Sete professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão na lista dos cientistas mais influentes do mundo, de acordo com o estudo da PLOS Biology. A análise da revista científica internacional levou em consideração o impacto dos pesquisadores ao longo da carreira e durante o ano de 2019.
Conduzido por uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos (EUA), o ranking lista os 100 mil cientistas mais influentes do mundo, tomando como base métricas de produtividade em pesquisa e citações, por exemplo. Para a pró-reitora de Pesquisa da UFRN, Sibele Pergher, este resultado confirma o que já sabíamos a partir de outros indicadores, que a UFRN produz pesquisa de qualidade internacional.
Levando em consideração o impacto durante o ano de 2019, entraram na lista os professores do Instituto de Química, Carlos Alberto Martinez Huitle; do Departamento de Física Teórica e Experimental, Madras Viswanathan Gandhi Mohan; do Departamento de Informática e Matemática Aplicada, Benjamin Rene Callejas Bedregal; da Escola de Ciências e Tecnologia, Flavio Bezerra Costa; do Instituto do Cérebro, Adriano Bretanha Lopes Tort; e do Instituto Internacional de Física, Farinaldo da Silva Queiroz e Rafael Chaves.
Já na categoria de impacto ao longo da carreira, foram listados os professores do Instituto de Química, Carlos Alberto Martinez Huitle; do Departamento de Física Teórica e Experimental, Madras Viswanathan Gandhi Mohan; e do Departamento de Informática e Matemática Aplicada, Benjamin Rene Callejas Bedregal.
Essas potências que criticam o fato dos pesquisadores não terem sido formados pela ufrn, deveriam ser minimamente inteligentes e ver que, independente da origem, eles pertencem aos quadros da instituição e esses profissionais de relevância participam ativamente da formação de novos pesquisadores locais e estão somando à instituição, ao estado e ao país. Gado burro do inferno!
Que tal avaliar pelo números de citações em trabalhos internacionais ou pelo número de patentes? Sim, impotando cérebros qualquer uniesquina vira referência. O que eu disse é que 4 dos 7 provavelmente não se formaram na UFRN. Fato.não tiro o mérito dessa importação.
O Brasil deve investir nessas área de ciências exatas,engenharias e tecnologias, que geram avanço,desenvolvimento e progresso industrial,econômico e social para o país,e não em cursos das áreas de ciências humanas que na sua maioria não servem para nada,que são na verdade são um pelo menos,pelo menos não serão chamados de segundo grau,os discentes dos cursos de ciências humanas se formam,mas não conseguem empregos,se tornam desempregados com um diploma universitário,ou só serve para fazer concurso público em áreas que não tem nada haver com a profissão escolhida,por exemplo esses que concursos que houveram a pouco tempo na área da segurança pública:agentes penitenciários e polícia militar e no futuro próximo o tão aguardado concurso da Polícia civil e também o do poder judiciário esse futuro concurso do poder judiciário que muitas pessoas esperam e sonham serem aprovadas e depois serem convocadas e conquistarem a denominada estabilidade e os bons salários dessa elite do serviço público estadual.
Pela utilização do HOUVERAM , já fiz que o pretendo comentarista é um componente da Gadolândia. Haja ozônio e cloroquina. Há Papai
O que signfica 'pretendo'?
Vc quis dizer: 'ah, papai", né?
Respondendo ao Senhor ou senhora Pixuleco o meu comentário não tem nada haver com política-partidária-eleitoral.
Contêm alguns erros,pois os meus comentários não são editados ou reeditados,escrevo tudo de uma só vez.
Sete num universo de 100 mil; e olha os sobrenomes de quatro dos sete. Esse povo já veio formado para aqui. Méritos pessoais à parte dos citados (merecem todos os louros), como um todo o retorno em relação ao que se gasta nas UFs é de de chorar. Mas na cabeça dos bocós mortadelenses, habitantes dessas planícies oriento-setentrionais, entrar na UFRN é o suprassumo da capacidade intelectual e a antessala para uma assinatura da Folha Dirigida (tirando um punhado de cursos). Cabecinhas provncianas. É essa nossa 'elite' intelecutual. Nãoà toa estamos onde estamos. Querem se inforfmar melhor sobre a produção científica dos países, inclusive por área, recomendo: https://www.scimagojr.com/journalrank.php
Que bom que o gado julga as pessoas pelo SOBRENOME
Sete dentre 100 mil, sendo a maioria (04) deles, aparentemente, 'gringo'.
Isso dando de barato que os demais formados de sobrenome luso-brasileiro se formaram por ali mesmo. Sério que esse é motivo de orguho?
Não é julgar, bípede (presumo).
É só demonstrar um indício de que esse pessoal não se formou na Federal daqui.
Parabéns à UFRN e aos Professores…
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Muito boa a iniciativa de exibir notícias positivas sobre a UFRN, que é um patrimônio da sociedade Potiguar. Geralmente esse Blog erroneamente divulga notícias depreciativas sobre a Instituição UFRN, o que é um tiro no pé. Na UFRN acontece 100 eventos diários sobre ensino, pesquisa e extensão, cultura, arte, serviços prestados a sociedade. Entretanto, os meios de comunicação não divulgam essas notícias, estes gostam de divulgar o 0,001% que acontece de coisas negativas na Instituição. Eu sinceramente espero que a percepção desses formadores de opinião mudem e comecem a valorizar a Universidade, ataques gratuitos e sem fundamentos só prejudicam a imagem da UFRN, que é um templo do conhecimento do saber, e um meio de transformação social. Que os "jornalistas" tenham mais bom senso e responsabilidade.
Bolsoasno não deve gostar muito de uma notícia dessas. Pra quem toma ozônio no toba,cloroquina e diz que é o Brasil é um País de maricas, isso é um insulto! Kkkkk. O gado invejoso vai dizer que Bolsonaro não é jumento.
Com o intuito de discutir a implantação das bancas de heteroidentificação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para os próximos processos seletivos de estudantes, o I Seminário sobre Cotas Étnico-Raciais na UFRN será realizado a partir das 14h desta quarta-feira, 18 de novembro, no Canal da UFRN no Youtube.
Gratuito e aberto a toda sociedade, o evento é organizado pelo Grupo de Trabalho de Heteroidentificação, juntamente com as Pró-Reitorias de Graduação (Prograd) e de Pós-Graduação (PPG), além da Secretaria de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (SBTT), sob a coordenação das professoras do Centro de Educação (CE-UFRN), Vândiner Ribeiro, e da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa-UFRN), Mercês de Fátima dos Santos Silva.
A abertura do Seminário contará com a participação da pró-reitora de Graduação da UFRN, Maria das Vitória de Sá, e a apresentação cultural do grupo Nação Zambêracatu. Em seguida, o tema Cotas Étnico-Raciais na UFRN será discutido por Dyane Brito Reis Santos, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Alexandro Silva de Jesus, professor do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e Cledson Severino de Lima, Técnico Educacional da Unidade de Educação das Relações Étnico-Raciais (Unera) da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (Seduc-PE); sob a mediação da professora do CE-UFRN, Vândiner Ribeiro.
Para acompanhar a discussão, não precisa efetuar inscrição. Os interessados devem somente acessar o Canal da UFRN no Youtube, no dia e horário previstos, e podem contribuir enviando comentários pelo chat ao vivo.
Currículo dos palestrantes
– Dyane Brito Reis Santos: Professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Docente permanente do Mestrado em Política Social e Territórios (UFRB), é colaboradora do Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas e do Programa de Pós Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade (Universidade Federal da Bahia – UFBA). Com pós-doutorado em Sociologia pela USP, é doutora em Educação (UFBA), mestre em Ciências Sociais (UFBA) e possui graduação em Ciências Sociais pela (UFBA). Atuou como pesquisadora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Ministério da Educação (MEC) sobre assuntos relativos às Ações Afirmativas e sobre a implementação curricular “História e Cultura Afro-Brasileira” na região do Semiárido Brasileiro.
