Saúde

Anvisa recebe pedido de uso emergencial da vacina CanSino; farmacêutica chinesa apresentou eficácia de mais de 90% contra covid grave

FOTO: EDGARD GARRIDO/REUTERS

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou nesta quarta-feira (19), que recebeu o pedido de uso emergencial da vacina anticovid chinesa CanSino, produzida pela farmacêutica Belcher, representante do laboratório chinês CanSino Biologics no Brasil.

No mês de fevereiro, a farmacêutica anunciou que os testes clínicos detectaram uma eficácia de 65,7% contra todos os casos sintomáticos da covid-19, 28 dias após a aplicação da vacina. Nos casos graves, a eficácia é de 90,98%, quatro semanas depois de aplicada.

Como a Johnson & Johnson, Sputnik V e AstraZeneca, o imunizante é produzido a partir de um adenovírus não replicante (causador do resfriado comum), incapaz de causar doença às pessoas, que transporta pedaços do material genético do SAR/S-CoV-2.

A vacina é oferecida em apenas uma dose e foi desenvolvida em parceria com a Academia de Ciências Médicas Militares da China.

Os ensaios clínicos da Convidecia, nome comercial da vacina, foram desenvolvidos com 30 mil pessoas em cinco países: Paquistão, Rússia, Chile, Argentina e México. Os dados desses estudos serão analisados pela Anvisa.

China, Malásia, Indonésia, Paquistão de México já tiveram uso emergencial aprovado. A agência tem sete dias úteis para responder ao pedido.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming comemorou a entrega no Twitter. “A vacina CanSino, eficaz com só uma dose, está sendo aplicada na China. O laboratório chinês Cansino jà entrou contato com Min. de Saúde do Brasil e apresentou o pedido à Anvisa para autorização de uso emergencial no Brasil. China está comprometida em continuar e ampliar a parceria de vacinas com Brasil”, escreveu o chanceler.

O Brasil tem aprovado o uso de quatro imunizantes: CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e criada pela chinesa Sinovac; AstraZenca, produzida na Fiocruz e criada pela parceria entre Oxford e AstraZeneca; Pfizer e Johnson & Johnson.

R7

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