Saúde

RN deve receber 70 mil doses da vacina russa Sputnik V ainda neste mês de julho

O portal G1-RN noticia nesta terça-feira(20) que o Rio Grande do Norte deve receber 70 mil doses da vacina russa Sputnik V ainda neste mês de julho, de acordo com o Consórcio Nordeste.

Vale destacar que a Anivsa liberou a aplicação da Sputnik V com restrição: cada estado deve aplicar a dose em, no máximo, 1% da população, para que seja monitorada a eficácia do produto. A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) não informou a quais grupos a vacina russa será destinada no Rio Grande do Norte.

A previsão do Consórcio Nordeste é que o lote da primeira remessa com um total de 1.145.000 doses chegue ao Brasil no dia 28 de julho. A partir daí, o imunizante será distribuídos aos nove estados do Nordeste.

 

Opinião dos leitores

  1. Esses governadores de esquerda e de oposição ao governo federal, vão fazer campanha política com essa vacina que não é aceita na Europa e EUA. O que esses governadores deveriam fazer era recuperar os quase cinquenta milhões roubados dos contribuintes Nordestinos através desse consórcio gângster do Nordeste na compra de pseudos respiradores que nunca chegaram para salvar uma só vida no nordeste do Brasil, isso sim podemos chamar de genocidio, pois esse dinheiro foi parar nos bolsos de bandidos ligados a políticos e seus comparsas.

  2. Empurra na bunda dos esquerdistas, comecem pelo sindicato dos professores.
    Bando de parasitas, vão teabalhar!

  3. E o povo sendo cobaia dessa governadora corrupta, a coronavac já não tem nenhuma eficácia, imagine essa.

  4. Essa eu quero ver quem vai ter coragem de tomar, tomara que não mais acho que vai sobrar todinha infelizmente

  5. Os professores que apoiam Fátima e que não gostam de trabalhar, deveriam tomar essa vacina goiaba Sputnik V .

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Saúde

Ministério da Saúde acerta compra de 39 milhões de doses da vacina russa Sputnik V contra a covid-19 que vinha sendo alvo de governadores do Nordeste

FOTO: AGUSTIN MARCARIAN/REUTERS

O Ministério da Saúde acertou a compra de 39 milhões de doses da vacina russa Sputnik V contra a covid-19 de um acordo que estava sendo costurado por governadores da região Nordeste, informou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que tem liderado as tratativas dos chefes estaduais do país na busca de imunizantes.

Dias disse que a expectativa é que o acordo seja celebrado na manhã de sexta-feira com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Segundo ele, os 39 milhões de doses — ao custo de US$ 9,05 cada — devem ser repassados ao governo federal para usar no plano nacional de imunização entre março e julho.

“O ministério vai comprar as vacinas e com base nessa compra nós vamos garantir as condições de vacinas para todos os brasileiros”, disse Dias. “Serão 39 milhões de doses já neste contrato e será agendado já pela manhã as condições da contratação de vacina da Sputnik com o fundo soberano russo, com a União Química e com o Ministério da Saúde aqui através deste entendimento com o Consórcio Nordeste”, emendou ele, em vídeo distribuído por sua assessoria.

O anúncio do acordo ocorreu, segundo o governador, em um encontro virtual entre chefes de Executivo estaduais e o ministro da Saúde. Dias destacou que as tratativas do Consórcio Nordeste para obtenção da Sputnik vinham sendo lideradas pelo governador da Bahia, o petista Rui Costa.

Esse imunizante, entretanto, ainda não possui aval para uso dado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas a intenção é que o ministério compre e possa usar na vacinação de toda a população brasileira.

No pior momento da pandemia no Brasil, nos últimos dias governadores, prefeitos e parlamentares têm pressionado e se movimento para ampliar o número de vacinas disponíveis no país para imunização.

R7, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Os idiotas seguidores do Bozó pensam que a praga e de piolho…aconselhando tomar remédio pra acabar com os piolhos.. Idiotas, é COVID-19 , temos que tomar vacina e usar máscara. Vcs podem usar no lugar que o filho do jegue recomendou, bom proveito.

  2. É só apertar que a solução sai. Foi só os governadores colocarem em prática o plano de que, se não houvesse uma decisão rápida e objetiva do Ministério da Saúde, os estados tomariam a vez… E esse governo ODEIA ser ator coadjuvante.

