Saúde

SP receberá 120 mil primeiras doses de vacina Coronavac no dia 20

 Foto: Reprodução/Governo de SP

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (9) que o estado vai receber as 120 mil primeiras doses da Coronavac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, no dia 20 de novembro.

No final de outubro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a importação de 6 milhões do imunizante.

“As primeiras doses da vacina Coronavac chegam ao Brasil no dia 20 de novembro e esta data está confirmada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia autorizado, nós já tínhamos comentado isso com vocês, a própria Anvisa já havia emitido comunicado também, e agora as autoridades sanitárias da China a Anvisa chinesa também deu autorização para importação, pelo instituto Butantan, dos lotes 6 milhões de vacinas, sendo que as primeiras 120 mil doses chegam no dia 20 de novembro no aeroporto internacional de Guarulhos em São Paulo”, afirmou Doria durante coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda.

Ainda de acordo com o governador, o Butantan receberá as doses em lotes e até o dia 30 de dezembro o Instituto terá as 6 milhões de vacinas previstas.

O diretor do Instituto, Dimas Covas, disse que o local onde o imunizante ficará armazenado será mantido em sigilo por motivos de segurança.

No final de setembro, Doria chegou a dizer que as primeiras doses chegariam em outubro.

Fábrica da vacina

Durante a coletiva, também foi anunciado o início da construção da fábrica no Butantan que será responsável pela produção da vacina. A previsão é a de que a obra seja finalizada em setembro de 2021.

Para a construção, além dos recursos doados pela iniciativa privada, o governo paulista esperava receber R$ 80 milhões do governo federal, conforme anunciado por João Doria em coletiva de imprensa no final de setembro.

Entretanto, segundo o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, o repasse não foi feito pelo Ministério da Saúde.

“Nós tivemos em um dos encontros que tivemos no Ministério [da Saúde], há várias semanas, a referência de R$ 84 milhões que seriam ofertados para auxílio da fábrica. Até o momento esses recursos não foram disponibilizados. Então, até o momento, nós não temos esse recurso”, disse Gorinchteyn.

Vacina chinesa

A CoronaVac está atualmente na terceira fase de testes. A Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pela vacina, ainda não obteve o registro para aplicação do imunizante, que não pode ser utilizado na população.

“Quero esclarecer aqui que nós seguimos e vamos continuar a seguir rigorosamente os protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação da vacina. A vacina só será levada ao público às pessoas após autorização final da Anvisa”, disse Doria.

Até momento, apenas dados parciais referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram enviados ao órgão ou publicados em revistas científicas.

A CoronaVac é alvo de disputa política envolvendo o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria.

No final de outubro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a negociação para adquirir as 46 milhões de doses. Contrariado, Bolsonaro mandou cancelar a compra – e o ministério, por sua vez, afirmou que “não há intenção de compra” e substituiu o comunicado no site.

46 milhões de doses previstas

No total, o governo paulista fechou contrato com a chinesa Sinovac para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Essas primeiras 6 milhões virão prontas da China, e as outras 40 milhões serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan a partir de material que será importado.

Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o cronograma estipulado pelo governo de São Paulo está mantido, independentemente do que as autoridades paulistas apontam como um atraso da Anvisa na liberação da importação de matéria-prima da China.

G1

Opinião dos leitores

  1. Queria saber , lá na China essa vacina está sendo aplicada ? Qual o sucesso lá ? Alguma matéria BG sobre isso ?
    Por que só se fala em chegar ao Brasil e em comprar e briga política , mas qual a realidade do seu uso no país de origem ? Alguém já checou isso ?

  2. Essas primeiras doses, empurra no rabo dos petistas cobaias.
    Aí se prestar, vacina o gado de Bolsonaro.
    Kkkkk

  3. Bom!!
    Acredito que esse lote da pra vacinar todos do PSDB de SP e ainda sobra um pouquinho pro pessoal do PT.

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Saúde

Bolsas europeias sobem mais de 5% com anúncio de vacina; mercado americano acompanha alta

As bolsas europeias dispararam com o anúncio da Pfizer sobre a eficácia da vacina alemã da BioNTech. Frankfurt sobe 5,5%; Paris, 6,93%; Londres, 5,16%. O mercado futuro americano acompanha a alta.

O Antagonista

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Saúde

Primeiros resultados apontam que vacina da Pfizer contra Covid-19 é ‘90% eficaz’

Foto: Koki Kataoka / Reuters / Agência Brasil

O laboratório farmacêutico Pfizer anunciou nesta segunda-feira que sua vacina contra a covid-19 é “90% eficaz”, de acordo com a primeira análise intermediária do teste de fase 3, a última etapa antes do pedido formal de homologação.

Esta eficácia de proteção ao vírus SARS-CoV-2 foi alcançada sete dias depois da segunda dose da vacina e 28 dias após a primeira, anunciou o grupo americano em um comunicado conjunto com a empresa BioNTech.

O Tempo, com AFP

Opinião dos leitores

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Saúde

Anvisa autoriza retomada de testes da vacina da Johnson contra Covid-19

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta terça-feira (3), que o laboratório Janssen, do grupo Johnson & Johnson, retome os testes da vacina candidata da empresa contra a Covid-19 no Brasil. Os testes estavam suspensos desde 12 de outubro, por causa de uma “doença inexplicada” em um participante nos Estados Unidos.

A vacina candidata da Johnson, a Ad26.COV2.S, é uma das quatro que receberam autorização para testes de fase 3 (a última) no Brasil. As outras são a de Oxford, a da Pfizer-BioNTech e a da Sinovac.

Quando os testes foram interrompidos, 12 voluntários brasileiros, todos do Rio de Janeiro, já haviam participado dos testes (tomando a vacina ou o placebo, uma substância inativa).

Segundo a Anvisa, após avaliar os dados do “evento adverso” visto no participante americano e as informações do Comitê Independente de Segurança e Dados da autoridade regulatória dos Estados Unidos, a FDA, a agência concluiu que “a relação benefício e risco se mantém favorável e que o estudo poderá ser retomado”.

O estudo da Johnson no país está sendo conduzido em 11 estados, com previsão de envolver até 7.560 pessoas com mais de 18 anos.

Interrupção e segurança

Ao comunicar a suspensão, a Johnson disse, em nota, que “eventos adversos, mesmo aqueles graves, são uma parte esperada de qualquer estudo clínico, especialmente grandes estudos”.

Em comunicado desta terça (3), a Anvisa também afirmou que “eventos adversos estão previstos” pelas regras de pesquisa clínica, mas que eventos graves “exigem a paralisação de todo o estudo e a investigação do caso antes da retomada.”

A agência disse, ainda, que, “caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas previstas nos protocolos para a investigação criteriosa”.

Fases de testes

Nos testes de uma vacina – normalmente divididos em fase 1, 2, e 3 – os cientistas tentam identificar efeitos adversos graves e se a imunização foi capaz de induzir uma resposta imune, ou seja, uma resposta do sistema de defesa do corpo.

Os testes de fase 1 costumam envolver dezenas de voluntários; os de fase 2, centenas; e os de fase 3, milhares. Essas fases costumam ser conduzidas separadamente, mas, por causa da urgência em achar uma imunização da Covid-19, várias empresas têm realizado mais de uma etapa ao mesmo tempo.

Antes de começar os testes em humanos, as vacinas são testadas em animais – normalmente em camundongos e, depois, em macacos.

