Economia

RN no mês de junho gerou 1237 empregos com carteira assinada, melhor para o período dos últimos sete anos

O Rio Grande do Norte no mês de junho gerou 1237 empregos com.carteira assinada, apresentando o melhor junho dos últimos sete anos.

A informação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados(Caged) informa que o Brasil abriu 48.436 vagas com carteira assinada em junho deste ano. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (25). Este é o melhor resultado para o mês desde 2014.

O saldo positivo é fruto da diferença entre as 1.248.106 contratações e as 1.199.670 demissões.

No primeiro semestre deste ano, foram criados 408.500 empregos. Já nos últimos 12 meses, houve crescimento de 524.931 vagas.

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Diversos

Desemprego: taxa média de desocupação em 2018 foi a maior dos últimos sete anos em 13 capitais do país; Natal registrou 13,5%

A taxa média de desocupação em 2018 foi a maior dos últimos sete anos em 13 capitais do país. Dezenove capitais tiveram índice de desemprego maior que a média nacional de 12,3% no ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22).

Taxa média de desocupação anual nas capitais em 2018:

Porto Velho (RO): 13,7%
Rio Branco (AC): 13,9%
Manaus (AM): 18,1%
Boa Vista (RR): 12,4%
Belém (PA): 13,4%
Macapá (AP): 18,2%
Palmas (TO): 13,7%
São Luís (MA): 16,4%
Teresina (PI): 13,6%
Fortaleza (CE): 10,8%
Natal (RN): 13,5%
João Pessoa (PB): 11,9%
Recife (PE): 16,3%
Maceió (AL): 16,7%
Aracaju (SE): 16,4%
Salvador (BA): 16,1%
Belo Horizonte (MG): 12,5%
Vitória (ES): 12,5%
Rio de Janeiro (RJ): 12,6%
São Paulo (SP): 14,2%
Curitiba (PR): 9,4%
Florianópolis (SC): 6,5%
Porto Alegre (RS): 9,5%
Campo Grande (MS): 6,6%
Cuiabá (MT): 10%
Goiânia (GO): 7%
Brasília (DF): 12,7%

Florianópolis, Campo Grande e Goiânia foram as capitais com a menor taxa de desemprego apurada em 2018. Macapá, Manaus e Maceió foram as com o maior índice de desocupação.

Capitais que tiveram recorde de desemprego em 2018:

Porto Velho (RO)
Boa Vista (RR)
Belém (PA)
Macapá (AP)
Teresina (PI)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Vitória (ES)
Rio de Janeiro (RJ)
São Paulo (SP)
Porto Alegre (RS)

Estados que registraram menor contingente de pessoas ocupadas em 2018:

Amapá
Maranhão
Alagoas
Sergipe
Bahia
Rio Grande do Sul

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em dezembro do ano passado, atingindo 12,2 milhões de brasileiros. A taxa representa uma estabilidade frente ao trimestre encerrado em novembro e um recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao 3º trimestre (11,9%). No ano de 2018, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, ante 12,7% em 2017.

O Sudeste foi a região com maior proporção de capitais com recorde de desemprego em 2018, com destaque para Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo.

Metade das capitais do Norte e dois terços das do Nordeste estão nessa situação. Apenas no Centro-Oeste nenhuma capital apresentou alta na taxa de desocupação, segundo o IBGE. Também houve aumentos no desemprego em oito regiões metropolitanas.

“Percebe-se que o problema é mais forte nos grandes centros urbanos, acompanhando as maiores concentrações da população. É um desemprego metropolitano, bem maior do que no interior do país”, comenta o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Mesmo nos estados em que a desocupação caiu entre 2017 e 2018, a situação não melhorou no longo prazo. “Observamos que nenhuma capital ou região metropolitana teve redução na desocupação entre 2014 e 2018. Ao contrário, há aumentos bastante expressivos no período”, explica.

Carteira assinada

O número de trabalhadores ocupados com carteira de trabalho assinada também foi o menor em 7 anos no Nordeste, Sudeste e Sul. No Sudeste, o menor contingente de trabalhadores formais foi registrado em 2017, enquanto no Centro-Oeste havia sido em 2012.

Entre os estados, foi o menor número de carteira assinada em 13 das 27 unidades da Federação em 7 anos:

Roraima
Maranhão
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Alagoas
Sergipe
Bahia
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Rio Grande do Sul
Goiás

Segundo o pesquisador, a carteira de trabalho teve queda em todos os estados entre 2017 e 2018. Desde 2014, as quedas são ainda mais expressivas. “Isso revela a qualidade do emprego sendo gerado nos últimos anos. Com a redução da carteira de trabalho e o aumento da informalidade, a contribuição para a Previdência também cai, o que cria problemas mais à frente”, alerta.

G1

 

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