  3. O ministério da saúde compra e paga mais os governadores vão dizer que foram eles, até na desgraça esse povo quer levar vantagem.

  4. Graças a Deus, se não esse Consórcio Nordeste desviaria mais dinheiro. É só lembrar os quase 100 milhões que eles perderam na compra de respiradores. O governo de Fátima do PT perdeu 5 milhões, o dinheiro foi parar em uma empresa fantasma.

    1. A canhota tá querendo abrir CPI da saúde. Aí eu pergunto: Cadê os cinco milhões dos respiradores?
      Só uma simples pergunta.

  5. Hô Véio Bom da gota serenaé Bolsonaro e o Ministro Pazuello. Vamos terminar o ano com todos os brasileiros vacinados e o Brasil sendo modelo para o mundo e distribuindo vacinas para outros paises.
    Quando na há corrupção, as coisas dão certo.
    MITO REELEITO NO PRIMEIRO TURNO.
    Chupa petralhas que o homem é forte, o homem é macho, já avisei quem não quiser cair que se deite, que o pau vai ser grande em 2022.

    1. O amigo errou vamos terminar o ano de 3021 com todos vacinados.

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Saúde

Covid-19: produção de vacina russa no Brasil começa em dezembro, prevê fundo soberano

Foto: HANDOUT / AFP

O fundo soberano russo responsável pelo financiamento da vacina Sputnik V, registrada em agosto pela Rússia como uma fórmula contra a Covid-19, informou nesta segunda-feira que o imunizante deve começar a ser produzido em larga escala no Brasil em dezembro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa aprovar o produto e os ensaios clínicos.

Os testes da Sputnik V estão na fase 3 e, segundo o laboratório responsável pela vacina, o Instituto Nikolai Gamaleia, 16 mil voluntários já receberam doses. Ao todo, são previstos 40 mil.

No Brasil, a companhia que fechou acordo para receber a tecnologia do fundo soberano e produzir o imunizante é a União Química, sediada em São Paulo. Paraná e Bahia ja firmaram acordos com os russos para ensaios e aquisição de doses.

— (A União Química) já está no processo de receber os materiais necessários para começar a produção. Eles ainda precisam de alguns meses (para iniciar a fabricação), isso depende de vários fatores. Acreditamos que em dezembro já começaremos a produção. Normalmente (a preparação) demoraria de quatro a seis meses, mas tentaremos o menor prazo possível considerando a pandemia — disse Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano.

Até o momento, a Anvisa autorizou os ensaios clínicos de quatro vacinas candidatas contra a Covid-19: Johnson & Johnson (EUA/Bélgica), Universidade de Oxford/AstraZeneca (Reino Unido), Sinovac Biotech (China) e Pfizer/BioNTech (EUA/Alemanha). Em nota, a agência informou que não recebeu nenhuma solicitação formal para ensaios clínicos ou pedido de registro para a Sputnik V e ressaltou que a análise de cada solicitação é feita a partir da oficialização destes pedidos.

“As solicitações de autorização de estudo ou de registro devem ser apresentadas pelas instituições responsáveis pelo desenvolvimento da vacina”, sublinha a Anvisa. “O foco da Anvisa é técnico, voltado para os parâmetros de segurança e eficácia de medicamentos ou vacinas destinadas à população”, segue a nota.

A Sputnik V foi recebida de forma cética por boa parte da comunidade científica internacional pelo cronograma acelerado de seus ensaios clínicos e pelo registro oficial, considerado prematuro por alguns cientistas, uma vez que a homologação se deu antes do início da terceira e última etapa de testes.

O Instituto Nikolai Gamaleia e o governo da Rússia, por sua vez, garantem a eficácia do imunizante e afirmam que foi possível acelerar o desenvolvimento ao aproveitar uma plataforma baseada em dois adenovírus humanos, o AD5 e o AD26, que haviam sido utilizados em uma fórmula ainda em testes contra a Síndrome Respiratória Aguda do Oriente Médio (Mers), causada por outra cepa de coronavírus. O laboratório é o único a combinar esses dois vetores, usados para carregar a informação genética do novo coronavírus com o objetivo de estimular resposta imune no organismo humano.

A fórmula de Oxford/AstraZeneca usa um adenovírus de chimpanzé. A Johnson & Johnson e a chinesa CanSino usam apenas um adenovírus humano. Os russos sustentam que a combinação de dois vetores torna a imunização mais eficaz e que os resultados preliminares indicam que não há risco de uma imunidade prévia contra o AD5 e o AD26 pelos imunizados impactar na reação humoral.