– Alexandro Silva de Jesus: Professor do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui graduação em História pela Fundação de Ensino Superior de Olinda, mestrado em História pela UFPE e doutorado em Sociologia (UFPE). Suas pesquisas problematizam as políticas para a cultura desenvolvidas em espaços de decolonialidade e as relações entre pesquisa e ética.
– Cledson Severino de Lima: Técnico Educacional da Unidade de Educação das Relações Étnico-Raciais (Unera) da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (Seduc-PE). Graduado em Pedagogia, História e Geografia, com especialização em Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e em Ensino de História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), é mestrando em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente, é membro da Afrocentricidade Internacional no Brasil (AI-Brasil) e pesquisador do Laboratório de Educação para as Relações Étnico-Raciais da UFPE.
– Vândiner Ribeiro: Professora de Pedagogia da UFRN, no Departamento de Práticas Educacionais e Currículo e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É mestre em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutora em Educação pela (UFMG). Possui experiência na formação de professores do campo e da cidade e nas discussões sobre culturas, cotidiano, classes multisseriadas, movimentos sociais e educação do campo. Atualmente tem se dedicado, sobretudo, aos estudos de currículo e gênero em diversos artefatos culturais e na escola.
Vamos bater a cota, depois de bater a cota, vamos bater a cota da cota, com as cotas e tudo. Ciência e tudo., dependo da cota, solução ZERO., sem cotas ou com cotas!
Se têm que existir algum tipo de cota, que seja baseada em renda e não em aspectos étnicos, daí vem vários sociólogos aumentar o racismo, pois fica parecendo que o negro não têm capacidade de entrar em uma universidade sem ser através desse sistema.
Cientistas do Departamento de Botânica e Zoologia da UFRN encontram uma nova espécie de raia em águas brasileiras, a Hypanus berthalutzea. A descoberta foi descrita no artigo Taxonomia integrativa identifica uma nova espécie de raia do gênero Hypanus Rafinesque, 1818 (Dasyatidae, Myliobatiformes) do Atlântico Sudoeste Tropical, publicado no periódico de Biodiversidade Journal of Fish Biology.
Segundo o professor Sérgio Lima, do Laboratório de Ictiologia Sistemática e Evolutiva do Departamento de Botânica e Zoologia, descobertas de novas espécies podem acontecer ao se encontrar uma forma inédita, ainda não catalogada, ou quando elas eram identificadas erroneamente como outra, caso deste trabalho.
“Este estudo mostrou que as raias-prego do Brasil são, na verdade, mais aparentadas com as da África e apresentam diferenças genéticas, morfológicas e ecológicas suficientes da Hypanus americana para justificar a denominação de uma nova espécie”, explica o professor Sérgio, um dos autores do artigo.
A descoberta começou em 2016, na pesquisa de doutorado da primeira autora do estudo, Flávia Petean, do Programa de Pós-Graduação de Sistemática e Evolução da UFRN. Então iniciou-se a coleta de tecidos para análises genéticas, visitas a museus para analisar exemplares fixados e estudos estatísticos de adequabilidade ambiental.
Todas as espécies do gênero Hypanus, distribuídas tanto na costa Atlântica quanto Pacífica das Américas, assim como uma espécie na costa Atlântica da África, foram estudadas. A comparação da morfologia e do DNA dessas raias possibilitou delimitar e identificar a Hypanus berthalutzae.
Hypanus berthalutzae
i algumas diferenças no clásper, órgão intromitente que os machos usam para a reprodução.
É uma espécie endêmica do Brasil e ocorre desde a foz do Rio Amazonas até o Sudeste da costa brasileira, além de algumas ilhas e arquipélagos próximos à costa como Parcel de Manuel Luís, Atol das Rocas e Fernando de Noronha, preferindo ambientes rasos e com alta salinidade. Recém descrita, ainda faltam, de acordo com a Flávia Petean, referências quanto ao estado de conservação da Hypanus berthalutzae.
“Esperamos fornecer informações suficientes para que ela seja avaliada em breve, assim como a maioria das raias desse gênero, que possuem dados insuficientes para a avaliação até o momento. O resultado dessa ausência de dados é que não há planos de manejo direcionados a essas raias e elas podem estar ameaçadas sem que saibamos”, alerta a pesquisadora.
Homenagem
Em seu nome, a nova espécie de raia traz uma homenagem à pesquisadora Bertha Lutz. Bióloga que trabalhava com anfíbios, Bertha foi uma das primeiras cientistas a ser aprovada em um concurso público no país, com importante atuação no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e uma voz ativa na luta pelos direitos das mulheres, especialmente por meio da educação.
“Quando percebemos que iríamos descrever uma nova espécie e escolhermos um nome, não tive dúvidas de que queria homenagear alguma mulher. Bertha Lutz foi quem iniciou o movimento sufragista no Brasil e, se hoje as mulheres podem votar aqui, devemos a ela. Por isso, resolvemos imortalizar seu nome em uma raia para que ela fique conhecida não apenas entre brasileiras e brasileiros, mas também internacionalmente entre cientistas”, conta Flávia Petean.
Também assina o artigo o pesquisador estadunidense Gavin Naylor, da Universidade da Flórida.
A boiada não tem capacidade de entrar na Federal (nunca tiveram né?!), aí ficam falando mal dos alunos, professores, etc…
Acho que deve ser por causa do calor e essa argola que fica na venta, deve doer.
Isso vai ser primeira pra tomar minha Ypioca, com os cumpanheiru doidêra lá do campus, parabéns meu povo, eu levo o côco pra fazer um caldinho? de arraia. ??
Os estudantes Auana Maroni Fernandes, graduanda em História, e Luiz de França Afonso Ferreira Filho, do curso de Engenharia Mecatrônica, da UFRN, foram os vencedores do Redbull Basement Brasil 2020. O projeto que ganhou a competição nacional foi uma plataforma educacional gamificada, apoiada pela Inteligência Artificial, chamada de Aula Zero. Com ela é possível identificar o estado real do conhecimento de um indivíduo e sugerir as melhores estratégias de aprendizagem enquanto acompanha o progresso.
Com um tempo de apresentação do projeto de apenas 60 segundos, chamado de pitch, os estudantes deveriam apresentar suas ideias em tecnologia e inovação sobre o projeto de sua startup, para gerar impacto positivo o mais rápido possível.
Das 312 ideias inscritas em todo o Brasil, os alunos passaram por uma primeira fase de votação do público, que selecionou 30 ideias. Depois foram escolhidos por um júri técnico, que elegeram Auana Fernandes e Luiz Afonso como representantes do Brasil.
“Se somos todos diferentes, por que devemos aprender da mesma forma? O Aula Zero nasceu comprometido com a missão de criar uma escola para cada aluno, queremos contribuir para uma educação emancipadora”, explicam os estudantes.
A próxima fase acontece no mês de dezembro, em um evento global com uma ideia representando cada país. O local ainda será definido.
A esquerda não cansa de passar vergonha.
De talvez 2 milhões de alunos 2 foram selecionados numa competição.
Universidade pública federal antigamente era sinônimo de excelência.
Hoje em dia o que acaba é a doutrinação.
Se existe maconha ou não quem estuda deve saber.
Eu não sei ..
A turminha do contra da Universidade Publica pira com uma notícia dessa. Parabéns aos alunos do projeto vencedor nacional e boa sorte. Eu acredito na Universidade Pública federal de qualidade.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou, na manhã desta quinta-feira, 5 de novembro, a resolução sobre o novo Calendário Universitário. O documento regulamenta as atividades de ensino de graduação, no formato remoto, para os períodos letivos de 2020.2, 2021.1 e 2021.2.
Atualmente, a UFRN está realizando, no formato remoto, o período letivo 2020.1, que iniciou em fevereiro de 2020, foi suspenso devido à pandemia da covid-19 e retomado para ocorrer de 8 de setembro a 19 de dezembro de 2020. Dessa forma, dando seguimento ao calendário, o Consepe aprovou a realização do período 2020.2, de 18 de janeiro a 30 de abril de 2021; as atividades de 2021.1, de 7 de junho a 18 de setembro de 2021; e o período letivo de 2021.2, de 18 de outubro de 2021 a 19 de fevereiro de 2022.
