Economia

Brasil termina 2019 com maior déficit em conta nos últimos 4 anos, mas números positivos descartam preocupação; entenda

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O Brasil terminou o ano de 2019 com um déficit na conta corrente do balanço de pagamentos de US$ 50,762 bilhões, informou o Banco Central nesta segunda-feira (27). Este foi o maior rombo anual desde 2015, quando a conta ficou negativa em US$ 54,472 bilhões.

Ainda assim, o resultado não chega a preocupar os especialistas, já que o déficit foi largamente superado pela entrada de recursos via IDP (Investimentos Diretos no País), que somaram US$ 78,559 bilhões no ano passado.

A conta corrente reflete o saldo da relação do Brasil com outros países nas áreas comercial (exportações menos importações), de serviços (receitas e despesas com viagens, seguros e aluguel de equipamentos, entre outros itens) e de rendas (pagamentos de juros e remessas de lucros, entre outras operações).

Em 2019, a balança comercial do País seguiu positiva, com saldo total de US$ 39,404 bilhões. A cifra foi resultado de exportações totais de US$ 224,436 bilhões para outros países, menos as importações de US$ 185,032 bilhões.

A conta de serviços no entanto, foi negativa em US$ 35,141 bilhões no ano passado, enquanto a rubrica de renda primária apresentou déficit de US$ 55,989 bilhões.

Apesar de o rombo de US$ 50,762 bilhões na conta corrente em 2019 ter superado o que foi visto em anos anteriores, o Brasil continuar a receber investimentos estrangeiros, o que ajuda a fechar as contas.

No ano passado, enquanto o déficit em conta representou 2,76% do PIB (Produto Interno Bruto), o IDP total, de US$ 78,559 bilhões, foi equivalente a 4,27% do PIB.

Dívida externa

Já a dívida externa bruta brasileira aumentou de 2018 para 2019, de US$ 320,612 bilhões para US$ 323,593 bilhões, o que representa uma alta de 0,93%.

Neste caso, a situação também é confortável, já que o Brasil há anos é credor – e não devedor – em moeda estrangeira, com reservas internacionais atualmente na casa dos US$ 357 bilhões.

Estadão

Opinião dos leitores

    1. Bom mesmo era o governo da quadrilha, que deixou de "legado" para seus otarios 14 milhões de desempregados e uma recessão cavalar. Vão procurar ninho de urubu babacas ptRALHAS.

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Diversos

Volume de água na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, tem a melhor marca dos últimos 4 anos

Volume de água na barragem Armando Ribeiro no dia 17 de abril (período de 2010 a 2019). Fonte: Igarn

O volume de água no maior reservatório do Rio Grande do Norte, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, alcançou a melhor marca dos últimos quatro anos, o que demonstra que as reservas hídricas do estado vêm se recuperando apesar dos últimos sete anos de chuvas abaixo da média histórica.

Segundo o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), em abril de 2015 a barragem Armando Ribeiro Gonçalves – que tem capacidade para até 2,4 bilhões de metros cúbicos – estava com 730,5 milhões (30,44% do total). Agora, de acordo com medição feita nesta quarta-feira (17), o volume atual é de 752,4 milhões, ou seja, 31,35% da capacidade total de armazenamento.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem suas comportas localizadas na cidade de Itajá, no Vale do Açu, e capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos de água.

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Economia

Agosto foi o melhor mês em produção de veículos dos últimos 4 anos

As montadoras de veículos instaladas no país ampliaram a produção em 18,6% no último mês de agosto sobre o mês anterior e 11,7% na comparação com igual período do ano passado, com um total de 291,4 mil unidades. Esse dinamismo foi puxado, principalmente, pelos licenciamentos de veículos novos, que representam o escoamento ao mercado interno, e que atingiram 248,6 mil veículos, com alta de 14,3% sobre julho último e 14,8% em relação ao mesmo mês de 2017, no melhor desempenho mensal desde janeiro de 2015 (253,8 mil) e o maior volume de produção desde outubro de 2014. No acumulado do ano, as vendas foram 14,9% maior em comparação ao período de janeiro a agosto do ano passado.

Ao anunciar os números, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, comemorou o resultado, salientando que, tradicionalmente, agosto é um mês de bons resultados ficando atrás apenas de dezembro, e neste, em especial, o número de dias úteis (23) favoreceu os negócios.

As vendas externas alcançaram US$ 1,3 bilhão, 4,9% acima de julho e 7,8% maior do que de janeiro a agosto, porém teve um recuo de 11% sobre igual mês do ano passado. Em unidades, foram exportadas 56,1 mil, 9,2% maior do que em julho (51,3 mil em julho). Apesar dessa elevação, houve uma queda de 16,6% em relação a agosto de 2017 e de 4,6% no acumulado do ano.

Segundo o presidente da Anfavea, o volume financeiro das exportações em US$ 11,08 bilhões é um recorde e supera o valor anterior (U$ 8,6 bilhões), principalmente com o nosso principal parceiro, a Argentina”.

Agência Brasil

 

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