G1

 

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Política

Bolsonaro admite a aliados ideia de compra da vacina chinesa CoronaVac, diz colunista de O Globo

Foto: Sérgio Lima/AFP

Jair Bolsonaro mudou novamente de ideia sobre a compra da CoronaVac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantã, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Ministros e auxiliares do presidente afirmaram que Bolsonaro passou a admitir desde a semana passada, em conversas reservadas, que o Ministério da Saúde vai comprar o imunizante se for o primeiro a ter a eficácia atestada pela Anvisa.

Os integrantes do governo fazem coro com o vice-presidente Hamilton Mourão, que disse em entrevista à revista “Veja” que o governo vai comprar a CoronaVac se seu efeito para conter a covid-19 for comprovado.

Há duas semanas, após o Ministério da Saúde anunciar que firmou um protocolo da intenções para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, Bolsonaro desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e afirmou que o imunizante “não será comprado” pelo governo brasileiro. O principal entrave para o negócio é que o governador João Doria, desafeto do presidente, é o maior entusiasta dessa vacina.

Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

    1. Já comeu seu capim hoje, ou só vai comer depois que puxar a carroça?

  1. Se isso for verdade, o PR está corretíssimo.
    Primeiro tem que vê a eficácia, nunca comprar de imediato, foi por causa disso que o RN perdeu 5.000 milhões de reais, com uma compra desastrosa de respiradores.
    O pior!!!
    Quantas pessoas não morreram esperando o enexistente.
    Essa patota do PT aqui no RN eram pra está todos presos.
    Bando de incompetente.
    Criminosos, deram fim o dinheiro do povo.
    Uma vergonha!!!

  2. Pense numa fonte confiável… repórter da globo produz FACK NEWS diariamente contra Bolsonaro e o STF faz de conta que não vê é não sabe.
    Ontem foi uma jornalista da globo que inventou um telefone dele a Biden que nunca existiu e a mídia REPASSANDO as FAKES com força e sem ter a preocupação de verificar se é verdade

    1. É isso aí. Vamos boicotar esses FACKeseiros e nos informar com fontes confiáveis, tipo Terça Livre. Olavo de Carvalho é um poço de sabedoria. O baluarte da informação séria, Sikera, também é aconselhável. Jornalismo de alto nível. Fica a dica.

  3. Podem começar rir……… O recuo, do recuo, do recuo, do recuo. Quando Bolsonaro diz algo, é prudente esperar 30 minutos, ele pode dizer que ñ foi bem assim, que foi mal interpretado ou que a culpa é da Globo lixo.

    1. Este é um defeito do Presidente Bolsonaro, ele se comunica muito mal, mais tem feito um excelente governo, está botando o País nos eixos apesar de tanta pressão e tantos interesses contrários. Prefiro um Presidente conversador de besteira, do que um grande orador desonesto e contrário aos interesses da nação.

    2. Bolsonaro ñ é nenhum bobinho que ñ sabe se expressar. Ele joga para torcida, dependendo do bafo da crítica do seu eleitorado, ele dá uma de desentendido ou terceiriza a culpa para algum auxiliar desavisado. Nesse jogo meu amigo, de bobo só que acredita nas suas lorotas.

    3. Esse é o grande defeito do presidente Bolsonaro , só não é maior do que o péssimo governo que está fazendo , o BRASIL. está completamente fita do eixo e o DOIDIN , além de falar besteira está cercado de incompetentes .

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Política

“O governo vai comprar. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir. O governo não vai fugir disso aí”, diz Mourão, sobre vacina desenvolvida na China

Foto: ROMERIO CUNHA / Agência O Globo

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o governo federal vai comprar a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, se comprovada sua eficácia. Segundo Mourão, as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse que não iria comprar o imunizante, é “briga política com o Doria”.

“Essa questão da vacina é briga política com o Doria. O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí”, disse, em entrevista à revista “Veja”, publicada nesta sexta-feira.

Na quarta-feira passada, menos de 24 horas após o Ministério da Saúde anunciar que tinha a intenção de adquirir 46 milhões de doses da Coronavac, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e afirmou que o imunizante contra o novo coronavírus “não será comprado” pelo governo brasileiro. Bolsonaro chegou a dizer que existe um “descrédito muito grande” em relação ao imunizante chinês.

“Agora, é partido único? É partido único. É um regime autoritário ditatorial? É um regime autoritário ditatorial. Mas é o regime deles. A gente tem de entender que a China nunca viveu sob um regime democrático, numa república como nós a entendemos”, disse.

O vice-presidente deu nota oito para o Brasil no combate à pandemia da Covid-19. Na sua justificativa, disse que o país era desigual, que não houve segunda onda e que o sistema de saúde suportou a crise.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Minha récova, Cumpanheiru Maduru já anunciou um remédio 100% aprovado lá na Venezuela e Eu vou trazer por debaixo dus panos pra nois, deixa eles brigarem com a xina, o nosso tá garantindo, e tem ozônio também que a gente pode usar já que os minios não querem .

    1. Aí conhece ☝️O seu ídolo ladrao condenado Lula iria fazer melhor , o maior ladrao da história da humanidade Lula!!!!VAGABUNDO , vá aprender a trabalhar vagabundo

  2. Manda quem pode e obedece quem tem juízo, quem manda é o presidente Bolsonaro, vice não manda em nada e o presidente já disse que não compra essa vacina

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Saúde

Reino Unido pode disponibilizar vacina contra covid-19 antes do Natal

Foto: Reuters/Siphiwe Sibeko/Direitos Reservados

Uma vacina contra a covid-19 pode ser disponibilizada para algumas pessoas no Reino Unido antes do Natal, mas um lançamento no início de 2021 é o mais provável, disse Kate Bingham, a responsável pela aquisição de possíveis imunizantes no país, nesta quarta-feira.

“Se as primeiras duas vacinas, ou qualquer uma delas, mostrarem que são seguras e eficazes, acho que há uma possibilidade de que a disponibilização da vacina comece antes do Natal. Mas se não, acho que é mais realista esperar para o início do ano que vem”, disse ela à BBC.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. BG
    Essa vacina ai esta certa, agora aquela do anão de São Paulo feita pela mafia chinesa ele que tome.

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Judiciário

STF não deve decidir sobre vacina, diz Maia

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (27) que o Executivo e o Legislativo deveriam chegar juntos a uma solução sobre a obrigatoriedade ou não de uma eventual vacina para a Covid-19.

Segundo Rodrigo Maia, sem esse acordo, governo e Congresso deixarão um “vácuo”, que exigiria uma resposta do Judiciário para a questão.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, já disse considerar “necessária” a “judicialização” dos critérios a serem adotados para a vacinação contra o novo coronavírus.

Por sua vez, o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem repetido que é contra a obrigatoriedade da vacina. Nesta segunda-feira (26), por exemplo, ele disse a apoiadores que juiz “não pode decidir se você vai ou não tomar vacina”.

“Eu acho que o Poder Executivo e o Legislativo precisam encontrar um caminho. Nós não devemos deixar um espaço aberto, esse vácuo para que, mais uma vez, o Supremo decida e que tanto o Executivo quanto o Legislativo fiquem reclamando de algum ativismo do Poder Judiciário”, afirmou Maia em entrevista à imprensa na Câmara.

Atualmente, quatro ações no Supremo Tribunal Federal (STF) tratam do tema — três favoráveis à vacinação mais ampla e/ou obrigatória e uma que pede a proibição da vacinação compulsória.

Para o presidente da Câmara, o governo e o Legislativo são o “ambiente correto” para tratar da questão.