De acordo com a resolução, os próximos períodos letivos (2020.2, 2021.1 e 2021.2) seguirão na modalidade de ensino remoto. Contudo, o formato poderá ser alterado por decisão do Consepe, considerando o cenário da pandemia da covid-19, “desde que asseguradas as condições de biossegurança e observadas as normas vigentes relativas à emergência em saúde pública”.
A decisão do Conselho foi tomada levando em consideração a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), em virtude do novo coronavírus; a legislação vigente sobre normas educacionais excepcionais adotadas durante o estado de calamidade pública; o parecer do Conselho Nacional de Educação; a portaria do Ministério da Saúde sobre a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em decorrência da covid-19; o Protocolo de Biossegurança da UFRN; além de normativas da instituição de ensino.
Atividades remotas
Os professores utilizarão a Turma Virtual do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), plataforma oficial para registro e controle acadêmico, mas fica autorizado o uso de outras ferramentas virtuais. Os planos de curso deverão ser adequados à oferta em formato remoto e disponibilizados pelas coordenações aos estudantes antes do período de matrícula no Sigaa. Já para os cursos da modalidade a distância fica assegurado o uso do ambiente virtual de aprendizagem Moodle Mandacaru Acadêmico, utilizado na oferta de componentes curriculares e atividades acadêmicas a distância.
Para as atividades de interação online síncronas [em tempo real] com os alunos, os docentes deverão respeitar os dias e horários registrados para a turma no Sigaa, ficando dispensada a exigência de realização de uma avaliação escrita individual, de forma presencial. A frequência e a participação dos estudantes serão verificadas de acordo com o acompanhamento das atividades propostas pelo professor.
Não serão realizados cancelamentos de curso por abandono, decurso de prazo ou insuficiência de desempenho acadêmico relacionados aos períodos letivos 2020.2, 2021.1 e 2021.2.
Atividades práticas e estágios
Respeitando a diversidade dos cursos da Universidade, os componentes curriculares de natureza prática ou a parte prática dos componentes poderão ser realizadas, se houver aprovação pelos colegiados de cursos e plenários de departamentos e homologação pelos centros ou unidades acadêmicas especializadas, assegurando as condições de biossegurança. Para este mesmo tipo de atividade, o regulamento prevê ainda a possibilidade de adaptação dos componentes práticos ao formato remoto, desde que seja elaborado plano de curso específico, aprovado pelo colegiado de curso e apensado ao Projeto Pedagógico de Curso.
Já as atividades práticas que não puderem ser ofertadas em formato remoto poderão ser desmembradas como novos componentes curriculares, de modo que a parte prática será ofertada posteriormente à parte teórica. Sobre os estágios que formam turmas, incluindo os internatos, poderão ser realizados, se aprovados e homologados pelas instâncias acadêmicas indicadas na resolução, desde que assegurados o acompanhamento docente, a qualidade da formação e as condições de biossegurança disponibilizadas pelos campos de estágio.
Inclusão e Assistência Estudantil
Os materiais didáticos deverão ser disponibilizados pelos docentes, considerando as limitações das condições de isolamento social impostas pela pandemia da covid-19, ficando autorizada a utilização dos meios digitais e virtuais para a disponibilização dos materiais. Quando necessário, os conteúdos utilizados nas atividades ou a forma de comunicação devem ser adaptados, atendendo aos estudantes com algum tipo de deficiência ou com Necessidades Educacionais Específicas, considerando as orientações da Secretaria de Inclusão e Acessibilidade (SIA).
Por meio do programa de pacote de dados MEC/RNP ou de edital interno da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), será concedido plano de dados móveis para o acompanhamento de atividades acadêmicas em formato remoto a estudantes de graduação que estejam matriculados em componentes curriculares dos períodos letivos 2020.2, 2021.1 e 2021.2; em situação de vulnerabilidade socioeconômica; e classificados como Prioritários no Cadastro Único da UFRN.
Já o auxílio instrumental será voltado a alunos de graduação ingressantes nos períodos letivos 2020.2, 2021.1 e 2021.2; em situação de vulnerabilidade socioeconômica; classificados como Prioritários no Cadastro Único da UFRN; e que estejam matriculados nesses períodos, visando subsidiar a aquisição de equipamento para acompanhar as aulas em formato remoto. O benefício poderá também ser concedido a estudantes não ingressantes nesses períodos, que não tenham sido contemplados em edital anterior, a depender da disponibilidade orçamentária e obedecidos os critérios estabelecidos em resolução. A condição de residente universitário não desautoriza a solicitação do auxílio instrumental.
Períodos letivos
– 2020.2: 18 de janeiro a 30 de abril de 2021;
– 2021.1: 7 de junho a 18 de setembro de 2021;
– 2021.2: 18 de outubro de 2021 a 19 de fevereiro de 2022;
Trabalhar e estudar que é bom, esse povo não quer. Esses professores da UFRN ganham um salário de leão, mas trabalham como um bicho preguiça.
A vacina vem aí, quero ver qual a desculpa.
Acho que você deveria ter um pouco mais de respeito, com o profissional que te ensinou a ler e a escrever! Estamos trabalhando diuturnamente de forma remota sim! Mas nem por isso, estamos tendo menos trabalho. Proporcionalmente, o trabalho é muito maior, pois não estávamos preparados pra isso. Além do mais, não estamos em casa por vontade própria, e sim, por força dos decretos municipal, estadual e federal! Que fique bem claro, isso!
Desde a madrugada desta sexta-feira (30), famílias desabrigadas ligadas ao Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) ocuparam o prédio da antiga Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no bairro da Ribeira, Zona Leste da capital potiguar. De acordo com os militantes, são mais de 60 famílias na ocupação denominada Emmanuel Bezerra. O grupo exige moradia para diminuir o déficit de cerca de 60 mil famílias que não têm casa na cidade.
O MLB argumento que o prédio está sem função social há anos, assim como vários outros no bairro histórico. “O MLB quer que esses imóveis vários virem moradia, mas precisamos ter um programa de habitação para sanar esse déficit”, disse na nota em que anunciou a ocupação.
Segundo a UFRN, o prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e está em processo de restauração.
“Dessa forma, ao tomar conhecimento da ocupação na manhã desta sexta-feira, 30 de outubro, a UFRN está avaliando os encaminhamentos adequados, preocupada com o caráter histórico do prédio e os riscos que o imóvel oferece aos ocupantes”, informou a instituição, em nota.
Kkkkkkkkkkkkkkkk
Agora quero ver o que vão fazer
Chama o Boulus que o chefe dessa gangue
Ano passado foi convidado pra dar palestra na UFRN
Acho é pouco, deveriam ocupar a Reitoria também
São eles que apoiam esse povo
Com a palavra a UFRN que fez tanta questão de tirar a secretaria de segurança deste prédio, alegando interesses históricos, queria o imóvel para abandonar e deixar ser depredado, agora a UFRN vai tomar medidas urgentes para tirar estes baderneiros politiqueiros de lá.
Povo mentiroso, Natal tem entorno de 900 mil habitantes, se tiver 60 mil famílias desabrigadas, teremos algo entorno de 300 mil desabrigados ou seja 33% da população da Cidade está desabrigada.
Desocupação já, a governadora professora Fátima Bezerra PT, disse que vai pagar auxílio aluguel social aos venezuelanos, que tal ela já começar com esses ai?
Ou será essa ocupação orquestrada?
Absurdo esse prédio era usado pela Secretaria de Segurança que além de dar a sensação de segurança ao bairro esquecido da Ribeira ainda era conservado e a UFRN entrou na justiça para reaver e a justiça decretou a desocupação com a ameaça de despejo e nunca fizeram nada para conservar e hoje além dessa ocupação está todo deteriorado. Os responsáveis deveriam ser presos se esse país fosse sério.
