Saúde

Centro de Pesquisas em Natal recruta voluntários para vacinas da covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ampliar para 10 mil pessoas o número de participantes dos testes com a vacina de Oxford no Brasil. Inicialmente os testes no país previam a participação de 5 mil pessoas.

A vacina recebeu este nome por ser desenvolvida em um consórcio com pesquisadores da universidade inglesa de Oxford. O laboratório por trás dos testes é o também britânico AstraZeneca.

Além do acordo para aquisição e fabricação do imunizante no país, o Brasil é uma das nações onde os testes estão sendo realizados. A instituição responsável por conduzir as análises com voluntários brasileiros é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Até o momento, os testes eram realizados em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. Com a ampliação do número de participantes, o imunizante será testado também no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte.

O CPClin (Centro de Pesquisas Clínicas de Natal) começou a recrutar voluntários. Acesse aqui.

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Saúde

OMS diz estar satisfeita com protocolo de segurança dos desenvolvedores da vacina de Oxford e ressalta que suspensões temporárias não são incomuns

Foto: Pierre Albouy/Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, em uma nota nesta quarta-feira (9), que está satisfeita em ver os desenvolvedores da vacina da Oxford e AstraZeneca se certificando de que os ensaios clínicos têm integridade científica. Os testes dessa vacina foram suspensos na terça-feira porque uma doença surgiu em um dos participantes, o que precisa ser investigado (veja mais abaixo).

“A segurança é o principal foco dos ensaios clínicos para se encontrar uma vacina. Quando um participante tem uma doença potencialmente inexplicada, que pode ou não estar ligada à vacina em teste, a prática rigorosa é investigar. Suspensões temporárias de ensaios clínicos de vacinas não são incomuns quando há uma avaliação” – OMS.

A organização disse estar satisfeita “em ver os desenvolvedores da vacina se certificando que há integridade científica dos ensaios clínicos ao observar os protocolos padrões e as regras para desenvolvimento de vacinas”.

Suspensão por uma doença inesperada

A suspensão dos ensaios clínicos é um procedimento padrão que acontece sempre que surge uma doença inexplicável em um dos participantes, afirmaram em nota a universidade e a empresa.

De acordo com a universidade, em grandes ensaios clínicos, uma doença pode acontecer por acaso, sem que haja uma relação com a vacina em teste, mas é preciso que haja uma análise independente para checar isso.

Segundo a AstraZeneca, o “procedimento padrão de revisão” dos estudos foi acionado e a vacinação foi pausada “voluntariamente para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente”.

“Esta é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que for identificada uma potencial reação adversa inesperada em um dos ensaios clínicos, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos estudos.” — AstraZeneca

Aposta do Ministério da Saúde

A vacina da Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população.

Ao todo, o Brasil prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão com a vacina, sendo R$ 1,3 bilhão para pagamentos à farmacêutica, R$ 522,1 milhões para a produção das doses pela Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões para a absorção da tecnologia pela Fiocruz.

O ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer também nesta terça que planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para janeiro de 2021.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por autorizar os testes no Brasil, disse ter sido avisada da suspensão. “A agência aguarda o envio de mais informações sobre os motivos da suspensão para analisar os dados e se pronunciar oficialmente”, informou a Anvisa.

A Fundação Oswaldo Cruz disse que foi informada pelo laboratório britânico e que vai acompanhar os resultados das investigações para se manifestar oficialmente.

Reação adversa

O jornal “The New York Times” informou que o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e pode ser desencadeada por diferentes motivos. O jornal atribuiu o dado a uma pessoa próxima do caso e que falou sob condição de anonimato.

A informação foi a mesma obtida pela pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, que concedeu entrevista para a GloboNews sobre o tema (veja o vídeo abaixo).

“Eu consegui falar com a Inglaterra assim que a informação saiu, mas nós sabemos que houve um caso de uma manifestação chamada mielite transversa, que é uma manifestação clínica – muitas vezes autoimune – atribuível a várias doenças. É uma manifestação neurológica que pode evoluir com perda temporária, parcial ou grande, afetando a medula humana e que isso pode estar ou não relacionado a vacina”, disse Margaret.

Nove vacinas na última fase de testes

Além da candidata da Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca, mais oito vacinas estão na terceira e última fase de testes em humanos, a última antes da liberação.

Janssen Pharmaceutical Companies (EUA)

Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (EUA)

BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer (Alemanha e EUA)

Sinovac (China)

Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan/Sinopharm (China)

Instituto de Produtos Biológicos de Pequim/Sinopharm (China)

CanSino Biological Inc./Instituto de Biotecnologia de Pequim (China)

Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia)

G1

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Saúde

COVID-19: Ministro da Saúde diz que em janeiro começa a vacinar “todo mundo” no Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello​, afirmou nesta terça-feira (8) que o país dará início em janeiro à vacinação da população contra o novo coronavírus.

Em reunião ministerial, o ministro disse que as primeiras doses devem chegar a partir do início do próximo ano e que o plano é já imunizar “todo mundo”.

“A gente está fazendo os contratos com quem fabrica a vacina e a previsão é de que essa vacina chegue para nós a partir de janeiro. Em janeiro do ano que vem, a gente começa a vacinar todo mundo”, disse.

A pasta prevê que, inicialmente, chegarão ao país 100,4 milhões de doses da vacina, produzida em parceria com a Fiocruz. A estimativa é de que a segunda dose seja disponibilizada no segundo semestre do próximo ano.

Na semana passada, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco,​ disse, no entanto, que a vacina não deve ser para toda a população. “Dentro dos dados da epidemiologia, não há previsão de vacinar 100% da população. Isso não é o normal, mas sim os grupos de risco”, disse.

Pazuello fez a afirmação ao ser indagado pela blogueira Esther Castilho, uma menina de 10 anos que foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para participar da reunião ministerial.

Com Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. E o Messias, esbravejou que não pode obrigar ninguém a se vacinar. Cuidado General, tem que Capitão dando ordens por aí.