“Acho que o governo e o Legislativo deveriam organizar essa questão da vacina porque eu acho que é o ambiente correto. O governo, somado à casa da população [Câmara] e à casa da federação [Senado], eu acho que seria melhor do que uma decisão encaminhada pelo Supremo Tribunal Federal, que, se nada for feito, óbvio, vai, mais uma vez, decidir no lugar do Executivo e do Legislativo”, disse.

Rodrigo Maia disse que a obrigatoriedade da vacinação pode ser debatida, mas que isso dependerá antes da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A questão da obrigatoriedade ou não é uma questão que pode ser debatida. A questão da vacina depende da Anvisa, não depende de nenhum de nós. Aliás, é o correto. Não devemos nunca aprovar uma autorização de algo que existe um órgão, uma agência independente para tomar essa decisão. Então, é óbvio que, do meu ponto de vista, todas as vacinas serão bem-vindas depois, claro, de aprovadas pelo órgão regulador, pela Anvisa”, afirmou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quando houver vacina EFICAZ e SEGURA, devidamente autorizada pelos órgãos competentes, o povo deve ser informado de todos os detalhes a ela referentes para que AS PESSOAS civilmente capazes decidam sobre a conveniência e necessidade de usá-la.

  2. Quem tem que decidir quando e como será a aplicação da vacina ?, são os FAZENDEIROS. O STF não tem nada a ver esse assunto.

    1. Quem melhor poderia decidir era dilma, a tecnocrata dona do curral desse boi, cujo raciocínio são semelhantes e … Kkkkkk

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Judiciário

Bolsonaro: ‘Não pode um juiz decidir se você pode ou não tomar vacina, isso não existe’

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Jorge William/Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não entende a “pressa” no desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus. Citando a hidroxicloroquina, Bolsonaro também questionou apoiadores se não seria mais fácil e barato “investir na cura do que na vacina”. A substância mencionada pelo presidente, no entanto, não tem eficácia contra a Covid-19 comprovada cientificamente.

Bolsonaro afirmou que o governo não “quer atropelar” a discussão sobre a vacina e comprar uma substância sem “comprovação” científica. Ele disse que espera a publicação dos resultados dos imunizantes desenvolvidos contra a Covid-19 em uma revista científica, para tomar uma decisão.

— Hoje vou encontrar com o ministro Pazuello da Saúde para tratar desse assunto, porque temos uma jornada pela frente, onde parece que foi judicializada essa questão, e entendo que essa não é uma questão de Justiça, é uma questão de saúde acima de tudo, não pode um juiz decidir se você pode ou não tomar vacina, isso não existe — afirmou.

— O que nós queremos é buscar a solução para o caso. Agora, pelo que tudo indica, a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos, eu não sei porque correr em cima dessa — disse, acrescentando:

— Eu dou minha opinião pessoal: não é mais fácil e barato investir na cura do que na vacina? Ou jogar nas duas, mas também não esquecer da cura? Eu, por exemplo, sou uma testemunha [da cura]. Eu tomei a hidroxicloroquina, outros tomaram a ivermectina, outros tomaram annita e deu certo — afirmou, no Palácio da Alvorada.

Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil tem 157.168 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta segunda-feira, além de 5.393.759 infectados pela doença.

O presidente tem se posicionado de forma contrário à obrigatoriedade da vacina contra o novo coronavírus, principalmente após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar que a imunização será obrigatória no estado.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Um juiz não JB , mais os diabólicos do STF podem, se voce cortasse o mal pela raiz isso não aconteceria.

  2. Esse lance de vacina, seja ela pra qual doença for, não era pra ser obrigatória, mas quem não tomasse assinaria um termo para que se vier a ter uma doença onde existe a vacina distribuida pelo SUS não poderia pricurar o serviço público de saúde, fosse atrás da rede particular.

  3. PORRA VAI CUIDA DOS INCENDIOS QUE VACINA NUNCA FOI E NEM VAI SER OBRIGATORIA. NO TEM O QUE MOSTRA AI FICA FALANDO DE PORRA DE VACINA.

  4. Tenho a impressão que a maioria dos leitores aqui apenas leem as notícias deste blog, o que já é muito diante do que se posta. Qualquer coisa acaba na disputa ideológica entre bostonaristas e merdulistas. Cada qual que tenha seu político de estimação, aponte a desonestidade do adversário e acredite cegamente na idoneidade do seu.

  5. Boi Tungao, Pixuleco e Manoel Mané Lusitano só vão aprender na chibata de boi, esses coitados, se não foram empregados do bolsa familia, por isso querem o marginal de volta, são uns sofredores, se chorarem o quadril do quadrilheiro de nove dedos, vão acertar na cara dos três……kkkkkk

  6. Interessante ver a turma do “quanto pior melhor pra nós” invertendo as situações, como sempre.
    Qualquer vacina leva no mínimo 05 anos para ter seus estudos completos, comprovados.
    A HIDORXOCLOROQUINA e a IVERMECTINA que estão no mercado A MAIS DE 40 ANOS foi
    CONTESTADA e PROIBIDA em SP, RJ e GOVERNOS DO NORDESTE, mas QUEREM IMPOR A
    VACINA CHINESA, sem qualquer comprovação científica.

    Por sinal, em SP, estado CAMPEÃO EM MORTES PELA COVID, cujo governador se alinhou publicamente ao governo Chinês, agora usam de todos as DESCULPAS TORPES para OBRIGAR o povo a TOMAR VACINA? Isso é CONTRA A LEI.

    Aos esquerdopatas revoltados, aos papagaios da esquerda, aos doutrinados, VACINA é DIFERENTE de peça de carro e brinquedos, de eletrônico e tênis produzidos na China. Peças, eletrônicos e tênis VOCÊ NÃO COLOCA DENTRO DO SEU CORPO.
    DESENHEI A DIFERENÇA? Conseguiram entender?

  7. "Não entendo a pressa…" 157 mil compatriotas perderam a vida e essa anta NAO entende a pressa? Pense num arrependimento. Voto perdido. E você, meu amigo, que ainda defende essas declarações, você é um PETISTA às avessas. Mude, mostre coerência.

  8. Só para lembrar ao pessoal do PT que na verdade nunca foram, nem nunca sformmm de esquerda. A China compra e produz, isto é vende ao mundo muita coisa, agora ladrãooo e corrupto igual a figura mor do partido PT já teria sido fuzilado, por roubo a muito tempo, só para lembrar!

  9. Ficar logo no calor não ligue o ventilador pois se o ventilador não for inteiro da china tem que peças chinesa ….. então fica a dica para o gado não use ventilador ……kkkkkk que povinho otário é o tal de bosominios …… vão tomar no cofrinho do senador

  10. mais produtos manufaturados;
    Plataformas de perfuração ou de exploração, dragas, etc;
    Circuitos impressos e outras partes para aparelhos de telefonia;
    Partes de aparelhos transmissores ou receptores;
    Motores, geradores e transformadores elétricos e suas partes;
    Compostos Heterocíclicos e seus sais e sulfonamidas;
    Dispositivos semicondutores;
    Circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos;
    Tecidos de fibra têxteis, sintéticas ou artificiais;
    Partes e peças para veículos, automóveis e tratores;
    Inseticidas, formicidas, herbicidas e produtos semelhantes;
    Compostos organo – inorgânicos;
    Produtos laminados de ferro ou aço;
    Bombas, compressores, ventiladores e suas partes; e
    Aparelhos eletromecânicos ou térmicos para uso doméstico.
    É claro que o Brasil importa muitos outros produtos vindos da China, alguns mais conhecidos como roupas e eletrônicos, mas conforme dados da ComexVis, os produtos listados acima foram os mais importados segundo dados de janeiro a dezembro de 2019. Está uma lista dos produtos chineses que nós brasileiros mais usamos fica a dica pro gado parar de usar

  11. Quem vai decidir se aplica ou não a vacina ?, são os fazendeiros, né não!?
    Não tem nada a ver com juiz.
    A boiada ? ? tem dono.