Um novo equipamento foi desenvolvido por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em associação com pesquisadores do Politécnico de Milão na Itália, para ser utilizado na avaliação e no monitoramento de parâmetros respiratórios em pacientes que estejam usando ventilação mecânica invasiva (VMI) e a não invasiva (VNI), situações comuns em pessoas com insuficiência respiratória aguda, casos de pneumonia e covid-19, dentre outras enfermidades.
Objeto de pedido de patenteamento pela Universidade, o dispositivo foi desenhado com tecnologias de última geração relacionadas a medida de variáveis respiratórias diretas que possibilitarão a tomada de decisão clínica em diferentes situações durante suporte ventilatório. Coordenador da pesquisa que resultou na nova invenção, Guilherme Augusto de Freitas Fregonezi pontuou que, atualmente, os aparelhos disponíveis são capazes de fazer avaliações limitadas o que dificulta a tomada de decisão.
“A aplicação dessa tecnologia é variada, considerando espaços físicos e condições clínicas. Ela pode ser utilizada em diferentes ambientes do sistema de saúde onde haja indivíduos em suporte ventilatório”, descreveu Guilherme Fregonezi. Com aplicação clínica e para pesquisa, a patente é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (RENORBIO) e foi depositada sob a denominação Dispositivo para avaliação e monitoramento respiratório.
Desenvolvido nos laboratórios PneumoCardioVascular e no Neuroengenharia, o dispositivo permite o monitoramento de respiração espontânea. Foto: Cícero Oliveira.
Além disso, a técnica da ventilação mecânica é utilizada amplamente em diferentes situações, como no pós-operatório de cirurgias com anestesia geral, em pacientes com necessidade de controle dos gases sanguíneos e nos casos de disfunção de outros sistemas ou órgãos. Contudo, a técnica pode induzir diversas complicações, razão pela qual é importante diminuir o tempo e restabelecer a ventilação espontânea tão logo seja possível. E é aqui que apresenta-se um dos outros diferenciais do equipamento: o potencial para identificação de probabilidade de sucesso ou fracasso do desmame.
“Em muitos procedimentos de monitoramento respiratório, é crucial o conhecimento de parâmetros importantes da respiração. Os principais usos do equipamento depositado são o monotonamente de parâmetros respiratórios utilizados para determinar tomadas de decisão durante o suporte ventilatório, de forma presencial ou remota. Um exemplo disso se dá durante o Desmame da Ventilação Mecânica Invasiva, que é um procedimento que exige uma avaliação minuciosa para a eleição dos pacientes aptos a realizar o desmame do ventilador”, ressaltou Fregonezi, também professor do Departamento de Fisioterapia.
Também vinculado ao Grupo de Pesquisa de Avaliação, Inovação e Intervenção em Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular, o docente frisou que o novo dispositivo, ao utilizar parâmetros respiratórios na determinação da avaliação, diferencia-se de como ocorre atualmente, onde avaliações são clínicas e subjetivas, utilizando parâmetros isolados para a seleção dos pacientes candidatos ao desmame ventilatório. O grupo de autores do invento inclui ainda os cientistas Saint-Clair Gomes Bernardes Neto, Íllia Nadinne Dantas Florentino Lima, Andrea Aliverti, George Carlos do Nascimento e Vanessa Regiane Resqueti.
Fregonezzi destaca que essa tecnologia pode utilizada em diferentes ambientes do sistema de saúde onde haja indivíduos em suporte ventilatório. Foto: Cícero Oliveira.
Para o diretor da Agência de Inovação (AGIR), Daniel de Lima Pontes, este depósito de pedido de patente é um exemplo de criação de produtos e processos que ajudam no desenvolvimento econômico do país. “É também uma espécie de utilização dos resultados encontrados nas pesquisas científicas que geram produtos que atendem a demanda de um setor tão importante como o da saúde. Na UFRN, temos uma vitrine tecnológica com quase 300 pedidos de patente que podem ser fruto de parcerias público-privadas, por exemplo, na qual os investidores podem ter vários benefícios ao associar-se à Universidade, como o know-how e a expertise que nós detemos em vários âmbitos”, afirmou Daniel Pontes.
Os pedidos de patentes e as concessões já realizadas podem ser acessadas através do endereço www.agir.ufrn.br, mesmo local em que os interessados obtêm informações a respeito do processo de licenciamento. O diretor da AGIR esclareceu que, mesmo durante a pandemia, a Agência está realizando atendimento e dando andamento aos depósitos de pedido de patente, via e-mail da Agência de Inovação (AGIR), [email protected].
Cura da covid, inventar equipamento que identifique a presença do vírus no ar e em superfície. Instantaneamente, aparelho de ar condicionado que filtre o ar em shoppings, lojas, supermercados, elevadores.
Nada disso é pesquisado.
Se na entrada de supermercados, shoppings, bancos, aeroportos houvesse uma espécie de bafômetro para identificar a presença do corona vírus no ar, com resultado instantâneo, a pessoa seria chamada para fazer um teste swab, o local seria descontaminado, e a probabilidade de transmitir o vírus seria mínima.
Mas ninguém pesquisa isso.
Onde estão os cientistas?
Estamos na maior crise do mundo.
E os cientistas de braços cruzados.
Não há iniciativa nenhuma.
Daqui a 10 anos, depois de várias descobertas, os cientistas vários artigos citando descobertas para as quais não contribuíram em nada e baterao no peito dizendo sou cientista, sou ciência.
Ciência que não colabora de forma rápida para resolver os grandes problemas do mundo tem pouca utilidade.
Não adianta descobertas daqui a 2, 5, 10 anos.
Cientistas, se mexam.
Muitos são pagos com recursos públicos mas não estão fazendo nada para reduzir os impactos da covid.
Já imaginou parar a doença sem parar a economia?
O Centro de Tecnologia da UFRN conseguiu o conceito 5, nota máxima no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) em quatro cursos: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Engenharia Elétrica. Foi o melhor resultado obtido pelo Centro desde a criação desta modalidade de avaliação.
O diretor do Centro, o professor Luiz Alessandro Pinheiro da Câmara de Queiroz, avalia que o bom resultado se deve ao ensino de excelência do setor, assim como a um interesse coletivo em apoiar os alunos antes e durante o período avaliativo. Assim, as edições anteriores da prova foram analisadas e se tornaram pauta de discussões de planejamento e reuniões com alunos.
Nesta preparação o Centro convidou palestrantes para discutir metodologias ativas com o corpo docente, criando em seguida o Ciclo Enade 2019, que foi uma série de palestras motivacionais e com revisão de conteúdos para apoiar os alunos que iriam prestar o exame. “Paralelamente os coordenadores fizeram suas ações por curso, trabalhando ainda mais próximos dos alunos, alguns inclusive compareceram no local da prova no dia da aplicação como forma de apoio os estudantes”, lembra Alessandro.
O resultado veio com a elevação do conceito nos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Engenharia Elétrica, que alcançaram a nota máxima. O curso de Arquitetura e Urbanismo recebeu o conceito 5 pela quarta vez, figurando como um dos melhores do país.
A graduação em Engenharia Elétrica recebeu o conceito máximo pela primeira vez, graças, em parte, ao apoio oferecido pela coordenação do curso e a um projeto de conscientização e mobilização dos alunos. Professores ofereceram aulões e o PETee (Programa de Ensino Tutorial de Engenharia Elétrica) promoveu vídeo aulas com a resolução de provas dos anos anteriores pelo canal do YouTube. O apoio pedagógico foi criado com o intuito de ajudar alunos com certas dificuldades acadêmicas.
“Gostaria de ressaltar que foi um trabalho coletivo: alunos, docentes, técnicos, bolsistas, coordenadores e chefes, assessoria acadêmica e direção do centro. Todos empenhados em melhorar a qualidade do ensino. A elevação do conceito foi uma decorrência desta melhoria”, afirma Alessandro.