    1. Todos os ministros da saúde nos mandatos de Lula e Dilma eram médicos?

    1. Então faça o seguinte. Chegue em casa e jogue fora tudo o que for fabricado ou use componentes frabicados na China.

    1. A vacina chinesa está sendo testada em brasileiros e a russa começará a ser testada no Paraná. Kkkkkkkk!
      Eu torno a russa, chinesa, americana, inglesa. Pode aplicar as quatro de uma vez na testa!

    2. Você deveria é tomar ozônio com aplicador tamanho GG, faz mais seu estilo.

    1. Tem não. Continue esperando. Quando tiver, você volta aqui pra criticar.

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Saúde

Rússia diz que terá vacina aprovada contra Covid-19 em duas semanas

FOTO: REUTERS/Kai Pfaffenbach

A Rússia deve ter uma vacina aprovada contra Covid-19 até 10 de agosto, afirmaram fontes em Moscou ao correspondente da CNN Internacional Matthew Chance.

Os próprios cientistas estariam se voluntariando para testar a imunização. Alexander Ginsburg, diretor do projeto, confirmou ter injetado a vacina em si mesmo.

A vacina foi criada pelo Instituto Gameleya, baseado em Moscou. De acordo com as autoridades, o país espera produzir até 200 milhões de doses até o fim do ano —dessas, 30 milhões seriam exclusivas para a Rússia.

Ainda não foram divulgados dados de segurança ou eficácia.

“Esse é um momento Sputnik”, disse Kirill Dmitriev, diretor de um fundo soberano russo que está financiando a pesquisa da vacina, fazendo referência ao lançamento bem-sucedido do primeiro satélite do mundo pela União Soviética, em 1957.

“Os americanos ficaram surpresos quando ouviram os sons do Sputnik. É o mesmo com a vacina, a Rússia vai ter chegado lá primeiro”, acrescentou.

Essa vacina estaria na segunda das três fases de testes clínicos. Os pesquisadores almejam concluir essa etapa em 3 de agosto e conduzir a terceira fase em conjunto com a vacinação de profissionais da saúde.

As autoridades russas disseram que o desenvolvimento está acelerado por conta da severidade da transmissão local, uma vez que o país ultrapassou 800 mil casos confirmados.

“Nossos cientistas estão focados não em serem os primeiros, mas em protegerem a nossa população”, disse Dmitriev.

Ainda segundo as fontes ouvidas pela reportagem, os dados de pesquisa estão sendo compilados agora e estarão disponíveis ao público para revisão por pares e publicação no começo de agosto.

Há várias vacinas em teste em todo o mundo, com poucas já na fase de testes clínicos amplos. A maior parte dos desenvolvedores alertaram que ainda há muito a ser feito até que se tenha uma vacina comprovadamente segura e eficaz.

Ainda neste mês, um relatório feito em conjunto pelo Reino Unido, Estados Unidos e Canadá acusavam o país de usar hackers para invadirem centros de pesquisa da vacina.

Em abril, os EUA já haviam acusado a China de ataques cibernéticos com esse mesmo objetivo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Realmente não dá para acreditar nem na China, nem na Rússia e muito menos nos EUA.

    2. Rapaz, enquanto TODAS as epidemias de uns tempos prá cá tenham sido originadas na China, TODOS os medicamentos e tratamentos eficazes contra TODO tipo de doença foram criados nos EUA. Se não fosse os EUA, você nem sequer estaria por aqui fazendo esse tipo de postagem. Quem tiver uma gota de juízo não acredita naquilo que sai da cabeça desses países dominados por ditadores.

    3. Só vai sobrar as vacinas da Rússia e da China. Os "amigos" do Bozo do norte já disseram q tda a produção de lá é exclusiva deles.
      E agora gado, vai fazer o que? Morder as costas?

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Saúde

Vacina teuto-americana contra coronavírus entra em fase final de testes

A empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica americana Pfizer receberam permissão das autoridades dos Estados Unidos nesta terça-feira (28/07) para iniciar a fase final de testes de uma vacina contra a covid-19. Os testes das fases 2 e 3 contarão com a participação de cerca de 30 mil voluntários, com idades entre 18 e 85, e serão realizados em 120 centros de estudo em todo o mundo, entre eles o Brasil. O anúncio fez subirem as cotações das duas empresas na bolsa de valores.

A vacina da Pfizer e da BioNTech, batizada de BNT162, mostrou resultados promissores em pequenos estudos preliminares com 60 participantes, estimulando as respostas de anticorpos e células T, mesmo em doses baixas. “O início da fase 2/3 do estudo é um importante passo no nosso progresso em direção a fornecer a potencial vacina para ajudar na luta contra a atual pandemia de covid-19”, declarou Kathrin Jansen, chefe de Pesquisas e Desenvolvimento de Vacinas da Pfizer.

A possível vacina usa ácido ribonucleico (RNA) como mensageiro químico. Ele induz as células humanas a produzirem proteínas que imitam a superfície externa do novo coronavírus. O corpo reconhece essas proteínas como intrusas, desencadeando uma resposta imunológica contra o vírus real.

Caso seja bem-sucedida, a vacina será submetida à aprovação regulatória já em outubro. De acordo com os planos da BioNTech, 100 milhões de doses poderão ser entregues até o fim do ano. Até o fim de 2021, a Biontech e a Pfizer pretendem fornecer mais de 1,3 bilhão de doses.

Todas as doses desse ano, porém, podem já ter destino certo. Na terceira semana de julho, o governo dos Estados Unidos acertou que pagará 1,95 bilhão de dólares por 100 milhões de doses dessa vacina, caso ela dê resultado. Como a vacina tem duas doses, aplicada com sete dias de distância, 50 milhões de americanos poderiam ser imunizados. Com base no preço acertado por Washington, custará cerca de 39 dólares para imunizar uma pessoa com a BNT162. Em comparação, a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca prometeram disponibilizar a vacina que estão desenvolvendo “a preço de custo”, por cerca de 2,90 dólares a dose.