    1. Um alienado como você só pode não entender nada mesmo de democracia. Como uma pessoa chega a tamanho nível de ignorância… Vc defende liberdade e democracia mas quer que a vacina seja obrigatória mesmo? Você quer que sejamos obrigados a tomar algo que não está cientificamente testado e comprovado sua eficácia? É problema do lado esquerdo do cérebro ou ideologia doentia que vc vive?

    2. Kkkkkkk, muito coerente, juiz de direito decidindo sobre vacinas. Ainda tacham os outros de boi. Só no inferno!

  12. Creio que toma vacina quem quiser o caso dela ser de outra nacionalidade para mim não importa pois se for assim teremos que cancelar 90% das vacinas existentes inclusive a H1N1, que é de origem chinesa

    1. Desculpe, ele está mentindo em quê? Como ele conseguiu ser eleito presidente? Te respondo… COMPARANDO A DESGRAÇA QUE FOI O ÚLTIMO GOVERNO E SE CONSOLIDANDO COMO UM GOVERNO SEM CORRUPÇÃO ATÉ ENTÃO. ACHE RUIM, CHORE OU ESPERNEIE… Pra ser justo… CONCORDO COM TUDO DELE? LÓGICO QUE NÃO E QUE FIQUE CLARO, NÃO CONCORDO MESMO… PORÉM, PREFIRO UM LOUCO HONESTO E QUE QUER ORDEM QUE UM CÍNICO LADRÃO QUE DESTRUIU O PAÍS.

      OBS: ESTOU ME BASEANDO EM NÚMEROS E NÃO EM PAIXÕES.

  13. Ele não entende a pressa, morrendo gente todo dia e ele não entende a pressa, ou é um louco ou se faz, realmente um despreparado, encerei minha carreira de votar em alguem, votei neste louco por o outro ser Ladrão, mas hj vendo direito são todos iguais só pensam neles

    1. Por que a pressa de João Doria de comprar vacina chinesa?
      ?.
      Que país desenvolvido está usando vacina chinesa?
      ?.
      E ainda querem obrigar a tomar vacina chinesa?
      Que interesse há por trás disso?
      Financeiro? Político?
      Vacinem os zumbis de Lula e Maduro.
      Vacinem Doria e a família dele.

    2. Ele está dizendo que só aceita a vacina que tiver sua eficácia comprovada, e nenhuma vacina até agora tem 100% de eficácia. A vacina chinesa ainda está em fase de teste, e o povo brasileiro não pode e nem dever ser feito de cobaia ou "rato de laboratório" para a vacina chinesa.

  14. BG
    Eu só tomo a vacina se tiver certo de que o fabricante é IDÔNEO, dá china de jeito nenhum. Esses meliantes desgraçaram o mundo com essa pandemia ai vem esse anão de S.P. querendo impor de guela abaixo que se tome a vacina deste meliantes.

    1. É fácil, é só provar!!!! Garanto que estará fazendo um bem para humanidade.

  15. Sabe a diferença entre os Luladrão e o Bolsonaro?
    O Luladrão tinha um filho que limpava bosta de elefante. E o Bolsonaro fica tentando limpar as bostas que filhos dele fizeram.

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Política

‘É simples assim, um manda e outro obedece. Mas a gente tem carinho’, diz Pazuello

O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está com Covid-19, afirmou nesta quinta-feira, em live com o presidente Jair Bolsonaro, que permanece no cargo de ministro. A declaração foi dada após um desentendimento entre os dois, relativo à vacina chinesa da Sinovac.

— É simples assim, um manda e outro obedece. Mas a gente tem carinho — disse Pazuello.

Pazuello contou que sentiu cansaço, dor de cabeça e febre, mas que está melhor. Ele afirmou que tomou hidroxicloroquina, o vermífugo anita e azitromicina. Segundo Bolsonaro, o fato do ministro ter melhorado comprova que os remédios tem eficácia, apesar de não haver comprovação científica que os medicamentos são eficazes contra a Covid-19.

— Mais um caso aqui concreto que hidroxicloroquina, azitromicina e anita deu certo. Mais um que deu certo — disse, acrescentando:

A aliados, Bolsonaro não escondeu a irritação com o anúncio de que o Ministério da Saúde compraria 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa chinesa Sinovac. O incômodo maior se deu pelo que o presidente considerou como “uso político” do governador de São Paulo, João Doria, sobre o tema. Na avaliação do presidente, um assunto de “tamanha importância” deveria ter sido discutido com ele antes de anunciado pelo ministro e pelo governador de São Paulo.

Mesmo desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro no episódio envolvendo a compra de vacina para Covid-19, Pazuello se mantém firme no cargo de ministro da Saúde. Ele garante a aliados que não vai ceder à pressão para migrar para a reserva do Exército. General da ativa, Pazuello assumiu a titularidade da pasta no mês passado sob a condição de que poderia se continuar como militar até completar oito anos de oficial general ou quatro anos de general de divisão. Ao empossá-lo, Bolsonaro garantiu que a decisão de ir para reserva seria dele.

A repercussão da aquisição da vacina impactou militantes das redes sociais do presidente, que passou o dia alegando que a compra do produto estava suspensa. Pazuello, que está em isolamento devido à infecção de Covid-19, conversou com o presidente por mensagens de WhatsApp mais cedo. Segundo aliados do ministro, as “visões técnica, política e de gestão” sobre compra de vacinas de coronavírus já estão se acertando para evitar novos imprevistos. Os novos anúncios sobre vacinas devem deixar claro se os produtos serão produzidos no Brasil.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse ministro que não entende nada de saúde é só uma marionete nas mãos do filhote de ditador. Se bater mais ele gama !!!!

    1. Vocês que não entendem e nem respeitam a lógica da hierarquia estão mais próximos do Capiroto do que da Luz de Deus. Cristo era Deus e lavou os pés aos discípulos, para um militar obedecer a hierarquia é um dever moral que não traz nenhuma desonra, pelo contrário.

  2. Isso é um Zé ruela e não ministro ……. um manda o outro obedece kkkkk se eu fosse ele pedia pra sair sem moral nem uma .

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Política

Mourão critica “muita especulação” em cima de vacina e lembra que estados podem comprar, desde que a Anvisa teste e certifique medicamento

Foto: Reprodução/G1-RN

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta quinta-feira (22) que os estados têm recursos e poderão comprar a vacina chinesa contra o novo coronavírus, desde que o medicamento seja testado e certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na terça-feira (20), Ministério da Saúde anunciou a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan produzida em parceria com a empresa chinesa Sinovac.

Com isso, o governo federal deveria editar uma nova Medida Provisória para disponibilizar R$ 2,6 bilhões até janeiro. No entanto, nesta quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o Brasil não irá comprar “a vacina da China”.

A afirmação foi feita em resposta a uma seguidora na rede social que pediu a exoneração do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra”, escreveu a seguidora, referindo-se a João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo.