Enade
Seguindo as orientações do MEC, o Enade deve avaliar o rendimento dos alunos concluintes da graduação em relação aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. A inscrição é obrigatória para estudantes ingressantes e concluintes de cursos de bacharelado e superiores de tecnologia vinculados às áreas de avaliação.
A avaliação integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), composto também pela Avaliação de cursos de graduação e pela Avaliação institucional. Juntos eles formam o tripé avaliativo que permite conhecer a qualidade dos cursos e instituições de educação superior brasileiras. Os resultados do Enade, aliados às respostas do Questionário do Estudante, são insumos para o cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior.
Bateu um ciuminho ? Estude um pouco mais e tente ingressar em faculdade pública. Saia daquela: Pagou-passou ! Te garanto que nas primeiras HORAS, voce vai sentir a diferença!
Um tipo de tijolo solo-cimento, formado a partir da incorporação de um resíduo da produção do sal, é o resultado de uma pesquisa desenvolvida por um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e objeto de recente depósito de pedido de patente da Instituição, sob a denominação Tijolo ecológico produzido a partir da combinação de cimento, solo laterítico e carago. A nova tecnologia nasce revestida de singular importância para o Rio Grande do Norte, visto que o estado concentra 95% da produção de sal no Brasil, tendo relevância também no fornecimento a âmbito mundial.
“O resíduo incorporado da indústria salineira é o carago, a primeira camada que se forma nos tanques de evaporação. No momento da colheita do sal, ele não é utilizado, ficando em pilhas nas salinas, sem um destino correto. Assim, além da importância tecnológica da inovação e da relevância econômica, há também o aspecto da sustentabilidade, pois provoca a diminuição de impactos ambientais”, afirmou Priscylla Cinthya Alves Gondim, uma das inventoras.
Também professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), ela pontuou ainda que o carago foi analisado durante um ano, através de ensaios, momentos nos quais o resíduo foi inserido no tijolo solo-cimento com oito composições diferente e testes seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Dentre essas, a cientista frisou que o melhor traço foi escolhido para a solicitação da patente, mas que “em todas as composições obtivemos excelentes resultados, cerca de três vezes a mais que a resistência padrão exigida pela norma”. Os materiais apresentaram-se viáveis em alvenaria de vedação, ou seja, as que são dimensionadas para suportar seu próprio peso.
Outro pesquisador envolvido na pesquisa é o professor da UFRN Wilson Acchar. Supervisor do doutorado de Priscylla no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia dos Materiais (PPGCEM) da UFRN, ele complementou que a combinação do resíduo da indústria salineira, o carago, substância de dimensão grossa e lamelar, com o cimento e solo laterítico, ambos com granulometrias fina e esférica, conferiu um bom empacotamento ao material formado, melhorando a coesão entre as partículas, facilitando a trabalhabilidade.
Além de Wilson e Priscylla, o grupo de inventores é composto por Sheyla Karolina Justino Marques e João de Medeiros Dantas Neto, em uma pesquisa fruto de parceria da UFRN com os Institutos Federais do Rio Grande do Norte e de Alagoas. Eles ressaltaram ainda que o tijolo proposto pode ser utilizado para construção de casas populares de baixo custo e a sua elaboração é realizada de forma simples, confeccionando um material de baixo custo e de fácil produção. Por não precisar de materiais sofisticados, tampouco de mão de obra qualificada, acreditam que é uma ferramenta para proporcionar maior acesso à moradia para populações de baixa renda.
O pedido de patente deste novo tipo de tijolo passa a integrar o portfólio da vitrine tecnológica da UFRN, juntando-se a quase outras 300 novas tecnologias. A quantidade de novos pedidos realizados nos últimos anos faz com que a UFRN figure em destaque em rankings alusivos à números de propriedade intelectual. Um exemplo é o ranking dos maiores depositantes residentes 2020, publicação divulgada em setembro e realizada pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Nela, a Universidade entre as 15 instituições com mais pedidos de patente no Brasil. Os dados são relativos à 2019 e mostram que a Universidade subiu 13 posições quando comparados os dados de pedidos aos registrados em 2018, passando de 25° para 12°, empatada com a UFPR e a Robert Bosch.
Falando a respeito da importância do processo de patenteamento, Priscylla Gondim sublinhou que “a patente é a concretização que seu produto foi eficiente e eficaz, ou seja, que obteve bons resultados e que poder ser replicado e inserido no mercado”. As orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção, bem como os demais pedidos de registro intelectual, como marcas e programas de computador, estão sendo realizados via e-mail da Agência de Inovação (Agir).
Uma excelente descoberta e uma pesquisa de Alta Relevancia. O único problema é o baixo custo, pois ninguém no Brasil quer nada de baixo custo, como há turma vai se beneficiar?
Muito bom quando a universidade apresenta suas pesquisas e estas farão com que a sociedade as aproveite no seu dia a dia , este sim o verdadeiro sentido e papel da universidade , integração com a comunidade .
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) melhorou o conceito dos cursos de graduação avaliados no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019, dobrando o número de cursos com conceito 5, que é a nota máxima. Nesta edição, a avaliação realizada pelo Ministério da Educação (MEC) analisou os cursos das áreas da Saúde, Agrárias e Engenharias.
De acordo com o coordenador de Acompanhamento, Planejamento e Avaliação Acadêmica da UFRN, Fabiano do Espírito Santo Gomes, 78% dos cursos foram avaliados com conceito 4 ou 5, pontuação considerada de excelência. Outro destaque da avaliação foi que a UFRN dobrou o número de cursos com nota máxima, nas graduações avaliadas nesta edição do Enade, passando de quatro para 11 graduações com conceito máximo. Além disso, nenhum curso obteve conceito baixo.
Na avaliação do professor Fabiano Gomes, a Política de Melhoria da Qualidade do Ensino da UFRN tem papel fundamental nessa evolução, por orientar os cursos a analisarem os resultados anteriores e planejarem suas ações objetivando a melhoria do desempenho no Enade e o aperfeiçoamento da qualidade acadêmica.
Além disso, ele considera que o trabalho das coordenações de curso, assessores acadêmicos e direções de Centros têm assistido seus alunos, buscando motivá-los e orientá-los a respeito do exame. “E, claro, a Administração Central que tem apoiado a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) na busca por esse objetivo, sem esquecer o apoio dado pela Superintendência de Informática (Sinfo) e pela Secretaria de Gestão de Projetos (SGP)”, considera.
Receberam conceito máximo (nota 5): Arquitetura e Urbanismo (Natal), Educação Física (Natal), Enfermagem e Obstetrícia (Natal), Engenharia Civil (Natal), Engenharia de Produção (Natal), Engenharia Elétrica (Natal), Fisioterapia (Natal), Fonoaudiologia (Natal), Medicina (Natal) e Nutrição (Natal e Santa Cruz).
Pontuaram com conceito 4 os cursos de Agronomia (Macaíba), Biomedicina (Natal), Enfermagem (Santa Cruz), Engenharia Química (Natal), Farmácia (Natal), Fisioterapia (Santa Cruz), Gestão Hospitalar (Natal), Medicina (Caicó), Odontologia (Natal) e Zootecnia (Macaíba). Já Engenharia Ambiental (Natal), Engenharia de Alimentos (Natal), Engenharia de Computação (Natal), Engenharia Florestal (Macaíba), Engenharia Mecatrônica (Natal) e Engenharia Mecânica (Natal) tiveram conceito 3.
Enade
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) realiza a avaliação dos cursos de graduação anualmente, com aplicação de provas de acordo com um Ciclo Avaliativo proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que determina as áreas de avaliação e os cursos a elas vinculados, quando se tem a perspectiva do desempenho dos alunos. O objetivo é medir o rendimento dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos em conformidade com as diretrizes curriculares do respectivo curso, suas habilidades para ajustamento às exigências e suas competências para compreensão de temas ligados à realidade e a outras áreas de conhecimento.