Em todo o mundo, outras vacinas também estão na fase 3 de estudos clínicos. Nesta segunda-feira, a farmacêutica americana Moderna começou a terceira e última fase de testes de uma substância experimental contra a covid-19, com a participação de 30 mil voluntários. A empresa recebeu quase 1 bilhão de dólares do governo americano para financiar o projeto.

Recentemente, voluntários brasileiros passaram a testar a vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech. Os primeiros 890 participantes receberam doses no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo. Os pesquisadores do hospital vão analisar os voluntários a cada duas semanas, e estima-se que as primeiras análises estarão concluídas em até três meses. No total, participarão dessa fase 9 mil voluntários brasileiros, todos profissionais da saúde.

O Brasil também está participando da fase 3 da vacina experimental desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa farmacêutica AstraZeneca. Os resultados preliminares recém-divulgados indicam que ela é segura e induziu resposta imunológica. Está em andamento a terceira fase dos estudos clínicos, que inclui testes em 50 mil voluntários, entre os quais 5 mil brasileiros, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em todo mundo, já foram registrados mais de 16,5 milhões de casos de covid-19 e 655 mil óbitos em decorrência da doença respiratória, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

DW

 

Opinião dos leitores

  1. Atenção, atenção…
    Nunca é demais lembrar.
    Vejam!!
    Essa vacina é AMERICANA.
    Em primeiro lugar, USA, IMUNIZA O GADO DE BOLSONARO.
    Aí depois se sobrar, usa nos bichos vermei.
    Pois a deles está sendo fabricada na Venezuela.
    Sendo assim, vão ter que esperar mais um bocadinho.
    Kkkkkkkkkkkkkkkk

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Saúde

Fiocruz aguarda iminente aprovação da vacina de Oxford contra Covid-19 para começar produção; maquinário e insumos estão sendo preparados com antecedência

Foto: Reprodução/TV Globo

A fábrica de vacinas Bio-Manguinhos, na Fundação Oswaldo Cruz, Zona Norte do Rio, é considerada a maior da América Latina e está se preparando para produzir a vacina contra Covid-19 desenvolvida pela universidade de Oxford, do Reino Unido.

A vacina de Oxford está na fase 3, a última, que determinará se é eficaz num grande número de pessoas. A universidade inglesa anunciou nesta semana que as experiências preliminares indicam que a vacina é segura e induziu resposta imune ao corpo dos voluntários.

O acordo entre a Fiocruz e a AstraZeneca, farmacêutica que adquiriu a vacina da Universidade de Oxford, foi anunciado no fim do mês passado, apesar de o contrato ainda não ter assinado.

Segundo o acordo, em dezembro, a Fiocruz vai receber ingrediente farmacêutico ativo (IFA) suficiente para fazer 15,2 milhões doses da vacina.

Depois desse processo, outras 70 milhões de doses de vacina poderão ser produzidas também até o início do ano pela Fiocruz. A preparação para a produção foi antecipada por conta da gravidade da pandemia, que preocupa o mundo inteiro, mas a distribuição e a imunização da população ainda dependem dos novos testes e da aprovação final.

O maquinário e os insumos estão sendo preparados. A fundação afirma que, apesar de uma preocupação mundial com a possível falta de frascos de vidro para distribuição, não deve enfrentar esse problema, pelo menos na fase inicial, de produção de 100 milhões de doses.

Os frascos utilizados serão os mesmos que hoje são usados para a vacina contra a febre amarela e, em cada um deles, caberão cinco doses da vacina contra o novo coronavírus.

“Nós receberemos a vacina congelada, ela vai passar por um processo de descongelamento de 2 a 3 dias. Uma vez que esteja na fase líquida, é transferida para um tanque em aço inox para ser envazada, rotulada e embalada. Eu diria que, provavelmente, é o maior desafio da história (da fábrica) de Bio-Manguinhos. A grande vantagem é ter passado por experiências semelhantes como foi o caso de epidemia de febre amarela, o surto de sarampo e poder usar toda nossa competência para responder mais esse desafio’, afirma Luiz Lima, vice-diretor de produção Bio-Manguinhos/Fiocruz.

O custo de produção inicial deve ser de cerca de US$3, mas tende a ser reduzido ao longo do tempo.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A vacina de OXFORD, é melhor do mundo ja
    deveria produzir em massa e com antecedência, até porque , os resultados são promissores e positivo.

  2. Olha o nível intelectual dos comentários por parte dos eleitores no blog do BG…Digno de um PHD ou prêmio Nobel… Só enriquece o Blog e a sociedade Potiguar… Parabéns!

    1. Quem diria que em pelo século XXI, além de desacreditada, a ciência ainda tem que provar que a terra não é plana para quase 1/3 do país.

  3. Primeiro o gado que foi eleito junto com o Mito Bolsonaro.
    Aí se sobrar os bichos vermei, derrotados.
    A deles vem em massa da Venezuela, o cumpanheiro Maduro vai mandar.
    Kkkkkkk

    1. Não, meu nobre. O gado continua com a cloriquinis e com a vacina contra febre aftosa. Deixa a vacina de Oxford para quem acredita na ciência, nas Universidades, em terra redonda e nazismo como sendo um movimento de extrema direita.

  4. O gado véio continua com ivermectina e CLORIQUINA . Vacina para doidin agora não . MUNNNNNNN.

    1. Bolsonaro já saiu ? Não ? Quero roubar o país por mais 33 anos !!!!! Tirem esse homem daí !!! Ele não gosta de marcianos kkkkkk

    2. Os zumbis da esquerda passam dia e noite nas redes sociais espumando pela boca com cães raivosos.
      Seguem as ordens da cúpula da seita e do deus Lula kamon…

    3. Cala a boca Raimuuuuuuuuuuuudo , deixa de ser babão . Já tomou o Rivotril hoje nenen ?

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Saúde

EUA sugerem preço global de cerca de US$ 40 para vacina contra Covid-19

Mais de 160 vacinas estão sendo desenvolvidas em todo o mundo, segundo a OMS Mulher segura frasco com a inscrição “Vacina Covid-19” em foto do dia 10 de abril de 2020 — Foto: Dado Ruvic / Reuters

O governo dos Estados Unidos criou um referência para o preço de uma vacina contra Covid-19 em um acordo de US$ 2 bilhões com a Pfizer Inc e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech SE, anunciado na quarta-feira, que provavelmente pressionará outras farmacêuticas a estabelecerem preço semelhantes, disseram analistas da indústria à Reuters.