“Todo mundo pode comprar. O estado pode comprar, os estados né, eles tem recurso também. Desde que a Anvisa certifique. A Anvisa só vai certificar aquilo que está comprovadamente testado”, afirmou o vice-presidente nesta quarta.

Mourão disse que a politização do assunto “é um problema” e afirmou que conversando “a gente se entende”. Perguntado sobre o risco de judicialização do tema, o vice-presidente pediu “calma”.

“Acho que está muita especulação em cima disso. Ontem a posição correta o Ministério da Saúde já colocou. O diretor da Anvisa também já colocou. Qualquer vacina que esteja comprovadamente testada e certificada pela Anvisa estará a disposição para ser adquirido”, declarou.

G1

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Política

Bolsonaro diz que OMS acerta sobre a vacina: ‘É direito tomar ou não’

Foto: Marcos Corrêa/PR 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (22), a apoiadores que a OMS (Organização Mundial da Saúde) começou a acertar depois que uma diretora da entidade internacional disse que os governos não podem obrigar os cidadãos a tomarem uma vacina para prevenir a infecção pelo novo coronavírus.

Bolsonaro afirmou ainda que “é um direito do cidadão tomar ou não” a dose contra o vírus, uma resposta ao comentário do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em uma entrevista, na qual sugeriu a obrigatoriedade.

“Ontem, a OMS se manifestou contra a obrigatoriedade da vacina e disse que é contra medidas autoritárias. Quer dizer que a OMS se manifestou depois que eu já havia me manifestado. Então, dessa vez, acho que estão se informando corretamente, talvez me ouvindo até, então, temos a certeza que não voltarão atrás nessa decisão”, afirmou.

O chefe do Executivo aproveitou a audiência e alfinetou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rival político, ao classificá-lo como ditador. “Realmente, impor medidas autoritárias apenas para esses nanicos projetos de ditadura, como esse cara de São Paulo aí. Eu não ouvi dizer nenhum chefe de estado do mundo dizendo que iria impor a vacina, ninguém. É uma precipitação, é mais uma maneira de levar terror junto à população, até porque tomar a vacina que não tem um certo tempo de comprovação científica fica muito difícil”, disse.

Bolsonaro disse que Doria provoca confusão social ao afirmar que seria obrigatória a vacina. “Quanto ao que esse governador fala, em vídeo, que ele iria obrigar 40 milhões de paulistas a tomar a vacina, ele causa o pânico nesse pessoal. É um direito do cidadão tomar ou não”, garantiu. “E outra coisa: é uma irresponsabilidade do governador porque ainda não existe uma vacina eficaz e […] obviamente ainda não foi ratificada pela nossa Anvisa”, completou.

Eleições

Bolsonaro também falou sobre as eleições municipais e afirmou que os eleitores precisam estudar os candidatos antes de escolher. No entanto, voltou a afirmar que não vai participar das campanhas eleitorais para as prefeituras em 2020.

“Temos eleições municipais agora. Pessoal não dá muito valor, mas ali é a base do deputado estadual, do federal, do senador, do governador e do presidente. Então, as pessoas se conhecem nas eleições municipais, a não ser nas grandes cidades. Então, se você quer reeleger um cara, veja ver o que ele fez durante a pandemia, o prefeito”, sugeriu.

“Concorda com o que ele falou? Foi obrigado a fechar tudo? Falando grosso? Prendendo mulher em praça pública? Fechando praia? Então, veja o que o prefeito fez e aí você decide o seu voto. Os candidatos agora têm que ser questionado sobre isso”, argumentou.

O presidente também pediu aos apoiadores para ver a legenda dos candidatos. “Vocês têm ver também os partidos dos caras. Por exemplo, esses partidos que pregam a destruição de lares, a favor de ideologia de gênero… partidos que apoiam o MST. Tem que ver a vida pregressa de vocês. […] Agora, não posso mergulhar na campanha de ninguém, porque tenho um trabalho enorme por aqui. São 550 mil candidatos pelo Brasil”, encerrou.

R7

Opinião dos leitores

    1. Quem mudou de opinião foi a OMS.
      Como fez várias vezes.
      De tanto mudar, termina acertando na "cagada".

  1. É direito do cidadão se vacinar e isso depende no nível de civilidade e ética intelectual desse sujeito e DEVER do Estado vacinar e incentivar a vacinação. Não cabe a governante nenhum sabotar as próprias normas sanitárias com fins eleitoreiros ou qualquer que seja. O momento exige responsabilidade da parte de quem nós governa.

    1. Não vou tomar uma vacina desenvolvida nas carreiras.
      Tuod o que Bolso disse se confirmou. Fazem todo o tipo de malabarismo retórico, com direito à surpressão de evidências, para tentar refutá-lo. Lidem com isso.

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Saúde

Diretora da OMS não recomenda que vacina contra covid-19 seja obrigatória

(Foto: Divulgação/Governo de São Paulo)

A OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda que a aplicação de vacinas contra covid-19 seja obrigatória em qualquer país. A vice-diretora da entidade, Mariângela Simão, disse que é contra “medidas autoritárias” nesse sentido.

“A OMS defende que isso é para cada país decidir. Mas em uma situação que você está falando com adultos, que têm capacidade de discernimento para fazer escolhas informadas, não se recomenda medidas autoritárias. Até porque é difícil fiscalizar. Vai depender da situação interna de cada país, mas é de difícil implementação”, analisou Mariângela Simão, em entrevista à CNN Brasil.

A vice-diretora da OMS também comentou sobre a decisão do Reino Unido de apoiar o “desafio humano”, nos quais voluntários jovens e saudáveis são infectados deliberadamente com o novo coronavírus, para acelerar o desenvolvimento de vacinas para a a covid-19.

A OMS apoia e regula esse tipo de teste. Mariângela explicou que não é uma novidade, pois isso já foi feito no desenvolvimento de outras vacinas. E acrescentou que o comitê de ética da entidade tem um parecer sobre isso com recomendações claras.

“O desafio humano é usado para acelerar o processo e comparar uma vacina com outra, o que demora bastante tempo. A OMS tem colocado que precisa ter critérios: justificativa científica; tem que avaliar o custo benefício; recomenda-se que faça consulta pública sobre o tema; que haja coordenação entre pesquisadores e serviços de saúde; que a escolha de onde estudo vai acontecer seja criteriosa, pois se uma pessoa ficar doente, o serviço de saúde tem que ter condições de atender; e tem que ver o tipo de participante, que neste caso são voluntários jovens, de 18 a 30 anos, que têm menos complicações; e claro que tem que ter consentimento informado”, listou Mariângela, na entrevista à CNN Brasil.

Questionada sobre o que acontece em caso de morte de um voluntário do “desafio humano”, ela afirmou que o comitê de ética de cada país tem liberdade para determinar o procedimento que achar adequado. A OMS só estipula que isso precisa estar claro no acordo de consentimento.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Novamente BOLSONAROTINHARAZÃO….kkkkkkkkkkkkkkkkkk…quanto mais batem, mais o mito vai crescendo…!!! Os corruptos e seus defensores piram!!!!!!!!!kkkkkkkkkk

  2. Por favor, gado, NÃO TOMEM A VACINA! Deixem a seleção natural das espécies fazer sua parte. Obrigado.

  3. Na minha contagem está 8 x0 a favor do presidente, ele acertou outra vez, ninguém é obrigado a tomar vacina.

  4. O cara é destemido para tomar qualquer vacina, mas não quis tomar ivermectina e hidroxicloroquina. Ou tomou?

  5. O MITO ACEITA OUTRAS VACINAS PORQUE OS MILICIANOS DE SEUS FILHOS JA ACERTARAM O QUANTO VÃO RECEBER E A CHINA NÃO VAI DA GORJETA A NIEGUEM. CHORA FLAVINHO.