As condições climáticas no Brasil, independentemente de sua grande extensão, não impedem que a economia leiteira esteja presente em todo o território nacional, com maior exploração da bovinocultura do leite. A produção de leite equino, contudo, não aparece nas publicações acerca do negócio do leite, embora o país possua o maior rebanho da América do Sul e o terceiro maior do mundo. Por aqui, a equideocultura é majoritariamente impulsionada pelos esportes equestres, segmento que impõe crescimento significativo do rebanho nacional.
Nos últimos anos, porém, a composição do leite de égua vem sendo estudada e as pesquisas já constataram ser o produto um alimento de elevado valor nutritivo, podendo ser inserido na alimentação humana como um possível substituto do leite para recém-nascidos e prematuros, podendo também ser usado como suplemento dietético para idosos, pacientes em recuperação e, principalmente, crianças alérgicas ao leite de vaca.
Essa exigente demanda e as propriedades nutricionais e terapêuticas do produto justificam os investimentos na criação de cavalos, em várias partes do mundo, com vistas ao aumento da produção. O leite equino já é consumido por 30 milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em países da Europa e da Ásia Central.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um estudo realizado sobre a composição do leite equino revelou que as éguas da raça Quarto de Milha podem produzir colostro com maior teor de proteína e com menor teor de lactose, quando comparada a outras raças.
O estudo avaliou a caracterização físico-química e o perfil do leite de 34 éguas da raça Quarto de Milha em diferentes idades. Foto: cedida
A pesquisa foi realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Produção Animal (PPGPA) da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN) e embasou a dissertação de mestrado do aluno Ícaro Marcell Lopes Gomes Barreto, sob orientação dos professores Adriano Henrique do Nascimento Rangel e Stela Antas Urbano.
Sobre a pesquisa
Foto: Divulgação
O estudo desenvolvido no PPGPA buscou avaliar a caracterização físico-química e o perfil de ácidos graxos do leite de 34 éguas da raça Quarto de Milha em diferentes idades, ordens de parto e estágios de lactação. O resultado mostrou que as éguas Quarto de Milha apresentaram uma diferença em relação às demais raças, registrando elevado teor de proteínas e teor reduzido de lactose para o colostro e altas concentrações no leite de ácidos linoleico e linolênico, que tem funções biológicas importantes.
O resultado da pesquisa foi objeto do artigo Chemical composition and lipid profile of mare colostrum and milk of the quarter horse breed (Composição química e perfil lipídico do colostro e do leite de éguas da raça Quarto de Milha – em tradução aproximada), publicado na Revista PLOS ONE.
O estudo foi conduzido no Laboratório de Qualidade do Leite (LABOLEITE) da EAJ, com a colaboração de dois haras locais, o Haras Bom Pasto e o Haras Santa Terezinha, que disponibilizaram os seus animais para coleta do colostro e do leite utilizado nas experiências.
A minha identificação no blog do bg foi clonada.
Providências estão em andamento para punir o ladrão de nomes. Já se sabe quem foi, faltando apenas o registro e outras burocracias.
Informo também que a mensagem anterior foi feita pelo clonador que deseja me desqualificar e tenta se promover, atacando os comentaristas com palavras baixas.
Em breve, acredito que haverá ordem no blog.
Obrigado.
O pessoal adorador de Lulanovededos vai tomar a do burro diretamente no frínfa
O tratamento de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é essencial para o desenvolvimento da comunicação, processo de aprendizagem e interação social. Pensando nisso, a startup WayAba – empresa vinculada à Inova Metrópole, incubadora do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) – desenvolveu uma série de novas funcionalidades para sua plataforma de auxílio ao diagnóstico e tratamento do autismo.
Implantadas no último mês, as funções já estão disponíveis para os usuários, que podem acessá-las tanto na plataforma web como no aplicativo mobile. Ambos funcionam de forma integrada, priorizando a metodologia da Análise de Comportamento Aplicada – tradução em português para a sigla ABA: Applied Behavior Analysis. Essas melhorias permitem, por exemplo, o compartilhamento de documentos entre analistas e os responsáveis pelo paciente, envio de mensagens entre usuários, agenda de compromissos, checklist de materiais pedagógicos e protocolos de avaliação.
A função central da WayAba é servir como um suporte para digitalização e tratamento das informações que são geradas pelo paciente durante a terapia, permitindo que o terapeuta possa arquivar tais dados ainda durante a sessão, poupando tempo e também agregando recursos que proporcionam a geração de relatórios e gráficos, que ajudam no diagnóstico e auxiliam o processo terapêutico.
Plataforma compara e analisa crianças com perfis parecidos e indica ao terapeuta o melhor tratamento para determinado paciente. Foto: Ana Karla Santiago
O CEO da startup, Assis Barbosa, destaca que outra função específica é a capacidade da própria plataforma de analisar e comparar crianças com perfis parecidos e, a partir da identificação de um padrão, indicar ao terapeuta qual seria o melhor tratamento para determinado paciente. Ele explica que essa sugestão dada pela plataforma é baseada nos próprios dados armazenados ao longo de seu uso pelo terapeuta.
Diferente de outras soluções que existem no mercado, a WayABA é elaborada exclusivamente para aqueles profissionais que utilizam o método ABA em suas rotinas.
“O que existe hoje no mercado são aplicações para digitalização de informações e isso o nosso protótipo da WayABA já atende, mas vamos além, com a inteligência de dados, que é o nosso grande diferencial. A geração de relatórios que descrevem os dados coletados, por exemplo, permitem que o terapeuta possa tomar uma decisão a partir dessas informações organizadas”, reforça Assis Barbosa.
A WayABA é elaborada exclusivamente para aqueles profissionais que utilizam o método ABA em suas rotinas. Foto: Ana Karla Santiago
Melhorias
Ao comentar sobre as recentes melhorias da WayAba, o CEO afirma que se trata de um importante amadurecimento da tecnologia. “À medida que novas pessoas entram na plataforma, mais demandas surgem, o que agrega cada vez mais valor à nossa solução. Enquanto isso, nossos usuários terão à sua disposição um leque de recursos cada vez maior”, avalia.
Pai de uma criança com autismo, Assis Barbosa destaca que a startup irá continuar desenvolvendo novas funcionalidades levando em conta as necessidades dos usuários. Ele explica que a Análise de Comportamento Aplicada se trata de uma metodologia complexa e que as funções atuais oferecidas pela plataforma asseguram um forte apoio ao usuário.
“A ABA é uma ciência muito eficiente, por isso mesmo exige muito de seus profissionais. A nossa plataforma garante aos usuários um trabalho otimizado, eliminando retrabalhos e gerando gráficos e análises estatísticas automaticamente”, destaca o CEO.
A equipe da startup continuou desenvolvendo suas atividades durante a pandemia. Foto: divulgação
Crescimento e pandemia
Mesmo diante do atual período de pandemia e isolamento social, os trabalhos da WayAba não pararam e, além do desenvolvimento das novas funções, a startup também conseguiu, em seu processo de vendas, firmar contrato com mais oito novos clientes, distribuídos em diferentes estados do país: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso.
Além disso, na última semana de setembro, a startup também acrescentou à sua carta de clientes, a Clínica Núcleo Desenvolve – primeira clínica situada em Natal a contratar os serviços da startup.
Em paralelo à expansão em sua área de atuação, a empresa também encontra-se em processo de transição do programa de Pré-incubação, iniciado em abril de 2019, ao de Incubação na Inova Metrópole.
“A pré-incubação foi um período de muito trabalho e muitas conquistas. Sempre recebemos suporte e fomos auxiliados nas estratégias para o nosso projeto, com treinamentos, indicações e consultorias. Nessa fase de pré-incubação, fomos contemplados em um edital de subvenção econômica do Banco do Nordeste e iniciamos nosso processo de vendas”, analisa o CEO.