O acordo, que depende de um produto aprovável, garante vacinas suficientes para se inocular 50 milhões de norte-americanos por cerca de 40 dólares por pessoa, aproximadamente o custo de uma vacina antigripal, e é o primeiro a oferecer um vislumbre do preço provável de vacinas contra Covid-19 bem-sucedidas.

Permite também que algumas farmacêuticas lucrem com seus esforços para proteger as pessoas do vírus que já matou cerca de 620 mil pessoas em todo o mundo – quase um quarto delas nos EUA.

Diferentemente do que acontece em outros acordos de vacina assinados pelo governo, a Pfizer e a BioNTech não serão pagas até sua vacina se mostrar segura e eficaz em um grande teste clínico essencial que deve começar neste mês.

O governo dos EUA, como outros, já havia firmado acordos para apoiar o desenvolvimento de vacinas contra Covid-19, alguns dos quais incluem entregas garantidas de doses, mas este é o primeiro a delinear um preço específico para produtos finalizados.

“O preço médio de uma vacina antigripal é cerca de 40 dólares”, disse Peter Pitts, presidente e cofundador do Centro para Medicina de Interesse Público. “Parece bom com esta comparação. Está dentro da média da sensatez.”

Até agora, as outras vacinas experimentais mais promissoras mostraram dados relativamente semelhantes de segurança e eficiência, o que leva a crer que nenhuma farmacêutica em particular conseguiria cobrar muito mais do que suas concorrentes, especulou Vamil Divan, analista da empresa de biotecnologia Mizuho.

O governo norte-americano concordou em comprar 100 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech a um preço que equivale a 39 dólares pelo que provavelmente será um tratamento de duas doses, ou 19,50 dólares por dose.

Especialistas de saúde acreditam que vacinas eficazes são necessárias para vencer a pandemia, que está abalando economias de todo o mundo, mas precisariam estar disponíveis para bilhões de pessoas, e as farmacêuticas estão sendo consideravelmente pressionadas para evitar buscar grandes lucros durante uma crise de saúde global.

G1

Opinião dos leitores

  1. Vou chutar: acho que o Trump não vai nos doar nem mesmo uma dose das vacinas compradas. Parece que vamos ficar só com a Cloroquina mesmo. Será que ele aceita uma troca? Dizem que a medicação é eficaz! kkkkkk

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Saúde

AstraZeneca espera entregar vacina contra Covid-19 ‘antes do fim do ano’ por R$ 15

Foto: GIL COHEN-MAGEN / AFP

Desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, a futura vacina contra Covid-19 será vendida “a preço de custo” em todo o mundo, disse o diretor do laboratório farmacêutico britânico, Pascal Soriot, que espera entregá-la “antes do final do ano”.

“Nosso objetivo é fornecer a vacina para o mundo inteiro, temos uma meta que também é fazer isso sem lucro, ou seja, entregaremos a vacina a preço de custo em todo o mundo”, disse o diretor-geral da AstraZeneca, à RTL. “A preço de custo, será em torno de 2,5 euros por unidade”, acrescentou. Convertido para o real, o custo da vacina seria no valor de aproximadamente R$ 15.

O grupo americano Johnson & Johnson espera fazer o mesmo, enquanto Pfizer, Merck e Moderna confirmaram na terça-feira que não venderão suas vacinas a preço de custo, durante uma audiência no Congresso dos Estados Unidos. Os primeiros testes clínicos da vacina AstraZeneca produziram uma resposta imune significativa e provaram ser seguros para os pacientes.

Sua eficácia deve ser estabelecida em um estudo de fase 3, com um número muito maior de participantes, antes de considerar sua comercialização em larga escala.

“Nossa esperança é ter resultados (para este estudo de fase 3) no outono (boreal), então achamos que estaremos em condições de administrar a vacina até o final do ano, no mais tardar. Trabalhamos de acordo com os reguladores, trocamos dados diários para que a avaliação seja feita rapidamente. Fabricamos ao mesmo tempo em que fazemos testes clínicos, o que economiza tempo”, afirmou Soriot.

O grupo começou a produzir vacinas “em muitas regiões” para que “estejam disponíveis para serem usadas se os resultados clínicos forem positivos”, esclareceu o diretor da AstraZeneca.

Outro projeto de vacina realizado em Wuhan, China, por pesquisadores de várias agências, produziu resultados encorajadores durante os ensaios clínicos preliminares.

Pesquisadores e laboratórios ao redor do mundo participam de uma corrida contra o tempo para encontrar uma vacina segura e eficaz contra a Covid-19. Até o momento, cerca de 200 projetos estão sendo desenvolvidos, incluindo 23 na fase clínica (testados em seres humanos).

Com AFP

Opinião dos leitores

  1. já que se tem duas vacinas prontas, eu espero os produtores esqueçam os lucros!!
    o maior ganho agora para a humanidade é vencer este inimigo. Depois virá o outro inimigo, a pobreza, (falta de recursos)… Ainda bem que ofertas bastantes de vacinas, caso contrário, os mercenários iriam se aproveitar.

  2. Pro gado vai ser de graça.
    Só pro gado, a petralhada vai ter que pagar e quando chegar da Venezuela.

    1. Pronto. Agora o gado vai querer politizar até vacina. Que fase!

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Saúde

Brasileiro de 34 anos dorme 4h por noite e lidera pesquisa de vacina em Oxford, no Reino Unido

(Foto: Arquivo pessoal, via BBC News Brasil)

Mestre em saúde pública, o médico infectologista Pedro Folegatti já trabalhou pesquisando doenças tropicais, infecciosas e parasitárias no Brasil, na Tanzânia, em Uganda e no Reino Unido, antes de se tornar um dos cientistas do instituto que leva o nome do inventor da vacinação, Edward Jenner, na Universidade de Oxford.