  6. OU POVO IMBECIL NUNCA VACINA FOI OBRIGADA NO BRASIL, AGORA TINHA ESTADOS DO NORTE QUE EXIGIAM PARA MALARIA ISTO ANTIGAMENTE. COMO PAISES DA AMERICA DO SUL EXIGEM CERTAS VACINAS PARA PODEMOS TER ACESSO.

  7. Uma coisa é vc no meio de uma pandemia que pegou todo o mundo de surpresa tomar ivermectina, cloroquina numa tentativa de dar certo e salvar milhares de vidas.
    graças a Deus tem eficácia e deu muito certo, assim diz quem entende do assunto.
    Outra coisa e tomar VACINA feita as pressas nessa querra Comercial com intuito de faturarem trilhões de dólares.
    Seguro morreu de velho, a pessoa tem que ficar cabreiro com esses Chineses, a final a conversa mundo a fora, é que eles são os responsáveis por esse vírus.
    Entendeu??
    O MITO tem razão, quem quiser tomar, tome por sua conta e risco.
    Obrigar??
    Já mais!!

  8. Alguém aqui sabe o significado da palavra compulsória?
    Pois é essa palavra que está na lei criada pelo atual presidente da republica.
    Ele mantém aquele modus operandi, fala uma coisa pra mobilizar meia dúzia de desmiolados e na prática faz outra.
    De massa de manobra ele entende bem.

  9. O Dória ou Doriana, sempre foi lobista, aproximava Empresários aos políticos influentes, nada mudou o Dória continua um lobista.
    #Bolsonaro tem razão

  10. KKKK.. E agora???? Os governadores que estao doidos por dinheiro federal.. nao vao seguir a OMS e seus "cientistas"?

  11. Lógico, a vacina da Gripe e as demais que existem e nenhuma delas são obrigatórias.

  12. Disponibilizem a VACINA, quem não quiser tomar não toma: Assume as consequências. Simples assim . Venha de onde vier eu tomo. É só chegar.

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Saúde

Bolsonaro diz que população brasileira “não será cobaia de ninguém”, e qualquer vacina, antes de ser disponibilizada, deverá ser certificada pela Anvisa

Foto: CNN Brasil

Em mensagem publicada em sua conta no Facebook nesta quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou uma justificativa para a decisão de o governo federal não comprar a Coronavac, vacina produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

“Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser COMPROVADA CIENTIFICAMENTE PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE e CERTIFICADA PELA ANVISA”, escreveu Bolsonaro, se referindo à Coronavac como “a vacina chinesa de João Doria”.

O presidente afirmou ainda que a população brasileira “NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM”. “Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, concluiu.

Pouco antes, em comentários a internautas em outra publicação na mesma rede social, Bolsonaro já havia dito que a vacina “não será comprada” pelo governo, revertendo anúncio feito na véspera pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Na terça-feira (20), após reunião com governadores, o Ministério da Saúde definiu a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, o que faria o país chegar a um total de 188 milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19 já adquiridos.

Apesar de usar os argumentos financeiro e de comprovação científica para rejeitar a aquisição da Coronavac, o governo federal assinou em agosto uma Medida Provisória que liberou R$ 1,9 bilhão para a produção e aquisição de 100 milhões de doses da vacina do laboratório AstraZeneca e da Universidade de Oxford contra a Covid-19.

Tanto o imunizante da AstraZeneca quanto a Coronavac estão na fase 3 de testes clínicos. Enquanto a vacina inglesa é testada no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o imunizante chinês é testado em parceria com o Butantan.

Sem diálogo

Bolsonaro reafirmou, em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (21), o cancelamento da compra da vacina chinesa, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac e pelo Instituto Butantan. Bolsonaro disse ainda que “uma pessoa tentou tirar proveito político em cima disso [da discussão da Coronavac]”, referindo-se ao governador de São Paulo, João Doria. Bolsonaro disse ainda que não há possibilidade de diálogo com Doria.

“Ele tinha audiência marcada para hoje com o ministro Pazuello, mas ele passou mal. Depois o ministro fez uma videoconferência com os outros governadores, onde o João Doria entrou no circuito e ele [ Doria], acabando a vídeoconferência, correu para a imprensa falar que ele havia assinado protocolo para aquisição da vacina chinesa, estas são as palavras dele”, afirmou.

“Houve uma distorção, por parte do João Doria, no tocante ao que ele falou. Ele tem o protocolo de intenções, mas já mandei cancelar. O presidente sou eu e não abro mão da minha autoridade, até porque estaria comprando uma vacina que ninguém está interessada por ela, a não ser, nós.”

“Nada será expedido agora para comprarmos uma vacina China que eu desconheço, mas parece que nenhum país do mundo está interessada nesta. As vacinas têm que ter comprovação científica, diferente da hidroxicloroquina, que eu posso falar sobre isso, e tem que ter sua eficácia. Não pode inalar algo em uma pessoa onde o malefício ser maior do que o possível benefício.”

E continuou: “Acho que a população está, por demais, inalada com discursos de terrorismo, desde o começo da pandemia. Chega. Os números têm apontado que a pandemia está indo embora. Agora, perseguimos a vacina e lá atrás destinamos recursos para Oxford não apenas para comprar vacina, mas para participar da pesquisa e desenvolvimento e com uma cota de quantidade de vacina para nós”.

O presidente também voltou a citar o Programa Nacional de Imunização e reafirmou que compete ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, definir sobre a obrigatoriedade da vacina.

“Inclusive, tem um vídeo do senhor João Doria, de poucos dias, onde ele disse que obrigaria, os aproximadamente 40 milhões de habitantes de São Paulo a se vacinar. Isto é uma atitude autoritária, que dispensa comentários. Isso tudo, esta questão de vacinação ou não, que é uma lei de 1975 que é bem clara que o Programa Nacional de Vacinação compete ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello”, reiterou.

“Estamos perfeitamente afinados com o Ministério da Saúde trabalhando na busca de uma vacina confiável, nada mais além disso. Fora isto, é tudo especulação e é um jogo político que, infelizmente este governador só sabe fazer isto.”

Bolsonaro está cumprindo a agenda no interior de São Paulo nesta quarta. Na parte da manhã, o presidente visitou o Laboratório de Enriquecimento Isotópico (LEI), em Iperó (SP), a cerca de 120km da capital paulista.

Rejeição à Coronavac

Apesar dos resultados positivos apresentados pelo governo de São Paulo, pesquisa realizada pelo Instituto RealTime Big Data, encomendada pela CNN Brasil, mostra que quase metade dos brasileiros (46%) afirma que não tomaria uma vacina contra a Covid-19 de origem chinesa.

A rejeição a um imunizante chinês é maior do que de origem russa, rejeitada por 38% dos entrevistados, de Oxford (Reino Unido) ou dos EUA/Alemanha, ambos com rejeição de 22%.

Para a microbiologista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Natália Pasternak, esse dado é resultado de uma “politização em cima da vacina”, e é importante se atentar para que este movimento não atrapalhe as campanhas vacinais.