Durante a coletiva, os participantes enfatizaram a importância estratégica da América Latina nos acordos de aquisição e produção da Sputnik V. Negociações ocorrem entre Moscou e Argentina, Peru, México e outros países, além do Brasil. A produção também deve ocorrer na índia, China e Coreia do Sul.

O Instituto Nikolai Gamaleia também prometeu a divulgação de resultados sobre testes da vacina em crianças e idosos na Rússia “nos próximos dias”. Os ensaios, até o momento, só apresentaram resultados de voluntários de 18 a 60 anos. Dados preliminares da fase 3 também devem ser divulgados pelo laboratório e podem incluir resultados de 5 mil a 10 mil participantes, segundo informou o diretor do instituto, Denis Logunov, na coletiva.

A transparência dos números russos é uma das principais fontes de dúvidas por parte de cientistas e mesmo um estudo amplo sobre os testes do laboratório publicado na revista científica Lancet, que apontava para a segurança e a eficácia da vacina candidata, teve resultados questionados por acadêmicos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. A Rússia tb é comunista? Se for ñ irei tomar! Prefiro o feijão ungido do Valdomiro Santiago.

    1. Como o cara passa o dia sem produzir nada, só xingando, atacando os outros? O que passa na cabeça de um sujeito assim? E se acha esquerdista e pensa que é intelectual, de mente privilegiada. Rsrsrs. Por isso que escantiei essa anomalia logo no início, ví o quanto eram doentes e alienados.

    2. Faz assim. Assim que sair essa vacina da Rússia ou da China, corra para tomar e seja feliz.
      Confio mais no britânicos, franceses ou americanos. Seja cobaia. Ajude a Humanidade. Como sou muito obscurantista, vou esperar uns anos de confirmação empírica da eficácia.

    3. No caso só te incomoda se for comentários contrários ao seu politico favorito? Se for de direita, tudo bem, pode ficar o dia todo por aqui que ñ tem problema?

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Saúde

AFINAL? ‘Não temos uma vacina pronta’, diz editor-chefe da The Lancet após divulgação de estudo sobre a Sputnik V

Foto: Divulgação/Sputnik V (11.ago.2020)

O editor-chefe da revista médica The Lancet, Richard Horton, afirmou que a vacina russa contra a Covid-19 não está pronta para ser usada em larga escala.

A The Lancet publicou nesta sexta-feira (4) um estudo que aponta que Sputnik V produziu resposta de anticorpos em todos os participantes dos testes em estágio inicial.

Os resultados dos dois testes – conduzidos em junho e julho deste ano, com 76 pessoas – mostraram que 100% dos participantes desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus e nenhum efeito colateral sério.

Leia abaixo os principais pontos da entrevista de Horton à âncora da CNN Internacional Becky Anderson, realizada nesta sexta:

Nós temos uma vacina para Covid-19? Podemos dizer isso agora?

Não podemos dizer que temos uma vacina pronta para ser utilizada em larga escala. O que podemos dizer sobre a vacina russa é que os resultados são encorajadores. Mas seria prematuro acreditar que isso embasa uma vacina bem-sucedida para uso público.

Por que seria prematuro?

Primeiramente, porque isso foi um estudo muito pequeno, com 76 pessoas. Em termos de comparação, a vacina de Oxford, que publicamos semanas atrás, foi testada com milhares de participantes. O que está estabelecido é que a vacina definitivamente cria a resposta imune que você quer ver. Foi uma resposta forte. E baseado nestes 76 participantes, a vacina parece ser segura e livre de efeitos colaterais. Mas agora precisamos destes testes em grande escala e randomizados. E eles estão acontecendo. Estão acontecendo em 40 mil voluntários, já começaram em Moscou. Precisamos esperar o resultado destes testes antes de poder dizer algo em definitivo.

Quão preocupado você está com esta corrida pela vacina que está ganhando forma?