O ponto alto da carreira, no entanto, começou em fevereiro deste ano, quando Folegatti se tornou um dos responsáveis pelos milhares de testes que vem sendo realizados no desenvolvimento de uma das vacinas mais promissoras contra o novo coronavírus.

“Temos trabalhado dia e noite, fim de semana, feriado, desde o final de fevereiro, para fazer esses ensaios clínicos acontecerem”, conta o médico de 34 anos, que tem dormido em média 4 horas por noite, em entrevista por telefone à BBC News Brasil.

O empreendimento foi notícia no mundo inteiro na segunda-feira (20), quando um artigo co-assinado pelo brasileiro sobre testes com 1.077 voluntários nas fases 1 e 2 da vacina apontou que ela é segura e tem capacidade de gerar uma resposta positiva no sistema imunológico.

A próxima etapa envolve voluntários no mundo inteiro — incluindo 5 mil brasileiros. Mas a missão ainda está começando.

“O que os resultados preliminares mostram é que, sim, a vacina é segura ao não induzir efeitos colaterais graves em nenhum dos 1077 participantes que foram recrutados (…). E sabemos que, sim, existem diversos anticorpos sendo induzidos por uma ou duas doses da vacina. A qualidade desses anticorpos é boa, no sentido de que ele não só existe em quantidade suficiente, mas também é capaz de neutralizar o vírus. E induz também outro pedaço da resposta imune, que chamamos de imunidade celular por linfócito T”, diz.

“Agora, o passo que precisa ser dado é saber se essa resposta imune que é induzida pela vacina é suficiente para garantir proteção contra o coronavírus.”

À reportagem, o único brasileiro na linha de frente da produção da vacina no Reino Unido detalhou a velocidade inédita das pesquisas — “O processo costuma acontecer em torno de muitos e muitos e muitos meses. A gente conseguir recrutar 1077 voluntários em um período de um mês é sem dúvida uma coisa sem precedentes” — e faz alertas sobre a responsabilidade compartilhada por meio de um “pacto social” em meio à pandemia.

“O fato de uma pessoa escolher não se vacinar ou não usar uma máscara não é uma escolha individual e repercute de forma bastante significativa na sociedade como um todo. Essas coisas se traduzem em aumento de custos no sistema de saúde e fundamentalmente em milhares de vidas perdidas”, diz.

“É importante que as pessoas tenham ciência de que não é só uma gripezinha, não é só um resfriado, existem milhares de vidas perdidas por conta dessa doença e as pessoas precisam fazer o papel delas: ficar em casa, usar máscara em ambientes públicos, lembrar de lavar as mãos várias vezes ao dia. Essas medidas são bastante importantes como estratégia de contenção do vírus na ausência de um tratamento ou vacina eficaz”, diz.

Leia os principais trechos da entrevista AQUI via Época/BBC

Opinião dos leitores

  1. A esquerda cara-de-pau.
    Os esquerdistas querem se passar pela própria ciência. Eles acham que a esquerda é a ciência.
    Um pessoal que defende o comunismo, uma ideologia retrógrada, ultrapassada, quer pousar de sabichão.
    O fato é que, no momento, a ciência não tem nenhum tratamento comprovado. Quando HOUVER COMPROVAÇÃO de que a vacina funciona, todo mundo vai tomar.
    O que não faz sentido é estar doente e ficar em casa tomando banha da cobra jararaca.
    A Cúpula da esquerda incita o ódio na militância.
    Zumbis do treinador dia e noite acabam agindo igual cães espumando de ódio.
    Lula já comemorou a chegada do vírus.
    São abutres. Quanto mais morte e desemprego melhor para eles.
    Pois foram derrotados em 2018, serão derrotados em 2020 e tragédias são a tábua de salvação política para eles.

  2. E ainda existem débeis mentais com espirito medievo que não valorizam, e até desdenham, da ciência e dos cientistas…… Ainda bem que "os cães ladram enquanto a caravana passa".

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Saúde

É possível, não certo, que vacina contra Covid-19 esteja disponível neste ano, diz desenvolvedora de Oxford

Foto de 24 de junho de 2020 – Cientista trabalha durante visita do príncipe William, Duque de Cambridge, ao laboratório onde uma vacina contra o novo coronavírus (COVID-19) está sendo produzida, no Hospital Churchill, em Oxford — Foto: Steve Parsons/Pool via Reuters

A possível vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19 pode estar disponível até o final deste ano, mas não há certeza de que isso vai acontecer, disse a principal desenvolvedora da vacina nesta terça-feira (21).

A vacina experimental, que foi licenciada pela AstraZeneca, produziu resposta imune em ensaios clínicos de estágio inicial, mostraram dados divulgados na segunda-feira, o que manteve as esperanças de que ela pode estar disponível até o final do ano.

“A meta do final do ano para ter a vacina disponível é uma possibilidade, mas não há absolutamente certeza sobre isso, porque precisamos que algumas coisas aconteçam”, disse Sarah Gilbert à Rádio BBC.

Ela disse que é preciso demonstrar que a vacina funciona em testes em estágio avançado, que é necessária a fabricação de doses em larga escala e que os órgãos reguladores precisam licenciar a vacina rapidamente para uso emergencial.

“Todas essas três coisas têm que acontecer e se juntarem antes que possamos começar a ver uma grande quantidade de pessoas vacinadas”, disse ela.

Os cientistas de Oxford esperam que 1 milhão de doses da potencial vacina sejam produzidas até setembro.

Embora o acordo com a AstraZeneca tenha dado a capacidade industrial para fazer isso, a menor prevalência do novo coronavírus no Reino Unido complicou o processo de provar a eficácia da vacina.

Os testes em estágio avançado estão em andamento no Brasil e na África do Sul e devem começar nos Estados Unidos.

