canal esportivo que tem os cobiçados direitos de transmissão da Liga dos Campeões fez o caminho inverso de todos os outros: ele nasceu na internet e precisou lutar para ser incluído entre as opções de TV por assinatura.

Apesar de ter conseguido seu objetivo de se juntar aos pacotes de TV paga, o EI Plus continua existindo e sendo uma opção para quem quer assistir esporte pela internet, pagando a mensalidade de R$ 20 por mês. Também a opção do plano anual, que custa R$ 166,80 por ano, que, dividido por 12, equivale a R$ 13,90 mensais, o que é uma opção interessante para quem não planeja cancelar o serviço.

Olhar Digital

Opinião dos leitores

  1. Sim só não explicam como pra colocar nas tvs smart sem android.exemplo samsung 32.polegadas.liguei pra vivo nem eles sabem explicar como colocar esse tal de streming.

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Televisão

Anatel publica nova regra para TV por assinatura; regulamento trata da oferta de canais digitais da TV aberta e na fechada

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nessa segunda-feira (16), no Diário Oficial da União, alterações no regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que trata da oferta de canais digitais da TV aberta na TV por assinatura.

As alterações entrarão em vigor em 90 dias.

Pelo atual entendimento, a obrigatoriedade de carregar o sinal vale apenas para os canais analógicos. A Anatel também determinou que, caso não haja acordo, as geradoras locais poderão exigir o carregamento gratuito do sinal. Caberá à agência reguladora decidir sobre o conflito.

Outro ponto em discussão previa a obrigatoriedade de as empresas de TV por assinatura distribuirem a seus assinantes caixas híbridas, uma espécie de conversor, que também pudessem receber os sinais de todos os canais locais das TVs abertas. As empresas estimavam que o custo adicional para adquirir o equipamento ficaria em torno de R$ 465 milhões.

O entendimento da agência foi de que o processo de desligamento do sinal analógico em curso incentiva a troca dos aparelhos de televisão. Para famílias incluídas em programas sociais, existe distribuição de receptores do sinal digital. As duas iniciativas, segundo a agência, garantiriam o acesso aos sinais das geradoras locais.

De acordo com a Anatel, pessoas com deficiência têm direito a recursos de acessibilidade no SeAC, por meio de uma unidade receptora decodificadora (URD), independentemente do plano de serviço e sem custo adicional. Isso poderá ser feito sempre que solicitado pelo assinante.

Segundo a Anatel, as prestadoras do serviço poderão decidir se usarão essa solução como um diferencial competitivo. Já os assinantes terão direito de acessar os canais da TV aberta digital diretamente do televisor, considerando que os aparelhos digitais atualmente em uso têm mais de uma entrada.

UOL

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