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFRN divulgou, na quinta-feira, 8, o Edital de Reingresso de 2º Ciclo para o semestre 2020.2. Serão oferecidas 320 vagas distribuídas entre Engenharia Ambiental, Engenharia Biomédica, Engenharia da Computação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia Mecânica e Engenharia Mecatrônica. As inscrições começam nesta terça-feira, 13, e seguem até 26 de outubro.
Para participar, o discente deve estar vinculado ou já ter concluído o curso de Ciências e Tecnologia, de primeiro ciclo, e caso seja discente de graduação, deve ter vínculo ativo com esse curso de primeiro ciclo, sem se encontrar em nenhuma condição de suspensão do vínculo com a instituição de origem durante o período letivo 2020.1 (programa suspenso ou cancelado).
Caso seja discente de graduação, deve ser caracterizado como estudante que poderá concluir o curso ao final do período letivo 2020.1, ao ser aprovado em todos os componentes curriculares nos quais está matriculado, sendo essa situação comprovada no ato da inscrição.
As inscrições serão realizadas, unicamente, pela Plataforma SECACA. Dúvidas sobre edital basta entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (84) 99474-6696 e (84) 99167-6544.
O Processo Seletivo para Reocupação de Vagas Residuais para ingresso nos cursos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estará com inscrições abertas de 23 de setembro a 14 de outubro. Realizada pelo Núcleo Permanente de Concursos (Comperve) da UFRN, a seleção disponibiliza 270 vagas do período letivo 2020.2 para os campi de Natal, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz.
As vagas residuais são geradas por cancelamentos de curso e serão distribuídas conforme o edital. Podem participar da seleção estudantes com vínculo ativo em curso de graduação pertencente à Instituição Nacional de Ensino Superior e autorizado pelo Ministério da Educação (MEC); portadores de diploma ou certificado de conclusão de graduação; além de ex-alunos de graduação da UFRN que tiveram seu programa cancelado por abandono de curso, por decurso de prazo máximo para conclusão ou por insuficiência de desempenho acadêmico.
A seleção será realizada em duas etapas, sendo a primeira denominada de Avaliação do Resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e a segunda etapa será a Avaliação Institucional e Acadêmica. As inscrições devem ser efetuadas, de 23 de setembro a 14 de outubro, exclusivamente pela internet. O candidato deve ter Cadastro de Pessoa Física (CPF) e documento de identificação, bem como deve preencher todos os campos do Formulário de Inscrição. Confira o edital e a agenda do candidato na página da Comperve.
Pesquisadores da UFRN desenvolveram um modelo para condução de compras públicas baseado em técnicas da Gestão de Projetos. Eles observaram que as aquisições e contratações no ambiente público eram feitas de maneira muito operacionais, por isso propuseram uma técnica que permitiu uma ação mais estratégica com maior atenção à realidade de cada setor. O estudo rendeu o prêmio de melhor artigo científico da área de Gestão de Projetos no 8º Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade (VIII SINGEP), realizado entre 1º e 3 de outubro.
O projeto foi desenvolvido pela servidora Edjane Cortez da Cruz, durante mestrado no Programa de Pós-Gradução de Processos Institucionais (PPGPI/UFRN), com apoio de por Thiago de Oliveira, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UFRN), e orientação do professor André Morais Gurgel, do Departamento de Administração (Depad) e secretário da Secretaria de Gestão de Projetos (SGP/UFRN). Construído numa lógica de pesquisa ação, a partir de um caso real da fase de planejamento das licitações da própria UFRN, a pesquisa se baseou em demandas de aquisições que foram aplicadas às fases do modelo aplicado. Posteriormente, foram analisadas as percepções dos envolvidos durante workshops realizado pelo grupo.
A grande inovação deste estudo, segundo os pesquisadores, foi definir as fases da gestão de projetos para esses ambientes utilizando ferramentas como o Life Cycle Canvas – desenvolvida pelo professor Manoel Veras, do Depad – que se adequam bem a esse contexto. Esta medida possibilita um novo olhar para as aquisições públicas que permitam a melhor compra sem deixar de lado o princípio da economicidade que é base das licitações públicas. “Os próximos passos da pesquisa são validar o modelo em outras universidades públicas e tentar generaliza-lo para este contexto de instituição pública”, disse André Gurgel.
Prêmio
Segundo o professor, o Simpósio Internacional de Gestão de Projetos (Singep) é o principal congresso acadêmico da área de gestão de projetos do país. Anualmente, escolhe o melhor artigo da área de gestão de projetos em uma sessão especial. Tradicionalmente esse prêmio é entregue a universidades do Sudeste.
“Este ano, conseguimos ganhar o prêmio como melhor artigo, o que demonstra a força da área no contexto da UFRN, tanto do ponto de vista acadêmico quanto de gestão, uma vez que a pesquisa vem do trabalho desenvolvido da SGP, junto a Pró-Reitoria de Administração (Proad), a partir da reformulação do processo de aquisição e contratações da universidade. É importante também destacar que a base de pesquisa de gestão de projetos a qual fazemos parte tem apenas três anos e hoje desponta como a base com o terceiro maior número de publicações nesta temática”, completou André Gurgel.
Nos próximos 30 anos, a distribuição e a alimentação dos peixes herbívoros vai passar por mudanças drásticas no oceano Atlântico. Por conta do aquecimento das águas oceânicas, tende a diminuir a densidade de peixes se alimentando na região tropical, migrando para outras áreas com temperaturas mais amenas, modificando o ecossistema marinho e trazendo impactos também para atividades como pesca e turismo, inclusive no litoral brasileiro.
Tal previsão é feita por cientistas do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECO) e do Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) da UFRN em artigo intitulado Interações tróficas se expandirão geograficamente, mas serão menos intensas em um oceano mais quente, publicado nesta terça-feira, 6, no periódico científico Global Change Biology.
Ao se alimentarem, os peixes herbívoros controlam a quantidade de algas e outros organismos nos recifes, mantendo o ambiente equilibrado. O estudo, porém, alerta que esse equilíbrio está em acelerada ameaça. Com as águas mais quentes, as interações tróficas desses peixes, ou seja, a forma como se movimentam e a intensidade com a qual buscam comida, devem se modificar, podendo acontecer em outras regiões, diminuindo a diversidade desses ambientes.
Dessa forma, paisagens conhecidas pela exuberância, como os parrachos de Maracajaú, no Rio Grande do Norte, as piscinas naturais de Porto de Galinhas, em Pernambuco, e o Caribe, América Central, vão perder essa característica até 2050. Isso porque os recifes, antes habitados por corais, podem ser completamente tomados por algas, graças às mudanças de comportamento dos peixes.
“O aumento de temperatura pode levar os peixes a uma sobrecarga fisiológica em relação ao comportamento e à alimentação deles. Por exemplo, em um dia de calor, nós ficamos mais lentos e perdemos a fome, então seria algo semelhante com os peixes. Um ambiente mais quente pode fazer com que eles não apresentem um desempenho tão bom como têm atualmente”, explica a pesquisadora do Laboratório de Ecologia Marinha do DOL e autora principal do artigo, Kelly Inagaki.
Gráfico mostra efeitos do aquecimento dos oceanos – Imagem: Kelly Inagaki
E de quanto é essa elevação da temperatura nos oceanos? No litoral potiguar, por exemplo, a atual média anual é de 27º-28º, devendo ficar entre 28º-30º em 2050 e podendo passar dos 30º em 2100. A velocidade crescente dessa variação, somada às ondas de calor cada vez mais frequentes, oferece um desafio grandioso à habilidade de resistência da vida marinha.
“Este cenário é extremamente preocupante porque ultrapassa a tolerância máxima de diversas espécies marinhas. Diferente de um lagarto que se abriga na sombra quando está muito quente, corais e peixes tem muita dificuldade e, geralmente, não conseguem encontrar esses refúgios, por isso são extremamente vulneráveis ao aquecimento”, alerta o pesquisador do DOL, professor Guilherme Longo, autor correspondente do artigo
Para chegar às conclusões descritas no estudo, os pesquisadores fizeram mais de mil vídeos subaquáticos em recifes desde a Carolina do Norte, nos EUA, até Santa Catarina, no sul do Brasil. A partir dessas imagens, foram identificadas ocorrência, abundância e pressão de alimentação dos peixes sobre o recife. Então eles aplicaram modelos matemáticos para projetar como essas variáveis devem se comportar diante do aquecimento dos oceanos previstos para 2050 e 2100.