“O crucial é que tenhamos um número suficiente de pessoas expostas ao vírus que também tenham a vacina para que possamos ter um julgamento adequado sobre se ela evita a doença e permanece segura”, disse John Bell, professor de Medicina da Universidade de Oxford, à BBC.

“Estamos esperançosos, particularmente por causa das baixas taxas de incidência no Reino Unido, de que os indivíduos recrutados no Brasil e na África do Sul serão, em última instância, capazes de fornecer os dados.”

Ainda não há vacina aprovada contra a Covid-19 no mundo. Há cerca de um mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a da AstraZeneca é uma das principais candidatas, mas, nesta segunda, alertou que ainda há “um longo caminho a percorrer” na busca pela imunização.

Corrida

O resultado anunciado por Oxford – de que a vacina é segura e induz a produção de anticorpos – não permite ainda concluir de fato se uma pessoa exposta ao novo coronavírus (Sars-Cov-2) fica imune com a vacina. Isso porque a resposta imune foi medida em laboratório.

A fase 3, final, ainda está em andamento; ela é que irá determinar se há eficácia num grande número de pessoas. Os cientistas ainda não sabem, exatamente, o quanto de resposta imune é necessária para combater a doença.

Na segunda (20), além do anúncio de Oxford, também saiu o resultado preliminar de testes de uma vacina desenvolvida pela China e a chegada de uma carga de outra vacina chinesa a São Paulo.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Gado nao tem direito a vacina pois nao acredita na ciência. No máximo toma cloro de piscina q tem o mesmo efeito da cloroquina em conjunto com remédio contra piolho.

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Saúde

Vacina do Butantan/China poderá estar disponível no início de 2021 e mira 120 milhões de brasileiros

Foto: Divulgação

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta segunda-feira (20) que a vacina Coronavac, desenvolvida a partir de uma parceria entre o governo de São Paulo e um laboratório chinês, pode chegar aos brasileiros no início de 2021. “Poderemos ter essa vacina disponível no início do próximo ano”, afirmou o médico infectologista.

Segundo ele, inicialmente estão previstas 120 milhões de doses que poderão ser utilizadas para vacinar 60 milhões de brasileiros. “Estamos aprendendo importantes lições com essa pandemia. Já tivemos, no passado, outras epidemias com o coronavírus. A China já tinha experiência com o desenvolvimento anterior de uma vacina para a Sars, mas não chegou a ser concluído. Por isso, temos que completar esse processo. Esta vacina poderá ser útil para essa epidemia e outras que possam surgir”, exlicou Covas.

“Qualquer vacina que seja provada eficaz é válida, melhor se tivessemos duas ou três disponíveis. É natural imaginar dois grupos principais como eventuais prioritários para receber a vacina, são eles: pessoas com doenças mais graves e grupos responsáveis pela manutenção do vírus em comunidades”, explicou Esper Kallas, médico e professor da USP.

Dimas e Kallas explicaram ainda as diferenças entre as tecnologias utilizadas para o desenvolvimento das vacinas Coronavac e a de Oxford. “A Coronavac utiliza uma tecnologia tradicional já utilizada contra a raiva e contra a dengue. A tecnologia utilizada no desenvolvimento da vacina de Oxford é nova e poderá ser uma evolução na tecnologia de produção de vacina. Mas o processo produtivo deve ser validado por estudos”, afirmou Covas.

R7

Opinião dos leitores

  1. Esses mequetrefes cordeiros eleitores do Pelezinho estão ferrados, vão comer corda por serem eleitores da quadrilha e provavelmente vão morrer desempregados, passando a pão, mortadela e água.

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Saúde

Vacina de Oxford tem a previsão de 1 milhão de doses até setembro, e disponibilidade de distribuição até o fim do ano é real

Foto: © Leopoldo Silva/Agência Senado

Estimativas iniciais de produção de um milhão de doses da vacina experimental contra covid-19, da Universidade de Oxford, até setembro podem estar subestimadas dependendo de como os testes em estágio avançado serão concluídos, disse hoje, em Londres, um pesquisador.

“Poderá haver um milhão de doses fabricadas até setembro, isso agora parece uma notável subestimativa, dada a escala do que está acontecendo”, afirmou Adrian Hill, da Universidade de Oxford, se referindo à capacidade de produção da AstraZeneca, parceira da universidade no desenvolvimento da vacina.

“Certamente haverá um milhão de doses em torno de setembro”, acrescentou.

Ele disse, ainda, que é possível as vacinas estarem disponíveis até o fim do ano.

Agência Brasil

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Saúde

BENÇÃO: Vacina de Oxford é segura e gerou resposta imune contra covid-19; resultados preliminares foram divulgados na revista científica The Lancet na manhã desta segunda-feira

Coronavírus: vacina de Oxford é uma das potenciais contra a doença (Bill Oxford/Getty Images)

A vacina da Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca teve bons resultados contra o novo coronavírus, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (20) na revista científica The Lancet. O estudo foi do tipo randômico, com grupo de controle (que recebeu uma vacina de meningite) e cego (no qual os voluntários não sabem qual medicamento foi administrado), e realizado com cerca de 1.077 pessoas saudáveis. Os resultados são das fases 1 e 2 da vacina.

A vacina desenvolvida pela universidade britânica, uma das três opções que estão na versão da fase 3 de testes segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com o estudo, pode ser ainda mais efetiva quando uma segunda dose é administrada. A resposta imune chamada de célula T é produzida 14 dias após uma primeira dose e os anticorpos apareceram depois de 28 dias.

Os efeitos colaterais, de acordo com a divulgação, foram pequenos e puderam ser reduzidos quando os pacientes usaram paracetamol.

Outros estudos ainda devem ser feitos, inclusive em idosos, para garantir a segurança da vacina. Apesar de conseguir criar uma resposta imune ao vírus, ainda é preciso descobrir se a vacina pode proteger efetivamente as pessoas de uma infecção. Os pesquisadores acreditam que uma vacina ideal contra o vírus deve ser efetiva após uma ou duas doses, trabalhar em grupos de risco, como adultos e pessoas com condições pré-existentes, garantir uma proteção de, no mínimo, seis meses e reduzir a infecção pelo SARS-CoV-2. O estudo ainda é muito preliminar para saber se a vacina preenche todos os requisitos, mas as fases dois (no Reino Unido) e a fase três de testes (acontecendo no Reino Unido, Brasil e África do Sul) devem garantir a eficácia completa dela.