A especialista reforçou ainda que todas as vacinas “são igualmente promissoras”. “Não há motivos para ter medo de uma ou de outra e, principalmente, não há motivos para confiar mais em uma, do que em outra. Elas são igualmente promissoras. Não há motivo para esta desconfiança”, explicou em entrevista à CNN.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Inst Butantan e a Fiocruz são instituições sérias, cada uma tem história que derruba qualquer suspeita apresentada por quem quer que seja. Não colocariam (eu acredito) a reputação em dúvida por questões políticas. Cientistas sérios, comprometidos com a ciência , e são instituições com reconhecimento internacional. Picuinhas políticas deveriam estar bem longe dessas questões de saúde.

    1. Tem que ter cuidado com esses chineses mulher.
      Olhe a merda que fizeram no mundo inteiro, é o que dizem.
      Lá o PIB está bombando, em quanto o resto do mundo, fala em recuperação.
      Essa é a questão entendeu???

  2. Homem pela caridade, esse Manoel Mané Lusitano é um pé no saco. Homem de Deus, aqui no Brasil está muito ruim, falta comida, vestuário, água, medicamentos, corrupção, vá viver na Venezuela, Cuba ou Coreia do Norte, lá é bom, quero ver vc ter espaço para escrever as suas idiotices., por sinal, tenha cuidado com seus filhos (se os tiver), os meninos não são culpados por sua ignorância, deixe os bichinhos viver, tua burrice pode ser contagiosa, outra, na minha opinião, melhor um louco que um ladrão (fui eleitor dele), isso é muito sofrido, mais tenha paciência, Aguentar pixuleco, entregador de Pizza e vc é muito xarope.

    1. Pedro, aguentar reacionários como vc mandar as pessoas ir pra Cuba ou Venezuela também é um pé no saco. O país está entregue a uma horda de ignorantes negacionistas, comandados por um estelionatário político que prometeu acabar com a corrupção mas está ligado ao que há de pior na política brasileira, acabou com a lava-jato e aparelhou o STF pra livrar seus filhos trambiqueiros e você continua com essa ladainha. Nós, homens comprometidos com o futuro dos filhos não vamos a parte alguma, vamos ficar aqui e insistir. Em breve esses palhaços que estão aí serão responsabilizado a por seus crimes. Não sou esquerdista, não sou petista, votei no Bolsonaro, mas sinceramente merecíamos algo melhor.

  3. Perfeito meu presidente!!
    Mas, vamos ficar esperto e botar um pé atrás com a Anvisa.
    Qualquer passo em falso, vamos meter um general de boa índole, pra tomar conta dessa agência.
    Seguro morreu de velho meu presidente.
    Arroche!!!

  4. Rapaz esse presidente é uma comedia. A cloroquina, a quem é defensor,ñ é unanimidade nem precoce nem tardia. O próprio Trump, que ñ é burro, ñ quis tomar, ainda enviou tode seu estoque para Brasil, que tem cloroquina para 10 anos. Agora por questões ideológicas, as quais nem ele mesmo acredita, fica com esse joguinho de quinta serie para agradar seu eleitorado lunático.

  5. Esperando os apoiadores comentarem… Kkkkk Cloroquina, cloroquina, cloroquina de Jesus.

    ???????

  6. Cloriquina é pra usada de forma precoce e consorciada. Genocidas tentam desacreditá-la por política.

    1. Lourdes, o cidadão falou cloroquina "E" remedio pra lombriga. Se você não tivesse tanta raiva no coração, teria lido com mais calma antes de mandar o rapaz se informar só pra defender rápido o seu político de estimação.

  7. Presida, mas você não tava fazendo propaganda até de picolé de cloroquina? Agora me vem com essa história de comprovação científica, tá ficando maluco, é? kkkkkkkk

    1. Desse jeito a Gadolândia entra em parafuso . O Tonho da Lua ?o doidin da CLOROQUINA , é insuperável . Vou comer meu ensopado de tijuassu com calasse tanajura . AH PAPAI ..

    2. kkkkkkkk…quer dá nó no pouco juízo dos asnos que o elegeram…
      Bota pra torar Bozo….kkkkkkk

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Saúde

Médico brasileiro de 28 anos voluntário para vacina de Oxford morre; laboratório não informa se ele recebeu imunizante


Profissional de saúde na Unifesp acompanha estudo da vacina da Universidade de Oxford Foto: Amanda Perobelli / REUTERS

Um voluntário brasileiro que participava dos testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu devido a complicações de Covid-19, na última quinta-feira. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi formalmente informada do fato nesta segunda-feira.

De acordo com a Anvisa, os desenvolvedores da vacina já compartilharam com a agência os dados da investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança sobre o caso. A Anvisa informou ao GLOBO que o caso está sob avaliação.

Segundo a Anvisa, o comitê sugeriu o prosseguimento dos estudos com a vacina. Não foi informado nem pelo laboratório nem pela Anvisa se o voluntário recebeu um placebo ou uma dose do imunizante.

Em nota, a Anvisa disse que “com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação”.

A Anvisa afirmou, ainda, que os dados de voluntários são mantidos em sigilo devido aos princípios de confidencialidade do estudo, destacando que “a Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira”.

Em nota, o responsável pelos testes no Rio de Janeiro, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) informa que “seguindo normas internacionais de pesquisa clínica e respeitando os critérios de confidencialidade dos dados médicos, não podemos confirmar publicamente a participação de nenhum voluntário no estudo clínico com a vacina de Oxford” .

O instituto ressalta, ainda, que “após a inclusão de mais de 20 mil participantes nos testes ao redor do mundo, todas as condições médicas registradas foram cuidadosamente avaliadas pelo comitê independente de segurança, pelas equipes de investigadores e autoridades regulatórias locais e internacionais. A análise rigorosa dos dados colhidos até o momento não trouxe qualquer dúvida com relação à segurança do estudo, recomenda-se sua continuidade. Vale lembrar que se trata de um estudo randomizado e cego, no qual 50% dos voluntários recebem o imunizante produzido por Oxford. No Brasil, até o presente momento, já foram vacinados aproximadamente 8.000 voluntários.”

Sue Ann Costa Clemens, chefe do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena (Itália) e pesquisadora do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, explica que pesquisas só devem ser interrompidas se houver alguma ocorrência inesperada, caso do voluntário britânico com suspeita de esclerose transversa. Na ocasião, o estudo foi mundialmente interrompido. E retomado, quando se constatou que não teve a ver com a vacina.

Segundo ela, contrair Covid-19 durante testes de uma vacina justamente contra a Covid-19 num momento de pandemia não é um evento inesperado e sim um fator de avaliação. O paciente pode não ter tomado a vacina e, sim, o placebo.

Médico estava na linha de frente do combate à pandemia

O voluntário que morreu era um médico, de 28 anos, que desde março estava na linha de frente do atendimento a doentes de Covid-19, em UTIs e emergências. Ele trabalhava num hospital privado e em outro da rede municipal, ambos na Zona Norte do Rio.

Ex-aluno de medicina e muito querido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se formou em 2019, ele era conhecido pela dedicação e o trabalho incansável. Nesta semana, a instituição postou em suas redes sociais uma homenagem em sua memória. Embora na linha de frente, amigos contam que estava sempre disposto a ajudar os outros e não perdia o bom humor. Era incansável.

Sua morte surpreendeu e chocou os mais próximos pois o médico, segundo eles, tinha boa saúde e não sofria de qualquer comorbidade. Ele teria recebido uma dose da vacina da AstraZeneca/Oxford no fim de julho. Adoeceu em setembro e seu quadro se agravou até vir a falecer.