Eu ouvi a coletiva que foi dada pelo Fundo de Investimento Direto Russo, e acho que foi infeliz. Porque o modo que os resultados foram apresentados parecia um desafio contra a ciência ocidental. Os apresentadores disseram que receberam muitas críticas e essa era a resposta deles às críticas. Disseram que a vacina deles era melhor que a da Astrazeneca, e agora era a vez da Astrazeneca e seus cientistas responderem aos cidadãos deles. Acho que se começarmos a colocar nação contra nação, vacina contra vacina, empresa contra empresa, isso vai minar completamente qualquer resposta racional. Isso é uma crise global. Uma crise global precisa de uma resposta global e uma solução global. Nós queremos várias vacinas, porque algumas vão ser bem sucedidas e outras falharão. Mas isso não deve ser uma guerra entre países, isso deveria ser sobre cooperação. Por isso achei que foi infeliz o modo que os dados foram apresentados.

Você poderia dizer isso para Trump.

Eu queria que fosse verdade [a possibilidade de vacinação dos norte-americanos em outubro]. Os testes estão em andamento em áreas onde a transmissão comunitária é alta: Brasil, África do Sul, alguns países europeus. Mas não vamos ter esses resultados e ter certeza até o fim do ano. Mesmo quando tivermos os resultados dos ensaios clínicos, nós teremos de olhar meticulosamente esses dados. Precisamos fazer muitas questões para garantir que é segura. Esse processo precisa de tempo para dar certo. Porque, se nós errarmos e liberarmos uma vacina precocemente, apenas imagine: nós já temos um movimento fervilhante de pessoas anti-vacinação, que é perturbador. Nós não podemos apressar esse processo.
Não teremos vacina para uso público até o fim de outubro. Trump está simplesmente errado em relação a isso. Nao há motivo para ele dizer isso, pois seus assessores estão com certeza o avisando, mas é impossível.

É a primeira vez que lançam dados da vacina russa revisado por pares. É significante?

Com certeza, e eu parabenizo os cientistas russos. Os primeiros anúncios da vacina vieram pelo presidente Vladimir Putin, e eu acho que isso foi altamente condenável, fazer essas alegações antes dos dados serem publicados. Agora, os cientistas russos submeteram seus dados para escrutínio internacional. Os dados foram revisados por pares que não estão na Rússia, então, eles foram bem sucedidos em ter a vacina aceita pela opinião científica internacional. E agora precisamos prosseguir com a fase 3 de testes. Como disse, é encorajador, mas ainda não chegamos lá.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

Paraná diz que pedirá registro da vacina russa à Anvisa em 10 dias

Resultados preliminares das fases 1 e 2 dos testes da vacina russa foram publicados na revista The Lancet — Foto: Jornal Nacional

O governo do Paraná informou, nesta sexta-feira (4), que os testes da vacina russa para Covid-19 com voluntários devem começar em um mês.

Os testes da fase três da vacina, com 10 mil profissionais de saúde voluntários, serão realizados após a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o governo estadual, o pedido de registro deve acontecer em 10 dias.

Um estudo com resultados preliminares da vacina foi publicado nesta sexta-feira na revista científica “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo. De acordo com a publicação, a vacina não teve efeitos adversos e induziu resposta imune.

No Brasil, o governo do Paraná firmou uma parceria para desenvolver o imunizante.

O governo estadual informou que estes resultados já tinham sido compartilhados com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) no final de agosto, e que o protocolo do pedido está sendo elaborado.

A Anvisa é o órgão do governo que avalia os pedidos de registro e autorizações de estudos apresentados pelos laboratórios farmacêuticos que pretendem colocar no mercado brasileiro seus medicamentos e vacinas.

Resultados preliminares

Segundo os resultados publicados na revista “The Lancet”, referentes às fases 1 e 2, não houve efeitos adversos até 42 dias depois da imunização dos participantes, e todos desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) dentro de 21 dias.

A vacina russa foi testada em 76 pessoas. Todas receberam uma forma da vacina (veja detalhes das etapas dos testes mais abaixo), sem grupo controle.

Além disso, os resultados também sugerem que a vacina produz uma resposta das células T, um tipo de célula de defesa do corpo, dentro de 28 dias. As células T têm, entre outras funções, destruir células infectadas por um vírus.

As fases 1 e 2 dos testes de uma vacina buscam verificar a eficácia e a segurança delas, ainda com menos participantes que a fase 3. Normalmente, os testes de fase 1 têm dezenas de voluntários, os de fase 2, centenas, e os de fase 3, milhares.