Os dados foram coletados entre os dias 23 de abril e 29 de maio e os testes ainda estão acontecendo.

A divulgação dos dados acontece após a AstraZeneca ser fortemente pressionada por seus investidores a mostrar resultados positivos. Na quarta passada, quando a empresa anunciou que teria um estudo publicado nesta segunda e a mídia britânica afirmou que a vacina teria obtido sucesso, as ações subiram em 5,2%, o que adicionou cerca de 7,4 bilhões de dólares no valor de mercado da biofarmacêutica. As ações, no entanto, caíram 0,7% em Londres já na quinta-feira.

Quais são as fases de uma vacina?

Para uma vacina ou medicação ser aprovada e distribuída, ela precisa passar por três fases de testes. A fase 1 é a inicial, quando as empresas tentam comprovar a segurança de seus medicamentos em seres humanos; a segunda é a fase que tenta estabelecer que a vacina ou o remédio produz, sim, imunidade contra um vírus, já a fase 3 é a última fase do estudo e tenta demonstrar a eficácia da droga. Uma vacina é finalmente disponibilizada para a população quando essa fase é finalizada e a proteção recebe um registro sanitário. Por fim, na fase 4, a vacina ou o remédio é disponibilizado para a população.

As outras que também estão na na fase três de testes são as versões da americana Moderna e a da chinesa Sinovac, que também será testada no Brasil.

Para a OMS, a vacina britânica é a opção mais avançada no mundo em termos de testagem.

Na última semana, a reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraia Smaili, em entrevista à GloboNews, afirmou que a vacina de Oxford pode ser distribuída no Brasil em junho de 2021, assim que o registro emergencial dela for aprovado.

A AstraZeneca e Oxford testarão sua vacina em mais de 50.000 pessoas no mundo todo. No Brasil, serão 5.000 voluntários testados em São Paulo, na Bahia e no Rio de Janeiro.

Em junho, o governo brasileiro anunciou uma parceria com Oxford para a produção de 100 milhões de doses quando a aprovação acontecer.

Antes a previsão da empresa anglo-sueca era que a vacina ficaria pronta já neste ano.

A corrida pela cura

Nunca antes foi feito um esforço tão grande para a produção de uma vacina em um prazo tão curto — algumas empresas prometem que até o final do ano ou no máximo no início de 2021 já serão capazes de entregá-la para os países. A vacina do Ebola, considerada uma das mais rápidas em termos de produção, demorou cinco anos para ficar pronta e foi aprovada para uso nos Estados Unidos, por exemplo, somente no ano passado.

Uma pesquisa aponta que as chances de prováveis candidatas para uma vacina dar certo é de 6 a cada 100 e a produção pode levar até 10,7 anos. Para a covid-19, as farmacêuticas e companhias em geral estão literalmente correndo atrás de uma solução rápida.

Nenhum medicamento ou vacina contra a covid-19 foi aprovado até o momento para uso regular, de modo que todos os tratamentos são considerados experimentais.

Exame

 

Opinião dos leitores

  1. Gostei do assunto de sua divulgação, gostaria de ver se é pertinente para meu site.

    Sds.

  2. Nisto eu confio!se viesse para Natal me inscreveria como voluntario.
    Vai resolver o problema da pandemia.

  3. Só não podem deixarem o consórcio Nordeste comprar, se não Tá arriscado não chegar nada kkkk

    1. Deixa de falar besteira rapaz, quem vai torcer pelo um problema de saúde mundial ou vc é desinformado.

    2. No coração do bolsonarista raiz só há ódio, raiva, rancor e crueldade.

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Saúde

Brasileira que coordena testes da vacina de Oxford contra Covid-19 se diz otimista: ‘Quero passar o Natal no Brasil’

Daniela Ferreira coordena um dos grupos responsáveis pelo estudo da mais promissora vacina até agora. — Foto: Reprodução/TV Globo

O Conversa com Bial de quinta, 16/7, atualizou o status da luta mundial da ciência contra o novo coronavírus, além de esclarecer dúvidas e explicar um conceito do qual muito se ouve nos últimos meses: imunidade de rebanho. Para isso, ouviu dois cientistas que estão na linha de frente da humanidade na guerra contra a Covid-19: o doutor Julio Croda, infectologista da Fiocruz que esteve no Ministério da Saúde até março, e a doutora Daniela Ferreira, que coordena no Reino Unido um dos grupos responsáveis pelo estudo da mais promissora vacina até agora.

De Liverpool, Daniela diz acreditar que até o fim do ano teremos algum tipo de vacina, “mesmo que não seja uma proteção alta”. Ela celebra que, pela primeira vez na história, a comunidade científica se dedica a uma coisa só:

“Eu realmente pretendo passar o Natal no Brasil e tenho esperança de que isso vai ser possível. O progresso que tem sido feito mundialmente com todas as vacinas é extraordinário.”

Ela e Croda discutiram qual a porcentagem da população que deve estar imunizada para que o vírus pare de circular. O infectologista cogita 60%, mas chama atenção para a questão do acesso, que deve se tornar um desafio moral:

“Como será feita a distribuição da vacina? Existem vários laboratórios públicos e privados, nacionais e internacionais, mas o acesso não vai ser igual para todo mundo, existem países mais ricos e mais pobres, e fazer essa escolha será um desafio para a humanidade.”

Croda fez parte do Ministério da Saúde até 24 de março, e lamenta que o governo tenha adotado a imunidade de rebanho como política de estado, o que define como “um genocídio”. Ele conta que o conceito também é chamado de ‘mortalidade de rebanho’, pois muitas vidas são perdidas para que se possa atingi-lo.