Com uma abrangência geográfica que inclui os dois hemisférios do oceano Atlântico, o estudo pode ser considerado pioneiro ao obter uma amostragem de campo dessa magnitude. Segundo Guilherme longo, foi isso que possibilitou a abordagem sobre as interações ecológicas com tamanha base dados, possivelmente uma das maiores já registradas.
“Até o momento, não conhecemos nenhum trabalho projetando respostas de interações ecológicas às mudanças climáticas em uma escala espacial tão ampla. A previsão de mudanças tão drásticas em interações ecológicas importantes, podendo levar ao surgimento de recifes com cobertura muito diferentes do que conhecemos hoje, é alarmante”, afirma o pesquisador.
Pesca e turismo
Não bastasse o impacto ambiental, tais mudanças têm potencial para afetar o turismo e a pesca na região. Os recifes oferecem refúgio e alimento para grande parte do pescado que consumimos, a exemplo do sirigado, da cioba e de polvos e lagostas. Além disso, os passeios subaquáticos como atividade econômica importante que são para o Rio Grande do Norte dependem de um ambiente saudável e com beleza cênica.
“Uma das potenciais consequências da perda de interações é tornar os recifes homogêneos, ou seja dominados por poucos organismos, com menos peixes e pouco diverso. Mergulhadores buscam por ambientes saudáveis e diversificados. Por isso essas mudanças na paisagem subaquática podem ser tão preocupantes para a pesca e o turismo”, detalha o pesquisador.
Nas palavras de Guilherme Longo, “o cenário é complexo e a situação alarmante, mas não dá para jogar a toalha”. Nesse sentido, o pesquisador explica que, além de avaliar cuidadosamente projetos e condutas ambientais dos representantes da população nas esferas municipal, estadual e federal, é extremamente importante diminuir a emissão de gases de efeito estufa, como gás carbônico e metano.
“Precisamos rever nossos padrões de consumo, reduzindo o uso excessivo de veículos e o consumo de carne bovina, além de reduzirmos outros impactos locais sobre os recifes como poluição, pesca e uso desordenado. Reduzindo essas ameaças locais, aumentamos as chances de resistência e recuperação da vida marinha aos impactos globais”, ressalta o professor Guilherme.
Seguindo a mesma linha, Kelly Inagaki afirma que é possível desacelerar esse processo controlando melhor o uso dos recursos naturais e tendo mais atenção a hábitos individuais do cotidiano. “Aquilo que nós colocamos dentro de casa e sai pelo ralo de alguma forma vai chegar ao mar, ou seja, temos de pensar isso como um ciclo no qual tudo está interligado”, conclui a pesquisadora.
Também assinam o artigo os pesquisadores Maria Pennino, do Instituto Oceanográfico Espanhol (Espanha), Mark Hay, do Georgia Institute of Technology (Estados Unidos), e Sergio Floeter, da Universidade Federal de Santa Catarina. Interessados em ler o artigo na íntegra podem solicitar o arquivo aos pesquisadores pelo e-mail [email protected].
Essas potências que criticam o fato dos pesquisadores não terem sido formados pela ufrn, deveriam ser minimamente inteligentes e ver que, independente da origem, eles pertencem aos quadros da instituição e esses profissionais de relevância participam ativamente da formação de novos pesquisadores locais e estão somando à instituição, ao estado e ao país. Gado burro do inferno!
Vc tem severos problemas cognitivos.
Que tal avaliar pelo números de citações em trabalhos internacionais ou pelo número de patentes? Sim, impotando cérebros qualquer uniesquina vira referência. O que eu disse é que 4 dos 7 provavelmente não se formaram na UFRN. Fato.não tiro o mérito dessa importação.
O Brasil deve investir nessas área de ciências exatas,engenharias e tecnologias, que geram avanço,desenvolvimento e progresso industrial,econômico e social para o país,e não em cursos das áreas de ciências humanas que na sua maioria não servem para nada,que são na verdade são um pelo menos,pelo menos não serão chamados de segundo grau,os discentes dos cursos de ciências humanas se formam,mas não conseguem empregos,se tornam desempregados com um diploma universitário,ou só serve para fazer concurso público em áreas que não tem nada haver com a profissão escolhida,por exemplo esses que concursos que houveram a pouco tempo na área da segurança pública:agentes penitenciários e polícia militar e no futuro próximo o tão aguardado concurso da Polícia civil e também o do poder judiciário esse futuro concurso do poder judiciário que muitas pessoas esperam e sonham serem aprovadas e depois serem convocadas e conquistarem a denominada estabilidade e os bons salários dessa elite do serviço público estadual.
Pela utilização do HOUVERAM , já fiz que o pretendo comentarista é um componente da Gadolândia. Haja ozônio e cloroquina. Há Papai
O que signfica 'pretendo'?
Vc quis dizer: 'ah, papai", né?
Respondendo ao Senhor ou senhora Pixuleco o meu comentário não tem nada haver com política-partidária-eleitoral.
Contêm alguns erros,pois os meus comentários não são editados ou reeditados,escrevo tudo de uma só vez.
Sete num universo de 100 mil; e olha os sobrenomes de quatro dos sete. Esse povo já veio formado para aqui. Méritos pessoais à parte dos citados (merecem todos os louros), como um todo o retorno em relação ao que se gasta nas UFs é de de chorar. Mas na cabeça dos bocós mortadelenses, habitantes dessas planícies oriento-setentrionais, entrar na UFRN é o suprassumo da capacidade intelectual e a antessala para uma assinatura da Folha Dirigida (tirando um punhado de cursos). Cabecinhas provncianas. É essa nossa 'elite' intelecutual. Nãoà toa estamos onde estamos. Querem se inforfmar melhor sobre a produção científica dos países, inclusive por área, recomendo: https://www.scimagojr.com/journalrank.php
Que bom que o gado julga as pessoas pelo SOBRENOME
Sete dentre 100 mil, sendo a maioria (04) deles, aparentemente, 'gringo'.
Isso dando de barato que os demais formados de sobrenome luso-brasileiro se formaram por ali mesmo. Sério que esse é motivo de orguho?
Não é julgar, bípede (presumo).
É só demonstrar um indício de que esse pessoal não se formou na Federal daqui.
Parabéns à UFRN e aos Professores…
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Muito boa a iniciativa de exibir notícias positivas sobre a UFRN, que é um patrimônio da sociedade Potiguar. Geralmente esse Blog erroneamente divulga notícias depreciativas sobre a Instituição UFRN, o que é um tiro no pé. Na UFRN acontece 100 eventos diários sobre ensino, pesquisa e extensão, cultura, arte, serviços prestados a sociedade. Entretanto, os meios de comunicação não divulgam essas notícias, estes gostam de divulgar o 0,001% que acontece de coisas negativas na Instituição. Eu sinceramente espero que a percepção desses formadores de opinião mudem e comecem a valorizar a Universidade, ataques gratuitos e sem fundamentos só prejudicam a imagem da UFRN, que é um templo do conhecimento do saber, e um meio de transformação social. Que os "jornalistas" tenham mais bom senso e responsabilidade.
Bolsoasno não deve gostar muito de uma notícia dessas. Pra quem toma ozônio no toba,cloroquina e diz que é o Brasil é um País de maricas, isso é um insulto! Kkkkk. O gado invejoso vai dizer que Bolsonaro não é jumento.
O gado véio não tem capacidade nem de entrar na UFRN, quanto mais de estudar
O cérebro só sabe processar fake news
Pensei que era os sete maiores maconheiros do mundo! Viva a UFRN apesar dos despeitados que querem acabar com sua reputação ela continua dando show.