Chamada AZD1222, a vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford é feita com um adenovírus símio, geneticamente modificado. Este funciona como “transporte” para uma proteína do Sars-Cov-2, a chamada proteína espícula, ou S, que o coronavírus usa para invadir as células humanas.

Esse tipo de plataforma, considerado inovador e promissor, nunca foi usado antes em vacinas no mercado. Estudos com a mesma estratégia — e vírus diferentes — fracassaram contra o HIV.

A estratégia agora é usar o adenovírus, que também foi alterado para não se replicar, para “apresentar” o coronavírus ao sistema de defesa humano que, então, produziria anticorpos para atacar a proteína S. Porém, como não tem o coronavírus inteiro, a vacina não é capaz de causar a Covid-19, o que aumentaria a segurança.

Especialistas dizem que existem, em tese, três possibilidades para explicar a morte do rapaz. A primeira é que ele pertencia ao grupo placebo, aquele que recebeu uma vacina de meningite e não o imunizante contra a Covid-19. Todos os voluntários sabem que estão sujeitos a isso. Ou seja, não foi em momento algum protegido e tinha conhecimento prévio dessa possibilidade.

Como os estudos são conduzidos no formato “duplo cego”, para garantir a idoneidade dos dados, nem pacientes nem cientistas sabem quem tomou o quê. Essas informações são mantidas em um sistema fechado. Só dessa forma é possível saber se, de fato, a vacina protegeu alguém.

Uma segunda possibilidade é que ele tenha tomado uma dose, mas esta não tenha sido suficiente para protegê-lo do desenvolvimento da Covid-19. Uma segunda dose estava sendo administrada nos voluntários justamente porque estudos mostraram que duas aplicações proporcionavam uma resposta mais robusta do sistema de defesa. Não está claro se o voluntário morto tomou uma segunda dose.

Uma terceira possibilidade é que ele não foi protegido e a Covid-19 tenha sido agravada por um fenômeno conhecido como amplificação dependente de anticorpos (ADE). Esse é um fenômeno que pode ocorrer em algumas infecções virais. Nele, anticorpos podem intensificar os efeitos da doença, ao invés de reduzí-los.

O caso mais conhecido de ADE ocorre com a dengue. A dengue hemorrágica, a forma grave e por vezes letal, acomete quem já teve dengue antes. É por isso que a vacina da dengue é recomendada apenas a quem já teve alguma vez a doença, que pode ser causada por quatro subtipos do vírus.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Lembrem -se que ele não tomou nenhuma vacina, tomou placebo. Então não podemos condenar a vacina de Oxford.

  2. Esse vírus tem baixíssima letalidade e, após alcançada a chamada "imunidade de rebanho", qualquer vacina será desnecessária. Por outra, essa pressa em conseguir uma vacina torna qualquer uma delas pouco confiável. Claro que uma de origem chinesa será ainda mais perigosa, por motivos óbvios. Afinal, esse vírus surgiu por lá em condições muito suspeitas e a China está se beneficiando economicamente dos efeitos dessa errônea política de enfrentamento adotada por alguns governantes. Além disso, os produtos chineses, em geral, são conhecidos por sua má qualidade e aquele país NUNCA demonstrou preocupação com a saúde de ninguêm. Não vejo motivo para crer em suas boas intenções.

    1. A foxconn chinesa basicamente é a produtora de chips de todos os eletrônicos de alto nível. O cara não sabe o be-a-bá e vem repetir asneiras da década de 90.

  3. Se tiver que escolher qual vacina tomar, com toda certeza, optarei pela vacina de Oxford.
    Quanto a vacina Chinesa eu não confio, portanto, não tomarei.

  4. Rapaz ñ sei nem se foi efeito colateral da vacina, mas se esta vacina fosse a chinesa, já teríamos no mínimo uns 100 comentário afirmando com total convicção que a causa da morte teria sido a vacina chinesa.

    1. Ele pode ter caído no braço do placebo, ou seja, tomou "água". E isso faz parte de estudos fase III.

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Saúde

“Não houve qualquer compromisso com São Paulo na aquisição de vacinas contra Covid-19. Tratou-se de um protocolo de intenção, sem caráter vinculante”, informa Ministério da Saúde

Fotos: Reprodução/TV Brasil

O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (21) as informações sobre a vacina CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan. O secretário executivo da pasta, Elcio Franco, realizou pronunciamento, transmitido pela TV Brasil, para prestar esclarecimentos sobre a carta de intenções para aquisição da vacina do Butantan-Sinovac/Covid-19.

“Qualquer vacina, quando estiver disponível, certificada pela Anvisa, e adquirida pelo Ministério da Saúde, poderá ser oferecida aos brasileiros por meio do Programa Nacional de Imunizações, e no que depender desta pasta, não será obrigatória”, informou o secretário executivo.

Segundo o secretário, não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo no sentido de aquisição de vacina contra a covid-19. “Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante, por se tratar de um grande parceiro do Ministério da Saúde na produção de vacinas para o Programa Nacional de Imunizações [PNI].

Franco esclareceu que é “mais uma inciativa para tentar proporcionar vacina segura e eficaz para a nossa população, neste caso como uma vacina brasileira” e se estiver disponível antes da vacina da AztraZeneca/Oxford ou da Covax. “Não há intenção de compra de vacinas chinesas”, ressaltou.

O secretário reforçou que qualquer vacina depende de análise técnica e aprovação da Anvisa, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Sistema Único de Saúde (SUS). Franco reafirmou que quando qualquer vacina estiver disponível, certificada pela Anvisa e adquirida pelo Ministério da Saúde, ela será oferecida aos brasileiros por meio do PNI e, “no que depender desta pasta, não será obrigatória”.

CoronaVac

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (21) que o governo federal não comprará a vacina CoronaVac. De acordo com ele, antes de ser disponibilizada para a população, a vacina deverá ser “comprovada cientificamente” pelo Ministério da Saúde e certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Veja a nota do Ministério da Saúde:

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Chora não Petralhada,em 2022 vai ser no 1° turno,é o Luladrão voltará para onde nao deveria ter saído…..cadeeeeeeeeeeeeeiaaaaaaaaaaaaa……kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Nordestino vc com certeza vc não é, um dos ícones da nossa amada região, de ilustres brasileiros, um dia cantou: "Seu doto os nordestinos,teem muita gratidão pelo auxílio dos sulistas nessas secas do sertão, mais doto uma esmola ao homem que é São, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão…." como pode sentir, talvez vergonha vc não tenha, eu tenho, viciado não sou, mais parece que vc É.

  3. Os Bolsominions só tem produtos Ching ling nas suas casas, mas não podem tomar a vacina comunista. A alienação e a estupidez não tem limites pra eles. Que a seleção natural cumpra o seu papel ???

    1. Sua vacina anti trabalho vc tomou aonde? Vou ri quando vc tiver fora da idade produtiva e sem um chefe criminosos petralha pra te dá uma esmola. Rsrsrs

    2. Não aplicaram aftosa, mais estão colocando tornozeleira eletrônica nos petistas, quer pegar a fila?

    3. Eles agora estão comendo um tal de capim gordura, segundo eles mata o coronavirus.

    4. Nordestino, além de biangulados eles são binários, para eles ou vc é Bolsonaristas ou vc é Lulista, são limitados.

    5. Se a vacina contra aftosa for chinesa eles nao tomam mas se for made in USA ou UK ele descem logo as calças.

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