“Isso aconteceu em 1918, com a Gripe Espanhola, e tá acontecendo com Covid também. Como os EUA, o Brasil é visto como um mau exemplo nesse sentido, pois como as medidas de controle coletivas são ineficazes, vemos a história natural da doença.”

Conversa com Bial – Globo

Opinião dos leitores

    1. A Venezuela é bem ali.
      Pegue o bêco antes que seja tarde.

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Saúde

Projeto de vacina de Oxford contra COVID-19 poderá oferecer nível duplo de proteção, imune contra vírus, com anticorpos e linfócitos T e ‘células assassinas’ contra infecção

Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP

As pesquisas em curso da Universidade de Oxford para desenvolver uma vacina contra a COVID-19 indicam que esta ofereceria o nível duplo de proteção buscado pelos cientistas, informa a imprensa britânica.

Questionada pela AFP, a universidade respondeu apenas que parte dos resultados sobre a segurança da vacina será publicado na revista médica The Lancet na próxima segunda-feira.

De acordo com o jornal Daily Telegraph, a primeira fase dos testes clínicos em humanos demonstrou que a vacina gera uma resposta imune contra o vírus, com anticorpos e linfócitos T, “células assassinas” contra a infecção.

“É a combinação dos dois que esperamos que proteja as pessoas”, afirmou uma fonte ao Daily Telegraph. “É um momento importante, mas ainda resta um longo caminho por percorrer”.

Os resultados, classificados como “extremamente promissores” por uma fonte anônima de alto nível citada pelo jornal, ainda não permitem saber qual seria a duração da proteção oferecida pela vacina.

O projeto, em parceria com o laboratório Astrazeneca, é considerado um dos mais promissores entre as várias pesquisas em curso no planeta.

A Universidade de Oxford, que também tem o projeto financiado pelo governo do Reino Unido, estabeleceu uma associação com o laboratório farmacêutico para a fabricação e distribuição da vacina em desenvolvimento, para que possa estar disponível de maneira rápida e em larga escala em caso de sucesso.

A vacina desenvolvida pelos pesquisadores de Oxford é baseada em um adenovírus modificado, que geralmente afeta os chimpanzés.

De acordo com a universidade, “gera uma resposta imune forte com apenas uma dose e não é um vírus que se replica, portanto não pode causar uma infecção contínua no indivíduo vacinado”.

Os testes da Universidade de Oxford estão direcionados atualmente a 4.000 voluntários no Reino Unido, aos quais serão adicionados outros 10.000.

Também começou a ser testada no Brasil, onde 5.000 participantes poderão ser beneficiados.

Os cientistas esperam comprovar a eficácia da vacina no outono (hemisfério norte, primavera no Brasil).

Estado de Minas, com AFP

Opinião dos leitores

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Saúde

Reino Unido, EUA e Canadá acusam Rússia de usar hackers para tentar roubar a pesquisa de vacina contra Covid-19

Foto: Ector Gervasoni

Hackers com apoio do governo da Rússia estão tentando roubar pesquisa de vacina contra a Covid-19 de universidades e farmacêuticas de outros países, de acordo com um comunicado do Centro de Cyber Segurança do Reino Unido desta quinta-feira (16).

Uma declaração conjunta de três países, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, atribui os ataques ao grupo APT29, conhecido como “Cozy Bear” (urso confortável, em tradução livre), que, disseram eles, quase certamente operam como parte dos serviços de inteligência da Rússia.

“Nós condenamos esses ataques desprezíveis contra aqueles que fazem um trabalho vital para combater a pandemia de coronavírus”, disse Paul Chichester, diretor do Centro Britânico de Cyber Segurança (NCSC, na sigla em inglês).

O ministro de Relações Exteriores, Dominic Raab, disse que é totalmente inaceitável que a inteligência russa tenha como alvo o trabalho contra o vírus.

“Enquanto outros perseguem seus interesses egoístas com comportamento imprudente, o Reino Unido e seus aliados trabalham duramente para encontrar uma vacina e proteger a saúde global”, ele afirmou. O país vai buscar a responsabilização dos culpados, disse.

O NCSC relatou que os ataques são contínuos, e que são usadas diferentes técnicas e ferramentas que incluem ‘phishing’ (enviar mensagens enganosas para que o usuário clique em um link) e invasão por programas no computador de terceiros que executa tarefas sem que esses saibam (“malware”, em inglês).

“O ATP29 provavelmente vai continuar a ter como alvo as organizações envolvidas no desenvolvimento e pesquisa de uma vacina contra a Covid-19, porque eles buscam questões de inteligência ligadas à pandemia”, de acordo com o comunicado do NCSC.

Em maio, o Reino Unido e os EUA disseram que as redes de hackers tinham como alvo as organizações internacional que lutavam contra a pandemia. Esses ataques, no entanto, não haviam sido explicitamente relacionados ao governo russo.

O grupo “Urso Confortável” é suspeito de ter hackeado o Partido Democrata nas eleições de 2016.

Rússia anunciou avanços em pesquisa

Na quarta-feira (15), a Rússia anunciou que fez os primeiros testes clínicos em seres humanos de uma vacina. Esses estes foram organizados pelo ministério da Defesa da Rússia e o Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya.

G1

Opinião dos leitores

  1. Mas pra que se dá à esse trabalho todo?? roubar dados sobre a vacina do COVID 19?? aqui não precisamos disso temos a IVERMECTINA que cura e previne TUDO. Pesquisa? Ciência? Isso é coisa para tolos. Os australianos que descobriram a IVERMECTINA contra a COVID , adivinhem? NÃO USAM!! são uns TOLOS !Nós aqui estamos tranquilos. Para que pesquisar ? Basta alguém dizer que funciona e está tudo resolvido! POBRE BRASIL! DEUS TENHA PIEDADE DO NÓS!

  2. EUA, REINO UNIDO E CANADÁ, não sabem o que é contra espionagem??!!, No mundo globalizado de hj, é tomar sorvete de menino pequeno, porque os maiores não deixam vc tomar…..SQN….

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