Na fase 3, objetivo dos testes é verificar a eficácia em larga escala. As etapas costumam ser conduzidas separadamente, mas, no caso da pandemia, por causa da urgência dos resultados, várias vacinas têm sido testadas simultaneamente em mais de uma fase.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quem quiser tomar as vacinas russa e chinesa que tomem, mais ninguém deve ser obrigado a tomar, foi isso que o estadista, o mito, único presidente no mundo que olhou para os mais necessitados e destinou o auxílio emergencial que evitou muitos passar fome, desde o início defendeu o uso da cloroquina que salvou milhares de pessoas. Obrigado Deus por ter colocado esse grande brasileiro na,direção deste país, que continue por muitos e muitos anos

  2. Governo competente, correndo atraz para lutar com as armas que o mercado disponibiliza nessa luta contra o COVID . Parabéns pela iniciativa .

    1. Pois é. Enquanto isso temos um presidente desencorajando o povo se vacinar.

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Saúde

Vacina russa para Covid-19 induziu resposta imune e não teve efeitos adversos, indica estudo preliminar publicado na ‘Lancet’

Foto: Getty Images

A vacina russa para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune, indica um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo, nesta sexta-feira (4). Os cientistas russos reconheceram a necessidade de mais testes para comprovar a eficácia da vacina.

Chamada de “Sputnik V”, a imunização foi registrada no mês passado na Rússia, mas a falta de estudos publicados sobre os testes gerou desconfiança entre a comunidade internacional.

No Brasil, o governo do Paraná firmou uma parceria para desenvolver a vacina russa e, nesta sexta (4), informou que o pedido de registro do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve ser feito em 10 dias. Os testes no país devem começar em 1 mês.

Indução de resposta

Segundo os resultados publicados, referentes às fases 1 e 2, não houve efeitos adversos até 42 dias depois da imunização dos participantes, e todos desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) dentro de 21 dias.

Os cientistas do Instituto Gamaleya, que desenvolveu a vacina, disseram à imprensa que essa resposta foi maior do que a vista em pacientes que foram infectados e se recuperaram do novo coronavírus naturalmente.

A vacina russa foi testada em 76 pessoas. Todas receberam uma forma da vacina (veja detalhes das etapas dos testes mais abaixo), sem grupo de controle.

Além disso, os resultados também sugerem que a vacina produz uma resposta das células T, um tipo de célula de defesa do corpo, dentro de 28 dias. As células T têm, entre outras funções, destruir células infectadas por um vírus.

O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, disse que o resultado é importante, mas ressalta que ainda falta a fase 3, em que a vacina é testada em um grande número de pessoas.

“É um estudo aguardado, publicado em uma revista séria. Hoje a vacina pode ser categorizada como realmente uma candidata, mas isso ainda depende de estudo de fase três onde estão 7 outras vacinas”, disse Kfouri.

As fases 1 e 2 dos testes de uma vacina buscam verificar a eficácia e a segurança delas, ainda com menos participantes que a fase 3. Normalmente, os testes de fase 1 têm dezenas de voluntários, os de fase 2, centenas, e os de fase 3, milhares.

Na fase 3, o objetivo dos testes é verificar a eficácia em larga escala. As etapas costumam ser conduzidas separadamente, mas, no caso da pandemia, por causa da urgência dos resultados, várias vacinas têm sido testadas simultaneamente em mais de uma fase.

Os testes

A vacina russa usa dois vetores de adenovírus, que funcionam como um “veículo de lançamento” do novo coronavírus no corpo: um é o adenovírus humano recombinante tipo 26 (rAd26-S) e o outro é o adenovírus humano recombinante tipo 5 (rAd5-S), que foram modificados para expressar a proteína S do novo coronavírus. A proteína S é a que o vírus usa para entrar nas células e infectá-las.

Os adenovírus usados foram enfraquecidos, de modo que não pudessem se replicar nas células humanas e não podem causar doenças (o adenovírus geralmente causa o resfriado comum).

Duas “versões” da vacina foram testadas: uma congelada, destinada a cadeias de produção globais, e outra liofilizada (desidratada), destinada a locais difíceis de alcançar.

Não houve grupo controle (o que recebe uma substância inativa, o placebo, para que os cientistas possam comparar os efeitos em quem recebeu a vacina com os de quem não recebeu). Isso foi notado pelos autores como uma limitação do estudo.

Outro ponto limitante, indicam os cientistas, é que os voluntários incluídos eram relativamente jovens, com idades entre 20 e 30 anos. (Pessoas mais velhas correm mais risco de morrer pela infecção com o Sars-CoV-2).

G1

 

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